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A Revolta da Chibata na Marinha Brasileira (1910)

 

22/04/2014

Autor e Coautor(es)
LEIDE DIVINA ALVARENGA TURINI
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UBERLANDIA - MG Universidade Federal de Uberlândia

Eliana Dias e Lazuita Goretti de Oliveira

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio História Trabalho
Ensino Fundamental Final História Nações, povos, lutas, guerras e revoluções
Ensino Médio História Poder
Ensino Médio História Sujeito histórico
Ensino Médio Sociologia Estrutura e estratificação social: a questão das desigualdades sociais
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Relações de poder e conflitos sociais
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Trabalho e relações sociais
Ensino Médio História Memória
Ensino Médio Sociologia Poder, política e Estado Moderno
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Estudo da Sociedade e da Natureza Cidadania e participação
Ensino Médio Sociologia Movimentos sociais / direitos / cidadania
Ensino Médio História Cidadania: diferenças e desigualdades
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Compreender os principais aspectos que marcaram o contexto político, social e econômico do Brasil na chamada "República Velha".
  • Identificar os sujeitos sociais participantes da Revolta da Chibata e os seus objetivos.
  • Apontar os resultados da revolta e a repressão aos revoltosos pelas autoridades da época.
  • Refletir sobre os significados da Revolta da Chibata para a defesa dos direitos humanos.
Duração das atividades
06 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

A instituição do regime republicano no Brasil em 1889.

Estratégias e recursos da aula

Estratégias:

 

  • Leitura e interpretação de fontes escritas e imagéticas.
  • Projeção, análise e debate de vídeos.
  • Audição e análise de podcast sobre o tema.
  • Interpretação e análise de letra de música.
  • Produção de síntese e esquema.
  • Debate.

 

Recursos:

 

  • Computador e internet.
  • TV/DVD
  • Programa PowerPoint ou similar.
  • Vídeos.

 

 

Módulo 1 - A Revolta da Chibata e a luta por direitos humanos e cidadania

 

 

Atividade 1

 

A "República Velha": o contexto no qual eclodiu a revolta

 

Antes de iniciar os estudos específicos, relacionados à Revolta da Chibata, é importante que os alunos façam uma síntese dos principais aspectos que marcaram o contexto político, social e econômico do Brasil no período de ocorrência da revolta.

 

O movimento eclodiu na primeira fase do regime republicano no Brasil, denominado de “República Velha”.  Desta forma, proponha aos alunos a projeção, análise e debate do recurso indicado, abaixo:

 

 

 

Objetivo

Apresentar os principais acontecimentos do Brasil na época da República Velha

Descrição

Episódio do programa História do Brasil por Boris Fausto, exibido pela TV Escola. Apresenta os principais acontecimentos políticos, econômicos, sociais, culturais e geográficos do Brasil na época da República Velha (1889-1930)

Duração: 28 min

Autor: Brasil. Ministério da Educação (MEC)

 

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=890

 

(Acesso em: 15/04/2014)

 

 

b.Na segunda projeção, os alunos devem fazer uma síntese das ideias centrais discutidas pelo historiador Boris Fausto. Para a elaboração da síntese, eles podem seguir as orientações contidas em:http://www.vestibular1.com.br/revisao/r296.htm (Acesso em: 15/04/2014).

 

c. Após a elaboração das sínteses, sugere-se:

 

1. Dividir os alunos em grupos.

2. Nos grupos, os alunos devem socializar  e discutir o conteúdo das sínteses produzidas.

3. Oriente-os a consultar livros e/ou outros materiais para esclarecimento de dúvidas suscitadas durante a projeção.

 

Sugestão de link para aprofundamento dos temas apresentados no vídeo:

A República Oligárquica. http://www.libertaria.pro.br/brasil/capitulo13_index.htm

 

4. Dispostos em círculo, na sala, todos os alunos devem discutir e aprofundar, com o auxílio do professor, as ideias centrais do recurso trabalhado.

 

 

 

Atividade 2

 

Leitura e discussão de texto relativo ao tema "A Revolta da Chibata"

 

 

Em 22 de novembro de 1910, os moradores da cidade do Rio de Janeiro acordaram sobressaltados. Tiros de canhão eram ouvidos por todos os lados. O que estaria ocorrendo dessa vez? Mais uma tentativa de golpe de Estado?  Revoltas contra o aumento das passagens dos bondes? Uma nova vacinação obrigatória? Ou alguma outra atitude impopular do governo? Os rumores foram desfeitos na manhã seguinte, quando os principais jornais do Brasil e do mundo passaram a publicar as notícias da Revolta dos Marinheiros.

 

(...) Não era somente uma revolta contra a chibata. Os marinheiros expuseram os problemas e apresentaram propostas concretas de mudança. De um lado, a chegada dos novos navios exigiu maior quantidade de homens, sobrecarregando o trabalho dos existentes. As irritações e os castigos aumentaram consideravelmente. Além disso, os oficiais receberam aumentos de salários, mas os marinheiros não tiveram a mesma sorte. O aumento dos salários e a criação de uma nova tabela de serviços, que diminuísse o excesso de trabalho, foram duas reivindicações reveladoras dessa insatisfação.

 

http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/contra-a-chibata-canhoes

Acesso em 15/04/2014

 

Definição

http://www.projetomemoria.art.br/JoaoCandido/downloads/down_almanaque_JC_site.pdf ( p. 23)

 

 

Orientações para estudo e discussão do texto 

 

a. Os alunos devem fazer uma leitura individual e atenta do texto completo indicado no link acima.

 

O autor do texto discute, entre outras questões:

 

  • A conjuntura na qual a Revolta da Chibata eclodiu.
  • A organização da revolta pelos marinheiros, sob a liderança de João Cândido.
  • Os resultados do movimento.

 

No texto, o autor Álvaro Pereira do Nascimento marca, sobretudo, que: "As reivindicações que levaram os marinheiros à Revolta da Chibata iam muito além da extinção do castigo inevitavelmente associado à escravidão".

 

b. Oriente os alunos a fazerem um esquema das ideias centrais do texto.

 

Confira as orientações de como fazer um esquema das ideias centrais de um texto no link:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=48914

Acesso em: 15/04/2014.

 

 

 c. Após a elaboração do esquema, os alunos estarão preparados para discutir as ideias centrais do texto. Para isto, sugerimos:

 

  • O professor deve solicitar a um aluno que leia a primeira ideia/palavra-chave que tenha colocado no esquema do texto e que fale sobre ela. Em seguida, deve perguntar a um segundo aluno se aquela mesma ideia também foi destacada por ele e por quê.

 

  • A dinâmica continua até que todas as ideias centrais do texto sejam mencionadas. Caso os alunos não mencionem em seus esquemas ideias, consideradas centrais pelo professor, relativas ao texto, este deve apresentá-las, discutindo-as.

 

d. Professor, discuta com os alunos a respeito dos castigos físicos e do código disciplinar vigentes na marinha brasileira, à época da revolta.

 

Atividade 3

 

Audição e análise de podcast sobre a Revolta da Chibata

 

 

Orientações:

 

a. Utilizando computadores com acesso à internet, os alunos poderão ouvir o áudio em mp3, abaixo indicado. Em 2010, ano em que a Revolta da Chibata completou 100 anos, o Café Colombo entrevistou a historiadora Sílvia Capanema de Almeida, que concluiu tese de doutorado sobre a revolta.

 

 

Podcast 3

 

http://www.cafecolombo.com.br/2010/06/21/399-a-revolta-da-chibata-analisada-pela-historiadora-silvia-capanema-de-almeida-2/

Acesso em: 15/04/2014

 

 

b. O áudio tem duração de 23:30 minutos. Sugira aos alunos uma primeira audição, sem que façam nenhuma anotação. Na segunda audição, poderão sintetizar, por escrito, as principais ideias discutidas na entrevista. São elas:

 

  • Os objetivos e metodologia da pesquisa realizada pela historiadora: preocupação com as vozes das classes populares, a história do corpo, a memória.
  • A denominação dada ao movimento a partir da publicação do livro do jornalista Edmar Morel em 1959.
  • A busca da identidade de marinheiro e da cidadania como premissa da revolta e não a questão racial.
  • A memória da Revolta da Chibata e a apropriação da questão racial.
  • As fichas de identificação da Marinha: fonte inovadora de pesquisa utilizada pela historiadora.
  • A utilização de castigos corporais na Marinha Brasileira da época.
  • O estopim da revolta e a questão da dignidade e dos direitos humanos.
  • A repercussão da revolta na imprensa brasileira e mundial.
  • As medidas repressivas contra os marinheiros ao final da revolta.
  • Os resultados do movimento: vitória mais simbólica que concreta.
 

 

c. Os alunos devem socializar as sínteses produzidas, por meio de debate. As dúvidas serão esclarecidas pelo professor, caso necessário.

 

Atividade 4

 

Projeção, análise e debate de vídeo documentário

 

Video documentário

 

http://www.projetomemoria.art.br/

Para assistir o vídeo, é preciso acessar o link acima, clicar em Downloads à esquerda e depois em Vídeo Documentário.

Acesso em; 15/04/2014

 

 

Orientações para a atividade:

 

a. Caso a escola tenha uma sala de vídeo onde os alunos possam assistir ao vídeo documentário juntos, o professor deverá escolher esta opção. Os alunos também poderão acessá-lo pelo computador, conectados à internet.

 

b. O vídeo traz um panorama geral da Revolta da Chibata, abordando várias questões, entre elas:

 

  • O contexto da sociedade brasileira da época e as grandes desigualdades sociais.
  • A organização dos marinheiros na luta por melhorias nas condições de trabalho.
  • A eclosão da revolta (iniciada em 22 de novembro de 1910) precipitada pelos castigos corporais sofridos pelo marinheiro Marcelino Rodrigues de Menezes.
  • A repercussão da revolta nos jornais da época, revelando “rostos, nomes, falas e gestos de homens até então anônimos”.
  • O encaminhamento das reivindicações dos marinheiros ao presidente Marechal Hermes da Fonseca.
  • A abolição da chibata na Marinha Brasileira.
  • A concessão oficial da anistia aos revoltosos.
  • As punições sofridas pela maior parte dos envolvidos, incluindo o líder João Cândido.

 

c. Após a projeção do vídeo, os alunos deverão registrar as ideias centrais e dúvidas relativas ao conteúdo apresentado.

 

d. Promova um debate entre os alunos acerca das ideias centrais do documentário. As questões de dúvidas devem ser retomadas para esclarecimentos.

 

e. No final do vídeo documentário, foi feita a seguinte questão:

 

O que é a chibata de hoje?

 

 

Ao questionamento feito, várias respostas foram dadas, por exemplo:

 

  • "É a miséria que existe no Brasil, só no Brasil não, no mundo todo."
  • "É a desinformação, falta de reforma agrária, uma educação de acordo com nossos princípios".
  • "O preconceito é a maior chibata que temos hoje, o preconceito faz muito mal".
  • A gente sabe o que é chibata e onde ela está doendo, não é preciso que nenhum historiador chegue na casa da gente pra dizer".
  • É o fato de alguns dizerem que no país não há diferença entre brancos e negros, mas essa diferença é patente".

 

Após ouvir várias respostas, é a vez de questionar os alunos a respeito da mesma questão: o que é, para eles, a chibata de hoje? Em outras palavras, a chibata que cortava a carne, humilhava, arrancava a dignidade e expunha as injustiças e desigualdades sociais, hoje, século XXI, Brasil, o que a representa?

 

Quando os marinheiros organizaram a revolta, a chibata para eles não se configurava apenas pelos castigos físicos, mas pelas humilhações, falta de dignidade e péssimas condições de trabalho. Era contra isso que eles lutavam.

 

Desta forma, os alunos devem responder à  questão proposta, procurando justificar as respostas dadas. Essas respostas, juntamente com a pergunta, devem ser organizadas em um cartaz que deverá ser exposto na sala de aula.

 

 

Atividade 5

 

"O Mestre-Sala dos Mares": música e censura na homenagem à Revolta da Chibata

 

 

Musica 1

Musica 3

Letra original

Título: O Almirante Negro

Letra alterada e gravada nos anos 70

Título: O Mestre-Sala dos Mares

 

 

http://www.projetomemoria.art.br/

Para ver a página com as letras é preciso acessar o link acima, clicar em Saiba Mais à esquerda e depois em "Dignidade de um Mestre-Sala".

Acesso em: 15/04/2014

 

 

 

É interessante possibilitar aos alunos o contato com a música gravada na interpretação de Elis Regina. Confira em: https://www.youtube.com/watch?v=iObRAIZ-zNM Acesso em: 15/04/2014.

 

 

Orientações para a atividade:

 

a. A música, de João Bosco e Aldir Blanc teve a sua letra alterada pelo ditadura militar nos anos 70 do século passado. Naquele contexto, o regime apenas liberou a letra para gravação, após as modificações feitas. Oriente os alunos a registrarem, no caderno, as modificações observadas na comparação entre as duas letras. Confira abaixo o que deve ser feito por eles:

 

 

Na figura de um bravo marinheiro

Na figura de um bravo feiticeiro

Conhecido como almirante negro

Conhecido como navegante negro

E ao conduzir pelo mar o seu bloco de fragatas

E ao acenar pelo mar, na alegria das regatas

Rubras cascatas 
Jorravam das costas dos negros
pelas pontas das chibatas

Rubras cascatas 
Jorravam das costas dos santos 
Entre cantos e chibatas

Inundando o coração
De toda tripulação

Inundando o coração
Do pessoal do porão

Que a exemplo do marinheiro gritava, não!

Que a exemplo do feiticeiro gritava, então!

Salve o almirante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais

Salve o navegante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais

 

 

b. Proponha as seguintes questões aos alunos:

 

1. As modificações feitas na letra alteraram o  seu sentido? Analise cada uma das alterações, buscando captar o sentido político/ideológico de cada uma delas.

 

2. A letra foi escrita em outro contexto histórico, na ditadura militar, portanto, há mais de 60 anos depois da eclosão da Revolta da Chibata. Por que, então, a homenagem a ela e ao seu principal líder (João Cândido) ainda incomodava tanto?

 

Para responder a esta questão, leia o texto que acompanha as duas letras no site do Projeto Memória:

 

Na letra original, João Cândido era o Almirante Negro, o Dragão do Mar, que guiava poderosos navios de guerra com a dignidade de um mestre-sala. Mas o Brasil vivia a intolerância da ditadura militar, sob o comando do presidente Ernesto Geisel, e a música de Aldir Blanc e João Bosco parou na mesa dos censores. Blanc relatou, em uma entrevista, que foram várias as idas ao departamento de Censura para liberar o samba. Naquele tempo, era praticamente inadmissível que uma canção homenageasse um marinheiro negro que havia se revoltado contra o governo, quebrado a hierarquia e participado de uma revolta em que morreram oficiais da Marinha. 


Num dos últimos encontros com os censores para tentar aprovar a letra, sem saber qual era o problema, Aldir Blanc questionou o motivo de o samba continuar sendo censurado, já que eles haviam  trocado palavras como almirante, marinheiro etc. Também tinham mudado o título de Almirante Negro para Navegante Negro, para não ofender a oficialidade da Marinha. A resposta apresentou Blanc ao preconceito racial que ainda imperava no governo brasileiro. Ele diz ter ouvido, estarrecido, que o problema era a palavra negro, dita várias vezes, inclusive no título original, Almirante Negro.

http://www.projetomemoria.art.br/

Para acessar o texto clique em Saiba Mais > Dignidade de um Mestre-Sala

Acesso em:15/04/2014

 

De acordo com o texto, quais foram as razões que levaram à censura da letra da música pelos militares?

 

3. Você acredita que ainda hoje há censura, seja no Brasil ou em qualquer outro lugar do mundo? O que pensa a  esse  respeito? Acredita que direitos de cidadania são prejudicados com ações desse tipo? Justifique.

 

4. Releia os versos:

 

Glória a todas as lutas inglórias 
Que através da nossa história 
Não esquecemos jamais!

 

 

Qual a sua interpretação sobre eles?

 

Estas questões devem ser respondidas por escrito e depois socializadas entre os alunos em um debate.

 

Atividade 6

 

A Revolta da Chibata na Imprensa da época

 

A proposta para esta atividade é que os alunos trabalhem com o excelente material, organizado pelo Projeto Memória, para refletir e debater sobre como a imprensa da época tratou o movimento que eclodiu em 22 de novembro de 1910.

 

Orientações para a atividade:

 

a. Utilizando computadores, conectados à internet, os alunos devem acessar a página do Projeto Memória no link http://www.projetomemoria.art.br/ e clicar no rosto de João Cândido, líder da revolta (na segunda linha, a quinta figura da esquerda para a direita).

 

 

Projeto

 

 

b. Em seguida, os alunos devem clicar em downloads. Nesta página, estão disponíveis os recursos que serão utilizados na atividade. Confira:

 

Almanaque Livro

 

Almanaque Histórico: http://www.projetomemoria.art.br/JoaoCandido/downloads/down_almanaque_JC_site.pdf

Livro Fotobiográfico: http://www.projetomemoria.art.br/JoaoCandido/downloads/down_livro_joao_candido.pdf

Acesso em: 15/04/2014

 

c. Após o download das fontes indicadas, os alunos devem fazer, individualmente, uma leitura atenta dos dois recursos. Em seguida, devem anotar as páginas das obras que fazem referências à repercussão da Revolta da Chibata na imprensa. Eles encontrarão textos informativos e opinativos, entrevistas, charges etc.

 

d. Divididos em duplas, os alunos devem desenvolver um trabalho de descrição e análise das fontes selecionadas. É importante que o professor coordene o processo de divisão do material que será analisado, para que diferentes fontes sejam contempladas no estudo. Veja, abaixo, um exemplo de como a atividade pode ser desenvolvida:

 

Jornal

Nome do Jornal ou Revista:  Fanfulla

 

Data da publicação: 1910 (dia não declarado)

 

Autor: não declarado

 

Descrição do material encontrado: texto opinativo

 

Página do Almanaque ou Livro de onde foi extraído: p. 23 do Almanaque

 

Análise da fonte:

O autor revela explicitamente sua posição contrária à revolta. O seu preconceito e discriminação também ficam evidentes em relação aos participantes da mesma quando revela considerar uma humilhação atender as suas reivindicações e quando reforça esta posição fazendo referência aos revoltosos pela cor da pele e não como marinheiros que lutam por melhorias nas condições de trabalho.

 

e. Em data previamente marcada, as duplas devem socializar as suas conclusões com os colegas. É interessante utilizar o PowerPoint ou programa similar nas apresentações, para que seja possível apresentar o material analisado, copiado da fonte, e a ficha com as informações e posicionamento das duplas.

Recursos Educacionais
Nome Tipo
República Velha Vídeo
Recursos Complementares

1. Filme "Memórias da Chibata", de Marcos Manhães Marins. Confira a ficha técnica em: http://portacurtas.org.br/filme/?name=memorias_da_chibata

 

2. Programa Café Brasil. Almirante Negro (A Revolta da Chibata). http://www.podcastcafebrasil.com.br/podcasts/031-almirante-negro

 

3. Blog destinado a alunos e professores sobre a "Revolta da Chibata". http://chibatas.blogspot.com.br/

 

4. A Imprensa e a revolta. http://www.arquivoestado.sp.gov.br/exposicao_chibata/a_imprensa_e_a_revolta.php

 

Acesso em: 15/04/2014

Avaliação

O professor deve observar se os objetivos propostos na aula foram efetivamente alcançados pelos alunos, tendo em vista as estratégias desenvolvidas e os recursos utilizados. Assim, poderá avaliá-los nas atividades trabalhadas em cada módulo, como: leitura e interpretação de fontes escritas e imagéticas, projeção, análise e debate de vídeos, audição e análise de podcast, interpretação e análise de letra de música, análise de textos de jornais e revistas, produção de síntese e esquema, debate.

Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • Valdirene Reimann, Parque Tecnológico de Itaipu , Paraná - disse:
    valdecurgez@hotmail.com

    29/04/2014

    Cinco estrelas

    Aula excelente, utilizando diferentes recursos tecnológicos e aprofundando a temática da revolta. Penso que se deveria refletir mais sobre questões étnicas.


Sem classificação.
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