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Recordar é viver: memórias literárias

 

20/05/2014

Autor e Coautor(es)
MARTA PONTES PINTO
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Eliana Dias; Lazuíta Goretti de Oliveira

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: processos de interlocução
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: processos de construção de significação
Ensino Médio Língua Portuguesa Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: léxico e redes semânticas
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Atualizar informações sobre o gênero memórias literárias.
  • Analisar exemplares do gênero.
  • Selecionar e organizar as informações coletadas em um texto.
  • Produzir um texto individual.
  • Aprimorar o texto.
 
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Habilidade de leitura e escrita.
Estratégias e recursos da aula
  • Laboratório de Informática
  • Vídeo
  • Xerox
  • Blog

 

  • Professor, contar a própria história ou fazer dela base para construção de uma obra ficcional é um exercício literário realizado por muitos autores. A narrativa do passado, seja de forma realista ou saudosista, psicológica ou sociológica, serve de excelente fonte para a leitura e produção de textos.

 

Imagem disponível em: https://www.google.com.br/search?q=Recordar+%C3%A9+viver&es_sm=93&tbm=isch&imgil=O-WyvM58cZo3vM%253A%253Bhttps%253A%252F%252Fencrypted-tbn2.gstatic.com%252Fimages%253Fq%253Dtbn%253AANd9GcQ0aIels47Ag7ZNKV6P7PITDFn6

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MÓDULO 1

 

ATIVIDADE 1 - NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

 

Professor, comece a sequência, levando seus alunos para o Laboratório de Informática. Peça a eles que entrem no site: https://www.escrevendoofuturo.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=215:o-genero-memorias-literarias&catid=23:colecao&Itemid=33 para lerem em duplas os textos sobre as Olimpíadas de Língua Portuguesa -

Gêneros Memórias Literárias, transcrito abaixo:

 

Memórias e escola

Autoras: Anna Helena Altenfelder e Regina Andrade Clara

O trabalho com memórias que o Escrevendo o Futuro propõe para as escolas procura resgatar, por meio do encontro com as memórias de pessoas mais velhas, a história da comunidade onde essas pessoas vivem.

O trabalho com lembranças oferece um meio eficiente de vincular o ambiente em que as crianças vivem a um passado mais amplo e alcançar uma percepção viva do passado, o qual passa a ser não somente conhecido, mas sentido pessoalmente. Por isso, o trabalho com a memória da comunidade não pode se restringir à recuperação de um passado morto e enterrado dentro de uma abordagem pitoresca ou nostálgica, como se só o que já passou fosse bom e tivesse valor. Trata-se, antes, de resgatar memórias vivas das pessoas mais velhas que, passadas continuamente às gerações mais novas pelas palavras, pelos gestos, pelo sentimento de comunidade de destino, ligam os moradores de um lugar. 

Recuperar essa história, entre outras coisas, estimula professores e alunos a se tornarem companheiros de trabalho, permite mostrar o valor de pessoas que vêm da maioria desconhecida do povo, traz a história para dentro da comunidade ao mesmo tempo em que extrai história de dentro dela, propicia o contato entre gerações e pode gerar um sentimento de pertencer ao lugar onde se vive, contribuindo para a formação de seres humanos mais completos e para a constituição da cidadania.

Os processos da memória

Em nosso cotidiano, quando acionamos a memória, estamos sempre fazendo uma relação entre o que está acontecendo agora e o que já aconteceu. Ou seja, a memória do que já aconteceu está sempre presente no que está acontecendo. São exemplos desse fato: lembrar-se do que não tem no armário da cozinha para ir fazer compras no supermercado, lembrar-se do itinerário para ir a algum lugar, lembrar-se do que já está feito em nosso trabalho para começar uma outra etapa, etc. Há outras situações em que a memória surge por meio de perguntas que fazemos ou que fazem para nós e que nos remetem ao passado. Em outros momentos, a memória é despertada por um objeto, um cheiro, uma situação. Ao utilizar a memória, sempre fazemos um jogo do "agora" com o "ontem", do "aqui" com o "lá".


Escrever memórias

Rememorar pode ser algo corriqueiro, que fazemos sem sentir ou pensar. Há momentos, porém, em que nossas memórias são provocadas por situações de comunicação mais formais, como em uma entrevista, por exemplo, em um depoimento que se dá sobre um fato que atingiu a comunidade. A linguagem que usamos nessas situações, ou seja, os gêneros utilizados para rememorar, também são mais formais. São exemplos: a escrita de um relatório de trabalho, de um currículo, de um questionário a ser respondido numa consulta médica, a escrita de uma biografia ou de um livro de memórias literárias.


O gênero memórias literárias

Memórias literárias são textos produzidos por escritores que dominam o ato de escrever como arte e revivem uma época por meio de suas lembranças pessoais. Esses escritores são, em geral, convidados por editoras para narrar suas memórias de um modo literário, isto é, buscando despertar emoções estéticas no leitor, procurando levá-lo a compartilhar suas lembranças de uma forma vívida. Para isso, os autores usam a língua com liberdade e beleza, preferindo o sentido figurativo das palavras, entre outras coisas. Nessa situação de produção, própria do gênero memórias literárias, temos alguns componentes fundamentais:

 

um escritor capaz de narrar suas memórias de um modo poético, literário;

um editor disposto a publicar essas memórias;

leitores que buscam um encontro emocionante com o passado narrado pelo autor, com uma determinada época, com os fatos marcantes que nela ocorreram e com o modo como esses fatos são interpretados artisticamente pelo escritor.

A situação de comunicação na qual o gênero memórias literárias é produzido marca o texto. O autor escreve com a consciência de que precisa encantar o leitor com seu relato e que precisa atender a certas exigências do editor, como número de páginas, tipo de linguagem (mais ou menos sofisticada, por exemplo, dependendo da clientela que o editor procura atingir).


O escritor de memórias literárias

O escritor de memórias literárias tem a capacidade de recuperar suas experiências de vida, verbalizando-as por meio de uma linguagem na qual é autoridade. Mais do que lembrar o passado em que viveu, o memorialista narra sua história, desdobrando-se em autor e narrador-personagem. São exemplos de autores que escreveram suas memórias Gabriel Garcia Marques e Zélia Gattai, só para citar dois mais recentes.


À medida que escreve seu texto, o escritor-autor-narrador organiza as vivências rememoradas e as interpreta, usando uma linguagem específica - a literária. Nas memórias literárias, o que é contado não é a realidade exata. A realidade dá sustentação ao texto escrito, mas esse texto é constituído, também, por uma certa dose de inventividade. Por um lado, as memórias literárias se aproximam dos textos históricos quando narram a realidade vivida; por outro lado, aproximam-se do romance porque resultam de um trabalho literário.


Como já se disse acima, ao escrever suas memórias, o autor se desdobra em narrador e personagem, num jogo literário muito sutil, narrando os fatos de uma época, olhando-a do ponto de vista de observador geral dos momentos que narra, mas também olhando para si mesmo como personagem que viveu os acontecimentos narrados, recriados pelas lembranças suas e dos outros. É possível reconhecer quando o autor se coloca como narrador das memórias pelo uso da primeira pessoa: "eu me lembro", "vivi numa época que...". Podemos reconhecer o narrador-personagem nas memórias quando o autor descreve suas sensações e emoções narrando fatos dos quais ele é o centro, mas que envolvem outros personagens das memórias. Veja os exemplos, retirados de "Viver para contar", de Gabriel Garcia Márquez: "Minha mãe disse assim: `Que bom que você ficou amigo de seu pai.'" e "O zelador riu da minha inocência". Quando é narrador, o autor fala das lembranças como um todo; quando é narrador-personagem, fala de si, muitas vezes pela voz de outros personagens que evoca.

Como, ao utilizar a memória, sempre se faz um jogo do "agora" com o "ontem", do "aqui" com o "lá", o texto narrado ficará marcado por esse vai e vem, com uma contínua comparação do passado com o presente. Uma vez que o autor lembra, ele usa verbos que expressam o ato de lembrar para mostrar esse vai-e-vem da memória: "rememorar", "reviver", "rever". Esses verbos são usados, ora no presente ("Eu me lembro..."), ora no pretérito ("Eutásia lavava e passava minhas roupas..."). Usa pronomes possessivos ou oblíquos da primeira pessoa: "Minha casa naquela época...", "Meu avô que era carpinteiro...", "Lembro-me com saudade...", "Fizeram-me jurar que...". O autor, por exemplo, retoma palavras utilizadas na época evocada (vitrola, flertar), usa expressões que ajudam a localizar o leitor no momento em que os fatos ocorreram ("Naquele tempo", "Em 1942"). Além disso, ele traz para o texto falas, vozes de outras personagens ("D. Mariquinha dizia que moça de família não devia se pintar"), muitas vezes em forma de diálogos que movimentam e animam o texto.

O aluno autor de memórias literárias

Narrar memórias é uma habilidade que se aprende. Depois de recolher memórias das pessoas mais velhas da comunidade, os alunos podem reconstruir/recriar essas memórias, sem precisar fazer uma transcrição exata da realidade, pois o ato de narrar é sempre uma criação. Quando se narra um acontecimento de forma literária, o imaginário do narrador atua sobre as memórias recolhidas transformando-as. Ao transformá-las procurando dar-lhes uma "vida" da qual o leitor possa compartilhar, o narrador destaca alguns aspectos mais envolventes e suprime outros.


A aventura de escrever memórias literárias é uma experiência muito rica. A princípio parece não ser fácil, mas, com a ajuda do professor, os alunos poderão aprender a ler e escrever esse gênero de texto tão importante para sua formação.

 

ATIVIDADE 2 -SOBRE O TEXTO LIDO

 

Professor, depois que os alunos terminarem a leitura, converse sobre o texto, faça perguntas sobre:

 

1. O que são Memórias literárias?

2. Que tipo de linguagem utilizamos para escrever memórias?

3. As autoras do texto citam dois autores de Memórias literárias. Quais são eles?

4. Qual o tipo de texto predominante no gênero Memórias Literárias?

 

Professor, peça aos alunos que escrevam as respostas em seus cadernos.

 

ATIVIDADE 3 - ASSISTINDO A UM VÍDEO SOBRE O ASSUNTO.

 

Professsor, apresente a seus alunos o vídeo disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_7RkBC9g-Q8 Acesso em: 19 maio 2014.

 

 

 

 

  • Professor, converse com os alunos sobre o tema e deixe-os livre para contar algo de suas vidas. faça uma roda e peça aos alunos para contarem um acontecimento inesquecível em sua vida. 

 

MÓDULO 2  

 

ATIVIDADE 1 - LENDO UM TEXTO MEMÓRIAS - CAMPEÃO DAS OLIMPÍADAS DE 2010.

 

  • Professor, reproduza cópias do texto abaixo para os alunos. Peça que leiam com atenção. O texto foi classificado nas Olimpíadas de Língua Portuguesa em 2010.

Aluna: Daniele Oliveira Cunha
Professora: Analita Dias Rebouças Oliveira
Escola: E. E. Reunidas Castro Alves; Cidade: Jiquiriçá – BA

Já faz tanto tempo, mas as lembranças dos meus tempos de infância vividos na zona rural não me saem da memória.

Ao primeiro cantar do galo, meu pai já estava de pé e pronto para começar mais um longo e fatigado dia de trabalho. O vento frio da manhã acariciava nossos rostos, eu e meus irmãos pulávamos da cama e corríamos para a lojinha, atraídos pelo delicioso cheiro de café que só a mamãe sabia preparar. A mesa estava repleta dos produtos da terra, frutos do suor de um incansável ribeirinho que trabalhava de sol a sol para garantir o sustento da família.

E, nos “maravilhosos” dias de sol, quando ainda brincávamos sem nos preocupar com a intensidade dos raios solares, íamos para o rio das Velhas, que passava perto lá de casa. O cheiro de mato verdinho adentrava em nossas narinas. O céu azul límpido irradiava felicidade.

Ah, como era gostoso! Saíamos correndo e tchibum! Caíamos na água, nadávamos como peixinhos, flutuávamos sobre as águas que ainda não haviam sofrido os efeitos da poluição e chegávamos a adormecer, recebendo aquela brisa suave misturada ao calor do sol.

Então, já cansados e famintos, íamos fazer a festa nos pés de jacas, subíamos nos mais altos galhos daquela frondosa árvore e saíamos de lá fartos. Como não tínhamos compromisso com horário, retornávamos ao rio para pescar.

Quando me lembro disso, lágrimas vêm aos olhos, pois aquele majestoso rio, palco das nossas peraltices de criança, transformou-se em um pequeno riacho ofegante, que insiste em ressurgir após cada temporada de chuva. Mas nada à altura do que era antes. Naquela época, ele corria solto, tanto é que uma das nossas brincadeiras prediletas era disputar quem conseguia chegar à outra margem.

Nisso passávamos quase o dia inteiro.

Naquelas águas claras e límpidas perdíamos tempo a observar a briga dos peixes que disputavam os farelos que atirávamos na água. A ansiedade tomava conta de todos nós. O coração acelerava de tanta felicidade e quando um ingênuo peixinho caía em nossas mãos era uma folia! Não víamos o tempo passar. Só percebíamos quando o céu começava a escurecer, em um belo pôr do sol, levando consigo aquele lindo dia de diversão!
Mas o tempo passou, e a infância marcante desse ribeirinho agora fica registrada apenas em minha memória. Um rio de águas límpidas, intermináveis dias de sol estão agora guardados em meu coração. Sinto saudades de uma época em que meus netos não terão a oportunidade de viver, de um tempo mágico, cheio de alegrias e encantos.

Minha maravilhosa infância!

 

Disponível em: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/vencedores-da-olimpiada-de-lingua-portuguesa-2010-memorias-de-um-ribeirinho.htm

Acesso em: 19 maio 2014.

 

ATIVIDADE 2 - ANALISANDO O TEXTO

 

  • Peça aos alunos que observem no texto da aluna as seguintes características:

1. Os verbos no passado: "estava, acariciava, pulávamos, brincávamos etc".

2. Vivência: "infância em um Ribeirinho, na zona rural."

3. Foco narrativo

4. Pronomes em primeira pessoa: "meu pai, me lembro etc"

5. Narrador-personagem: "menina que morou na Zona rural"

6.  Início, meio e fim 

7.  Tempo e espaço apropriados ao gênero.

 

  • Converse com os estudantes sobre a importância dessas caracetrísticas que constituem as Memórias.

 

ATIVIDADE 3 - PRODUZINDO UM TEXTO

 

  • Professor,  peça que cada aluno comece a pensar em uma produção de texto: Memórias.

Sugestões de títulos: 

 

  • Meu (minha)  professor (a) inesquecível.

 

  • Meu (minha)  amigo  (a) inesquecível.

 

  • Oriente seu aluno a recuperar, na memória, os antigos professores, melhores amigos e escolher aqueles que mais tenham marcado. A ideia é que os textos componham uma coletânea que deverá ser publicada no blog da turma ou no site da escola.
  • Tão logo o professor devolva os textos, se necessário, os alunos devem fazer a refacção para aprimorarem seus textos.
Recursos Complementares

Para o professor visitar e, caso seja necessário, complemetar suas aulas:

 

Aulas do Portal:

1. Memórias literárias: recordações . http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=54773 Acesso em 19 maio 2014.

2. Memórias. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=8094 Acesso em: 19 maio 2014.

 

Artigos:

1. Memórias literárias como um gênero textual no ensino da escrita. http://www.ucs.br/ucs/tplSiget/extensao/agenda/eventos/vsiget/portugues/anais/textos_autor/arquivos/memorias_literarias_como_um_genero

_textual_no_ensino_da_escrita.pdf

2. Memórias literárias na Modernidade. http://w3.ufsm.br/revistaletras/artigos_r3/revista3_6.pdf

3. Memórias. http://generostextuais2010.blogspot.com.br/2010/03/blog-post_2077.html

Avaliação

Professor, para avaliar seus alunos, observe se eles foram  capazes de compreender:

  • a importância do gênero memórias para a literatura.
  • se conseguiram produzir narrativas coerentes e coesas, a partir dos textos lidos na sequência didática.

Procure valorizar:

  • tempo verbal.
  • aspectos criativos e formais da construção do texto. 
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