18/08/2013
Dalânea Cristina Flôr
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Educação Infantil | Movimento | Expressividade |
Educação Infantil | Linguagem oral e escrita | Falar e escutar |
Educação Infantil | Arte Visual | O fazer artístico |
Educação Infantil | Natureza e sociedade | Objetos e processos de transformação |
Desenvolver a sensibilidade em relação a diferentes texturas;
Trabalhar em pequenos grupos;
Expressar sentimentos e emoções por meio da pintura, utilizando diferentes combinações de cores;
Nomear e identificar as cores utilizadas no plano;
Esta aula é indicada para crianças de 1 a 2 anos de idade. Para a efetivação deste plano é necessário a articulação entre dois profissionais, professor e auxiliar.
Espaço: A organização do espaço é fundamental para os momentos de criação artística, a forma como dispomos os objetos e a quantidade de material auxiliam no bom andamento da aula. Diante disto, é importante que o professor organize esses espaços com antecedência e reflita sobre sugestões indicadas no plano, bem como, realize a proposta em pequenos grupos para garantir a qualidade nas mediações.
O trabalho em pequenos grupos é importante porque permite ao professor realizar a mediação com qualidade, dedicando tempo e atenção necessária a cada grupo de crianças. Neste sentido, na sala de referência o professor deve organizar dois espaços, um espaço no qual ocorrerá a atividade com tinta e outro, próximo, em que disponibilizará brinquedos que chamem atenção das crianças. Os adultos devem se dividir nos subgrupos, enquanto o professor medeia à relação de algumas crianças com a tinta, o auxiliar interage com as outras crianças com os objetos disponibilizados, depois os grupos trocam de atividade de forma que todos interajam com tinta e brinquedos.
1º Momento: Experimentando a nova textura.
Materiais necessários: Tinta caseira indicada no plano , 3 metros de papel pardo ou craft e um espaço com brinquedos.
Esse momento de iniciação a experimentação artística é muito importante para as crianças pequenas, nas experimentações que observamos as sensações são muitas, uma mistura de entusiasmo com receio. Para isso, o professor deve organizar os espaços com antecedência, buscando estruturar um espaço com brinquedos que chamem a atenção das crianças e um segundo espaço, com o papel pardo no chão e as crianças com roupas simples que possibilitem a exploração do material. É interessante avisar as famílias sobre a proposta, e solicitar com antecedência uma roupa para esse momento, já que em nossa experiência observamos que as crianças pintam o papel, partes de seu corpo e experimentam o sabor da tinta. É fundamental compreender que esse momento tem este objetivo, de possibilitar o manuseio livremente da tinta, a percepção da textura e o deleite provocado pela mistura de cores, por isso sugerimos uma tinta caseira, para que as crianças que não resistirem e colocarem a tinta na boca, não tenham quaisquer problemas.
Após organizar o espaço o professor deve convidar algumas crianças para experimentarem a tinta já preparada anteriormente, ajudando-as a se vestirem para a pintura. Cada criança deve ter a sua disposição um pote pequeno com cada cor preparada. O professor deve tocar na tinta junto com as crianças e mostrar a elas como se pinta com as mãos, despejando a tinta sobre as mãos e espalhando sobre o papel. Durante o desenrolar da proposta o diálogo com o grupo deve ser constante, nomeando as cores, sentimentos e sensações que as crianças demonstram nesse momento.
Tinta Caseira
Imagem disponível em: http://aprenderecia.blogspot.com.br/2009/01/tinta-caseira.html
Acessado em: 10/08/2013
Receita de tinta caseira de maisena – Material necessário: amido de milho (Maizena) e água.
Misture 4 colheres de amido de milho, três colheres de água e mexa em uma xícara com água fervendo. Quando a mistura esfriar, acrescente corante para alimentos e coloque na geladeira. A tinta caseira pode ser utilizada em superfícies secas ou úmidas.
Receita disponível em:
http://ensineseubebe.blogspot.com.br/2010/05/3-receitas-de-tinta-comestivel-para-o.html
2º Momento: Pintando na parede.
Materiais necessários: Tinta caseira utilizada no dia anterior, papel branco (cartolina ou papel duplex), presos à parede da instituição, roupas adequadas para pintura.
No segundo dia de proposição o professor deverá organizar um espaço para pintura no parque ou em espaço em que as crianças possam observar a natureza e outras crianças brincando. A proposta deve ser realizada em pequenos grupos como a anterior. Ao convidar as crianças para a pintura o professor deve perceber o que elas já aprenderam, relacionando essa experiência com a anterior. Ao convidá-las para manusear a tinta o professor deve explicar às crianças que o papel é diferente do dia anterior e convidá-las para tocar no papel, percebendo a textura e a cor, bem como, a posição do papel na parede. É importante compreender que pintar em pé, com um papel sobre a parede, possibilita outra relação com a tinta e com o momento de pintura.
Pintura na parede
Imagem Disponível em: http://anotacoesparasaber.blogspot.com.br/2010/10/tinta-caseira-para-as-criancas-pintarem.html
Acesso em: 10/08/2013
3º Momento: Utilizando diversos pincéis.
Materiais necessários: Tinta guache, pincéis com diversos tamanhos, aventais para pintura, folhas A3.
Neste último momento as crianças terão contato com a tinta guache e pincéis de diferentes tamanhos. Como nos momentos anteriores, o espaço deve ser organizado com atenção aos pequenos detalhes e as possibilidades de experimentação e participação do grupo nesta proposição. Para isso, as crianças serão convidadas, em pequenos grupos, a pintarem com tinta guache e utilizarem os pincéis, experimentando a textura e diferença entre as marcas deixadas por cada pincel utilizado. O professor deve atuar como parceiro, pintando junto com as crianças e estimulando aqueles que se mostram mais tímidos diante da experiência. O diálogo entre professor e crianças, bem como, entre as próprias crianças é fundamental para que o grupo comesse a atribuir sentido e significado a suas produções.
Experimentando o pincel.
Acervo Institucional – NDI/2013
Fotografia: Rúbia Demétrio
Aulas do portal com temáticas semelhantes:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=3712
Blogs sobre arte da educação infantil:
http://educacaoinfantilonline.blogspot.com.br/2009/03/tintas-caseiras-maravilhosas-24.html
http://www.aquihagato.org/oficinas-de-arte/arte-para-bebes
Artigo sobre a temática:
O processo de avaliação será realizado diariamente, por meio das observações e registros realizados no cotidiano. Procurando perceber de que forma as propostas idealizadas estão contemplando às crianças e como as propostas estão auxiliando na ampliação de seus repertórios, promovendo momentos de aprendizagem e desenvolvimento. Neste sentido, é importante observar como as crianças se relacionam com o material proposto, bem como, de que forma a continuidade e diversificação desta experiência possibilita a familiaridade com o material.
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