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Somos Diferentes e Semelhantes: aprendendo com as diferenças

 

21/07/2013

Autor e Coautor(es)
VANEIDE CORREA DORNELLAS
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Ana Maria Ferola da Silva Nunes; Denize Donizete Campos Rizzotto.

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Processos de leitura
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Pluralidade e direitos
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Organização política e pluralidade
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Processos de leitura
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Papel da interação entre alunos
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Organização política e pluralidade
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Espaço e pluralidade
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Pluralidade e educação
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Papel da interação entre alunos
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Espaço e pluralidade
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Pluralidade e direitos
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Pluralidade e educação
Ensino Fundamental Inicial História Organizações e lutas de grupos sociais e étnicos
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Cidadania: diferenças e desigualdades
Ensino Fundamental Inicial História Organizações e lutas de grupos sociais e étnicos
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Cidadania: diferenças e desigualdades
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Valorizar a importância da convivência entre as pessoas;
  • Desenvolver o respeito pelas diferenças físicas e emocionais;
  • Estimular a convivência harmoniosa entre os alunos e seus grupos;
  • Reconhecer que cada pessoa tem seu próprio modo de ser;
  • Interpretar gráfico e tabela por meio de uma pesquisa sobre as preferências e jeito de ser dos colegas da turma;
  • Definir o conceito de homonímia e reconhecer palavras homógrafas;
  • Desenvolver a linguagem oral e escrita;
  • Formular hipóteses sobre o tema da aula;
  • Desenvolver a leitura e a escrita por meio da criação de versos e de estrofes de um poema;
  • Desenvolver habilidades relativas à fala por meio de interação e de sua participação nas diversas atividades propostas;
  • Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupos.
Duração das atividades
Aproximadamente 240 minutos – 4 atividades de 60 minutos cada uma.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para que esta aula seja realizada é necessário que já tenham sido trabalhadas com os alunos, atividades que envolvam o diálogo e a troca de ideias e que eles sejam capazes de expor o que pensam. Além disso, é preciso que tenham habilidades de leitura e de escrita e saibam fazer cálculos básicos. 

Estratégias e recursos da aula

INFORMAÇÕES AO PROFESSOR

As primeiras manifestações de escrita de uma criança quase sempre estão ligadas à escrita de seu próprio nome. As crianças que se encontram em fase de alfabetização aprendem muitas coisas a partir do trabalho com seus nomes e dos nomes dos colegas de turma. Esses tiposde atividades geralmente promovem a socialização das crianças. Com base na escrita de seu nome a criança pensa na escrita de outras palavras e isso também, acontece quando seu universo de palavras se amplia ao conhecer a escrita dos nomes dos colegas. As atividades dessa aula se destinam a crianças em fase alfabética que têm compreensão, que as palavras podem ser separadas por sílabas. Para a sistematização do conceito de separação de sílabas deverão ser usadas atividades com os nomes dos colegas que o professor irá construir a partir dos modelos propostos nessa aula.

 Contemplando ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

Professor, esta aula objetiva contemplar ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Este é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e dos municípios de assegurar que todas as crianças sejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental.

De acordo com os documentos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa aos oito anos de idade, as crianças já precisam ter o entendimento e a compreensão do funcionamento do sistema de escrita e o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que não dominem todas as convenções ortográficas irregulares. Elas também precisam ter a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos.

Dentro da visão de alfabetização do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa o professor alfabetizador tem a função de auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para isso, precisa entender a alfabetização para além de uma visão tradicional em que considera a aprendizagem da leitura e a produção de texto como uma aprendizagem de habilidades individuais e de simples codificação e decodificação. Para tanto, alfabetização precisa abarcar os conceitos do letramento que têm como objeto de aprendizagem os aspectos sociais da língua escrita. Dessa forma, se faz necessário que o professor proponha a seus alunos leitura e produção textual de temas ligados ao seu cotidiano, para que compreendam a importância social da leitura e da escrita. E que ainda, valorize e acolha a bagagem cultural diversificada que seus alunos possuem, independente da escola, pois eles já são participantes de atividades nos grupos sociais a que pertencem.

O aluno precisa entender a função da leitura e da escrita para a sua vida e de sua comunidade. Portanto, o professor precisa trabalhar temas que sejam significativos para eles, pois, dessa forma, haverá maior possibilidade do aluno se interessar pelos conteúdos propostos. Ao realizarem atividades com os nomes dos colegas da turma, as crianças têm oportunidade de terem acesso a um trabalho significativo.

A proposta dessa aula se justifica dentro da visão do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa porque leva em consideração alguns dos direitos gerais da aprendizagem do ensino de Matemática e de Língua Portuguesa.

No que se refere ao Ensino da Matemática, Brasil (a), (2012, p. 27) afirma que em relação aos conteúdos de números e operações os alunos devem saber “identificar os números em diferentes contextos e funções; utilizar diferentes estratégias para quantificar, comparar e comunicar quantidades de elementos de uma coleção, nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade; elaborar e resolver problemas de estruturas aditivas e multiplicativas utilizando estratégias próprias como desenhos, decomposições numéricas e palavras”.  Ainda aborda a importância do aluno “ler, interpretar e transpor informações em diversas situações e diferentes configurações (do tipo: anúncios, gráficos, tabelas, propagandas), utilizando-as na compreensão de fenômenos sociais e na comunicação, agindo de forma efetiva na realidade em que vive; formular questões; coletar, organizar, classificar e construir representações próprias para a comunicação de dados coletados”. (BRASIL (a), 2012, p. 27.).

A pesquisa que será realizada nessa aula se justifica dentro do contexto de observância do direito de aprendizagem do conteúdo de Matemática que define a importância do aluno saber “produzir textos escritos, a partir da interpretação de gráficos e de tabelas e resolver e elaborar problemas a partir das informações de um gráfico”. (BRASIL (a), 2012, p. 31.).

No que se refere ao Ensino da Língua Portuguesa, essa aula se justifica por levar o aluno ao primeiro e segundo direitos de aprendizagem, que são, de acordo com Brasil (b) (2012, p. 32.) 1. “compreender e produzir textos orais e escritos de diferentes gêneros, veiculados em suportes textuais diversos, e para atender a diferentes propósitos comunicativos, considerando as condições em que os discursos são criados e recebidos”. E 2. “Apreciar e compreender textos do universo literário (contos, fábulas, crônicas, poemas, dentre outros), levando-se em conta os fenômenos de fruição estética, de imaginação e de lirismo, assim como os múltiplos sentidos que o leitor pode produzir durante a leitura”.

BRASIL (a).Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: ludicidade na sala de aula. Ano 1 : unidade 4. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.  Brasília: MEC, SEB, 2012.

BRASIL (b).Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Currículo na Alfabetização: conceitos e princípios. Ano 1 : unidade 1. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.  Brasília: MEC, SEB, 2012.

É importante que o professor, conheça os direitos de aprendizagem dos alunos que estão contemplados em sua prática na sala de aula, para que ao final de cada etapa seja concretizado o trabalho desenvolvido com os alunos no processo de aprendizagem. Eles estão disponibilizados no sítio: MEC: Destaques e Documentos Informativos: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/>. Acesso em: 06 de jun. 2013, e depois clique em "Cadernos de Formação". 

  

1ª Atividade - Aproximadamente 60 minutos.

Professor, essa atividade tem como objetivo trabalhar a construção da identidade da própria criança: características físicas, personalidade, gostos, hábitos e condutas.

Em roda de conversa comente que todas as pessoas possuem uma história individual e que, muitas vezes as crianças se sentem diferentes dos colegas da turma, mas isso é “normal”, porque somos mesmo diferentes uns dos outros tanto nos aspectos físicos quanto nos aspectos emocionais, e que também gostamos de coisas diferentes e é justamente isso que nos fazem ser indivíduos únicos e cheios de valor para os outros.

O diálogo e a roda de conversa é um espaço privilegiado de troca de ideias, e deve sempre, ser utilizado pelo professor, lembrando que é fundamental oferecer a oportunidade de participação para todos os alunos e valorizar as suas falas.

Peça aos alunos que olhem para todos os colegas que estão na roda e percebam as diferenças de suas características físicas. Dê um tempo de 60 segundos para eles pensarem sobre isso. Depois peça a eles que pensem no jeito de ser dos colegas e reflitam sobre as diferenças de alguns.

Logo em seguida peça a eles que nomeiem essas diferenças, mas você deve conduzir a conversa de modo que não haja ofensas ou que algum colega se sinta diminuído.

Nessa primeira atividade devem ser trabalhadas as diferenças físicas.

Tire uma foto de algumas crianças de sua turma que possuam características físicas bem diferentes para servir como exemplo e projete para os alunos. Se você não tiver condições de fazer isso, leve esses alunos à frente e peça que os colegas comentem sobre essas diferenças. Explique que o objetivo é apontar as diferenças, e não, criticar as características físicas de cada um.

1

Fonte: Acervo da própria autora. Alunos do 2º ano do Ensino Fundamental da Escola de Educação Básica da UFU - Eseba - 2013. Professora Vaneide.

 

Fale para eles olharem para esses colegas e repararem: olhos, cabelo, boca, nariz, sobrancelha,  cor da pele, tamanho, entre outros aspectos. Peça para perceberem suas feições. Você pode, se quiser, registrar essa atividade junto com eles.

Professor, a música é um recurso muito rico para trabalharmos diversos temas, além de possibilitar um trabalho interdisciplinar, ela possui uma linguagem lúdica que motiva as crianças, despertando o interesse pelo tema trabalhado. A sugestão de música para essa aula é “Você Vai Gostar de Mim” de Xuxa Meneghel. Ela pode ser usada como sensibilização para trabalhar com as diferenças físicas. É importante apresentar uma cópia da música para que os alunos possam acompanhar e cantar junto.

Se a sua escola faz parte do Projeto UCA, solicite que os alunos utilizem seus laptops para acessarem o sítio: <http://www.youtube.com/watch?v=kSqs_CAs4zs>, acesso em: 01 de jul. 2013, por meio do programa Mozilla Firefox (Metasys > Favoritos > Navegador de Internet).  Caso sua escola não possua os laptops, projete a imagem na sala de aula com projetor, data show ou TV, para que possam assistir e observar as diferenças físicas entre as crianças apresentadas no vídeo.

 

Você Vai Gostar de Mim

Xuxa

Tem gente que é loirinha pra valer
Tem gente com o cabelo de cachinho
Tem gente que parece que só faz crescer...
Tem gente que é chamada de baixinho.

Eu sou diferente de você
Você é diferente de mim
Eu sou diferente de você
E mesmo assim,
Você vai gostar de mim...

Tem gente que não pode ver você
Tem gente que tem olho puxadinho
Tem gente que usa as mãos pra se mover
E tem quem mova mundo por mim...

Eu sou diferente de você
Você é diferente de mim
Eu sou diferente de você
E mesmo assim,
Você vai gostar de mim...

Tem gente tão fina que nem se vê
Tem sempre um que é o mais gordinho
Tem gente com degraus pra vencer
E só depende de um empurrãozinho...

Tem gente que vai e surpreender
Parece que a alegria não tem fim
Tem gente com encanto pra viver
É gente com o pó de pilim-pim-pim...

Eu sou diferente de você
Você é diferente de mim
Eu sou diferente de você
E mesmo assim,
Você vai gostar de mim...

Cópia da música disponível em: <http://letras.mus.br/xuxa/1746127/>. Acesso em: 01 de jul. 2013.

2

Fonte: Imagem criada pela autora a partir do sítio: <http://www.youtube.com/watch?v=kSqs_CAs4zs>.  Acesso em: 01 de jul. 2013.

Professor, aproveite esse momento para dizer aos alunos que as características físicas das crianças dependem muito das características físicas de seus pais e familiares. E aí você pode perguntar com quem, da família, eles acham que se parecem mais.

A história também é um recurso muito importante e pode ser constantemente utilizado nas aulas, para essa faixa etária. Ouvir histórias é um acontecimento tão prazeroso que desperta o interesse em qualquer assunto e conteúdo, já que a capacidade da criança de imaginar é muito intensa. Na idade de alfabetização as histórias são fundamentais para que a criança estabeleça a sua identidade, compreenda melhor as relações entre as pessoas. A partir de histórias simples, a criança começa a reconhecer e interpretar sua experiência da vida real.  Diante dessa perspectiva, é sugerido que você conte a história “O Pote Rachado” com o objetivo de desenvolver o respeito pelas suas diferenças e as diferenças dos colegas, principalmente físicas.

3

Fonte: Imagem produzida pela própria autora.

Fonte do texto disponível em: <http://wp.clicrbs.com.br/psicologiadovestibular/2010/10/04/o-pote-rachado-texto-para-reflexao/>.  Acesso em: 01 de jul. 2013.

 

Professor, converse com os alunos e diga que cada um de nós tem os seus "defeitos", como as rachaduras do pote. Porém, o que achamos que é defeito em nós ou nos outros pode não ser um defeito e sim uma virtude. Nesse sentido, mostre o valor das pessoas e como é importante respeitarmos as diferenças dos colegas.

Para finalizar essa atividade peça aos alunos para escolherem um colega e desenhá-lo abordando suas características físicas. Monte um mural com os desenhos.

4

Fonte: Imagem da própria autora. Mural produzido pelos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental da Escola de Educação Básica da UFU - Eseba - 2013. Professora Vaneide.

 

2ª Atividade - Aproximadamente 60 minutos.

 

Professor, essa atividade aborda as diferenças emocionais e de gosto entre as crianças.

Prepare um questionário com perguntas simples que diagnostiquem o gosto das crianças em diferentes situações. Escreva quatro possíveis respostas para cada pergunta. Use perguntas de situações vividas no cotidiano dos alunos, como por exemplo:  

 5 e meio

  Fonte: Acervo da própria autora.

 

 Caso queira elaborar seu próprio questionário, escolha perguntas que mais se adéquam à realidade cultural e social de seus alunos.

Professor, comece a aula em roda de conversa e explique aos alunos que as características físicas como cor do cabelo, cor dos olhos e tamanho podem ser uma forma de nos identificar, mas não mostra tudo o que somos, pois o que somos está também relacionado com o nosso modo de viver, ver e compreender o mundo a nossa volta. O jeito de ser de cada pessoa está relacionado com as experiências pessoais e as relações vivenciadas com as outras pessoas. Explique que cada pessoa tem suas próprias ideias, opiniões, crenças religiosas, gostos e preferências.

Mostre aos alunos que é importante saber respeitar as diferenças, quando, por exemplo, um colega torce por um time de futebol diferente do que o outro torce ou quando gosta de músicas diferentes das que o outro gosta, ou ainda, quando se mostra diferente no seu modo de pensar sobre determinado assunto.

Pergunte aos alunos qual é o seu esporte preferido. Certamente os alunos irão apontar esportes diferentes. Faça outras perguntas do convívio de vocês que demonstram diferenças no gosto das crianças. Aborde que as crianças devem respeitar o gosto do outro.

A seguir explique que você irá aplicar um questionário abordando as preferências dos alunos. Entregue o questionário em folha de papel individual e peça a eles que respondam as perguntas.

Professor, após aplicar o questionário, tabule os dados juntamente com os alunos, aproveite para explorar conceitos matemáticos e as operações que estiver trabalhando (adição, subtração, multiplicação e divisão).

Veja a seguir o exemplo da atividade desenvolvida com os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental da Escola de Educação Básica da UFU - Eseba - 2013. Professora Vaneide.

 

Tabulando os dados

Professor, faça a tabulação dos dados na lousa, se quiser poderá solicitar que os alunos façam o registro no caderno. Utilize uma tabela e à medida que for lendo o resultado, vá registrando para depois montar o gráfico. 

 6 e meio  

Fonte: Acervo da própria autora.

 

3ª Atividade - Aproximadamente 60 minutos.

 

Essa atividade se destina a construção do gráfico do questionário aplicado e tabulado na aula anterior.

Para fazer o gráfico, distribua para cada aluno uma folha de papel quadriculada, assim fica mais fácil a sua construção. Caso seus alunos não conheçam gráficos, leve para sala de aula alguns exemplos. Pesquise em jornais ou revistas de economia que encontrará diversos modelos de gráficos. Ou se preferir faça uma busca na internet e projete para os alunos verem.

Observe os exemplos de duas questões do questionário aplicado aos alunos do 2° ano do Ensino Fundamental da Escola de Educação Básica da UFU - Eseba - 2013. Professora Vaneide.

 

Gráfico das preferências e jeito de ser dos alunos do 2º Ano

 

  1. Cor preferida  

7

  

         2.   Animal que mais tem medo 

 

8

Construa um gráfico para cada questão. O questionário pode ter apenas 5 questões ou quantas você quiser, mas é importante que tenha um gráfico para cada questão. Faça as duas primeiras questões juntamente com os alunos, orientando-os como fazer. Depois deixe que eles concluam sozinhos. Avalie a aprendizagem dos alunos, e ajude os que não conseguirem, inicialmente, fazerem sozinhos.

A partir desta atividade explore as diversas possibilidades. Crie situações problema a partir dos dados do gráfico, veja um exemplo:

  • Quantos alunos preferem a cor amarela?
  • Se juntarmos a quantidade de alunos que preferem a cor amarela com os alunos que preferem a cor azul, quantos alunos teremos?

  • Se temos 25 alunos na sala de aula e apenas 21 alunos responderam, quantos alunos não participaram da pesquisa?

 

Socializando

Depois de realizadas todas as etapas da pesquisa, socialize o resultado por meio de uma exposição no mural da sala de aula ou no corredor da escola. Outra opção seria convidar os pais para presenciarem um relato de todas as etapas desenvolvidas. Planeje com os alunos esta atividade; defina tarefas e organize o evento coletivamente.

 

4ª Atividade - Aproximadamente 60 minutos.

 

A proposta dessa atividade é explorar o livro: GUEDES, Hardy. Iguais, mas Diferentes. São Paulo: TerraSul, 2012, que, apesar do título pressupor um trabalho com o respeito à diversidade e a tolerância às diferenças ou educação inclusiva, seu conteúdo diz respeito ao estudo da Língua Portuguesa.

Essa obra faz parte do acervo das obras complementares que o Ministério da Educação distribuiu para as escolas públicas pelo Programa Nacional do Livro Didático - PNLD no ano de 2013, com o objetivo de “ampliar o universo de referências culturais dos alunos nas diferentes áreas do conhecimento e melhorar as práticas de letramento no âmbito da escola”. Fonte: Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15166:acervos-complementares&catid=318:pnld&Itemid=1130>. Acesso em: 01 de jul. 2013.

O livro enfoca o fenômeno da homonímia, apresentando vários exemplos de palavras homógrafas que, segundo o autor, “mesmo se escritas iguais, na frase, são diferentes, e não se parecem mais”. O texto do livro apresenta diferentes significados para uma mesma palavra. 

 

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GUEDES, Harry. Iguais mais diferentes. São Paulo, Terra Sul, 2012.

Projete as páginas do livro, ou o busque na biblioteca da sua escola, pois ele foi distribuído para as escolas públicas de todo o país no mês de junho/2013 para que seu aluno possa lê-lo.

 

10

Fonte: Imagens produzidas pela autora, a partir do próprio livro.

 

11

Fonte: Imagens produzidas pela autora a partir do próprio livro.

 

12

Fonte: Imagens produzidas pela autora a partir do próprio livro.

Reserve um tempo para os alunos fazerem a leitura do texto. Explore as imagens. Formule questões que auxiliem os alunos a compreenderem o seu conteúdo.

Em seguida realize as seguintes atividades:

  •  Escreva as palavras, trabalhadas no livro, na lousa e comente sobre o significado de cada uma;
  •  Peça aos alunos, que escrevam em seu caderno de Língua Portuguesa, palavras que conhecem e que têm significados diferentes;
  •  Retome o tema desta aula, dizendo que coisas, pessoas e palavras parecem ser iguais, mas, na verdade, são diferentes;
  •  Escreva as palavras que os alunos encontraram na lousa e juntamente com os mesmos crie versos e estrofes que rimem com as palavras encontradas;
  •  Peça aos alunos, que registrem os pequenos poemas no caderno de Língua Portuguesa.
Recursos Complementares

Se a sua escola faz parte do Projeto UCA, solicite que os alunos utilizem seus laptops para acessarem o sítio disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=aSwdAWkLGmM>, acesso em 01 de jul. 2013, por meio do programa Mozilla Firefox (Metasys > Favoritos > Navegador de Internet).  Caso sua escola não possua os laptops, projete as imagens ou leve-os ao Laboratório de Informática para que conheçam as imagens e o texto do livro: RAMOS, Rossana. Na Minha Escola Todo Mundo é Igual. Ilustrações de Priscila Sanson. São Paulo: Cortez..

Esse livro trabalha com as diferenças e deficiências em seus aspectos físicos e motores, jeito de ser, diferenças raciais, idade e valores, entre outros. Dá exemplos de como crianças com Síndrome de Down, surdas ou cegas têm seu valor e podem conviver harmoniosamente na escola com outras crianças.

Avaliação

A avaliação acontece de forma contínua e processual. Ela começa quando o professor conversa com os alunos a respeito das diferenças físicas, emocionais e jeito de ser das crianças. É um procedimento investigativo do trabalho pedagógico, portanto, a todo o momento você precisa analisar o que o aluno já sabe e o que ainda precisa aprender sobre a questão trabalhada.

Ao ser ministrado esse conteúdo você deve estar preparado para intervir e mediar as atividades e conduzir os alunos a avanços na sua aprendizagem. É imprescindível fazer observações e anotações pessoais para sistematizar os dados e informações e recolher elementos importantes sobre como os alunos estão compreendendo e construindo os conceitos e relacionando as informações novas com seus conhecimentos anteriores.

Durante o processo todos os avanços devem ser considerados. Observe se os alunos: formulam hipóteses sobre o tema; conseguem desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupos; desenvolveram habilidades relativas à fala por meio de interação e de sua participação nas diversas atividades propostas de leitura e de escrita. Procure observar se os alunos conseguem perceber a importância da convivência harmoniosa entre seus pares com diferentes pontos de vista do seu e diferentes de si em seus aspectos físicos; bem como desenvolver o respeito por essas diferenças.

Observe ainda se conseguem interpretar e construir os gráficos e tabelas feitas a partir da constatação das preferências e do modo de ser de seus colegas. E se compreenderam o conceito de homonímia e foram capazes construir versos que rimam com as palavras trabalhadas.

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