30/10/2009
Regina Célia Martins Salomão Brodbeck
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Médio | Literatura | Literatura brasileira, clássica e contemporânea: criações poéticas, dramáticas e ficcionais da cultura letrada |
Ensino Médio | Literatura | Estudos literários: análise e reflexão |
Ensino Médio | Língua Portuguesa | Gêneros discursivos e textuais: narrativo, argumentativo, descritivo, injuntivo, dialogal |
. Pesquisar sobre a biografia da autora;
- Conhecer as características do gênero crônica;
. Discutir os recursos empregados no texto;
. Redigir textos a partir das discussões (individualmente e em grupos);
. Saber mais sobre a importância da leitura.
Lya Luft
Brasileiro não gosta de ler?
A meninada precisa ser seduzida. Ler pode ser divertido
e interessante, pode entusiasmar, distrair e dar prazer(Crônica originalmente publicada na REVISTA VEJA - Edição 2125 / 12 de agosto de 2009 e disponível em http://veja.abril.com.br/120809/brasileiro-nao-gosta-de-ler-p022.shtml
1ª SESSÃO - 2 aulas geminadas: leitura e discussão da crônica selecionada (forma e conteúdo) e esquema da história de leituraA primeira parte dessa aula deve ser realizada no Laboratório de Informática da escola, onde os alunos devem acessar o site da revista Veja (se a escola não dispuser de um laboratório, observar se a Biblioteca da escola tem volumes suficientes da revista Veja para consulta da turma).
ATIVIDADES
- fazer uma leitura individual e silenciosa da crônica: “Brasileiro não gosta de ler?”, de Lya Luft, disponível em http://veja.abril.com.br/120809/brasileiro-nao-gosta-de-ler-p022.shtml;
- discutir com os alunos o conteúdo do texto (o significado e a importância da leitura), a linguagem utilizada (formal, adequada ao texto jornalístico) e a estrutura escolhida pela autora (estruturação de recursos próprios da argumentação: conceitos, relatos, exemplificação);
- pedir que os alunos escrevam, em tópicos, as principais lembranças de sua trajetória como leitores, no enquadre escolar e fora do enquadre escolar (para organizar esses tópicos, pode-se considerar respostas dadas a perguntas do tipo: na escola e, em outros contextos sociais, o que liam, como liam, para que liam? Com quem liam?);
- pedir que os alunos, reunidos em grupos, leiam suas anotações e comentem as convergências e divergências observadas nas suas trajetórias de leitores.
2ª SESSÃO- 2 aulas geminadas: elaboração escrita da história de leitor(a)
- retomando o estudado na sessão anterior (estrutura formal e temática da crônica), pedir que os alunos elaborem um esquema do gênero crônica. Esse esquema deve indicar os principais recursos discursivos e a estrutura (formal e temática) presente na crônica estudada: discussão do conceito de alfabetização, relato da história de leitura da autora, sugestão de estratégias de leitura, com exemplos e síntese conclusiva sobre o ato de ler;
- tomando como exemplo o relato de Lya Luft, no 2º parágrafo, produzir (individualmente) uma pequena história de leitor (a);
- para essa atividade, os alunos poderão utilizar suas anotações realizadas na primeira aula em forma de tópicos e, acrescentar outras informações que sejam relevantes, espelhando-se no relato da autora;
- os textos deverão ser lidos e corrigidos, e a reescrita solicitada quando necessária, seguindo a prática rotineira do professor para esse fim.
3ª SESSÃO/2 aulas geminadas: discussão da função social da leitura
- visando refletir sobre a função social da leitura, em grupos, promover uma discussão das seguintes afirmativas da autora:
1 – “ler e escrever faz parte de ser gente” (1º parágrafo);
2 – “Cada um deve descobrir o que gosta de ler” (4º parágrafo);
3- “E a escola não conseguiu estragar esse meu amor pelas histórias e pelas palavras” (3º parágrafo);
4- “Por isso, esses primeiros anos, em que se aprende a ler e a escrever, deviam ser estimulantes, firmes, fortes e eficientes (não perversamente severos)” (5º parágrafo);
5- “Qualquer menino ou menina se assusta ao ler Macedo, Alencar e outros: vão achar enfadonho, não vai se entusiasmar”. (3º parágrafo).
- o grupo deve nomear um redator para registrar o que foi discutido;
- o grupo deve nomear um relator para apresentar o que foi registrado, para toda a turma.
4ª SESSÃO/1 aula: discussão da frase "escrever e ler são formas de fazer amor", retirada da crônica" Ler é prazer", de Rubem Alves, disponível em http://www.rubemalves.com.br/lereprazer.htm
- esta aula tem como objetivo concluir a discussão sobre leitura, de forma prazerosa e agradável;
- pedir aos alunos que façam a leitura individual da crônica e, em seguida uma apreciação pessoal da mesma, caso queiram.
Referencial teórico para o professor
DIONÍSIO, Ângela Paiva (UFPE), MACHADO, Anna Rachel (PUC-SP), BEZERRA, Maria Auxiliadora (UFCG) – Organizadoras, Gêneros Textuais & Ensino, Editora Lucerna, Rio de Janeiro, 2002
Laboratório de Informática para consulta ao site da revista Veja (http://veja.abril.com.br/acervodigital/), no caso de consulta a outras edições da revista.
Saiba mais sobre crônicas em http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2sub.php?op=literatura/docs/literatura1
http://sitedeliteratura.com/Teoria.cronicas.htm
Sobre as crônicas de Rubem Alves, consulte: http:/www.rubemalves.com.br/cronicasfolha.htm
- No decorrer das atividades, o professor deverá verificar o envolvimento e o interesse dos grupos, observando os aspectos analisados;
- as produções escritas feitas, individualmente, poderão ser lidas e comentadas pelo professor.
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