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Folclore Brasileiro: painel que conta uma lenda

 

20/08/2013

Autor e Coautor(es)
VANEIDE CORREA DORNELLAS
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Ana Maria Ferola da Silva Nunes; Denize Donizete Campos Rizzotto.

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Gêneros de texto
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: valores, normas e atitudes
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Concepção de texto
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Evolução da escrita alfabética
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Processos de leitura
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Alfabetização
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Papel da interação entre alunos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Compreender o que é folclore e sua origem;
  • Resgatar a cultura popular por meio de lendas e mitos;
  • Pesquisar em livros e na internet ilustrações sobre uma lenda junto com os pais;
  • Desenvolver o gosto pela leitura de histórias;
  • Confeccionar, em grupo, cartazes que ilustram lendas;
  • Socializar cartazes com os outros colegas na sala de aula;
  • Planejar a recontagem de uma lenda lida ou ouvida;
  • Recontar a lenda para os outros colegas usando o cartaz confeccionado por seu grupo;
  • Melhorar a comunicação e a segurança ao falar em público;
  • Desenvolver a autonomia e a iniciativa;
  • Desenvolver a linguagem oral e escrita;
  • Reescrever individualmente a lenda contada pelo grupo;
  • Desenvolver habilidades relativas à fala por meio de interação e de sua participação nas diversas atividades propostas;
  • Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupos.
Duração das atividades
Aproximadamente 180 minutos – 3 atividades de 60 minutos cada uma.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para que esta aula seja realizada é necessário que o aluno tenha habilidades básicas de leitura e de escrita.

Estratégias e recursos da aula

INFORMAÇÕES AO PROFESSOR

Contemplando ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

Professor, esta aula objetiva contemplar ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Este é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e dos municípios de assegurar que todas as crianças sejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental.

De acordo com os documentos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa aos oito anos de idade, as crianças já precisam ter o entendimento e a compreensão do funcionamento do sistema de escrita e o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que não dominem todas as convenções ortográficas irregulares. Elas também precisam ter a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos.

A proposta dessa aula se justifica dentro da visão do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa porque leva em consideração alguns direitos de aprendizagem do ensino da Língua Portuguesa. Alguns deles é, segundo Brasil (2012, p. 32.) : “apreciar e compreender textos do universo literário (contos, fábulas, crônicas, poemas, dentre outros), levando-se em conta os  fenômenos de fruição estética, de imaginação e de lirismo, assim como os múltiplos sentidos que o leitor pode produzir durante a leitura” e ainda, segundo o mesmo autor, “produzir e compreender textos orais e escritos com finalidades voltadas para a reflexão sobre valores e comportamentos sociais, planejando e participando de situações de combate aos preconceitos e atitudes  discriminatórias (preconceito racial, de gênero, preconceito a grupos sexuais, preconceito linguístico, dentre outros.)” . Outros direitos de aprendizagem do Ensino da Língua Portuguesa contemplados nessa aula são, de acordo com Brasil (2012, p. 33.) “ler textos (poemas, canções, tirinhas, textos de tradição oral, dentre outros), com autonomia.” E “valorizar os textos de tradição oral, reconhecendo-os como manifestações culturais”- Brasil (2012, p, 35.).

BRASIL. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Currículo na Alfabetização:  Alfabetização: concepções e princípios. Ano 1: unidade 1. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.  Brasília: MEC, SEB, 2012.

 

É importante que o professor, conheça os direitos de aprendizagem dos alunos que estão contemplados em sua prática na sala de aula, para que ao final de cada etapa seja concretizado o trabalho desenvolvido com os alunos no processo de aprendizagem. Eles estão disponibilizados no sítio: MEC: Destaques e Documentos Informativos: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br>.  Acesso em: 10 de jul. 2013, e depois clique em "Cadernos de Formação".

 

Essa aula tem como finalidade desenvolver uma proposta de trabalho, reflexão e prática relacionada ao programa da TV Escola - Série: LETRA VIVA - PGM. 6: LEITURA TAMBÉM É COISA DE CRIANÇA.

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Fonte: Sítio: “TV Escola. Série Letra Viva. Leitura também é coisa de criança”. Disponível em: <http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=4275>. Acesso em 06 de jun. 2013.

De acordo com o vídeo, o trabalho de leitura planejado dá às crianças a oportunidade de mergulharem na diversidade de textos que existem no mundo. Dessa forma, elas adquirem saberes que ultrapassam a experiência de leitura e ao mesmo tempo vão aprendendo os diferentes usos de linguagem. Portanto, é importante que, durante o processo de alfabetização as atividades realizadas pelas crianças sejam significativas e contextualizadas. Nesse sentido,  essa aula possibilita aos alunos realizarem um projeto coletivo, na qual haja o envolvimento de todos, estimulando a integração e a pesquisa em várias fontes, além de poder aprender de forma dinâmica ao permitir a troca de experiência entre os alunos.

 

1ª Atividade - Aproximadamente 60 minutos.

  • Conhecendo 10 lendas e pesquisando com os pais

 

Professor, para a presente aula, você deverá organizar os alunos em roda de conversa e estabelecer um diálogo a respeito do que eles sabem sobre lendas e mitos e tradição oral. O diálogo e a roda de conversa é um espaço privilegiado de troca de ideias, e deve sempre, ser utilizado pelo professor, lembrando que é fundamental oferecer a oportunidade de participação para todos os alunos e valorizar a sua fala. A aula deverá ser desenvolvida a partir dos conhecimentos prévios da turma, e ampliação das informações dos alunos acerca das lendas e mitos do Folclore Brasileiro.

Faça perguntas como:

- Quem gosta de ouvir histórias?

- Todas as histórias são reais?

- Se não são reais, por que são contadas?

- Alguém sabe me dizer o que é uma lenda? E o que são mitos?

- Que lendas e mitos vocês conhecem?

- Quem sabe o que é folclore?

 

Depois desse levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos e início de conversa sobre o tema, informe os alunos dos conceitos de folclore, lendas e mitos.

Explique sua origem, fale com eles sobre as festas folclóricas e sua importância para a preservação e resgate da cultura popular e suas manifestações.

 

O que é Folclore?

 

Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.

Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido à vida e ao mundo.

O Dia do Folclore é comemorado no Brasil, no dia 22 de agosto.

Fonte: <http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm>.  Acesso em: 02 de ago. 2013. 

 

Se a sua escola faz parte do Projeto UCA, solicite que os alunos utilizem seus laptops para acessarem o site Google, por meio do programa Mozilla Firefox (Metasys > Favoritos > Navegador de Internet) para pesquisarem “imagens de lendas e mitos”. Deixe que acessem as imagens que acharem mais interessantes. Depois peça à eles que acessem o sítio “Folclore Brasileiro em animação”. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=eCLPV-uc5sw>.  Acesso em:  01 de ago. 2013. Esse vídeo apresenta em 2 horas e 40 minutos características e imagens de alguns  personagens do Folclore Brasileiro, como: Curupira, Saci, Caipora, Iara, Mula Sem Cabeça, Boto, Boitatá, entre outros. Caso sua escola não possua os laptops, projete o vídeo em data show ou TV ou leve os alunos ao Laboratório de Informática, para que possam pesquisar as imagens e ver o vídeo. Depois, solicite que registrem no caderno o que entenderam sobre “Folclore” e façam uma ilustração.

Apresente aos alunos as dez lendas abaixo, ou escolha outras e fale para eles, superficialmente, sobre seus personagens. Mostre a figura de cada um deles.

 

  1. Curupira
  2. Boitatá
  3. Mula sem cabeça
  4. Iara
  5. Cobra Grande
  6. Vitória Régia
  7. Saci Pererê
  8. Negrinho do Pastoreio
  9. Papa Figo
  10. Boto

Curupira

1

Fonte da imagem disponível em: <http://www.ensinar-aprender.com.br/2011/07/desenhos-coloridos-de-folclore.html>.  Acesso em: 02 de ago. 2013.

 

É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas.

É um anão de Cabelos Vermelhos com Pelo e Dentes verdes. Como protetor das Árvores e dos Animais, costuma punir o os agressores da Natureza e o caçador que mate por prazer. É muito poderoso e forte.

Seus pés voltados para trás serve para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe mais achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também chamado de Pai ou Mãe-do-Mato, Caipora e Caapora. Para os Índios Guaranis ele é o Demônio da Floresta. Às vezes é visto montando um Porco do Mato.

Uma carta do Padre Anchieta datada de 1560, dizia: "Aqui há certos demônios, a que os índios chamam Curupira, que os atacam muitas vezes no mato, dando-lhes açoites e ferindo-os bastante". Os índios, para lhe agradar, deixavam nas clareiras, penas, esteiras e cobertores.

De acordo com a crença, ao entrar na mata, a pessoa deve levar um Rolo de Fumo para agradá-lo, no caso de cruzar com Ele.

Nomes comuns: Caipora, Curupira, Pai do Mato, Mãe do Mato, Caiçara, Caapora, Anhanga, etc.

Origem Provável: É oriundo da Mitologia Tupi, e os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando da época do descobrimento, depois tornou-se comum em todo País, sendo junto com o Saci, os campeões de popularidade. Entre os Tupis-Guaranis, existia outra variedade de Caipora, chamada Anhanga, um ser maligno que causava doenças ou matava os índios. Existem entidades semelhantes entre quase todos os indígenas das Américas Latina e Central. Em El Salvador, El Cipitío, é um espírito tanto da floresta quanto urbano, que também tem os mesmos atributos do Caipora. Ou seja, pés invertidos, capacidade de desorientar as pessoas, etc. Mas, este El Cipitío, gosta mesmo é de seduzir as mulheres.

Conforme a região, ele pode ser uma mulher de uma perna só que anda pulando, ou uma criança de um pé só, redondo, ou um homem gigante montado num porco do mato, e seguido por um cachorro chamado Papa-mel.


Também, dizem que ele tem o poder de ressuscitar animais mortos e que ele é o pai do moleque Saci Pererê.

Há uma versão que diz que o Caipora, como castigo, transforma os filhos e mulher do caçador mau, em caça, para que este os mate sem saber.

Fonte: “Sítio: Arte Educação”. Disponível em: < http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.

 

Boitatá

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Fonte da imagem disponível em: <http://mundinhodacrianca.blogspot.com.br/2009/08/lendas-folcloricas_6496.htm>.  Acesso em: 02 de ago. 2013.

 É um Monstro com olhos de fogo, enormes, de dia é quase cego, à noite vê tudo. Diz a lenda que o Boitatá era uma espécie de cobra e foi o único sobrevivente de um grande dilúvio que cobriu a terra. Para escapar ele entrou num buraco e lá ficou no escuro, assim, seus olhos cresceram.

Desde então anda pelos campos em busca de restos de animais. Algumas vezes, assume a forma de uma cobra com os olhos flamejantes do tamanho de sua cabeça e persegue os viajantes noturnos. Às vezes ele é visto como um facho cintilante de fogo correndo de um lado para outro da mata. No Nordeste do Brasil é chamado de "Cumadre Fulôzinha". Para os índios ele é "Mbaê-Tata", ou Coisa de Fogo, e mora no fundo dos rios.

Dizem ainda que ele é o espírito de gente ruim ou almas penadas, e por onde passa, vai tocando fogo nos campos. Outros dizem que ele protege as matas contra incêndios.

A ciência diz que existe um fenômeno chamado Fogo-fátuo, que são os gases inflamáveis que emanam dos pântanos, sepulturas e carcaças de grandes animais mortos, e que visto de longe parecem grandes tochas em movimento.

Nomes comuns: No Sul; Baitatá, Batatá, Bitatá (São Paulo). No Nordeste; Batatão e Biatatá (Bahia). Entre os índios; Mbaê-Tata.


Origem Provável: É de origem Indígena. Em 1560, o Padre Anchieta já relatava a presença desse mito. Dizia que entre os índios era a mais temível assombração. Já os negros africanos, também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá.


É um mito que sofre grandes modificações conforme a região. Em algumas regiões, por exemplo, ele é uma espécie de gênio protetor das florestas contra as queimadas. Já em outras, ele é causador dos incêndios na mata. A versão do dilúvio teve origem no Rio Grande o Sul.

Uma versão conta que seus olhos cresceram para melhor se adaptar à escuridão da caverna onde ficou preso após o dilúvio, outra versão, conta que ele, procura restos de animais mortos e come apenas seus olhos, absorvendo a luz e o volume dos mesmos, razão pela qual tem os olhos tão grandes e incandescentes.

Fonte: Sítio: “Arte Educação”. Disponível em:  <http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>.  Acesso em: 02 de ago. 2013.

 

Mula sem cabeça

3

Fonte da imagem disponível em: <http://mundinhodacrianca.blogspot.com.br/2009/08/lendas-folcloricas_6496.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.

 

Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta.

Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro.

Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula, deve-se deitar de bruços no chão e esconder Unhas e Dentes para não ser atacado.

Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente, ficando livre da maldição que a castiga, para sempre

Nomes comuns: Burrinha do Padre, Burrinha, Mula Preta, Cavalo-sem-cabeça, Padre-sem-cabeça, Malora (México).


Origem Provável: É um mito que já existia no Brasil colônia. Apesar de ser comum em todo Brasil, variando um pouco entre as regiões, é um mito muito forte entre Goiás e Mato Grosso. Mesmo assim não é exclusivo do Brasil, existindo versões muito semelhantes em alguns países Hispânicos.
Conforme a região, a forma de quebrar o encanto da Mula, pode variar. Há casos onde para evitar que sua amante pegue a maldição, o padre deve excomungá-la antes de celebrar a missa. Também, basta um leve ferimento feito com alfinete ou outro objeto, o importante é que saia sangue, para que o encanto se quebre. Assim, a Mula se transforma outra vez em mulher e aparece completamente nua. Em Santa Catarina, para saber se uma mulher é amante do Padre, lança-se ao fogo um ovo enrolado em fita com o nome dela, e se o ovo cozer e a fita não queimar, ela é.
 

É importante notar que também, algumas vezes, o próprio Padre é que é amaldiçoado. Nesse caso ele vira um Padre-sem-Cabeça, e sai assustando as pessoas, ora a pé, ora montado em um cavalo do outro mundo. Há uma lenda Norte Americana, O Cavaleiro sem Cabeça, que lembra muito esta variação.
Algumas vezes a Mula, pode ser um animal negro com a marca de uma cruz branca gravada no pelo. Pode ou não ter cabeça, mas o que se sabe de concreto é que a Mula é mesmo uma amante de Padre.

Fonte: Sítio: “Arte Educação”. Disponível em:   <http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>.  Acesso em: 02 de ago. 2013.

 

  Iara

4

Fonte da imagem disponível em: <http://www.infoescola.com/folclore/iara/>.  Acesso em: 02 de ago. 2013.

Os cronistas dos séculos XVI e XVII registraram essa história. No princípio, o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara, homem peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Todo pescador brasileiro, de água doce ou salgada, conta histórias de moços que cederam aos encantos da bela Uiara e terminaram afogados de paixão. Ela deixa sua casa no fundo das águas no fim da tarde. Surge magnífica à flor das águas: metade mulher, metade peixe, cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de vítimas.

Quando a Mãe das águas canta, hipnotiza os pescadores. Um deles foi o índio Tapuia. Certa vez, pescando, Ele viu a deusa, linda, surgir das águas. Resistiu. Não saiu da canoa, remou rápido até a margem e foi se esconder na aldeia. Mas enfeitiçado pelos olhos e ouvidos não conseguia esquecer a voz de Uiara. Numa tarde, quase morto de saudade, fugiu da aldeia e remou na sua canoa rio abaixo.

Uiara já o esperava cantando a música das núpcias. Tapuia se jogou no rio e sumiu num mergulho, carregado pelas mãos da noiva. Uns dizem que naquela noite houve festa no chão das águas e que foram felizes para sempre. Outros dizem que na semana seguinte a insaciável Uiara voltou para levar outra vítima.


Origem: Européia com versões dos Indígenas, da Amazônia.

Fonte: Sítio: “Arte Educação”. Disponível em:  <http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>.  Acesso em: 02 de ago. 2013.

 

Cobra Grande

5 

Fonte da imagem disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/literatura-infantil-lendas-e-mitos-do-folclore/a-lenda-da-cobra-grande.php>.  Acesso em: 02 de ago. 2013.

 

É uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico. Conta a lenda que em numa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiuna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles, como Cobras, se criaram. Honorato era Bom, mas sua irmã era muito perversa. Prejudicava os outros animais e também às pessoas.

Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra.
Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer um ferimento na cabeça até sair sangue. Ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro.

Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato da maldição. Ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra com sua família.

 
Origem: Mito da região Norte do Brasil, Pará e Amazonas.

Fonte: Sítio: “Arte Educação”. Disponível em:   <http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.

 

Vitória Régia 

6

Fonte da imagem disponível em: <http://httpwwwmyblogblogspotcomnvr-nah.blogspot.com.br/2012_08_01_archive.html>.  Acesso em:  02 de ago. 2013.

Os pajés tupis-guaranis, contavam que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por trás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu. Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a história. Então, à noite, quando todos dormiam e a Lua andava pelo céu, Ela querendo ser transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse.

E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir seus soluços de tristeza ao longe. Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista.

A lua para recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente, daquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", que é a planta Vitória Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.

Origem: Indígena. Para eles assim nasceu a Vitória Régia.

Fonte: Sítio: “Arte Educação”. Disponível em:  <http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>.  Acesso em: 02 de ago. 2013.

 

Saci Pererê

7 

Fonte da imagem disponível em <http://mundinhodacrianca.blogspot.com.br/2009/08/lendas-folcloricas_6496.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.

 

A Lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a escravidão, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Seu nome no Brasil é origem Tupi Guarani. Em muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser brincalhão enquanto que em outros lugares ele é visto como um ser maligno.

É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho, O Trique, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem olhos vermelhos. Ele também se transforma numa ave chamada Matiaperê cujo assobio melancólico dificilmente se sabe de onde vem.

Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer tranças nas crinas dos cavalos, etc. Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Ele não atravessa córregos nem riachos. Alguém perseguido por ele deve jogar cordas com nós em sem caminho que ele vai parar para desatar os nós, deixando que a pessoa fuja.

Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e se conseguir sua carapuça, será recompensado com a realização de um desejo.
Nomes comuns: Saci Pererê, Saci Trique, Saçurá, Matimpererê, Matintaperera, etc.

 

Origem Provável: Os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando do Século XIX, em Minas e São Paulo, mas em Portugal há relatos de uma entidade semelhante. Este mito não existia no Brasil Colonial.
Entre os Tupinambás, uma ave chamada Matintaperera, com o tempo, passou a se chamar Saci-Pererê, e deixou de ser ave para se tornar um caboclinho preto de uma só perna, que aparecia aos viajantes perdidos nas matas.

Também de acordo com a região, ele sofre algumas modificações:

Por exemplo, dizem que ele tem as mãos furadas no centro, e que sua maior diversão é jogar uma brasa para o alto para que esta atravesse os furos. Outros dizem que ele faz isso com uma moeda.
Há uma versão que diz que o Caipora, é seu Pai.

Dizem também que ele, na verdade eles, um bando de Sacis, costuma se reunir à noite para planejarem as travessuras que vão fazer.

Ele tem o poder de se transformar no que quiser. Assim, ora aparece acompanhado de uma horrível megera, ora sozinho, ora como uma ave.

Fonte: Sítio: “Arte Educação”. Disponível em:   <http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.

 

O Negrinho do Pastoreio

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Fonte da imagem disponível em: <http://mundinhodacrianca.blogspot.com.br/2009/08/lendas-folcloricas_6496.htm>.  Acesso em: 02 de ago. 2013.

 O Negrinho do Pastoreio É uma lenda meio africana meio cristã. Muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.

Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros recém-comprados. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. ‘‘Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece’’, disse o malvado patrão. Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.

Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.


Origem: Fim do Século XIX, Rio Grande do Sul.

Fonte: Sítio: “Arte Educação”. Disponível em:   <http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>.  Acesso em: 02 de ago. 2013.

 

Papa Figo

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Fonte da imagem disponível em: <http://educacao-ale.blogspot.com.br/2010/08/lendas-brasileiras.html>. Acesso em: 02 de ago. 2013.

 

O Papa Figo, ao contrário dos outros mitos, não tem aparência extraordinária. Parece mais com uma pessoa comum. Outras vezes, pode parecer com um velho esquisito que carrega um grande saco às costas.

Na verdade, ele mesmo pouco aparece. Prefere mandar seus ajudantes em busca de suas vítimas. Os ajudantes por sua vez, usam de todos os artifícios para atrair as vítimas, todas as crianças, claro, tais como; distribuir presentes, doces, dinheiro, brinquedos ou comida. Eles agem em qualquer lugar público ou em portas de escolas, parques, ou mesmo locais desertos.

Depois de atrair as vítimas, estas são levadas para o verdadeiro Papa Figo, um sujeito estranho, que sofre de uma doença rara e sem cura. Um sintoma dessa doença seria o crescimento anormal de suas orelhas.

Diz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terrível doença ou maldição, o Papa Figo, precisa se alimentar do Fígado de uma criança. Feito a extração do fígado, eles costumam deixar junto com a vítima, uma grande quantia em dinheiro, que é para o enterro e também para compensar a família.

Origem: Mito muito comum em todo meio rural. Acredita-se que a intenção do conto era para alertar as crianças para o contato com estranhos, como no conto de Chapeuzinho Vermelho.

Fonte: Sítio: “Arte Educação”.Disponível em:  <http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>.  Acesso em: 02 de ago. 2013.

 

Boto

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Fonte da imagem disponível em: <http://www.zun.com.br/lendas-folcloricas-brasileiras/>. Acesso em: 02 de ago. 2013.

 

Um boto cor de rosa sai dos rios nas noites de festa junina. Com um poder especial, consegue se transformar num lindo jovem vestido com roupa social branca. Ele usa um chapéu branco para encobrir o rosto e disfarçar o nariz grande. Com seu jeito galanteador e falante, o boto aproxima-se das jovens desacompanhadas, seduzindo-as. Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se transformar no boto.

Na cultura popular, a lenda do boto era usada para justificar a ocorrência de uma gravidez fora do casamento. Ainda nos dias atuais, principalmente na região amazônica, costuma-se dizer que uma criança é filha do boto, quando não se sabe quem é o pai.

 

Origem: A lenda do boto tem sua origem na região amazônica (Norte do Brasil). Ainda hoje é muito popular na região e faz parte do folclore amazônico e brasileiro.

Fonte: Disponível em:  <http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/lenda_boto.htm>.  Acesso em: 02 de ago. 2013.

 

Pesquisando sobre as lendas

 Professor, depois de apresentar os personagens das lendas e suas imagens, divida a turma em duplas ou trios, dependendo do número de alunos em sua turma e ofereça uma lenda para cada grupo de alunos, isso deve ser feito por sorteio para não gerar conflitos.

  

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Com a ajuda de seus pais ou de outros familiares, pesquise sobre a lenda destinada ao seu grupo e traga para a próxima atividade na sala de aula todo o material recolhido:

  • Fotos;
  • Gravuras;
  • Textos;
  • Imagens de tudo que possa lembrar e contar sobre a lenda, não apenas a imagem do personagem.

Seja criativo para encontrar figuras que têm relação com a lenda, usadas no seu cotidiano. 

 

 

 

2ª Atividade - Aproximadamente 60 minutos.

Socializando imagens e confeccionando cartazes

 

Divida a turma em grupos de acordo com a divisão das lendas.

Deixe que os colegas socializem seu material.

Distribua em cada grupo um pedaço de papel Kraft ou uma cartolina.

Instrua os alunos a confeccionarem um cartaz colando as figuras trazidas por eles.

Eles devem selecionar figuras que lembrem situações da lenda, que sejam capazes de associar imagens atuais com a história. Devem também usar imagens dos fenômenos naturais explicados por essas lendas ou mitos relacionados a elas.

Dê a eles a oportunidade de terminarem o trabalho em casa.

Explique que na próxima atividade eles deverão contar aos colegas a lenda, a partir do cartaz produzido por eles.

 

3ª Atividade - Aproximadamente 60 minutos.

Recontando as lendas

 

Professor, monte um painel com os cartazes confeccionados pelos alunos.

Cada grupo deve ficar perto do seu cartaz e contar aos colegas sobre a sua lenda, a partir das imagens escolhidas e coladas.

Professor, os alunos se desenvolvem quando têm a oportunidade e autonomia para trabalhar com os outros colegas e confrontaremos ideias, mas isso só acontece quando há participação e envolvimento de todos. Nessa idade, os alunos ainda não sabem como se comportar muito bem com trabalhos em grupo e muitas vezes, alguns alunos querem dominar os outros. Portanto, fique alerta para que isso não aconteça de forma negativa e prejudicial. Ajude a solucionar os conflitos e explique que as atividades propostas devem ser realizadas por todos e que uns devem ajudar os outros. Que ninguém deve fazer a tarefa pelo outro, pois todos devem participar do processo. Alguns alunos são mais desinibidos e têm o hábito de tomar a frente e falar antes dos demais colegas. Solicite, portanto, que todos falem para que os mais tímidos possam ter a oportunidade de se desenvolverem, mas, não os deixe sentirem pressionados.

Instrua os alunos a falarem com voz clara, em tom alto, que seja possível  todos ouvirem, mas, sem gritarem.

 

Avaliando

Professor, esta etapa do trabalho também é muito importante, pois vai possibilitar desenvolver a consciência critica, mas respeitando o colega.

Solicite que um grupo avalie a apresentação do outro, para isso devem observar:

  • O grupo foi claro na apresentação?
  • Os alunos falaram com um bom tom de voz?

 

Reescrevendo uma lenda: produzindo texto: depois de recontar as lendas é a hora do registro.

Essa atividade consiste na escrita espontânea da lenda contada pelo grupo ou da lenda que mais chamou a atenção do aluno.

A escrita espontânea deve fazer parte do cotidiano dos alunos em processo de alfabetização. Essa aula é uma ótima oportunidade para relatarem a história e aproximarem-se da escrita convencional depois da experiência com o texto, pois, dessa forma, o contexto se torna bastante significativo para ele.

Quando uma atividade é vivenciada pelo grupo o momento do relato se torna bem rico, pois ele vai adquirindo maior riqueza de detalhes e sequência dos fatos. Quando o aluno registra o que ele vivenciou, sua escrita retrata um significado maior e é estimulado a escrever de forma mais natural.

Proponha aos alunos que escrevam em detalhes as características do personagem da lenda escolhida por ele.

Instrua-os a não se esquecerem de escrever em parágrafos e pontuar o texto corretamente.

Faça a correção individual e solicite a reescrita, caso necessite.

Professor, durante a execução dos trabalhos realizados pelos alunos cabe a você, de acordo com a sua realidade e da escola, utilizar recursos tecnológicos, como máquina fotográfica, filmadora e tablet, para registrar por meio de fotos e vídeos e construir um mural ou edição de filme para ser divulgado para toda a comunidade escolar.

Se possível, monte um painel com os cartazes confeccionados pelos alunos, em um dos corredores da escola, para que os outros alunos tenham a oportunidade de os apreciarem.

Recursos Complementares

Os sítios abaixo apresentam desenhos infantis das lendas. Se optar em passar para seus alunos, você deve explicar novamente que os personagens das lendas não são reais, pois alguns podem ficar com medo das imagens.

 

Sítio: “A Mula sem Cabeça – Folclore Brasileiro”. Disponível em:  <http://www.youtube.com/watch?v=ISbgmHTG6DE&list=PL243n6LfW7kO6u-AV38hPJTUIqZm9tUlQ>. Acesso em: 02 de ago. 2013.

Sítio: “Saci Pererê". Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=glijisrBrlc>. Acesso em: 02 de ago. 2013.

Sítio: “O Boto Cor de Rosa”. Disponível em:  <http://www.youtube.com/watch?v=th42e-bkN30>.   Acesso em:  02 de ago. 2013.

Sítio: “O Curupira {desenho}” disponível em:  <http://www.youtube.com/watch?v=A4hg8p0TWLo  >. Acesso em: 02 de ago. 2013.

Sítio: “Boitatá”. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=YS5li382xB4>.   Acesso em: 02 de ago. 2013.

Avaliação

É fundamental fazer registros sobre a participação dos alunos e observar se eles estão expondo suas opiniões e ideias. Essa observação possibilitará planejar as intervenções necessárias para o avanço da aprendizagem dos alunos. Mesmo os alunos mais tímidos, que têm dificuldades em falar em público devem participar de todo o processo e precisam ser solicitados e ao mesmo tempo ajudados. Insista com eles, sem exagero ou pressão, a participarem dos comentários orais e a fazerem comentários orais e a reproduzirem as características dos personagens das lendas do jeito que conseguirem.

Analise a participação de todos os alunos em todo o processo, deste a participação na roda de conversa até a reescrita da lenda. Perceba se eles compreenderam os conceitos de folclore, lendas e mitos. Observe se os alunos estão participando das discussões, pesquisaram e trouxeram de casa ilustrações e gravuras sobre a lenda determinada. Analise se organizaram as apresentações para recontar as lendas, a partir das imagens dos cartazes e se desenvolveram ou melhoraram a autonomia de falar em público e de escrita. Para tanto, faça registros individuais dos alunos. Avalie seus avanços e confirme o domínio da leitura e da escrita.

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