• Construir um brinquedo para os bebês;

• Ser solidário com os outros e perceber suas diferenças;

• Conhecer como os bebês se comportam e quais os interesses deles;

• Relembrar como eles eram quando eram bebê e refletir sobre o que mudou;

• Papietar a caixa tornando-a mais resistente e segura para os bebês;

• Manusear com grude e colagem;

• Conhecer ilustradores infantis que decorarão a caixa

• Refletir o que eles veem nas imagens e o que os bebês irão ver;

• Destacar a importância deste presente, que ajudará as crianças em seus movimentos, mas ao mesmo tempo auxiliará a aquisição de muitos outros conhecimentos.

• Interação com um grupo de crianças menores- bebês;

• Brincar com os bebês junto com a caixa terminada.

Saber que nesta fase do desenvolvimento atividades deste tipo valorizam as produções das crianças desta faixa etária, dando a elas um sentido real, faz com que esta proposta seja bem aceita pelo grupo.

Conforme Martins (2007, p.76), “A proposição educativa das atividades de produção deve ser devidamente planejada, inclusive porque desde a primeira infância a criança já está em contato com muitas delas. Tais atividades devem atender uma complexificação crescente, conter conteúdos novos, pois, a mera repetição de atos esvazia-os de sentido, induzindo a criança ao abandono dos mesmos.”

O professor neste caso, deverá buscar conhecer um pouco do desenvolvimento das crianças, dos bebês e suas necessidades para o desenvolvimento de sua inteligência e também das crianças maiores para fazer a interação entre as faixas etárias; deverá também buscar se apropriar de quem são os ilustradores dos livros de histórias infantis; 

Material Utilizado

 

* Tapete para a roda de conversas;

* Ilustrações de um ilustrador infantil;

* Grude cozido;

* Papel pardo (pode ser papel que já tenha sido utilizado de um lado);

* Cola.

 

Atividade 1 – Conversa sobre a proposta da caixa (30 minutos)

 

O professor trará para a roda a caixa e apresentará como uma solicitação da professora dos bebês, para que as crianças maiores confeccionem uma caixa resistente para os bebês brincarem. Perguntará para o grupo: Como poderemos fazer isto? Também pode questionar o que acham que os bebês farão com esta caixa. As respostas devem ser anotadas pela professora ou pela auxiliar para mais tarde, servirem de subsídio para avaliação ou nova proposições de atividades.

 

 

Atividade 2 –Papietagem da caixa (30 minutos)

 

A papietagem da caixa consiste num processo de colagem de pedaços de papel com grude em várias camadas, tornando assim o material papietado resistente e coberto pelo que quisermos (papel ou até tecido). Neste caso, estamos sugerindo papéis que já foram utilizados. O grude (ver receita nos recursos complementares) deve ser preparado com antecedência à atividade, para que esfrie e favoreça o manuseio das crianças.

Essa proposta pode ser realizada na sala de referência do grupo de crianças maiores ou outra sala que a instituição disponibilizar para atividades de artes. A professora deverá conversar com as crianças sobre esta papietagem e o que ela possibilitará para o uso da caixa.

Dar para as crianças pedaços médios de papel pardo cortados para que elas cubram com grude e coloquem na caixa. Orientar os locais que necessitam de colagem para que a caixa fique toda coberta com pelo menos duas camadas. Após cobrir toda a caixa, deixar secar bem (para isto colocar ao sol). Somente depois, retornar a outra etapa deste planejamento.

 

 

Atividade 3 – Apresentação da ilustradora de livros infantis (30 minutos).

Depois da caixa totalmente seca e papietada, a professora proporá ao seu grupo que colem algumas ilustrações para decorar a caixa. Apresentar para o grupo a ilustradora que poderá ser uma sugestão da professora dos bebês. As ilustrações a serem coladas na caixa poderão ser uma sugestão das crianças ou da professora, diante do que estão trabalhando. Porém, as propostas devem ser conversadas e fazer sentido.

Aqui traremos a proposta de uma professora de bebês que foi da utilização de ilustrações de “Mariana Massarani” (vide recursos complementares). Apresentar a ilustradora e seus trabalhos, explorar as imagens, a função do trabalho de ilustrador, mostrar que há outros ilustradores, destacar os que estão nos livros que usados na sala do grupo. Conversar sobre o que há em cada ilustração.

 

Após esta exploração com o grupo questionar:

O que vocês acham que os bebês farão com estas imagens?

Eles as verão como vocês?

No que elas poderão ajudar as crianças?

Procurar dar algumas possíveis respostas como: caso entregarmos as imagens nas mãos deles, eles as colocarão na boca, ou poderão até rasgar, pois o momento deles de exploração dos objetos é pela boca, ou seja, levando tudo à boca. Por outro lado, a professora começará a apresentar as imagens e eles passarão a ouvir o nome de coisas diferentes que não tem na sala; ela pode chamar atenção para os detalhes das imagens e assim eles vão aprendendo a falar, vão aprendendo coisas novas. 

    

Após a conversa sobre as ilustrações, colá-las na caixa e deixá-las secar bem.

 

 

Apresentação sobre a ilustradora escolhida para decorar a caixa.

Fonte: Acervo NDI 2011.

 

Apresentação das ilustrações

Fonte: Acervo NDI 2011.

 

Colagem das ilustrações na caixa papietada

Fonte: Acervo NDI 2011.

Fotografias: Sônia Jordão

 

 

Atividade 4 – Avaliação da caixa depois de pronta. Entrega para os bebês (40 minutos)

 

Levar a caixa para roda apresentá-la pronta ao grupo: Vocês viram como ficou a caixa? Quantas coisas estaremos entregando para aos bebês? Antes era apenas uma caixa que seria jogada fora. Agora é algo que eles podem brincar de entrar e sair; podem ouvir e ver todas as informações que colamos com estas ilustrações. Levar a caixa até os bebês, entregar e brincar com eles.

Site: Mariana Massarani. Disponível em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Mariana_Massarani

 

Site: Muitos desenhos. Disponível em:   http://marianamassarani.blogspot.com.br/

 

Aula do portal: Uma caixa surpresa: vamos nos conhecer cantando? Disponível em:   http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=41495

 

A avaliação na Educação Infantil deve ser processual. O professor é o responsável por pensar nela de forma intencional, mas pode também encontrar algumas respostas nas reações das crianças. Durante o desenvolvimento das atividades propostas, o professor poderá avaliar vários aspectos, dentre eles, se as crianças desenvolveram a capacidade de trabalhar em grupo; de estabelecer relações entre as ideias colocadas diferenciando-se dos outros; de expor suas ideias com clareza. Sugere-se que o professor fotografe o processo a fim de registrar a atividade e o resultado do processo. É importante destacar que a observação do processo decorrente das conversas do tema trabalhado, podem desencadear novas relações com este conteúdo que poderão ser fonte de avaliação de como as crianças compreenderam o mesmo.