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Os direitos das crianças devem ser respeitados

 

20/10/2013

Autor y Coautor(es)
VANEIDE CORREA DORNELLAS
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Ana Maria Ferola da Silva Nunes; Denize Donizete Campos Rizzotto

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Papel da interação entre alunos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Inicial Ética Justiça
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Processos de leitura
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Evolução da escrita alfabética
Ensino Fundamental Inicial Ética Diálogo
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Identificar os direitos das crianças;

Refletir sobre os direitos e deveres das crianças;

Perceber-se como sujeito de direitos;

Elaborar álbum da Declaração dos Direitos das Crianças;

Procurar palavras no dicionário e escrever o seu significado;

Elaborar roteiro para entrevista;

Entrevistar um adulto;

Desenvolver a linguagem oral e escrita;

Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupos.

Duração das atividades
Aproximadamente 180 minutos – 3 atividades de 60 minutos cada uma.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para que esta aula seja realizada é necessário que os alunos tenham habilidades de leitura e de escrita.

Estratégias e recursos da aula

INFORMAÇÕES AO PROFESSOR

Contemplando ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

 

Professor, esta aula objetiva contemplar ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Este é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e dos municípios de assegurar que todas as crianças sejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental.

De acordo com os documentos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa aos oito anos de idade, as crianças já precisam ter o entendimento e a compreensão do funcionamento do sistema de escrita e o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que não dominem todas as convenções ortográficas irregulares. Elas também precisam ter a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos.

Dentro da visão de alfabetização do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa o professor alfabetizador tem a função de auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para isso, precisa entender a alfabetização para além de uma visão tradicional em que considera a aprendizagem da leitura e a produção de texto como uma aprendizagem de habilidades individuais e de simples codificação e decodificação. Para tanto, alfabetização precisa abarcar os conceitos do letramento que tem como objeto de aprendizagem os aspectos sociais da língua escrita. Dessa forma, se faz necessário que o professor proponha a seus alunos leitura e produção textual de temas ligados ao seu cotidiano, para que compreendam a importância social da leitura e da escrita. E que ainda, valorize e acolha a bagagem cultural diversificada que seus alunos possuem, independente da escola, pois eles já são participantes de atividades nos grupos sociais a que pertencem. Ao realizarem atividades referentes aos direitos da criança, os alunos têm oportunidade de terem acesso a um trabalho significativo, pois convivem com esse tema no seu dia a dia.

As crianças precisam conhecer seus direitos e aprenderem a questionarem e “lutarem” para que eles sejam respeitos. Elas precisam saber que, independentemente das condições de vida em que vivem todas as crianças, sem exceção, têm o direito a uma alimentação saudável, moradia, todos os tipos de cuidados, afeto e diversão.

 

Essa aula se justifica dentro da visão do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa porque leva em consideração alguns direitos de aprendizagem dos conteúdos de História, entre eles, segundo Brasil (2012, p. 29) o aluno deve saber “formular e expressar (oralmente, graficamente e por escrito) uma reflexão a respeito das permanências e das mudanças ocorridas nos vários aspectos da vida em sociedade, ao longo do tempo e em diferentes lugares”, bem como “ articular e estabelecer correlações entre os fatos históricos (lo­cais, regionais e nacionais) e a vida vivida no tempo presente. E ainda segundo Brasil (2012, p. 30) “formular e expressar (oralmente, graficamente e por escrito) uma reflexão a respeito das mudanças e das permanências identificadas nas maneiras de trabalhar e/ou nas práticas dos trabalhadores, ao longo do tempo e em diferentes lugares.

 

BRASIL. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: A organização do planejamento e da rotina no ciclo de alfabetização na perspectiva do letramento.  Ano: 2  unidade 2. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.  Brasília: MEC, SEB, 2012.

 

É importante que o professor, conheça os direitos de aprendizagem dos alunos que estão contemplados em sua prática na sala de aula, para que ao final de cada etapa seja concretizado o trabalho desenvolvido com os alunos no processo de aprendizagem. Eles estão disponibilizados no sítio: “MEC: Destaques e Documentos Informativos: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa”. Disponível em: < http://pacto.mec.gov.br/>. Clique em "Cadernos de Formação".   Acesso em: 06 de out. 2013. 

 

1ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.

Conhecendo os direitos das crianças

 

Em sala de aula, organize os alunos em roda de conversa e estabeleça um diálogo a respeito da rotina familiar. Conduza um diálogo para diagnóstico do conhecimento prévio dos alunos para você ter noção de como eles compreendem esse tema. A roda de conversa é um espaço privilegiado de troca de ideias, e deve sempre, ser utilizado pelo professor, lembrando que é fundamental oferecer a oportunidade de participação para todos os alunos e valorizar a sua fala, pois esta é uma excelente maneira de desenvolver a oralidade e a autoconfiança. Ouça a opinião dos alunos e faça a mediação ao debate. Reforce a importância da participação de todos e do respeito às diferentes opiniões.

 

Questione os alunos:

O que é necessário para as crianças crescerem saudáveis e felizes?

Naturalmente as crianças vão mencionar brinquedos como: videogame, bicicleta, tabletes ou computadores, mas incentive-os a também mencionarem necessidades como: alimentação, moradia, atendimento médico e educação.

 Explique que: 

TODAS AS CRIANÇAS DEVEM TER: UMA CASA PARA MORAR E UMA BOA ALIMENTAÇÃO; RECEBER CUIDADOS MÉDICOS; BRINCAR; ESTUDAR E SEREM TRATADAS COM CARINHO. APESAR DAS CRIANÇAS SEREM DIFERENTES UMAS DAS OUTRAS, TODAS, EM TODO O MUNDO, TÊM DIREITO A IGUALDADE, COMPREENSÃO, CUIDADOS, LIBERDADE E RESPEITO.

BRINCAR E ESTUDAR SÃO DIREITOS DAS CRIANÇAS.

BRINCAR  É TAMBÉM UMA FORMA DE APRENDER.

  Pergunte:

 POR QUE É IMPORTANTE QUE AS CRIANÇAS BRINQUEM E ESTUDEM?

 Esclareça que quando as crianças brincam, descobrem a importância das normas e regras, o que é muito importante nessa idade. E quando elas brincam, conhecem outras crianças, exploram o lugar onde vivem, aprendem a correr, pular, criar, entre outros.

 

Conscientize:

 AS CRIANÇAS TÊM DIREITOS PARA QUE CRESÇAM COM SAÚDE, LIBERDADE E RESPEITO, MAS MUITOS DESSES DIREITOS NÃO SÃO RESPEITADOS, POIS EXISTEM CRIANÇAS QUE NÃO TÊM ONDE MORAR, O QUE COMER OU ALGUÉM PARA AMÁ-LAS.

Esclareça:

Os alunos precisam compreender que apesar das leis garantirem muitos direitos às crianças, muitas vezes eles não são respeitados. Para eles, é um pouco difícil compreender isso, pois não conseguem ainda entender essa contradição. Mas, é necessário que você explique porque esses direitos são desrespeitados. Explique que no Brasil as leis determinam que nenhuma criança deve trabalhar, mas que, apesar disso, muitas crianças trabalham em vez de estudar para ajudar os pais a sustentarem a família, porque, muitas vezes, não têm em casa  o que comer. Por isso, muitas meninas fazem o trabalho doméstico ou cuidam de outras crianças mais novas, em casas de outras pessoas em troca de comida e roupa. E meninos pedem dinheiro na rua, recolhendo matérias recicláveis, trabalhando em lixões ou vendendo balas em semáforos, o que, muitas vezes as impedem de frequentar a escola.

 Explique porque surgiram as leis de proteção às crianças e como elas foram se modificando com o passar do tempo.

COMO SURGIRAM AS LEIS QUE PROTEGEM AS CRIANÇAS

 

No passado, em muitos países, muitas crianças trabalhavam desde pequenas.

Os filhos dos agricultores trabalhavam com os pais no campo. Os filhos de famílias que moravam em cidades empregavam-se em fábricas.

Quando surgiram as primeiras fábricas, havia crianças muito pequenas que eram obrigadas a ficar em pé doze ou até quatorze horas operando as máquinas. À vezes, elas dormiam nas fábricas, ao lado das máquinas, para recomeçar o serviço bem cedo na manhã seguinte.

Na época em que se utilizava o trabalho escravo no Brasil, as crianças africanas também trabalhavam muito. Não tinham o direito de estudar nem tempo para brincar.

Essa situação mudou com o tempo, pois muitas pessoas lutaram para que todos os seres humanos tivessem direitos fundamentais garantidos.

As crianças tiveram seus direitos garantidos em um documento da Organização das Nações Unidas – ONU, chamado Declaração Universal dos Direitos da Criança, elaborado em 20 de novembro de 1959. Esse documento foi muito importante porque serviu de base para a elaboração de leis que protegem as crianças de muitos países, inclusive o Brasil.

 

 Fonte: PASSOS, Célia; SILVA, Zeneide. Coleção Eu Gosto de História – 2° ano Ensino Fundamental. São Paulo: IBEP, 2011, p. 98-100.

 

É importante que compreendam que algumas crianças trabalhavam intensamente no passado, quando não havia leis que proibissem, mas que, ainda hoje, mesmo com leis que protegem as crianças, seus direitos não são respeitados.

Mostre imagens de crianças trabalhando:

1

Fonte: Sítio: “Jornal Sport News”. Disponível em: <http://jornalsportnews.blogspot.com.br/2011/12/brasil-ainda-tem-1-milhao-de-criancas.html>. Acesso em: 10 de out. 2013.

2

Fonte: Sítio: “Economia Socialista”. Disponível em: <http://economiasocialistads.blogspot.com.br/2009/05/para-criancas-que-trabalham-nao-existe.html>. Acesso em: 10 de out. 2013.

2.5

Fonte: Sítio: “Fábio Campana”. Disponível em: <http://www.fabiocampana.com.br/2011/12/brasil-tem-1-milhao-de-criancas-que-trabalham/>. Acesso em: 10 de out. 2013.

3

Fonte: Sítio: “Fábio Campana”. Disponível em: <http://www.fabiocampana.com.br/2011/12/brasil-tem-1-milhao-de-criancas-que-trabalham/>. Acesso em: 10 de out. 2013.

4

Fonte: Sítio: “Movimento Luta de Classes”. Disponível em: <http://www.lutadeclasses.org/2011/08/cada-minuto-uma-crianca-sobre-acidente.html>. Acesso em: 10 de out. 2013.

 

Se a sua escola faz parte do Projeto Um Computador por Aluno - UCA, vale a pena solicitar que os alunos utilizem seus laptops por meio do programa Mozilla Firefox  acessando: (Metasys > Favoritos > Navegador de Internet) para assistirem ao vídeo “Exploração do trabalho infantil no Brasil” , disponível em: <http://www.blogers.com.br/trabalho-infantil-no-brasil-fotos/>, acesso em: 10 de out. 2013 – vídeo de 5 min, que mostra várias imagens de crianças trabalhando enquanto outras brincam. Caso sua escola não possua os laptops, leve os alunos ao Laboratório de Informática ou utilize um projetor multimídia para que possam assistir a esse vídeo.

Explique aos alunos que muitas crianças trabalham porque muitas famílias passam por necessidades e por isso, muitos pais colocam os filhos para trabalharem. Muitas vezes esses pais e mães não têm outra saída porque se trata de uma questão de sobrevivência. Nesse caso, não se trata de uma escolha dos pais, mas de condições gerais da sociedade. Mostre a eles que a exploração ao trabalho infantil deve ser extinta e a melhor forma de combatê-la é garantir que todas as crianças estejam na escola, o que deve ser um compromisso dos governos e uma luta dos cidadãos.

Reflita: o que você pode fazer para levar o seu aluno a evitar essa situação?

Conscientize-o a conhecer seus direitos e participar de campanhas de conscientização e mobilização para que haja melhoria na educação, na capacitação de profissionais e no compromisso dos governantes. Pergunte a eles:

 

O QUE FAZER PARA QUE OS DIREITOS DAS CRIANÇAS SEJAM RESPEITADOS?

 

Apresente aos alunos a música “Criança não trabalha” de Arnaldo Antunes e Paulo Tatit, disponível em: <http://letras.kboing.com.br/#!/arnaldo-antunes/crianca-nao-trabalha/>,  acesso em: 10 de out. 2013. A letra dessa música apresenta elementos da vida infantil, como brincadeiras, diversão, alimentos que criança gosta e também faz uma declaração contra o trabalho infantil.

Reproduza a letra da música para os alunos colarem no caderno de História e explore as informações contidas nela.

 

Criança Não Trabalha

Arnaldo Antunes

 

Lápis, caderno, chiclete, peão
Sol, bicicleta, skate, calção
Esconderijo, avião, correria,
Tambor, gritaria, jardim, confusão

Bola, pelúcia, merenda, crayon
Banho de rio, banho de mar,
Pula sela, bombom
Tanque de areia, gnomo, sereia,
Pirata, baleia, manteiga no pão

Giz, merthiolate, band aid, sabão
Tênis, cadarço, almofada, colchão
Quebra-cabeça, boneca, peteca,
Botão. pega-pega, papel papelão

Criança não trabalha
Criança dá trabalho
Criança não trabalha

1, 2 feijão com arroz
3, 4 feijão no prato
5, 6 tudo outra vez

 

Fonte: Sítio: “Letras.kboing”.  Disponível em: <http://letras.kboing.com.br/#!/arnaldo-antunes/crianca-nao-trabalha/>. Acesso em: 10 de out. 2013.

 

Se a sua escola faz parte do Projeto UCA, vale a pena solicitar que os alunos utilizem seus laptops por meio do programa Mozilla Firefox acessando: (Metasys > Favoritos > Navegador de Internet), para assistirem ao vídeo da música “Criança não Trabalha” , disponível em:  <http://www.youtube.com/watch?v=pZ-GZom5y1I>, acesso em: 10 de out. 2013 – Lindo vídeo de 2 min e 25 seg que mostra várias imagens da letra da música de Arnaldo Antunes. Caso sua escola não possua os laptops, leve os alunos ao Laboratório de Informática ou utilize um projetor multimídia para que possam assistir à esse vídeo. 

5

Fonte: Sítio: “Criança não trabalha”. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=pZ-GZom5y1I>, acesso em: 10 de out. 2013.

 

Explique o que significam as palavras como crayon e gnomo ou outras palavras que você achar necessário explicar o seu significado. Crayon é um tipo de lápis de cera usado para colorir e gnomo é um ser bem pequeno que pode possuir poderes mágicos. Oportunize que procurem no dicionário os significados das palavras que eles não souberem. Peça que escrevam no caderno.

Converse sobre os versos:

Criança não trabalha

Criança dá trabalho

 

Leve os alunos a entenderem que criança deve brincar e se divertir. Quando o autor da música escreveu “criança dá trabalho” significa que eles dão trabalho às pessoas que cuidam delas porque precisam de atenção e carinho e que muitas vezes elas são dependentes dos adultos, que devem estar sempre atentos para que não aconteça algum imprevisto. Comente também que essa expressão se refere às travessuras de crianças, pois elas sempre estão sempre inventando atividades e brincadeiras que alguns adultos não conseguem acompanhar e então os adultos comentam que as crianças “dão trabalho”.

 

 Peça a eles que digam:

- BRINQUEDOS QUE APARECEM NA LETRA DA MÚSICA.

- NOME DE COMIDAS QUE APARECEM NA LETRA DA MÚSICA.

- LUGARES QUE AS CRIANÇAS GOSTAM DE BRINCAR QUE APARECEM NA LETRA DA MÚSICA.

 

 

Proponha a seguinte atividade:

FAÇA NO CADERNO DE HISTÓRIA UM DESENHO PARA ILUSTRAR A CANÇÃO: USANDO A LEGENDA:

“CRIANÇA NÃO TRABALHA, CRIANÇA DÁ TRABALHO”

Peça que os alunos procurem no dicionário o significado da palavra “legenda” e que escrevam o seu significado no caderno.

 

2ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.

Montando um álbum sobre os princípios da Declaração Universal dos Direitos das Crianças

 

Professor, essa atividade inicia com a leitura e a explicação dos princípios da Declaração Universal dos Direitos das Crianças, aprovada pela ONU em 1959. O estudo dessa declaração deve propiciar aos alunos maior conscientização acerca dos direitos das crianças em todo o mundo. Com base na realidade dos alunos da sua turma procure apresentar situações e exemplos práticos e contextualizados nos quais os direitos são desrespeitados. E como os poderes públicos devem empreender esforços para que os direitos sejam cumpridos.

 

Apresente aos alunos 10 direitos garantidos às crianças na Declaração Universal dos Direitos da Criança. 

6

Fonte: Apostila da coordenadoria de Educação do Rio de Janeiro, disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4244791/4104831/3.ANO_1.BIM_ALUNO_2.0.1.3..pdf >. Acesso em: 10 de out. 2013.

 

Converse com os alunos a respeito de cada um dos direitos.

Entregue a eles onze folhas de papel branco e peça que na primeira folha escrevam:

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA

E que escrevam também o seu nome e a sua turma.

Deixe que ilustrem da maneira que quiserem.

Peça que escrevam em cada uma das folhas, começando na parte superior, um dos dez direitos apresentados.

Instrua-os a montarem um pequeno álbum de fotos ou gravuras sobre os direitos das crianças. Disponibilize algumas gravuras, fotos ou revistas que possam ser recortadas.

Grampeie as folhas para formar um pequeno álbum.

Mande o álbum para casa com a seguinte atividade:

7

ATIVIDADE DE CASA

 

Querida criança,

 

Com a ajuda de seus familiares, pesquise e recorte figuras ou fotos que demonstrem alguns direitos das crianças garantidos na Declaração Universal dos Direitos. Ilustre cada página de seu álbum com imagens que se refiram à frase que você escreveu.

Use a sua imaginação e crie páginas bem coloridas e bonitas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No dia combinado para a entrega do álbum, permita que os alunos socializem o seu trabalho.

Se possível, faça uma exposição dos mesmos na sala de aula ou no corredor da escola e convide os alunos de outras turmas para que possam também conhecer os trabalhos.

 

3ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.

Entrevistando um adulto a respeito dos direitos das crianças

 

Nessa atividade você deverá propor aos alunos que façam uma entrevista com um adulto, de preferência alguém da sua família, sobre os direitos das crianças. Para tanto, você deve construir, junto com eles, um roteiro das perguntas. Converse sobre os passos para realizar uma entrevista e defina: quem será entrevistado e o que se quer saber, ou seja, qual o objetivo da entrevista.

Discuta com seus alunos sobre a escolha da pessoa a ser entrevistada e reflita sobre a necessidade de planejar e preparar a entrevista.

Explique como deve ser a abordagem à pessoa e que eles devem adotar uma linguagem mais formal.

Faça uma produção coletiva do roteiro das perguntas e problematize a necessidade de haver clareza nas questões. Explique para que serve um roteiro.

Instrua a colocarem o nome do entrevistado, grau de parentesco e data da entrevista.

Entregue aos alunos uma folha de papel para que registrem as perguntas produzidas em sala de aula e as respostas do seu entrevistado.

 

Cuide para que esteja presente no roteiro, perguntas como:

1.      Você conhece os direitos de uma criança?

2.      Quais são?

3.      Em sua opinião, qual direito das crianças é o mais importante?

4.      Você acha que algum deles é desrespeitado? Qual?

5.      Se você pensa que algum direito é desrespeitado, diga por que acha que isso acontece.

6.      Você é a favor do trabalho infantil? Por quê?

 

Marque o dia para entregarem as entrevistas.

Discuta e analise com eles as respostas.

Faça uma enquete de quantas pessoas responderam que alimentação, saúde, lazer, educação, diversão e moradia são direitos de todas as crianças.

 

Socializando: direitos e os deveres

Assim que os alunos retornarem para escola com as entrevistas prontas, organize-os em uma roda e solicite que socializem as entrevistas. Pergunte: quais respostas eles acharam mais interessante, o que gostaram e o que não gostaram.

Você poderá sistematizar o resultado das entrevistas por meio de um texto coletivo. Depois de discutir com os alunos, faça o registro na lousa.

Aproveite o momento e questione-os se as crianças também têm deveres a cumprir. Quais seriam estes deveres na escola e em casa. Liste-os na lousa e solicite que registrem no caderno e ilustrem cada um. Veja a seguir as respostas das crianças do 3º ano da Eseba – Escola de Educação Básica da UFU, quando questionadas sobre seus deveres na escola e em casa:

 

DEVERES DAS CRIANÇAS NA ESCOLA

DEVERES DAS CRIANÇAS EM CASA

·         Cuidar da escola;

·         Não sujar a escola;

·         Respeitar os professores;

·         Respeitar as pessoas da escola, até os colegas;

·         Não bater nos colegas;

·         Usar o banheiro corretamente, sem bagunçar;

·         Não desperdiçar o lanche da escola;

·         Não correr nas rampas;

·         Estudar o que a professora pede;

·         Dentre outros.

 

·         Respeitar os pais;

·         Guardar os brinquedos;

·         Não fazer bagunça;

·         Tomar banho todo dia;

·         Escovar os dentes sem brigar;

·         Não jogar a comida fora;

·         Ajudar os pais quando eles pedem;

·         Ser educado com as pessoas;

·         Dentre outros.

 

 

Recursos Complementares

  O vídeo “Direitos das Crianças (Infância Roubada e Trabalho Infantil)” de 3 min. e 36 seg., mostra as duas faces da infância, disponível em:

 <http://www.youtube.com/watch?v=8kFuFfaV2VM>, acesso em: 10 de out. 2013.

Avaliação

A avaliação nessa aula tem caráter formativo, pois o professor deve acompanhar todos os dias, a todo o momento, a aprendizagem ou a não aprendizagem de seus alunos, observando como estão participando das discussões em sala de aula, como estão escrevendo, como realizam as atividades propostas. Para tanto, faça registros individuais dos alunos. Avalie seus avanços e confirme o domínio da leitura e da escrita.

Analise se o aluno concluiu a partir do que estudou nessa aula, que trabalhar impede o estudo, o tempo de lazer; prejudica o desenvolvimento saudável e a saúde da criança. É importante que perceba também se tem clareza da proibição legal do trabalho infantil. É importante que avalie se ele consegue identificar os direitos das crianças e refletir sobre eles. Acompanhe a montagem do álbum sobre os direitos das crianças e a elaboração do roteiro da entrevista para analisar o envolvimento dos alunos.

Perceba se seu aluno desenvolveu a linguagem oral e escrita e as habilidades relativas à fala por meio de interação e de sua participação nas diversas atividades propostas, e se conseguiu analisar a entrevista realizada por ele.

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