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Brincando de ler: pequenos contadores de histórias

 

20/08/2013

Autor e Coautor(es)
VANEIDE CORREA DORNELLAS
imagem do usuário

UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Ana Maria Ferola da Silva Nunes; Denize Donizete Campos Rizzotto

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Evolução da escrita alfabética
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: gêneros discursivos
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Concepção de texto
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Alfabetização
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Processos de leitura
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Desenvolver o gosto pela leitura de histórias;
  • Desenvolver a linguagem oral e escrita;
  • Desenvolver a autonomia e iniciativa;
  • Planejar a recontagem de uma história lida ou ouvida;
  • Recontar histórias lidas e ouvidas;
  • Reescrever histórias lidas e ouvidas;
  • Conhecer várias estratégias e recursos para recontar histórias;
  • Melhorar a comunicação e a segurança ao falar em público;
  • Desenvolver habilidades relativas à fala por meio de interação e de sua participação nas diversas atividades propostas;
  • Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupos.
Duração das atividades
Aproximadamente 240 minutos – 4 atividades de 60 minutos cada uma.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para que esta aula seja realizada é necessário que o aluno tenha habilidades básicas de leitura e de escrita. 

Estratégias e recursos da aula

INFORMAÇÕES AO PROFESSOR

Essa aula tem como finalidade desenvolver uma proposta de trabalho, de reflexão e de prática relacionada ao programa da TV Escola - Série: LETRA VIVA - PGM. 6: LEITURA TAMBÉM É COISA DE CRIANÇA.

1

Fonte: Sítio: “TV Escola. Série Letra Viva. Leitura também é coisa de criança”. Disponível em: <http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=4275>. Acesso em: 06 de ago. 2013.

A professora Regina Cavalheiro do EMEI Júlio Alves Pereira – Núcleo de Desenvolvimento Infantil FMUSP declara no vídeo acima descrito que  “o encantamento das crianças pela leitura não é algo pronto, é um processo e elas vão adquirindo à medida que o professor traz as oportunidades de leitura para a sala de aula. E o professor precisa levar o aluno a descobrir a magia e o prazer pela leitura”. Esse é o ponto de partida para a elaboração dessa aula.

 

Contemplando ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

Professor, esta aula objetiva contemplar ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Este é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e dos municípios de assegurar que todas as crianças sejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental.

De acordo com os documentos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa aos oito anos de idade, as crianças já precisam ter o entendimento e a compreensão do funcionamento do sistema de escrita e o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que não dominem todas as convenções ortográficas irregulares. Elas também precisam ter a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos.

A proposta dessa aula se justifica dentro da visão do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa porque leva em consideração vários direitos gerais da aprendizagem do ensino da Língua Portuguesa, tanto gerais quanto mais específicos como nas áreas da leitura, produção de textos escritos, oralidade, e análise linguística: discursividade, textualidade e normatividade, na qual alguns deles é, segundo Brasil (2012, p. 32.) : “apreciar e compreender textos do universo literário (contos, fábulas, crônicas, poemas, dentre outros), levando-se em conta os  fenômenos de fruição estética, de imaginação e de lirismo, assim como os múltiplos sentidos que o leitor pode produzir durante a leitura” e ainda, segundo o mesmo autor, “produzir e compreender textos orais e escritos com finalidades voltadas para a reflexão sobre valores e comportamentos sociais, planejando e participando de situações de combate aos preconceitos e atitudes  discriminatórias (preconceito racial, de gênero, preconceito a grupos sexuais, preconceito linguístico, dentre outros)” Brasil (2012, p. 32.). Outros direitos de aprendizagem contemplados nessa aula são:

  • Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos com autonomia;
  • Apreender assuntos/temas tratados em textos de diferentes gêneros, lidos com autonomia;
  • Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos com autonomia.  Brasil (2012, p. 33.).

Bem como: “organizar o texto, dividindo-o em tópicos e parágrafos” Brasil (2012, p. 34), e “planejar intervenções orais em situações públicas: exposição oral, debate, contação de história” e, ainda, “participar de interações orais em sala de aula, questionando, sugerindo, argumentando e respeitando os turnos de fala”. Brasil (2012, p. 35.).

BRASIL. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Currículo na Alfabetização: Alfabetização: concepções e princípios. Ano 1 : unidade 1. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.  Brasília: MEC, SEB, 2012.

É importante que o professor conheça os direitos de aprendizagem dos alunos que estão contemplados em sua prática na sala de aula, para que ao final de cada etapa seja concretizado o trabalho desenvolvido com os alunos no processo de aprendizagem. Eles estão disponibilizados no sítio: MEC: Destaques e Documentos Informativos: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br>.  Acesso em: 06 de ago. 2013, e depois clique em "Cadernos de Formação".

 

1ª Atividade - Aproximadamente 60 minutos.

2

Fonte: Imagem da própria autora – Rodinha realizada com os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental- Eseba-  Escola de Educação Básica da UFU.

Descobrindo a caixa de leitura

Professor, providencie uma caixa bonita e decorada por fora. Dentro da caixa, coloque os seguintes objetos: um sapatinho branco de criança ou uma réplica de sapato de vidro ou de acrílico (se conseguir), uma maçã bem vermelhinha, um par de botas, pedaços de pão picado, uma espada de brinquedo, um gorro ou chapéu vermelho, uma agulha grande, caroços de feijão, arco e flechas de brinquedo e um sabugo de milho. Se você não conseguir todos esses objetos, providencie o desenho ou gravuras e coloque dentro da caixa.

Coloque em cima de sua mesa antes dos alunos chegarem. Quando perceberem a caixa e perguntarem, aguce a curiosidade deles, diga que logo descobrirão o que há dentro dela.

Organize os alunos em roda de conversa e estabeleça um diálogo a respeito do que eles acham que tem dentro da caixa. O diálogo e a roda de conversa é um espaço privilegiado de troca de ideias, e deve sempre, ser utilizado pelo professor, lembrando que é fundamental oferecer a oportunidade de participação para todos os alunos e valorizar a sua fala.

Depois de ouvir algumas tentativas, e discutir com eles as possibilidades, diga que aquela é uma caixa de leitura. Pergunte a eles se gostam de ouvir, ler ou contar histórias. Os alunos precisam entender a proposta desse trabalho, por isso, é preciso planejar, gradativamente, cada etapa a ser desenvolvida, levando em consideração a organização do tempo e a diversidade dos grupos que serão formados pelos alunos.

Conte a história abaixo ou leia o texto para eles. 

3

Fonte: Sítio: “Deise ama histórias”. Disponível em:

<http://deiseamahistorias.blogspot.com.br/2013/05/historia-uma-caixa-de-leitura.html>. Acesso em: 01 de ago. 2013 – Texto com adaptações.

 

Faça algumas perguntas, tais como:

  • Vocês gostaram da história que ouviram?
  • Essa história é diferente de outras que vocês conhecem?
  • O que é diferente ou o que chamou a atenção de vocês nessa história?
  • Vocês acham que ela realmente aconteceu ou é só imaginação?

Pergunte-lhes ainda, se os objetos encontrados na caixa os fizeram lembrar de alguma história que conhecem. Leve-os a lembrar ou associar o texto com os seguintes contos:

1 – Cinderela

2 – Branca de Neve e os Sete Anões

3 – O Gato de Botas

4 – O Rei Arthur

5 – Chapeuzinho Vermelho

6 – A Bela Adormecida

7 – João e o Pé de Feijão

8 – As Aventuras de Robim Hood

9 – As Fábulas de Narizinho (Sítio do Pica-Pau Amarelo)

 

Converse com eles sobre o que é uma fábula e o que são contos de fada.

 

Para sua informação:

De acordo com o sítio: “significados.com.br” Disponível em:

<http://www.significados.com.br/fabula/>, acesso em: 06 de ago. 2013, a “fábula é uma composição literária em que os personagens são geralmente animais, forças da natureza ou objetos, que apresentam características humanas, tais como a fala, os costumes, etc. Estas histórias são geralmente feitas para crianças e terminam com um ensinamento moral de caráter instrutivo. [...] Cada animal simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho, é uma narrativa com fundo didático. Quando os personagens são seres inanimados ou objetos, a fábula recebe o nome de apólogo”.

De acordo com o sítio: “Alfabetização e Cia” Disponível em:

<http://alfabetizacaoecia.blogspot.com.br/2009/03/o-que-sao-contos-de-fadas-mitos-lendas.html>,  acesso em: 06 de ago. 2013, os “contos de fadas emocionam, criam suspense e mexem com os sentimentos do indivíduo. Neles, o bem e o mal aparecem claramente esboçados, possibilitando perceber que a luta contra os problemas faz parte da existência humana”. Por ter suas origens na tradição oral, muitos contos foram recebendo novos elementos, fazendo surgir muitas variações sobre o mesmo enredo (diferentes versões).

 

2ª Atividade - Aproximadamente 60 minutos.

5

Fonte da imagem: Clipart.

 

Contando um conto

Professor, nessa atividade você deverá contar, superficialmente os dez contos mencionados acima. O resumo deles se encontra logo abaixo, mas, se você preferir, faça outra pesquisa. Ao invés de você contar as histórias, você pode também perguntar aos alunos quem as conhece e gostaria de contá-las. Nesse caso, você pode completar a fala dos alunos ou deixar que os colegas relatem os detalhes que o colega suprimiu. Tenha cuidado para não privilegiar apenas o aluno “mais extrovertido”, dê oportunidade para os alunos mais tímidos, pois esta é uma excelente maneira de desenvolver a oralidade e a autoconfiança.

 

CINDERELA

Cinderela era filha de um comerciante rico, porém quando seu pai morreu, a madrasta malvada e as duas filhas fizeram Cinderela de criada. Um dia houve um baile, mas Cinderela não poderia ir, pois tinha de limpar a casa e não tinha um vestido bonito para usar na festa. Sua fada madrinha apareceu e limpou toda a casa num piscar de olhos e deu um vestido lindo para Cinderela, porém, ele só duraria até meia noite. O príncipe se apaixonou por Cinderela e, na volta para casa, ela deixou cair na escada seu sapatinho de cristal. Querendo encontrá-la, o príncipe ordenou que todas as moças do reino experimentassem o sapato. Cinderela experimentou e o sapato serviu. A jovem e o príncipe se casaram e viveram felizes para sempre.

Fonte: Sítio: “SHVOONG.com A Fonte Global de Resumos e Críticas”  Disponível em:

<http://pt.shvoong.com/books/mythology-ancient-literature/1707519-resumo-da-hist%C3%B3rinha-da-cinderela/>. Acesso em: 06 de ago. 2013.

 

BRANCA DE NEVE

Relata a história da princesa Branca de Neve, assim chamada por ter a pele muito branca, os lábios vermelhos como o sangue e os cabelos negros como o ébano e que vivia num lindo castelo com seu pai e sua mãe. Havia um príncipe do reino vizinho que muito a admirava mas, que secretamente. Passado algum tempo, o rei enviuvou e voltou a casar com uma mulher belíssima, mas extremamente cruel e, além disso, feiticeira que desde o primeiro dia tratou muito mal a menina. Quando o rei morreu, a feiticeira, vendo que a Branca de Neve possuiria uma beleza que excederia a sua, obrigou-a a fazer todo o trabalho no castelo. A rainha tinha um espelho mágico e todos os dias lhe perguntava quem era a mulher mais bonita do mundo. Todas às vezes o espelho respondia que era ela. Um dia, ao fazer a habitual pergunta, o espelho respondeu que a rainha era bela, mas que Branca de Neve era mais bela do que ela. A inveja da malvada rainha a fez mandar um caçador levar Branca de Neve, ao bosque, e lá matá-la. Como prova de que havia cumprido este ato, ordenou-lhe que trouxesse o coração de Branca de Neve. Mas o caçador teve pena da princesa e poupou-lhe a vida, ordenou-lhe que fugisse. Para comprovar que havia obedecido às ordens da madrasta, entregou-lhe o coração de um veado. Branca de Neve andou pelo bosque e, quando estava muito cansada, adormeceu profundamente numa clareira. No dia seguinte, quando acordou, estava rodeada pelos pequenos animais da floresta, que a levaram até uma casinha no centro do bosque. Dentro, tudo era pequeno: mesas, cadeiras, caminhas. Por todo o lado reinava a desordem e tudo estava muito sujo. Ajudada pelos animaizinhos, deixou a casa toda arrumada e depois foi dormir.
Ao anoitecer, chegaram os donos da casa. Eram os sete anõezinhos, voltando da mina de diamantes onde trabalhavam. Quando a princesinha acordou, eles se apresentaram: Soneca, Dengoso, Dunga (o único que não tinha barbas e não falava), Feliz, Atchim, Mestre e Zangado. Ao serem informados dos problemas da princesa, eles resolveram tomar conta dela e deixam-na ficar. A malvada rainha não tardou, por meio do seu espelho mágico, a saber, que Branca de Neve estava viva e continuava a ser a mulher mais bonita do mundo. Decidiu então acabar pessoalmente com a vida da princesinha. Disfarçou-se de pobre-velhinha-indefesa, envenenou uma maça e foi até a casinha dos anões. Quando eles saíram para trabalhar, ofereceu a maçã envenenada e Branca de Neve mordeu-a e caiu adormecida. Quando os anõezinhos regressaram, pensaram que Branca de Neve tivesse morrido. De tão linda, eles não tiveram coragem de enterrá-la. Então fizeram um caixão de diamantes. Estavam junto da princesa adormecida, quando por ali passou o príncipe do reino vizinho que há muito tempo a procurava. Ao ver a bela Branca de Neve deitada no seu leito, aproximou-se dela e deu-lhe um beijo de amor. Este beijo quebrou o feitiço e a princesa despertou. O príncipe pediu à Branca de Neve que casasse com ele. E o feliz casal encaminhou-se para o palácio do príncipe e foram felizes para sempre...

Fonte: Sítio: “SHVOONG.com A Fonte Global de Resumos e Críticas”. Disponível em:

<http://pt.shvoong.com/books/mythology-ancient-literature/1707481-resumo-da-hist%C3%B3rinha-branca-neve/#ixzz2apgtHhEb>. Acesso em: 06 de ago. 2013.

 

O GATO DE BOTAS

Há muito tempo atrás morreu um moleiro que tinha três filhos. Era pobre, mas deixou uma coisa para cada um. O mais velho herdou o moinho, o filho do meio um burro e o mais novo um gato. O mais velho tornou-se moleiro como o pai, o segundo partiu na garupa do burro à procura de fortuna e o mais novo sentou-se a chorar. “O que faço com um gato?”, lamentava-se. “O que será de mim?” O gato, vendo-o desesperado, aproximou-se e disse: “Não te preocupes. Arranja-me uma capa, um chapéu com umas belas plumas e um par de botas novas. Do resto trato eu.” O rapaz secou as lágrimas e obedeceu. No dia seguinte, o gato enfiou as botas e correu para o castelo, veloz como o vento, para oferecer um coelho ao rei. “Isto é um presente do meu amo, o marquês de Carabas!”, disse o gato a sua magestade. E durante sete dias seguidos, apresentou-se todas as noites ao rei com novos presentes: lebres, perdizes, faisões…No castelo estavam todos cheios de curiosidade. “Que homem generoso, este marquês de Carabas!”, comentavam na corte. “Gostaríamos tanto de conhecer o teu patrão”, disse um dia a rainha ao gato. “O marquês de Carabas terá muita honra em vos convidar para o seu castelo”, responde-lhe o gato. O dono do gato ficou aflito e suspirou: “Oh, não! Todos ficarão, a saber, que sou pobre!”. “Não te preocupes e faz o que te digo”, disse o gato. “Amanhã irás tomar um banho ao rio.” “Mas não sei nadar”, lamentou o rapaz. “Não faz mal”, respondeu o gato, “confia em mim!”. O gato sabia que o rei e a rainha iam passear na sua carruagem junto ao rio. Esperto como era, mal sentiu os cavalos a aproximarem-se, atirou o patrão à água e gritou: “Socorro! Socorro! O meu patrão, o marquês de Carabas, está a afogar-se!”. O rei ordenou aos criados que salvassem o marquês. Depois deu-lhe roupas secas e luxuosas e disse que ele e a rainha gostariam muito de visitar o seu castelo. O falso marquês desatou a chorar, pensando que tinha sido descoberto, mas o gato não perdeu tempo a consolá-lo. Tinha-lhe arranjado roupas novas, só faltava encontrar-lhe uma casa. E, sem hesitar, correu para o castelo do ogre. “Diz-me uma coisa, ogre, é verdade que estás a perder poderes?”, perguntou o gato com muita astúcia. “Diz-se por aí que consegues transformar-te em animais enormes, mas em animais pequenininhos, não.” “Já vais ver!”, respondeu o ogre ofendido. Num instante, transformou-se num pequeno ratinho, que o gato engoliu de uma só vez! Depois apoderou-se do castelo do ogre, instalou-se com o seu patrão e convidou o rei e a rainha para jantar. Os reis aceitaram o convite e levaram consigo a sua filha, uma bela princesa por quem o filho do moleiro logo se apaixonou. O rei e a rainha organizaram um baile maravilhoso para festejar o casamento. A partir de então, graças ao gato das botas, todos viveram felizes para sempre.

Fonte: Sítio: “Histórias Infantis”. Disponível em: <http://www.historias-infantis.com/o-gato-das-botas/>.  Acesso em: 06 de ago. 2013.

 

O REI ARTHUR E OS CAVALHEIROS DA TÁVOLA REDONDA

Pendragon estava sendo perseguido por inimigos que lhe armaram uma emboscada e antes de morrer fincou a sua espada mágica numa pedra e disse que o próximo rei seria quem a retirasse desta pedra. Para satisfazer suas vontades de se transformarem em rei, todos os grandes guerreiros tentaram, e passaram a organizar torneios anuais onde o vencedor receberia a chance de tentar retirar a espada mágica da rocha. Arthur, nessa época, era criado por Ectório e era o seu filho mais novo (de criação) e ele, como acontecia na era medieval, era o Pajem de seu irmão mais velho Cai. Numa dessas batalhas Arthur perdeu a espada de Cai e quando viu a espada encravada na rocha retirou-a e levou-a a seu pai. Neste momento alguns se ajoelharam e outro senhor, Ban da Bretanha, jurou Guerra ao bastardo. Começada a guerra, Arthur imobilizou Ban e pediu para Ban jurar fidelidade a ele. Ban disse que não juraria fidelidade a um rei que não tivesse ainda se tornado um cavalheiro de verdade. E Arthur, sem pestanejar disse: "Estás certo meu senhor, faça-me então cavalheiro e jure fidelidade ao seu rei." Diante disso, Ban não acreditando na coragem do jovem, tomou a Excalibur em suas mãos e fê-lo cavalheiro jurando-lhe fidelidade diante de todos os seus soldados. Assim, Arthur foi feito rei de toda a grande Bretanha.

Fonte: Sítio: “Eu sou luz”. Disponível em: <http://www.eusouluz.iet.pro.br/reiarthur.htm>. Acesso em: 06 de ago. 2013.

 

CHAPEUZINHO VERMELHO

Uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho foi visitar sua avó que morava distante e estava doente. Sua mãe queria notícias da velha senhora e mandou a filha fazer-lhe uma visita, levando alguns doces. O caminho era longo e passava por uma floresta. Matreiro o Lobo-Mau, dizendo ser o guarda da floresta abordou a menina no caminho, fingindo ser amigo, pois sua intenção era comer a neta e a avó. Ao chegar à casa da avó Chapeuzinho Vermelho foi tomada de surpresa, pois a achou um tanto diferente de como a conhecia. O Lobo-Mau já tinha comido a velhinha e vestido sua roupa, metendo-se em sua cama esperava para dar o bote final na menina.

Fonte: Sítio: “Net Sabe Resumos”. Disponível em:

<http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_4053.html>.  Acesso em: 06 de ago. 2013.

 

A BELA ADORMECIDA

Era uma vez um reino. Em um dia ensolarado e feliz, nascia a princesa Aurora. O rei ordenou que fizessem uma grande festa celebrando o nascimento de sua linda herdeira e convidou todas as fadas do reino. Cada fada presenteou a princesinha com um dom: beleza, bondade, alegria, inteligência e amor.

De repente, apareceu a bruxa Malévola, furiosa por não ter sido convidada para a festa; e lançou uma maldição:

-Quando a princesa completar quinze anos espetará o dedo e morrerá!

A fada Flora que ainda não tinha dado o seu presente, conseguiu modificar o feitiço dizendo:
-A princesa não morrerá, dormirá um sono profundo, até que o beijo de um príncipe a desperte.
Passaram-se os anos, a princesa crescia cada vez mais bela, cheia de bondade, alegria; tornando-se uma jovem muito inteligente e amorosa.

No dia do seu aniversário de quinze anos, ela resolveu dar um passeio sozinha. Andando pelo palácio, subiu a escada que levava para a torre e lá encontrou uma velha máquina de fiar. Aproximou-se e curiosa, por até então nunca ter visto um instrumento daqueles, resolveu tocá-lo e assim fazendo, espetou o dedo e em seguida caiu num sono profundo.
Houve um frio silêncio e no mesmo instante, todos no castelo adormeceram. O tempo passou e uma imensa floresta cresceu em volta do castelo. Muitos anos depois, em um país vizinho, um príncipe ouviu falar do misterioso reino adormecido e determinou-se a encontrá-lo. Corajoso e muito belo, o príncipe atravessou a floresta e finalmente encontrou o castelo. Entrou, e espantado viu que todos dormiam, desde os criados, os guardas, até os animais.
O príncipe também tinha ouvido falar que naquele reino do sono havia uma linda princesa. Subiu a escada da torre e ali encontrou Aurora dormindo em uma cama de ouro. Era a mais bela jovem que ele já tinha visto. O príncipe ficou tão apaixonado, que não se conteve e aproximando-se da bela adormecida, beijou-a carinhosamente.

No mesmo instante, a princesa Aurora despertou e com ela, o silêncio no castelo foi interrompido pelo canto dos pássaros, um por um no reino foi acordando, como se apenas por uma noite estivessem descansando.

E assim, o feitiço de Malévola foi quebrado, dias depois, Aurora e o príncipe se casaram e foram felizes para sempre.

 Fonte: Sítio: “Net Sabe Resumos”. Disponível em:

<http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_45207.html>. Acesso em: 06 de ago. 2013.

 

JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO

Era uma vez um menino chamado João que vivia com sua mãe, uma pobre viúva, numa cabana bem longe da cidade. Um dia, a mãe de João disse: - Joãozinho, acabou a comida e o dinheiro. Vá até a cidade e venda a nossa vaquinha, o único bem que nos resta.
João foi para a cidade e, no caminho, encontrou um homem que o convenceu a trocar a vaquinha por sementes de feijão. O homem disse:

- Com estas sementes de feijão jamais passarão fome. João acreditou e trouxe as sementes para casa. Quando a mãe de João viu as sementes, ficou furiosa. Jogou tudo pela janela.
Na manhã seguinte, João levantou com muita fome e foi até o quintal. Ficou espantado quando viu uma enorme árvore que ia até o céu. Nem chamou sua mãe. Decidiu subir pelo pé de feijão até chegar à copa.

João ficou maravilhado ao encontrar um castelo nas nuvens e quis vê-lo de perto. De repente, uma mulher enorme surgiu de dentro do castelo e o agarrou: - O que faz aqui, menino? Será o meu escravo. Mas o gigante não pode saber, por isso, vou escondê-lo. Se ele vir você, com certeza vai comê-lo.

O gigante chegou fazendo muito barulho. A mulher havia escondido João num armário. O gigante rugiu:

- Sinto cheiro de criança! E farejou em todos os cantos à procura de uma criança que estivesse escondida ali. A mulher adiantou-se e respondeu para o gigante: - Este cheiro é da comida que irei servir. Sente-se à mesa, meu senhor.

O gigante comeu o saboroso alimento. Depois, ordenou a uma galinha prisioneira que pusesse um ovo de ouro, e a uma harpa que tocasse uma bela melodia. Então, o gigante adormeceu em poucos minutos.

Vendo que a mulher havia se esquecido dele, João saiu do armário e, rapidamente, libertou a galinha e também a harpa. Mas a galinha cacarejou e a harpa fez um som estridente. Por isso, o gigante despertou.

Com a galinha debaixo do braço e a harpa na outra mão, João correu e o gigante foi atrás dele. João chegou primeiro ao tronco do pé de feijão e deslizou pelos ramos. Quando estava quase chegando ao chão, gritou para sua mãe, que o esperava: - Mamãe, vá buscar um machado, tem um gigante atrás de mim!

Com o machado, João cortou o tronco, que caiu com um estrondo. Foi o fim do gigante. E todas as manhãs, a galinha põe ovos de ouro e a harpa toca para João e sua mãe, que viveram felizes para sempre e nunca mais sentiram fome.

Fonte: Sítio: “Somos Todos Um”. Disponível em:

<http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=7751>. Acesso em: 06 de ago. 2013.

 

AVENTURAS DE ROBIN HOOD

A história de Robin Hood é sobre um homem que rouba dos ricos e dá aos pobres. Ele atravessa a floresta todos os dias em busca de um novo homem para o seu grupo.

Robin Hood é um herói inglês que viveu nos tempos do Rei Ricardo Coração de Leão. Era hábil no arco e flecha e vivia na floresta de Sherwood. Era ajudado por seus amigos "João Pequeno" e "Frei Tuck", entre outros moradores da cidade. Viveu de verdade  no século XIII, gostava de vaguear pela floresta e prezava a liberdade. Ficou imortalizado como "Príncipe dos ladrões". É, para muitos, um dos maiores heróis de Inglaterra.

No entanto o herói não é de fato um ladrão errante que vive em florestas. A história começa quando Robin of Locksley, filho do Barão Locksley é um cruzado e viaja com o Rei Ricardo para a o pai de Robin, destruindo também seu castelo. Não tendo onde morar, Robin Hood encontra um grupo de homens que moram na floresta e os lidera em uma batalha com o príncipe. Ele quer reaver sua posição nobre e também ajudar aos que se tornaram pobres graças a ganância de John.

Na História, Robin Hood, que ganha o apelido por usar um hood (tipo de chapéu com pena) vence o príncipe John e casa-se com Maid Marian, sobrinha de Ricardo. No fim da história, Ricardo Coração de Leão reaparece após sua derrota em terras estrangeiras e nomeia Robin Hood cavaleiro, tornando o nobre novamente.

Teria vivido no século XIII, no tempo em que o rei era Ricardo Coração de Leão.
Vivia na floresta de Sherwood e era muito hábil no manejo de arco e flecha, tendo como companheiros inseparáveis João Pequeno e Frei Tuck, além da cumplicidade e admiração dos moradores de Sherwood.

Foi imortalizado como o Príncipe dos ladrões.

Uma das versões sobre Robin Hood é a de que teria sido um nobre, filho do Barão de Locksley.
Teria se tornado fugitivo por colaborar com o Conde de Lancaster, na rebelião contra a cobrança abusiva de impostos provocada pelo Príncipe John, que havia usurpado o trono do irmão Rei Ricardo Coração de Leão, enquanto este estava guerreando em terras estrangeiras (Cruzadas).
Diz-se que o rei, ao voltar, retomou o poder e nomeou Robin Hood Cavaleiro, restituindo-lhe a nobreza

A história de Robin Hood "é sobre um homem que rouba dos ricos e dá aos pobres. Ele atravessa a floresta todos os dias em busca de um novo homem para o seu grupo. Seu melhor homem é Little John, que o protege 24h. Robin entrar em conflito com a lei, por isso, ele corre em campo, mas sempre chega em casa quando estiverem fora de seu rastro. Ele entra em muitas brigas por toda a floresta. O rei fica chateado porque Robin rouba dinheiro de um monge, e tenta matá-lo.

Fonte: Sítio: “Yahoo Brasil Respostas”. Disponível em:

<http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110821155352AABU5m3>.  Acesso em: 06 de ago. 2013.

 

VISCONDE DE SABUGOSA

Visconde de Sabugosa é um boneco feito de sabugo de milho, com cartola na cabeça e um sinal de coroa na testa. Ele é um personagem criado por Monteiro Lobato e vive no Sítio do Pica-Pau Amarelo, juntamente com Emília - a boneca de pano, Narizinho, Dona Benta, Tia Anastácia, Tio Barnabé, Marquês de Rabicó, Burro Falante, Tio Barnabé e muitos outros personagens. Ele foi criado pela Tia Anastácia. Pelo fato dele ter seu corpo formado por um sabugo e ter botões de milho no peito, morre de medo de passar perto de uma galinha, ou mesmo da Vaca Mocha que adora mastigar sabugos de milho. O Visconde já morreu diversas vezes em várias histórias diferentes, mas Tia Nastácia simplesmente pega uma nova espiga de milho no paiol, e providencia outro Visconde, reaproveitando somente a cabeça, os braços e as pernas.

Ele é inteligente e atrapalhado, vive na biblioteca entre os livros, pesquisando e estudando sobre vários assuntos ou então fica em seu laboratório, localizado no porão da casa de Dona Benta, onde dá margem à sua criatividade para construir invenções.

Mas ele obedece a boneca de pano Emília e faz tudo que ela quer, pois, diz ser sua dona. Ele é um grande inventor  além de sábio, criando máquinas como o "Periscópio do Invisível". É ele também quem fabrica o "Pó de Pirlimpimpim" sempre quando é preciso para Emília viajar instantaneamente para outro lugar. O Pó na verdade, foi trazido originalmente por "Peninha o menino invisível", e só depois foi estudado e aperfeiçoado pelo Visconde, se tornando mais forte.

Fonte: Arquivo da própria autora.

 

JOÃO E MARIA

Este conto relata a aventura dos irmãos João e Maria, filhos de um pobre lenhador, que em acordo com a mulher, decide largá-los na floresta porque a família não tem condições para mantê-los. No caminho pela floresta, João e Maria espalham migalhas de pão. As migalhas, que é o detalhe mais conhecido e característico da obra, acabam por ser comidas pelos pássaros e com isso João e Maria acabam perdidos na floresta.

Na tentativa de encontrar o caminho de volta, as crianças encontram uma casa feita de doces e, com fome, começam a comer as guloseimas. São então recolhidos pela dona da casa que se revela uma bruxa. Ela planeava engordar as crianças para depois comer a sua carne. Enquanto João se alimentava e ia engordando, Maria trabalhava na casa para depois ser a próxima.

Porém, espertas, as crianças descobrem o plano da bruxa e enganam-na atirando-a para dentro do próprio forno. Assim, livres, João e Maria são encontrados pelo pai, cuja mulher tinha morrido, e voltam para casa levando consigo provisões suficientes para o resto de suas vidas.

Fonte: Sítio: “Wikipédia – A Enciclopédia Livre”. Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A4nsel_und_Gretel>.  Acesso em: 06 de ago. 2013.  

 

Professor, depois de contar as histórias, divida a turma em 10 grupos. Explique a eles que cada grupo terá a tarefa de recontar uma das histórias para os demais colegas. A proposta desse trabalho em grupo se justifica pela possibilidade do aluno aprender com o outro. Os alunos podem se desenvolver mais quando têm a oportunidade de confrontar suas ideias com as dos outros colegas, mas isso só acontece quando todos participam de todas as atividades, dizem o que pensam e se esforçam. Nessa faixa etária, os alunos ainda não sabem como se comportar com trabalhos em grupo e muitas vezes, alguns alunos querem dominar ou mandar nos outros alunos. Por isso, esteja alerta para que isso não aconteça de forma negativa e prejudicial. Ajude a solucionar os conflitos e explique que as atividades propostas devem ser realizadas por todos e que uns devem ajudar os outros. Que ninguém deve fazer a tarefa pelo outro, porque quando um colega não sabe, deve-se ajudá-lo dizendo como se faz, mas não fazer por ele, pois, quando fazemos pelo outro, não ajudamos, estamos atrapalhando e impedindo o outro de aprender. Além disso, às vezes, há colegas que acham que não sabem, porque nunca tentaram, mas eles podem se surpreender e descobrir que têm muito que ensinar aos outros colegas.

 

Sorteie ou distribua as histórias nos grupos da forma que preferir.

Professor, você pode modificar o texto adequando-o aos contos que você preferir, retirando algum, acrescentando outros de acordo com a realidade da sua turma.

 

Instrua os alunos: para recontar à história:

  • Não precisa memorizar ou decorá-la, mas é necessário compreendê-la e guardar a sequência dos fatos;
  • Precisa mostrar emoções;
  • Deve falar em voz clara, em tom alto, que seja possível todos ouvirem, mas, sem gritar;
  • Deve fazer gestos, mas sem exagerar.

 

Explique que cada grupo pode escolher a forma de contar a história, que também pode ser dramatizada. Se preferir, sorteie ou determine a forma de apresentação que mais se adéqua ao grupo e/ou à história.

Apresente aos alunos as possibilidades de apresentação por meio de fantoche, dedoche, música, televisão de papelão com imagens desenhadas, avental de feltro, caixa de surpresa, teatro, jogral, ou qualquer outra forma que você achar conveniente.

Ajude os alunos a planejarem a forma de apresentação. Garanta a participação de todos os componentes do grupo. Escolha o dia da apresentação juntamente com os alunos.

  

3ª Atividade - Aproximadamente 60 minutos.

Apresentando um conto: releitura e dramatização

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Fonte: Imagem da própria autora – Apresentação dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental - Eseba- Escola de Educação Básica da UFU.

Essa atividade é a apresentação dos pequenos contadores de história. Você deverá ajudar os alunos em tudo que for necessário e depois da apresentação você deve apontar os possíveis erros e inconvenientes ocorridos durante as apresentações.

Professor, essa atividade deve envolver os pais, portanto, após a apresentação e o apontamento do que é necessário melhorar, proponha a eles uma apresentação para os mesmos. Combinem fazer um evento para que os pais e os alunos de outras turmas possam assistir. Discuta com os alunos qual será a melhor forma de apresentar as histórias aos pais. Faça o planejamento junto com eles. Este evento poderá ter diversos desdobramentos, que possibilitem o trabalho com diferentes gêneros textuais, tais como:

  • Elaboração de um convite aos pais;
  • Solicitação de autorização para realização do evento, à direção da Escola;
  • Lista de tarefas;
  • Relatório da atividade;
  • Dentre outros.

Professor, durante a execução dos trabalhos realizados pelos alunos cabe a você, de acordo com a sua realidade e da sua escola, utilizar recursos tecnológicos, como: máquina fotográfica, filmadora e tablet, para registrar por meio de fotos e vídeos e construir um mural ou fazer a edição de um filme para ser divulgado para toda a comunidade escolar.

 

4ª Atividade - Aproximadamente 60 minutos.

Produzindo textos

Essa atividade consiste na escrita espontânea da história contada pelo grupo do aluno. A escrita espontânea deve fazer parte do cotidiano dos alunos em processo de alfabetização. E essa aula é uma ótima oportunidade para o aluno relatar a história e aproximar-se da escrita convencional depois da experiência com o texto, pois, dessa forma, o contexto se torna bastante significativo para ele.

Quando uma atividade é vivenciada pelo grupo o momento do relato se torna bem rico, pois ele vai adquirindo maior riqueza de detalhes e sequência dos fatos. Quando o aluno registra o que ele vivenciou sua escrita retrata um significado maior e é estimulado a escrever de forma mais natural.

Proponha aos alunos que escrevam em detalhes as partes da história.

Instrua-os a não se esquecerem de colocar o título, separar em parágrafos, apontar os diálogos e pontuar o texto corretamente.

Faça a correção individual e reescrita, caso necessite.

Recursos Complementares

O sítio “Diário de um formador”, disponível em:

<http://registrosdeumformador.blogspot.com.br/2011/10/contacao-de-historias-e-reconto-o-que-o.html>, acesso em: 06 de ago. 2013, apresenta orientações para se planejar uma boa contação de histórias e o que o professor precisa saber e fazer para organizar uma situação de reconto pelos alunos.

              

O sítio “Alfabetização e Cia”, disponível em:

<http://alfabetizacaoecia.blogspot.com.br/2009/10/recursos-para-contacao-de-historias.html>. Acesso em: 06 de ago. 2013. Apresenta alguns exemplos de recursos e suas vantagens para contação de histórias que podem te ajudar a orientar os alunos na escolha do recurso que será utilizado por eles, como: uso das imagens de um livro, gravuras, figuras sobre o cenário, fantoches, dobraduras, marionetes, bocões (bonecos que ficam sentados no colo do narrador, teatro de sombra, inclusão de um objeto real que faz parte do enredo fantasioso da história, entre outros.

              

Avaliação

É fundamental fazer registros sobre a participação dos alunos e observar se eles estão expondo suas opiniões e ideias. Essa observação possibilitará planejar as intervenções necessárias para o avanço da aprendizagem dos alunos. Mesmo os alunos mais tímidos, que têm dificuldades em falar em público devem participar de todo o processo e precisam ser solicitados e ao mesmo tempo ajudados. Insista com eles, sem exagero ou pressão, a participarem dos comentários orais e a fazerem comentários orais e a reproduzirem trechos das histórias do jeito que conseguirem.

Analise a participação de todos os alunos em todo o processo, deste a participação na roda de conversa até a reescrita da história. Observe se os alunos estão: participando das discussões, organizando as apresentações para recontar as histórias, escrevendo, como realizaram as atividades propostas. Para tanto, faça registros individuais dos alunos. Avalie seus avanços e confirme o domínio da leitura e da escrita.

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