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Arte Romana: Características Gerais

 

22/08/2013

Autor e Coautor(es)
LEONARDO SOUZA DE ARAUJO MIRANDA
imagem do usuário

BELO HORIZONTE - MG Universidade Federal de Minas Gerais

Pedro Henrique Barbosa Montandon de Araújo, Anna Flávia Arruda Lanna; Mauro Mendes Braga

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Migrações, cultura e identidades
Ensino Médio História Cultura
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

  O aluno irá aprender as características gerais da arte romana, os principais estilos e obras. Além disso, conseguirá diferenciar a arte romana da grega. Também é intuito desta aula mostrar a forma de preservação das principais obras da Roma clássica.

Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Os alunos deverão ter noções básicas sobre história antiga e história de Roma, além de um conteúdo básico dos principais conceitos artísticos e de arte grega e etrusca.

Estratégias e recursos da aula

INTRODUÇÃO

A arte romana nasce de uma cópia da arte grega, ao mesmo tempo que, aos poucos, introduz elementos etruscos. Até ter sua identidade própria, a arte romana transita entre a arte destas duas culturas, etrusca e grega. Antes de começar a expor a arte romana propriamente dita, seria interessante que o professor tratasse, nos minutos iniciais, de alguns elementos essenciais dessa arte pré-românica. No entanto, se o professor não tiver material suficiente para isto, não é um problema, a aula se sustenta por si só.

1ª. AULA

A apresentação de vídeo ensaístico sobre a arte romana seria importante, mostrando seus pontos mais fortes e suas influências dos Etruscos e Gregos. Abaixo segue um vídeo sobre o assunto, de aproximadamente 10 minutos, disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=J8s6UiJV3jo.

 

Após a apresentação do vídeo, o professor deverá abrir a discussão para opiniões gerais dos alunos e dúvidas. Mas este momento não pode estender-se para além de 10 minutos. Feito isto, o professor deverá apresentar a proposta de se estudar a arte romana e os temas principais que serão abordados.

Como última atividade do dia, o professor deverá pedir aos seus alunos que se dividam em três grandes grupos, sendo que cada um tratará de uma parte da arte romana (Arquitetura, Escultura e Pintura). Divididos os grupos, o professor deverá pedir aos alunos que tragam o material para fazer a apresentação já na segunda aula. Esta é, portanto, uma atividade extraclasse.

2ª. AULA

 

Na segunda aula, o professor deverá introduzir o assunto, indicando para todos os alunos as características principais de cada um deste tipo de arte.

 

Arquitetura

Imagem 1

Arco

Arco de Bara, na Espanha.

Fonte: http://www.spanisharts.com/arquitectura/imagenes/roma/tarragona_bara.html

Invenção romana, o arco consiste em um encaixe perfeito entre as pedras que formam esta estrutura, a mais importante é a central, denominada “chave”. Sua importância para a engenharia é enorme, já que permite reduzir a necessidade de se utilizar colunas. Aos poucos, aquela arquitetura cheia de colunas se vai reduzindo pela utilização dos arcos.

 

Anfiteatros

 

Os anfiteatros já eram construídos na Grécia Clássica; no entanto, os romanos difundiram uma nova forma de construí-lo. Enquanto que os gregos respeitavam o relevo do local para construí-lo, os romanos, por meio de novas técnicas de engenharia (como os arcos), erguiam seus anfiteatros até mesmo em planícies.

 

anfiteatro grego

 

Anfiteatro de Epidauro.

Fonte: http://greciaeaqui.blogspot.com.br/2012_10_01_archive.html

 

Anfiteatro de pompeia

Anfiteatro de Pompeia.

Fonte: http://roberto-furnari.blogspot.com.br/2011/01/pompeia.html

Anfiteatro de pompeia interno

Vista interna do Anfiteatro de Pompeia.

Fonte: http://dominique.billot1.free.fr/pompei_le_site/architecture.htm

 

Monumentos Cívicos

Também muito comum na Roma Antiga era a construção de estruturas que evidenciassem o caráter cívico do povo romano: como guerras, trabalho e o dia a dia de um cidadão comum, senador ou imperador. Muitas vezes, eram erigidos também como forma de o próprio imperador fazer propaganda de si mesmo.

Um exemplo disso é o Arco de Constantino, construído pelo imperador para propagandear sua vitória na batalha de Ponte Mílvio. Mas, à medida que outros imperadores tomavam o poder, era reformado, falando dos novos feitos destes.

arco de constantino

Arco de Constantino.

Fonte: http://www.123rf.com/photo_10130149_the-arch-of-constantine-italian-arco-di-constantino-is-a-triumphal-arch-in-rome-situated-between-the.html

 

 

Sugestão de sites:

http://www.historiadomundo.com.br/romana/arte-e-arquitetura-romana.htm

http://www.slideshare.net/abaj/arquitetura-romana-i

http://www.slideshare.net/DuarteScia/arquitetura-romana-16023484

 

Escultura

Estátuas, Retratos e Bustos

Dos três estilos desta aula, talvez este seja o mais representativo da transição da arte grega para a romana. Como já dito, o começo da arte em Roma foi por meio da cópia da arte grega, mas aos poucos os romanos encontraram a própria identidade e começaram a produzir uma arte mais ligada aos seus valores.

O começo da escultura veio com o valor grego de beleza idealizada. As estátuas eram frequentemente feitas de forma a que o personagem fosse descrito no seu ideal de beleza, sem muita relação com a realidade e sem expressões faciais. Avançando um pouco no tempo, começamos a ver uma arte que buscava transmitir caracteres reais ou que expressasse os sentimentos em demasia, como no caso do “Retrato Patético”: retratos em que o personagem demonstra sentimentos. Vale a observação que patético vem do grego pathos (πάθος), que possui significado próximo à paixão, sofrimento, aos sentimentos de uma tragédia grega.

retrato de vespasiano

Retrato de Vespasiano - Copenaghen, Ny Carlsberg Glypotek.

Fonte: http://www.esteticas.unam.mx/revista_imagenes/rastros/ras_abete04.html

 

 

Colunas

Além das estátuas, era comum a construção de colunas. As colunas tinham objetivo claro: de exaltar o imperador e de informar um grande feito, por meio de uma história contada na própria coluna, como uma história em quadrinhos.

coluna de trajano

Coluna de Trajano.

Fonte: http://historiadaculturaedasartes10s.blogspot.com.br/2010/12/escultura-romana.html

 

coluna de trajano visão detalhada.

 

Coluna de Trajado, vista aproximada.

Fonte: http://historiarte.ning.com/photo/coluna-de-trajano?context=top)

 

 

Sugestão de sites para consulta:

http://www.slideshare.net/alexavidal/escultura-romana-ctia-pereira

http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=42

 

Pintura

Já a pintura, ao contrário do que pode parecer, não tinha o mesmo significado para os romanos. Elas serviam, principalmente, para decorar casas e descrever o cotidiano romano, além de algumas descrições da natureza da região. Não há evidência de que existiam quadros que atendiam a um padrão estético e artístico como o nosso.

 

pintura anfiteatro de pompeia

Pintura do anfiteatro de Pompeia.

Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/64/Pittura_di_pompei_con_zuffa_tra_pompeiani_e_nocerini.jpg)

 

pintura vila dos mistérios

Pintura na Vila dos Mistérios, Pompeia.

Fonte: http://www.istitutomaserati.it/prospettiva/Immagini/pompei2_0.jpg)

 

 

Conservação em Pompeia

 

Boa parte das pinturas romanas ainda conservadas são de Pompeia, isto se deve a um evento muito preciso, a erupção do Vesúvio em 79 d.C. Quando as cidades de Pompeia e Herculano foram atingidas pela erupção do vulcão e, apesar da destruição das cidades e da enorme quantidade de mortos, as casas soterradas e protegidas pelas cinzas do vulcão conservaram as pinturas.

 

Após esta pequena apresentação, o professor deverá disponibilizar o resto do tempo da aula para os alunos se organizarem e montarem suas apresentações, com a ajuda da Internet e da biblioteca local.

 

Sugestão de sites:

http://www.slideshare.net/abaj/pintura-romana-11083844

http://umolharsobreaarte.blogs.sapo.pt/tag/pintura+romana

 

 

3ª. AULA

Esta terceira aula será utilizada para a apresentação dos trabalhos. Após a apresentação, seria aconselhável que o professor disponibilizasse um tempo para discussão entre a turma.

Seria interessante, ainda, que os alunos produzissem esta apresentação para ser apresentada ou dentro da escola, mostrando para outras turmas, ou via Internet, em um blog ou site.

 

Recursos Complementares
Avaliação

O aluno será avaliado em dois momentos: na pesquisa (envolvendo a dedicação e a participação na pesquisa e a qualidade da mesma), na apresentação (se foi clara, se trouxe debate e bons exemplos).

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