Portal do Governo Brasileiro
Início do Conteúdo
VISUALIZAR AULA
 


Eu opino, tu opinas, ele opina: texto de opinião

 

18/08/2013

Autor e Coautor(es)
MARTA PONTES PINTO
imagem do usuário

UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Eliana Dias e Lazuíta Goretti de Oliveira

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Leitura e escrita de texto
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem oral: escrita e produção de texto
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: processos de construção de significação
Ensino Médio Língua Portuguesa Aspectos cognitivo-conceituais: mundo, objetos, seres, fatos, fenômenos e suas inter-relações
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: processos de interlocução
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos
Ensino Médio Língua Portuguesa Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens
Ensino Médio Língua Portuguesa Gêneros discursivos e textuais: narrativo, argumentativo, descritivo, injuntivo, dialogal
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: léxico e redes semânticas
Ensino Médio Língua Portuguesa Relações sociopragmáticas e discursivas
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produção de textos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Definir o que é a homofobia.
  • Refletir sobre a homofobia.
  • Opinar sobre a homofobia.
  • Argumentar em defesa de um ponto de vista.
  • Produzir texto de opinião sobre a homofobia.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Habilidades de leitura e escrita
  • Noções básicas sobre argumentação.
Estratégias e recursos da aula
  • Uso da internet.
  • Reflexão sobre as imagens.
  • Leitura e discussão dos textos.
  • Produção de texto.

 

Módulo 1

Sensibilização Inicial

Atividade 1

O professor deverá levar os alunos para o laboratório de Informática e solicitar que eles procurem em dicionários on line o termo homofobia. Se isso não for possível, os estudantes deverão procurar em seus dicionários escolares (PNLD) o significado da referida palavra.

Na sequência, o professor deverá expor em datashow as seguintes imagens:

Imagem 1

imagem dia internacional da homofobia

Imagem disponível em:

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://imagens.us/datas/combate-homofobia/combate-homofobia%2520%284%29.jpg&imgrefurl=http://imagens.us/datas/combate-homofobia/index.php?imagem%3Dcombate-homofobia%2520%284%29.jpg&h=326&w=350&sz=34&tbnid=MWev1qY85cjcRM:&tbnh=89&tbnw=96&zoom=1&usg=__TkJ-Ma5SHfVhBvJMSPEXo2YALlU=&docid=Rin0XEusAMb4HM&sa=X&ei=M0L5UZu-Gobq8gSeu4GABQ&ved=0CC4Q9QEwAA&dur=493 Acesso em: 29 jul. 2013.

Imagem 2

homo

Imagem disponível em:

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://imagens.us/datas/combate-homofobia/combate-homofobia%2520%284%29.jpg&imgrefurl=http://imagens.us/datas/combate-homofobia/index.php?imagem%3Dcombate-homofobia%2520%284%29.jpg&h=326&w=350&sz=34&tbnid=MWev1qY85cjcRM:&tbnh=89&tbnw=96&zoom=1&usg=__TkJ-Ma5SHfVhBvJMSPEXo2YALlU=&docid=Rin0XEusAMb4HM&sa=X&ei=M0L5UZu-Gobq8gSeu4GABQ&ved=0CC4Q9QEwAA&dur=493#imgdii=MWev1qY85cjcRM%3A%3BPvIgi6yhWBTrzM%3BMWev1qY85cjcRM%3A Acesso em: 29 jul 2013.

Imagem 3

 

casal do mesmo sexo

 

Imagem disponível em: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://imagens.us/datas/combate-homofobia/combate-homofobia%2520%284%29.jpg&imgrefurl=http://imagens.us/datas/combate-homofobia/index.php?imagem%3Dcombate-homofobia%2520%284%29.jpg&h=326&w=350&sz=34&tbnid=MWev1qY85cjcRM:&tbnh=89&tbnw=96&zoom=1&usg=__TkJ-Ma5SHfVhBvJMSPEXo2YALlU=&docid=Rin0XEusAMb4HM&sa=X&ei=M0L5UZu-Gobq8gSeu4GABQ&ved=0CC4Q9QEwAA&dur=493#imgdii=MWev1qY85cjcRM%3A%3BK2ydvadJVB1EhM%3BMWev1qY85cjcRM%3A Acesso em: 15 agosto 2013.

Imagem 4

combate homofobia

 

Imagem disponível em: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://imagens.us/datas/combate-homofobia/combate-homofobia%2520%281%29.gif&imgrefurl=http://imagens.us/datas/combate-homofobia&h=300&w=300&sz=23&tbnid=jfZFYhbYOBLnXM:&tbnh=90&tbnw=90&zoom=1&usg=__3zFSogMn3Q6EFX0Rb_1uv7slsdo=&docid=ZF8BB0YnzdnvpM&sa=X&ei=M0L5UZu-Gobq8gSeu4GABQ&ved=0CDEQ9QEwAQ&dur=742 Acesso em: 15 agosto 2013.

Imagem 5

homofobia

 

Imagem disponível em: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://imagens.us/datas/combate-homofobia/combate-homofobia%2520%281%29.gif&imgrefurl=http://imagens.us/datas/combate-homofobia&h=300&w=300&sz=23&tbnid=jfZFYhbYOBLnXM:&tbnh=90&tbnw=90&zoom=1&usg=__3zFSogMn3Q6EFX0Rb_1uv7slsdo=&docid=ZF8BB0YnzdnvpM&sa=X&ei=M0L5UZu-Gobq8gSeu4GABQ&ved=0CDEQ9QEwAQ&dur=742#imgdii=jfZFYhbYOBLnXM%3A%3B_2HcDZQGMOSGjM%3BjfZFYhbYOBLnXM%3A Acesso em: 10 agosto 2013.

Imagem 6

Homofobia no Brasil

 

Imagem disponível em; http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://imagens.us/datas/combate-homofobia/combate-homofobia%2520%281%29.gif&imgrefurl=http://imagens.us/datas/combate-homofobia&h=300&w=300&sz=23&tbnid=jfZFYhbYOBLnXM:&tbnh=90&tbnw=90&zoom=1&usg=__3zFSogMn3Q6EFX0Rb_1uv7slsdo=&docid=ZF8BB0YnzdnvpM&sa=X&ei=M0L5UZu-Gobq8gSeu4GABQ&ved=0CDEQ9QEwAQ&dur=742#imgdii=jfZFYhbYOBLnXM%3A%3B5z358oZ4EOuJXM%3BjfZFYhbYOBLnXM%3A Acesso em: 14 agosto 2013.

Imagem 7

 

definições - homofonia

Imagem disponível em: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://3.bp.blogspot.com/-0BkYJuBF_t4/Tgk4bEuajZI/AAAAAAAAGNU/NBFsYAeoGQ8/s400/homofobia.jpg&imgrefurl=http://ivancarlo.blogspot.com/2011/06/homofobicos-tem-desejo-sexula-pelo.html&h=267&w=350&sz=60&tbnid=4qOsqZ64Wo2LPM:&tbnh=88&tbnw=115&zoom=1&usg=__1KYHzVasznXRfQVLiNyOSJwvoXA=&docid=pEOJRLQniNgQ-M&sa=X&ei=M0L5UZu-Gobq8gSeu4GABQ&ved=0CEoQ9QEwCQ&dur=314#imgdii=4qOsqZ64Wo2LPM%3A%3BrUurLITxD-qMfM%3B4qOsqZ64Wo2LPM%3A Acesso em: 29 jul 2013.

 

Atividade 2

O professor deverá conversar informalmente com os alunos sobre as imagens. Poderá utilizar as sugestões abaixo para começar a discussão sobre o assunto.

  • O que sabemos sobre o assunto?
  • O que as imagens informam? 
  • Devemos julgar os outros?

Professor, pode ser que encontre alunos ou alunas homofóbicas. Procure levar a discussão de forma que um ouça e respeite a opinião do outro sem confusão.  O tema é complexo.

Atividade 3

Professor, depois de discutidas as imagens, solicite a seus alunos que entrem nos sites abaixo para lerem os seguintes textos. Se a escola não tiver Laboratório de Informática, reproduza cópias dos seis textos para os alunos. Forme grupos para a leitura de um mesmo texto.

  • O objetivo da atividade é somente leitura para que os alunos obtenham informações para auxiliá-los em suas discussões posteriores.

Texto 1 - GRUPO 1

O que é Homofobia?

Segundo o Glossário de Psicologia e Psiquiatra

Homofobia = Esta expressão significa medo do homossexualismo. O medo do homossexualismo empurra as pessoas em direção ao sexo oposto com objetivos de reprodução e de garantir ao sujeito sua identidade heterossexual. A homofobia é típica de pessoas que, consciente ou inconscientemente, ainda têm muitas dúvidas e angústias sobre sua identidade sexual. Como mecanismo de defesa de sua insegurança, estas pessoas costumam ridicularizar e agredir os homossexuais. Casos muitos graves de homofobia levam o sujeito a fazer investidas como o assassinato de homossexuais. 

Porque criminalizar a homofobia?

Ao contrário do que muitos pensam, ser homossexual não é uma opção, não é uma escolha, segundo estudos recentes, a homossexualidade está intimamente ligada a fatores genéticos e hormonais, fatores estes que são inerentes à escolha, ou seja, não é passível de se escolher ser homossexual ou não, afinal, em uma sociedade em que homossexuais são mortos a pedradas, pauladas, tiros, esfaqueados, vítimas de bullying na escola quem iria escolher ser homossexual? Estes problemas por si só, já mostram a necessidade de se ter uma lei que criminalize os crimes contra orientação sexual, mas existem outros agravantes, você sabia que a cada 3 suicídios 1 é cometido por homossexual? Você sabia que os homossexuais são 66% mais propensos a desenvolver doenças psicológicas, como Depressão, Síndrome do Pânico, Transtorno Obsessivo Compulsivo ( TOC ), Transtorno de Ansiedade Generalizada ( TAG ), Fobia Social, Anorexia, Bulimia,  Crises Psicóticas e Paranóicas? Você sabia que 70% dos casos de suicídio é cometido por pessoas com doenças psicológicas? E que pra homossexuais de 70% sobe para 90%? Você acha realmente que um homossexual escolheu isso?

Sabe quais são as causas disso?

São várias, mas a principal, é a Homofobia!

Pois é, mais um motivo para se criminalizar a Homofobia.

Texto disponível em: http://homofobiabasta.wordpress.com/homofobia-o-que-e-de-onde-vem-o-que-ocasiona/ Acesso em: 31 jul 2013.

 

Texto 2

GRUPO 2 

Minha opinião sobre leis contra homofobia

By Pablo de Assis on 28/07/2011


Desnecessárias. Essa é a minha opinião. Curta e direta. Agora, para poder compreendê-las, já é necessário de mais tempo de reflexão…Primeiro, precisamos compreender o que é “homofobia”. A definição de homofobia é a raiva ou repulsa por homossexuais.  Existe aí um pequeno erro por parte de algumas pessoas que associam o sufixo -fobia a medo, então seria medo de homossexuais. Mas não estamos aqui nos referindo ao medo em si, mas sim à repulsa e, principalmente, à raiva sentida contra os homossexuais. Essa repulsa e raiva podem ser também resumidas ao preconceito contra homossexuais.

Esse preconceito é real e tão real quanto o preconceito aos afro-decendentes (para utilizar o termo politicamente correto) e até ao preconceito contra as mulheres (que, ao meu ver é o mais grave de todos). Esse preconceito basicamente diz que os homossexuais são diferentes dos heterossexuais e, por isso, são inferiores ao heterossexuais e devem se manter distantes pois, devido a essa inferioridade ou diferença, trazer problemas aos heterossexuais, como por exemplo, promiscuidade, doenças venéreas, perversidade e outros argumentos pseudo-científicos. Essa é a ideia por trás da homofobia.

Qual é a verdadeira verdade sobre a homossexualidade e a homofobia?A seriedade disso se dá porque muitas pessoas levam isso ao extremo, ao ponto de quererem fazer, em pleno século XI, as mesmas coisas com os homossexuais que os nazistas faziam com os mesmos homossexuais e com os judeus e ciganos e com praticamente qualquer pessoa que não fosse ariana: um holocausto ou uma “limpeza étnica”. Temos “pessoas” (me recuso a acreditar que quem faça algo assim seja uma pessoa, mas tudo bem) que realmente preferem ver homossexuais mortos a vê-los pelas ruas ou convivendo com nossos filhos. E justificam essa raiva com discursos como “é anti-natural”, “é contra a lei de Deus”, e outras baboseiras preconceituosas. E praticam essa raiva diretamente sobre pessoas do mesmo sexo que demostram ser homossexuais. Inclusive, essas agreções acontecem contra pessoas que meramente demonstram homoafetividade mas não são, como aconteceu com um pai que estava abraçado a seu filho e foram agredidos por acharem que eram um casal gay.

Diante dessas e outras barbaridades, querem empurrar no congresso uma lei contra a homofobia, ou melhor, que exista punição por atos preconceituosos contra homossexuais. Ora, diante dessa realidade, é óbvio que nossa sociedade e nosso governo devem agir fortemente contra isso. Porém, e é aqui que entra a minha opinião, não acho que precisemos de uma nova lei, somente saber aplicar as que já temos.

Para começar, a lei exigiria punição. E como já mencionei punição não funciona e não serve para nada. Uma lei punitiva seria mais um desperdício de recursos públicos, pois ela não diz como deve ser feito, somente o que não deve acontecer. Ao invés disso, sou a favor da educação sexual e inclusiva.

As leis são para todos, homossexuais ou não.

Outro ponto é que a nossa constituição já pressupõe alguns pontos simples que garantem isso. Ela diz no artigo 5º:

XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;

Já começamos com isso. Existe um recurso na constituição que diz que haverá leis contra qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais. Além disso, esse mesmo artigo assegura que:

X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

Ou seja, o que uma pessoa faz na privacidade de seu lar ou de sua família, é problema da pessoa. Os homossexuais – e os heterossexuais também – têm esse direito de ter sua vida sexual e íntima da forma como quiser. A constituição garante isso. E existe também o que se chama de princípio da dignidade da pessoa humana. A lei não faz distinção de gênero, raça ou orientação sexual e essa dignidade é protegida. Por exemplo, no mesmo artigo, a constituição diz:

III – ninguém será submetido à  tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

Pelo que sei de lei, esse “ninguém” está incluindo também os homossexuais, que não podem ser torturados ou terem tratamentos desumanos ou degradantes, como serem vítimas de ataques, surras, linchamentos públicos ou até mesmo de serem ofendidos em rede pública de televisão. E junto a esse ponto, existe outro:

XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

Homofobia É terrorismo

Ou seja, já existe uma disposição legal para coibir a tortura e o terrorismo que fazem contra qualquer pessoa, inclusive aos homossexuais! Então, pergunto: para que mais uma lei que tem como única função apontar o preconceito e fortalecer a diferença? Por que, ao invés disso, não nos preocupamos em nos educar para perceber que todos somos iguais, diante da lei e diante da vida? Ninguém pode ser linxado, perseguido, surrado, torturado, aterrorizado e nenhuma morte é justificada contra nenhuma pessoa, seja ela hetero, homo ou bissexual ou qualquer que seja sua orientação. Então, para que mais uma lei?

Essa lei é homofóbica por princípio, pois ela aponta que existe diferença entre um homossexual apanhar por ser homossexual de um torcedor de futebol apanhar por torcer por um determinado time. Se existe diferença, é discriminiação. Se é discriminação de homossexual, é homofobia. Quem defende as leis contra a homofobia, indiretamente está defendendo a própria homofobia!

Não existe nem deveria existir diferença de tratamento para ninugém, logo, não deve haver diferença no tratamento de nenhuma pessoa por orientação sexual. Essas diferenças existem por falta de conhecimento, por ignorância mesmo. Outro dia ouvi uma pessoa criticando a adoção de crianças por casais homossexuais porque não conhecemos os efeitos de uma educação homossexual: é puro desconhecimento e ignorância! E não vai ser uma lei proibitiva que vai resolver isso: resolve-se isso com educação, principalmente, com educação sexual. Mas aí, temos outro problema que é a forma como iremos educar. Mas isso é assunto para outro artigo…

Ao invés de tentar proibir ataques aos homossexuais devemos nos focar em duas coisas. Primeiro, devemos perceber que homossexuais são pessoas e ao invés de sermos contra essa agressão devemos ser contra todo tipo de agressão e violência, independente de sexualidade. Segundo, temos que perceber que punição não funciona e impunidade é irrelevante, logo, novas leis não vão funcionar também: ao invés disso, temos que nos preocupar em educar nossos filhos, irmãos e amigos, pesquisar e conhecer, ao invés de ignorar e querer que os outros sejam como nós somos.

Por enquanto só fica aqui a minha opinião que devemos nos focar no que nos aproxima, nas nossas igualdades e não nas nossas diferenças. Devemos perceber que, se tratarmos todos como iguais, não haverá necessidade de leis que reforcem as diferenças. Por isso, acho essas leis desnecessárias. O importante, como sempre, é a educação, e não a proibição.

Disponível em:  http://pablo.deassis.net.br/2011/07/minha-opiniao-sobre-leis-contra-homofobia/ Acesso em: 31 jul 2013.

Obs. As imagens dentro do texto constam do mesmo site: http:// http://pablo.deassis.net.br/2011/07/minha-opiniao-sobre-leis-contra-homofobia/ Acesso em: 15 agosto 2013.

Texto 3

Homossexualidade

A palavra homossexualidade vem do grego e do latim, sendo do grego antigo ὁμός (homos) e do latim sexus = sexo. A mesma faz referência a um ser humano (homem ou mulher) que sente atração por um outro ser do mesmo sexo. Juntamente com a bissexualidade, a heterossexualidade e a assexualidade, a homossexualidade também é uma orientação sexual.
Até hoje a ciência não conseguiu chegar a um consenso a respeito da origem da homossexualidade. Será que a pessoa nasce homossexual ou ela se transforma? Seria genético ou comportamental? Na tentativa de explicar esse fenômeno, o geneticista Dean Hamer afirmou ter descoberto que alguns seres humanos nascem com genes diferentes, designado por ele de GAY-1, porém tal teoria não foi provada e por isso não foi aceita no meio científico americano. Agora indo para o lado comportamental, o psicólogo Daryl Bem (psicólogo da Universidade de Cornell ,EUA) disse que, ao fazer uma pesquisa aprofundada sobre formação intra-familiar, ele pode concluir alguns fatores como uma forte ligação com a mãe, com o pai, e o tipo de investimento familiar podem determinar a homossexualidade.
Para as pessoas que acreditam em Deus e na bíblia, uma pessoa não tem como alguém nascer homossexual, pois vejamos se em várias passagens da bíblia, o homossexualismo é classificado, como pecado que leva à condenação. Contudo podemos ver que, até agora, o homossexualismo é um fenômeno rodeado de mistérios (desde a sua origem até o seu desenvolvimento). Pode ser que futuramente a ciência venha a encontrar uma explicação válida, enquanto isso não ocorre, sempre haverá especulações e divergências de opiniões a respeito do assunto.

Texto disponível em: http://board.pt.ikariam.com/board57-papyrus/board222-edi%C3%A7%C3%B5es-antigas/board464-49%C2%AA-edi%C3%A7%C3%A3o/board467-entrevistas-e-sondagens/66851-artigo-de-opini%C3%A3o-homofobia-e-homossexualidade/ Acesso em: 15 agosto 2013.

Texto 4

 

Revista "Veja" publica artigo contra casamento gay e criminalização da homofobia

Fábio Angeli

A revista "Veja" dessa semana traz um artigo de J.R. Guzzo chamado "Parada gay, cabra e espinafre".

O colunista tenta a princípio desviar o teor homofóbico do seu texto (palavra cujo uso nesses termos ele próprio considera inapropriada), argumentando que os homossexuais se afastam cada vez mais da sociedade na tentativa de buscarem seus direitos enquanto cidadãos e lutarem pela criminalização da homofobia.

"Já deveria ter ficado para trás no Brasil a época em que ser homossexual era um problema", é com essa frase que Guzzo começa seu texto. O colunista faz uma passagem pela história do polêmico kit-gay, que segundo ele, sugeria "aos estudantes que a atração afetiva por pessoas do mesmo sexo é a coisa mais natural do mundo".

"Para a maioria das famílias brasileiras, ter filhos ou filhas gay é um desastre - não do tamanho que já foi, mas um drama do mesmo jeito", continua o senhor Guzzo.

Na lógica de Guzzo, os gays não merecem ter direitos específicos. "De tanto insistirem que os homossexuais devem ser tratados como uma categoria diferente de cidadãos, merecedora de mais e mais direitos, ou como uma espécie ameaçada, a ser protegida por uma coleção cada vez maior de leis, os patronos da causa gay tropeçam frequentemente na lógica". Lógica essa, que seria a integração com a sociedade.

Mais adiante, o colunista tenta distorcer os fatos com relação ao número de homossexuais assassinados no Brasil. "Entre 250 e 300 homossexuais foram assassinados em 2010 no Brasil. Mas, num país onde se cometem 50000 homicídios por ano, parece claro que o problema não é a violência contra os gays: é a violência contra todos. Os homossexuais são vítimas de arrastões em prédios de apartamen¬tos, sofrem sequestros-relâmpago, são assaltados nas ruas", diz Guzzo.

É óbvio que esses tipos de crime existem contra gays, mas, com esse texto, o colunista tenta abafar os inúmeros casos de homossexuais que são agredidos e mortos pelos simples fato de serem homossexuais. Para ele, não há necessidade de uma lei que criminalize a homofobia.

"Não há um único delito contra homossexuais que já não seja punido pela legislação penal existente hoje no Brasil. Como a invenção de um novo crime poderia aumentar a segurança dos gays, num país onde 90% dos homicídios nem sequer chegam a ser julgados?".

O fato é que a se existe a necessidade da lei, é porque existe uma demanda para isso. Do mesmo modo que a ocorrência dos crimes contra os negros e as mulheres só diminuíram, depois que foram criadas a lei do racismo e a lei Maria da Penha.

"Se alguém diz que não gosta de gays, ou algo parecido, não está praticando crime algum", afirma o colunista, fazendo referência ao discurso dos religiosos homofóbicos, em especial, os evangélicos. O discurso pode não ser um crime, mas está incitando o ódio e a violência contra os homossexuais, ideia que se for inserida numa mente desequilibrada, pode gerar a violência.

Os argumentos de Guzzo perdem a lógica total quando ele entra na questão do casamento gay. "O casamento, por lei, é a união entre um homem e uma mulher; não pode ser outra coisa. Pessoas do mesmo sexo podem viver livremente como casais, pelo tempo e nas condições que quiserem. Podem apresentar-se na sociedade como casados, celebrar bodas em público e manter uma vida matrimonial. Mas a sua ligação não é um casamento - não gera filhos, nem uma família, nem laços de parentesco", elucida este senhor.

Suas boas intenções na tentativa de "dar dicas" aos gays de como eles devem tentar se inserir na sociedade, acabam comparando a homossexualidade à zoofilia (prática de sexo com animais), o incesto e à pedofilia.

"Um homem também não pode se casar com uma cabra, por exemplo; pode até ter uma relação estável com ela, mas não pode se casar. Não pode se casar com a própria mãe, ou com uma irmã, filha, ou neta, e vice-versa. Não pode se casar com uma menor de 16 anos sem autorização dos pais, e se fizer sexo com uma menor de 14 anos estará cometendo um crime. Ninguém, nem os gays, acham que qualquer proibição dessas é um preconceito. Que discriminação haveria contra eles, então, se o casamento tem restrições para todos?", diz J.R. Guzzo.

É triste ver um veículo do tamanho da revista "Veja" e da sua influência sobre a população brasileira, publicar um artigo desse nível. Disfarçado sob um outro olhar do atual momento da comunidade gay no Brasil, mas cheio do ranço preconceituoso que existe na nossa sociedade.

Texto disponível em: http://acapa.virgula.uol.com.br/politica/revista-veja-publica-artigo-contra-casamento-gay-e-criminalizacao-da-homofobia/2/14/21059 Acesso em: 15 agosto 2013.

Módulo 2

Atividade 1

Revisando as características do gênero

  • Professor, reveja com seus alunos as características do texto de opinião antes de solicitar que eles elaborem um.

Sugerimos que coloque as informações abaixo disponibilizadas no site: http://oblogderedacao.blogspot.com.br/2012/09/o-texto-de-opiniao.html em slides e apresente-as aos alunos.

A escrita de um texto opinativo pressupõe, geralmente, as seguintes etapas de trabalho (não necessariamente nesta ordem):
 
Ø Tomada de posição em relação ao tema (contra ou a favor);
Ø Justificativa da posição assumida, com base em argumentos;
Ø Antecipação de possíveis argumentos contrários ao seu ponto de vista, contestando-os;
Ø Conclusão do texto, reforçando a posição assumida.
 
Levantados esses pontos, é preciso, também, que se observem dois aspectos fundamentais para a construção da coerência do texto:
 
Ø Organização dos argumentos;
Ø Ligação entre as diferentes partes do texto (frases, parágrafos; introdução, desenvolvimento e conclusão.
 
OBS.: A palavra argumento tem uma origem curiosa: vem do latim ARGUMENTUM, que tem o tema ARGU, cujo sentido primeiro é “fazer brilhar”, “iluminar”.
Os argumentos de um texto são facilmente localizados: identificada a TESE (opinião, ponto de vista defendido pelo autor) faz-se a pergunta  por quê? (Ex.: o autor é contra a pena de morte [tese]. Porque... [argumentos])
 

Atividade 2

Produção de textos de opinião

Proposta:

Você acredita que casamento entre duas pessoas do mesmo sexo pode mexer com a economia do país, levando a decadência? Ou você acha que a não aprovação está ligado a uma questão ética, moral e religiosa?

Antes de começar a escrever, saiba  agora quais os países que legalizaram o casamento gay.

Portugal Uma lei, que entrou em vigor em junho de 2010, modifica a definição de casamento, ao suprimir a referência a “de sexo diferente”. Exclui o direito à adoção. A adoção da lei fez de Portugal o sexto país europeu a permitir a união entre homossexuais. Segundo o governo, a lei fez parte de seus esforços para modernizar o país, onde a homossexualidade era crime até 1982.

Espanha O governo de José Luís Rodríguez Zapatero legalizou, em julho de 2005, o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Estes casais, casados ou não, também têm a possibilidade de adotar. Na época da aprovação da lei, enquanto ativistas choravam e mandavam beijos para os legisladores, integrantes do partido conservador classificavam a decisão como uma “desgraça”.

Holanda Após ter criado, em 1998, uma união civil aberta aos homossexuais, a Holanda foi, em abril de 2001, o primeiro país a autorizar o casamento civil de pessoas do mesmo sexo. Os direitos e deveres dos cônjuges são idênticos aos dos membros de casamentos heterossexuais, entre eles o da a adoção.

Bélgica Os casamentos entre homossexuais são autorizados desde junho de 2003. Os casais gays têm os mesmos direitos que os casais heterossexuais. Em 2006, conquistaram o direito a adotar.

Suécia Pioneira no direito de adoção, desde maio de 2009 a Suécia permite a casais homossexuais se casarem no civil e no religioso. Desde 1995 eram autorizadas a se unir por “união civil”. Na Suécia, onde cerca de três quartos da população são membros da Igreja Luterana, apesar de o número de praticantes ser relativamente baixo, qualquer um dos pastores pode celebrar casamentos entre gays.

Noruega Uma lei de janeiro de 2009, põe em pé de igualdade os casais homossexuais, tanto para o casamento e a adoção de crianças quanto para a possibilidade de beneficiar-se de fertilização assistida. Desde 1993, contavam com a possibilidade de celebrar união civil.

Islândia A primeira-ministra islandesa, Johanna Sigurdardottir, casou-se com sua companheira em 27 de junho, dia da entrada em vigor da lei que legalizou os casamentos homossexuais. Até então, os homossexuais podiam unir-se legalmente mas a união não era um casamento real.

Canadá Desde 2005 gays podem se casar e adotar crianças. Na época da aprovação da lei, pesquisas mostravam que a maioria dos canadenses era a favor da união gay. Houve resistência da Igreja Católica. A instituição afirmou na época que o grupo menos considerado no debate eram as crianças.

África do Sul Em novembro de 2006, a África do Sul se tornou o primeiro país do continente africano a legalizar a união entre duas pessoas do mesmo sexo através do “casamento” ou da “união civil”. A lei foi assinada pelo presidente em exercício na época, Phumzile Mlambo-Ngcuka. A África do sul é o único no continente africano a permitir a união homossexual.

Outros países adotaram legislações referentes à união civil, que dão direitos mais ou menos ampliados aos homossexuais (adoção, filiação), em particular a Dinamarca, que abriu em 1989 a via para criar uma “união registrada”, a França ao instaurar o PACS (Pacto Civil de Solidariedade) (1999), Alemanha (2001), Finlândia (2002), Nova Zelândia (2004), Reino Unido (2005) República Tcheca (2006), Suíça (2007), Uruguai e Colômbia.

Você é contra ou a favor a união gay? Compartilhe sua opinião, mas dê uma justificativa.

Texto disponível em: http://blog.jovempan.uol.com.br/entreeles/protegidos-pela-lei-a-favor-ou-contra-o-casamento-gay/ Acesso em: 15 agosto 2013.

 

  • O professor deverá solicitar aos alunos que escrevam o texto em seus cadernos ou diretamente no computador. Se eles digitarem no word, poderão enviar o texto por e-mail ao professor, que deverá corrigir e reenviar ao estudante com suas considerações.
Recursos Complementares

Para leitura do professor:

Avaliação

A avaliação deverá ser processual, ou seja, o professor deverá acompanhar todo o desenvolvimento das atividades observando se o estudante demonstra interesse, realiza as tarefas a contento e se os objetivos foram alcançados.

Opinião de quem acessou

Sem estrelas 0 classificações

  • Cinco estrelas 0/0 - 0%
  • Quatro estrelas 0/0 - 0%
  • Três estrelas 0/0 - 0%
  • Duas estrelas 0/0 - 0%
  • Uma estrela 0/0 - 0%

Denuncie opiniões ou materiais indevidos!

Sem classificação.
REPORTAR ERROS
Encontrou algum erro? Descreva-o aqui e contribua para que as informações do Portal estejam sempre corretas.
CONTATO
Deixe sua mensagem para o Portal. Dúvidas, críticas e sugestões são sempre bem-vindas.