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Interpretando o poema "Mãos dadas", de Carlos Drummond

 

03/04/2014

Autor e Coautor(es)
WALLESKA BERNARDINO SILVA
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Eliana Dias e Lazuíta Goretti

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produção de textos
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: processos de construção de significação
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: processos de interlocução
Ensino Médio Língua Portuguesa Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Relacionar o gestual mãos dadas ao título do poema a ser interpretado.
  • Relatar impressões pessoais acerca do poema de Drummond.
  • Conhecer o contexto de publicação do poema "Mãos dadas" e relacioná-lo à poética.
  • Interpretar o poema "Mãos dadas", de Carlos Drummond de Andrade.
  • Parafrasear o poema trabalhado.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Metrificação e versificação.
  • Romantismo.
  • Paráfrase.
Estratégias e recursos da aula

Estratégias e recursos:

  • dinâmica com o próprio corpo;
  • discussões coletivas e orais;
  • aparelho de som para escuta de declamação;
  • leitura e interpretação textual.

 

Módulo 1

Atividade 1

O objetivo da atividade é sensibilizar os alunos para os sentidos possíveis a partir do gesto mãos dadas - título do poema a ser interpretado.

 

Essa primeira atividade deve ser feita em um espaço que permita a circulação dos alunos livremente.

O professor iniciará a aula pedindo a todos os alunos da sala para que de pé e em círculo memorizem os colegas que estão posicionados do seu lado direito e esquerdo. Depois, ao soar de um apito, os alunos deverão andar livremente pelo espaço e, quando da escuta novamente de um apito, deverão parar imediatamente e permanecerem nos lugares. Daí a ideia é que cada aluno procure os colegas que estavam ao seu lado (direito e esquerdo) e dê as mãos a cada um deles. Nisso, o interessante não é que se facilitem as aproximações. O legal é tentar buscar as mãos dos colegas de forma que elas formem um "nó". Uma vez construído o "nó", a ideia é que, sem soltar as mãos, mas mexendo todo o corpo, os alunos consigam voltar para a posição do círculo inicial.

Disponível em: https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTw_fa7EjMBHe3UvCYunxchJJxPHtOcplf098VywzbHK9J1sqUc Acesso em 18 mar. 2014.

 

Disponível em: https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQmkmFtT8LPjQJtRTvhUwgV7CwcfFKDON24ib8hLVchC_ZcHzQjAA  Acesso em 18 mar. 2014. 

 

Disponível em: http://catequesefontedevida.blogspot.com.br/2014/02/dinamica-para-campanha-da-fraternidade.html  Acesso em 18 mar. 2014. 

 

Essa dinâmica pode ser acompanhada de uma música bastante serena, do tipo instrumental.

Após toda a dinâmica, a ideia é conversar com os alunos sobre suas impressões, ressaltando o gestual mãos dadas. 

 

Professor, muito provavelmente os alunos falarão das dificuldades que dar as mãos após o caminhar livremente pela sala provocou. Também devem falar sobre a necessidade de ajuda que precisam para desatarem os "nós" formados pelas mãos dadas. Para o primeiro caso, é possível explorar o quanto a vida nos propõe caminhos que nem sempre são os mais fáceis para mantermos laços afetivos, representados simbolicamente pelas mãos dadas. Para o segundo caso, é possível explorar a necessidade de união, a soma de esforços de todos os envolvidos na dinâmica, e por extensão, na vida, para enfrentar os desafios colocados a todos.

 

Atividade 2

O objetivo é trabalhar possibilidades de sentidos por meio da organização dos versos do poema "Mãos dadas".

 

Os alunos, divididos em quatro equipes, receberão o poema "Mãos dadas", de Carlos Drummond de Andrade, recortado em tiras. A cada tira, um verso. A tarefa será a de organizar o poema. A equipe vencedora será aquela que conseguir aproximar-se mais do poema original de Drummond, a saber:

 

MÃOS DADAS

 

Não serei o poeta de um mundo caduco.

Também não cantarei o mundo futuro.

Estou preso à vida e olho meus companheiros.

Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.

Entre eles, considero a enorme realidade.

O presente é tão grande, não nos afastemos.

Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

 

 

Não serei o cantor de uma mulher, de uma historia,

não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista pela janela,

não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicidas,

não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.

O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,

a vida presente.

 

Módulo 2

Atividade 1

O objetivo é relatar impressões iniciais acerca do poema de Drummond.

 

Os alunos após organizarem o poema de Drummond, escutarão a declamação, pelo próprio autor, do poema.

Declamação disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=fWwxOHqUt8E   Acesso em 18 mar. 2014.

 

Após a declamação, o professor pedirá aos alunos que comentem sobre suas impressões iniciais acerca do poema.

 

Atividade 2

O objetivo é conhecer o contexto de publicação do poema "Mãos dadas".

 

Para explicar aos alunos o contexto de produção do poema, o professor dirá que se trata de um poema retirado do livro "Sentimento do mundo", de Drummond, e entregará aos alunos os textos abaixo.

Professor, se tiver condições, deixe os alunos pesquisarem na internet sobre o contexto de produção do livro "Sentimento do mundo". Com certeza, quanto mais lerem sobre o assunto, melhor condições terão para compreenderem o momento dessa produção poética.

 

1.  Contexto Social e Histórico
Na história do brasil, o período compreendido entre os anos de 1894 e 1930, aproximadamente, é chamado de república Velha, “a política do café com leite”,  porque  ocupava  a presidência  da república  ora  um  governo  mineiro, ora um paulista, o que revela a importância dada à lavoura cafeeira somada à pecuária. A manutenção desse regime dependia, sobretudo, do equilíbrio entre a produção e a exportação de café. A elite agropecuária brasileira delegava ao estado o papel de comprador dos excedentes para garantir o preço em face das oscilações do mercado. exemplo típico dessa política foi o chamado acordo de taubaté, em 1906, segundo o qual são paulo, rio de Janeiro e Minas Gerais se comprometiam a retirar do mercado os excedentes da produção cafeeira para garantir o nível dos preços. 
 
A sociedade brasileira, no início do século xx, sofreu transformações graças ao processo de urbanização e à vinda dos imigrantes europeus para a região Centro-sul do país. entretanto, ao mesmo tempo em que principiou o processo de industrialização na região Sudeste, a mão de obra desqualificada dos ex-escravos foi marginalizada, deslocando-se para a periferia e para os morros; a cultura canavieira do nordeste entrou em declínio, pois ela não tinha como competir com o apoio dado pelo governo federal à “política do café com leite”.
 
No final do século XIX e início do século XX, duas realidades coexistiam no brasil: de um lado, a urbanização da região Centro-sul, com sua consequente industrialização e, de outro, o atraso das regiões norte e nordeste. e um terceiro fator, ainda mais grave, somava-se a esse quadro: as oligarquias rurais, com seus arranjos políticos, não representavam os novos estratos socioeconômicos. 
oresultado disso foi o surgimento de um quadro caótico, que teria seu término com a chamada revolução de 1930 e o estado novo, de Getúlio Vargas.
 
Na Bahia, ocorreu a chamada Guerra de Canudos; em Juazeiro, no Ceará, o fenômeno do jagunço e a política do padre Cícero; os movimentos operários, em são paulo; a criação do partido Comunista; o tenentismo, que teve seu ápice na Coluna prestes, combatida por Arthur bernardes e Washington luís. éclaro que esses conflitos ocorreram em tempos e locais diversos, entre 1894 e 1930, parecendo exprimir, às vezes, problemas bem localizados. entretanto, no conjunto, revelaram a realidade de um país que se desenvolvia à custa de graves desequilíbrios. A queda da bolsa de nova York em 1929 e o movimento tenentista colocaram fim à República Velha, com a vitória na chamada Revolução de 1930, dando início ao chamado estado novo ou era Vargas.
 
Os intelectuais brasileiros da década de 1920 não ficaram alheios a todas essas transformações. em são paulo e no rio de Janeiro, sobretudo, artistas e intelectuais, em contato com as novas tendências do pensamento europeu, como o futurismo, o surrealismo, o dadaísmo, o expressionismo e o cubismo, preparam um evento, a chamada semana de Arte Moderna, com o intuito de romper com a mentalidade conservadora, representada, na literatura, pelos poetas parnasianos e, na política, pelas oligarquias rurais. de um modo geral, a maneira encontrada pelos artistas da década de 1920 para combater o formalismo parnasiano e a mentalidade acadêmica foi a valorização do irracionalismo. Mário de Andrade, com a sua poética do “desvairismo”, publicada no “prefácio interessantíssimo” de Pauliceia desvairada, e Manuel bandeira, com sua teoria do “alumbramento”, a poesia como uma revelação, isto é, como epifania, e toda a obra de oswald de Andrade são três bons exemplos da atitude artística e intelectual que procurou subverter a ordem existente.
 
Manuel bandeira publica em 1930 seu quarto livro de poesia, cujo título revela o intuito de romper definitivamente com a norma poética: Libertinagem.
 
A década de 1930 marcou a ascensão dos grandes ditadores da primeira metade do século: Hitler na Alemanha, Mussolini na itália e, no brasil, o governo de Getúlio Vargas.em literatura, o período entre 1930 e 1945 foi o momento do posicionamento ideológico, político e social dos intelectuais brasileiros. A rebeldia estética da primeira fase modernista cedeu lugar à literatura socialmente comprometida, sobretudo no que diz respeito à prosa de ficção. Foi o momento do romance regionalista de Graciliano ramos, José lins do rego, Jorge Amado e da poesia que se ergueu para defender a dignidade humana, como é o caso de A rosa do povo, de Carlos drummond de Andrade, publicada em 1945.
 

 

Nos anos 40 o mundo passava pelo intervalo entre o primeiro e o segundo conflito mundial e ideologias nazistas dominavam países, incluindo o Brasil. Isso influenciou os poemas de Sentimento do Mundo, revelando a preocupação de Drummond com as transformações que o mundo viria a sofrer, tanto com a campanha nazista de Adolf Hitler, como com a ditadura que Getúlio Vargas aplicava em terras brasileiras.

Dentro deste panorama, o poeta aborda temáticas políticas e sociais, assuntos considerados novos em sua poesia naquela época, que se consolidariam na obra de 1945, A Rosa do Povo. Entre estas leituras que Drummond faz sobre o contexto social da época pré Segunda Guerra, aparece em sua poesia uma acidez que o revela como um poeta irrequieto. Apesar disso, a delicadeza e a sua visão lúcida e subjetiva da realidade ainda continuam a fazer parte de seu estilo.

Encontra-se nas linhas de Sentimento do Mundo um traço corrosivo e preciso. Uma característica da poesia de Carlos Drummond que, nesta obra, encontra  a apreensão quanto aos caminhos escolhidos pelos seres humanos. Apesar das preocupações, a obra apresenta o poeta individualista, que aparecia em Alguma Poesia, tornando-se mais consciente do mundo, mas sem esquecer a emoção.

Por Felipe Araújo. Disponível em: http://www.infoescola.com/livros/sentimento-do-mundo/ Acesso em 18 mar. 2014.

 

Sentimento do mundo: Poeta canta o desespero de um mundo em guerra, certo de que o homem pode mudar

Poeta, contista e cronista, Carlos Drummond de Andrade (Itabira, MG, 1902 - Rio de Janeiro, 1987) é um dos mais importantes escritores brasileiros. Publicado em 1940,Sentimento do mundo é um dos marcos em sua carreira pelo número de poemas de qualidade que reúne e por ser, em diversos aspectos, o retrato de uma época.

O livro, terceiro do poeta, traz 28 poemas produzidos entre 1935 e 1940. Os principais elementos em comum são o olhar crítico sobre a realidade circundante e um tom marcadamente político. O livro precisa ser contextualizado num período entre a 1a. (1914-18) e a 2a. Guerra Mundial (1939-1945), dominado pelo pessimismo.

O grande tema é uma experiência coletiva trágica da humanidade. Há uma necessidade de solidariedade social num momento em que predomina a capacidade da arte, por exemplo, de contribuir para uma sociedade mais justa e equilibrada em todos os seus traços.

O sentimento do poeta é de que a liberdade é essencial para a convivência harmoniosa entre as pessoas, terminando com qualquer tipo de preconceitos. O egoísmo, que teria sido fundamental na escolha dos caminhos dos combates armados, precisaria ceder espaço a novos valores.

A arte passa a ser vista como uma atividade conectada com o mundo e não como uma ação sem interação social. No lugar de uma espécie de válvula de escape de uma sociedade que lhe é adversa, os versos passariam a ter um papel determinante na comunicação entre as pessoas para defender ideias.

Existe a convicção de que os indivíduos podem mudar o mundo, mas não se pode confundir isso com excesso de otimismo. A revolução, a utopia, o amor e a comunhão entre todos encontram resistência no pessimismo de muitos e em valores arraigados baseados no egocentrismo.

Sofrimento e dor pela busca de um mundo ideal que não existe, aliados à esperança de que isso aconteça, dão o tom ao conjunto de textos. Nesse sentido, o futuro é apontado como uma possibilidade constante de redenção para um presente ainda conturbado.

Solidão e fragilidade são assuntos muito presentes nas páginas do livro. Há então críticas à burguesia e a um raciocínio regido por valores monetários. Nesse aspecto crítico, Drummond aproxima-se de Oswald de Andrade não tanto na forma, mas na maneira de conceber a sociedade capitalista como algo vazio de conteúdo.

Certos poemas merecem leitura atenta. “Menino chorando na noite” adota a criança como símbolo da vida; “Morro da Babilônia” apresenta o espaço da favela como uma mistura de horror e ternura; e “Congresso internacional do medo” coloca esse sentimento como dominador (“Provisoriamente não cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos. Cantaremos o medo que esteriliza os abraços...”).

“Brinde no juízo final”, que homenageia os poetas populares contra os acadêmicos e defende que a poesia é feita tanto de assuntos e vocábulos nobres, como de palavras e fatos e reflexões cotidianos; e “Privilégio do mar”, ao alertar que aqueles, como ele mesmo, que, não atingidos pela miséria social, não se mobilizam e permanecem privilegiados e encastelados em suas moradias burguesas, são outros poemas importantes de um livro paradigmático na literatura brasileira do século XX.

Por Oscar d'Ambrosio. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/sentimento-do-mundo-poeta-canta-o-desespero-de-um-mundo-em-guerra-certo-de-que-o-homem-pode-mudar.htm Acesso em 18 mar. 2014.

Após um tempo para leitura, o professor pedirá que os alunos, oralmente, concluam: 

  • O que é possível inferir sobre a poética drummondiana quanto ao contexto histórico de produção do livro (publicado em 1940)? Em outras palavras, qual a importância de Drummond com a publicação desse livro no momento histórico descrito?

 

Atividade 2

A meta é os alunos interpretarem o poema "Mãos dadas", de Carlos Drummond de Andrade.

 

Disponível em: http://sebinho.com.br/novo/wp-content/uploads/2013/10/64drummond21.jpg Acesso em 18 mar. 2014.

Os alunos deverão responder, em duplas, às seguintes perguntas:

  1. Observe os três primeiros versos e explique a postura do poeta com relação ao presente, ao passado e ao futuro.
  2. A ligação do poeta com a realidade presente é voluntária ou involuntária? Explique.
  3. Quais os sentimentos expressos pelas mãos dadas?
  4. Existe uma preocupação social nesse poema? Relate-a.
  5. Qual a atitude do poeta em relação a esse mundo presente?
  6. O poeta deixa claro seu novo sentimento e a direção que sua poesia irá tomar? Se sim, destaque o verso que permite essa leitura.
  7. O poeta fala de diversas matérias literárias que foram contempladas em diferentes épocas e até por ele mesmo (“os suspiros ao anoitecer” e “as paisagens vistas da janela”). Qual matéria literária o poeta toma para si?
  8. Em que versos se criticam algumas tradições da literatura romântica?
  9. Que atitude dos românticos Drummond rejeita?
  10. Que versos do poema reforçam com clareza a proposta anti-romântica do poeta.
  11. Como se dá a metalinguagem nesse poema?
  12. Quanto ao aspecto formal, o poema apresenta mesmo número de sílabas nos versos?

 

Depois de respondidas, o professor deverá discutir cada questão com os alunos, para sanar possíveis dúvidas.

 

Atividade 3

O objetivo é parafrasear o poema trabalhado.

 

Após discussão do poema, os alunos deverão produzir uma paráfrase (pode ser em prosa ou em verso) sobre o poema trabalhado. Essas paráfrases deverão ser socializadas com a turma que as avaliará e poderão ser disponibilizadas no blogue da turma ou expostas em painéis pela escola junto com o poema de Drummond.

Recursos Complementares

Para leitura do professor:

Aulas do Portal do Professor:

Avaliação

Nessa proposta, os alunos serão avaliados com base no percurso de construção de sentidos do poema "Mãos dadas", de Carlos Drummond de Andrade. Para isso, todas as atividades propostas contribuirão para uma avaliação em curso, na qual o aluno deve ser capaz de relacionar o contexto histórico com o poema, bem como interpretar a poética com base em sua própria vivência, instigada por meio da dinâmica inicial e das questões interpretativas. Momento relevante para a avaliação é a produção da paráfrase que fecha a sequência didática.

Opinião de quem acessou

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