03/01/2012
Marcos Paim, Ezequiel Menta
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Médio | Matemática | Análise de dados e probabilidade |
A conceituar, diferenciar e aplicar operações básicas - especialmente de Arranjo, Combinação e Permutação - realizadas no âmbito Análise Combinatória.
Princípio fundamental da contagem e fatorial.
Na apresentação do conteúdo, é importante esclarecer aos alunos sobre um dos principais usos da análise combinatória, a tomada de decisões. Uma outra aplicação da análise combinatória, presente na vida dos alunos, é a da criptografia e a utilização de senhas. Uma pergunta interessante a se fazer nesse sentido é: O que é uma senha forte? O que é uma senha fraca? Espera-se que eles cheguem a conclusão que uma senha composta de letras é mais forte do que uma composta de números.
Na análise combinatória busca-se resolver problemas sobre a possibilidade de construir arranjos de objetos para satisfazer condições específicas.
Os três tipos principais de agrupamentos são o arranjo, a permutação e a combinação. Para esta aula, o objetivo é trabalhar os agrupamentos em sua forma mais simples. Esses conceitos podem ser apresentados em sala de aula. Em uma segunda etapa será produtivo realizar atividades no laboratório de informática. Vamos aos conceitos básicos de Arranjo, Combinação e Permutação.
Arranjo Simples
Podemos calcular a quantidade possível de agrupamentos com elementos distintos de um determinado conjunto.
Começando de uma forma simples. Por exemplo o conjunto A= {1,2,3}, tomados 2 a 2. Que aranjos seriam possíveis?
(1,2), (1,3), (2,3), (2,1), (3,1), (3,2).
Vamos ver como eles poderiam ser organizados graficamente, em uma Árvore de Possibilidades:
Temos 3 x 2 = 6 arranjos. Assim de acordo com a notação padrão, A 3,2 = 6 .
É possível reduzir calcular rapidamente a quantidade de arranjos usando a fórmula:
A n,p = n!
(n-p)!
Por exemplo, se tivermos um conjunto com 4 termos e quisermos formar arranjos de 3 a 3:
A 4,3 = 4! = 4 x 3 x 2 x 1! = 24
(4-3)! 1!
Combinação Simples
Na combinação, diferentemente do Arranjo, os agrupamentos devem ser distintos, não importando a ordem.
Observe, no mesmo exemplo usad o anteriormente.
A={1,2,3} forma os pares (1,2), (1,3) e (2,3).
Como você pode verificar, não houve par repetido. Basicamente é essa a diferença entre Combinação e Arranjo.
É possível reduzir calcular rapidamente a quantidade de combinações usando a fórmula:
C n,p = n!
p!(n-p)!
Por exemplo, se tivermos um conjunto com 7 termos e quisermos formar combinações de 3 a 3:
C 7,3 = 7! = 7 x 6 x 5 x 4! = 35
3!(7-3)! 3! 4!
Permutação Simples
Uma permutação simples são agrupamentos distintos entre si pela ordem, tomando todos os elementos do conjunto.
Podemos calcular a quantidade de permutações usando a fórmula:
P n = n!
Para calcular o valor de 4 permutações, P 4 = 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24.
Por exemplo, usando 4 letras diferentes para criar uma senha, teríamos 24 permutações possíveis.
Observe que é fácil confundir permutações com combinações quando entendidas no sentido do uso cotidiano na linguagem.
Recursos de Informática
Sugerimos fortemente o uso do seguinte objeto de aprendizagem. Além de oferecer apoio interativo ao conteúdo, apresenta aplicações no cotidiano.
Ele é oferecido nas versões Arranjo, Combinação e Permutação. Pode-se orientar o uso do recurso em etapas, acompanhadas por toda a turma ou permitir que os alunos façam explorações livres.
Material referente ao conteúdo de Arranjo.
Disponível em: http://sites.unifra.br/Portals/17/Matematica/Arranjo/arranjo.swf
Outros materiais poderão ser localizados neste endereço http://sites.unifra.br/rived/ObjetosPedag%C3%B3gicos/Matem%C3%A1tica/tabid/428/language/pt-BR/Default.aspx
Recurso disponível em:
Nome | Tipo |
---|---|
Combinat | Software Educacional |
O professor pode utilizar recursos como os softwares de mapas conceituais (http://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa_conceitual) para que os alunos criem árvores de possibilidades, uma representação gráfica que pode facilitar significativamente o entendimento dos conceitos, especialmente na etapa inicial das atividades. Uma segunda etapa desse trabalho com os mapas conceituais poderia integrar os conceitos de Arranjo, Combinação e Permutação, além de incluir alguns exemplos de cáculo em cada mapa conceitual.
Quatro estrelas 15 classificações
Denuncie opiniões ou materiais indevidos!
05/11/2014
Cinco estrelasMuito bom!!
15/04/2014
Quatro estrelasMaterial de estudo muito interessante, muito bem explicado, para uma fácil assimilação.
24/05/2013
Cinco estrelasAula excelente! Apresenta explicações claras com ótimos exemplos e sugestões.
20/02/2013
Quatro estrelasA pessoa que entende muito bem de analise combinatória tem alguma profissão especifica???. ( se alguém souber favor me avisar!!) Obrigado!!
25/11/2012
Cinco estrelasÓtimo. Principalmente os recursos tecnológicos utilizados.
27/08/2012
Cinco estrelasexcelente
27/08/2012
Três estrelasMuito bom, o que colocaram no site!!! Parabéns!!!'
06/08/2012
Quatro estrelasuma explicação sucinta, porém muito proveitosa e de facíl absorção, o que os professores realmente precisam!
30/07/2012
Uma estrelaMuito fraco e arcaico As fórmulas caem do céu. Ensinar combinatoria não é ensinar fórmulas que valema apenas em casos específicos.O importante é que o aluno aprenda a raciocinar.
06/03/2012
Quatro estrelasA aula aborda pontos importantes da teoria e busca elucidar o conteúdo na vida diária com a ajuda de recursos da informática
03/09/2010
Cinco estrelasMuito bom uma abordagem simples e ensinando o que precisa de forma agradavel! PARABENS!
24/03/2010
Quatro estrelasÉ uma aula simples, mas que tem o necessário para o aluno entender o básico da Análise Combinatória. Aconselho para quem está introduzindo o assunto aos alunos.
24/03/2010
Quatro estrelasmuito bom, me ajudou com a prova do senai. brigadooooo""!!!!!!
24/03/2010
Cinco estrelasUma abordagem de forma simples e compreensiva, portanto parabens.
24/03/2010
Cinco estrelasExcelente