08/10/2009
BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO
Lizia Maria Porto Ramos
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
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Ensino Fundamental Inicial | Ciências Naturais | Ambiente |
O aluno aprenderá que as plantas precisam de Sol para viver e que mesmo sendo fixas no solo elas possuem mecanismos para se movimentar em direção a ele.
Noções de plantas como vegetais clorofilados, que realizam fotossíntese; partes das plantas e suas funções; posição das plantas na cadeia alimentar.
Inicialmente, converse sobre a importância da luz do Sol para as plantas. Relembre a fotossíntese com os alunos, atentando para o fato de que, na maioria das vezes, são as folhas quem a realiza.
Pergunte o que aconteceria se o Sol não incidisse sobre as folhas e como as plantas fariam para aproveitar ao máximo a luz do Sol. Esta aula é mais indicada para alunos a partir do terceiro ano.
Após ouvir os alunos, apresente os vídeos abaixo:
Link: http://www.youtube.com/watch?v=Ze8NV7cvW8k&feature=related (acesso em 11/09/09)
Duração: 18 segundos
Descrição: mostra o fototropismo das plantinhas de tomate, filmagem durante um dia em exibição rápida. As plantinhas de tomate mudam de posição com a passagem do Sol.
Link: http://www.youtube.com/watch?v=zctM_TWg5Ik&feature=fvw (acesso em 10/09/09)
Duração: 2:36 minutos
Descrição: o vídeo fala sobre fototropismo e gravitropismo em plantas. Apesar de ser mais técnico e de estar em inglês é possível compreende-lo mesmo não entendendo o que está sendo narrado.
Tradução do vídeo:
[cena 1 – gavinha se enrolando no tronco] O crescimento das plantas reflete a forma como elas interagem com o ambiente.
[cena 2 – planta recebendo Sol de apenas um lado] Se colocarmos uma luz forte de um lado dessa planta, ela crescerá em direção à luz. Isso é chamado de resposta fototrópica. Mas o que controla tal resposta?
[cena 3 – planta com um “capuz” na região apical] Se o ápice da planta é protegido da luz através de um pequeno saco, a planta continuará crescendo para cima. Isso sugere que existe algo no ápice da planta que controla a direção do crescimento.
[cena 4 – planta de lado] Se colocarmos a planta de lado, ela rapidamente se orienta e volta a crescer para cima. Mas a planta está respondendo à luz ou à gravidade?
[cena 5 – sementes de ervilha germinando] Essas sementes de ervilha estão germinando no escuro. As raízes crescem para baixo e os brotos para cima. Raízes e brotos respondem à gravidade, mas em direções diferentes. As raízes têm gravitropismo positivo e os brotos, negativo.
[cena 6 – idem cena 2: planta recebendo sol de apenas um lado] É provável que todas essas respostas de crescimento estejam relacionadas à auxina, ácido indolil-acético ou AIA. Uma teoria propõe que um mecanismo sensível à luz presente no ápice da planta promove o transporte ativo de moléculas de auxina para a parte sombreada do caule. Essa ação produz crescimento e alongamento das células dessa área. O resultado é uma curvatura que orienta a planta em direção à luz.
[cena 7 – idem cena 4: planta de lado] O mecanismo de sensibilidade gravitacional no ápice do broto desencadeia uma migração de moléculas de auxina, produzindo crescimento do caule que orienta a planta da posição horizontal de volta para a posição vertical.
[cena 8 – close na região apical da planta, com detalhe que o ápice foi cortado] A substância de crescimento AIA também parece ter um papel de manutenção da dominância apical. Retirando-se o ápice do caule, que controla a distribuição de auxina, e, portanto, a dominância apical, brotos laterais podem crescer.
[cena 9 – árvore] Um hormônio importante das plantas deciduais é o ácido abscísico, que controla a queda das folhas. Ele protege a planta de condições estacionais adversas.
Professor, o segundo vídeo pode ser usado apenas para seu próprio estudo.
Caso deseje exibi-lo, faça um ajuste de linguagem durante a exibição, explicando ao aluno, em uma linguagem simples, o fato da planta sempre crescer em direção da luz, sem nomear a substância responsável por essa forma de crescimento, apenas informando que se trata de uma substância produzida pela própria planta.
Após a exibição, questione os alunos sobre o que eles entenderam dos vídeos, fazendo perguntas como:
• Como a planta se comporta diante da luz?
• Em que situações os seus ramos se movimentam?
• Por que isso acontece?
• E suas raízes, em que direção elas crescem? Por quê?
A seguir, apresente o texto abaixo
Fototropismo – as plantas buscam a luz
Fototropismo é a resposta dada ao movimento dos seres vivos, especialmente das plantas, em resposta a estímulos luminosos. Essas respostas podem ser: seguir de frente para a fonte de luz (fototropismo positivo); em sentido oposto a esta (fototropismo negativo) ou perpendicular à direção desta (fototropismo transversal).
Nas plantas, o caule apresenta fototropismo positivo, alongando-se ou curvando-se em direção à luz, enquanto as raízes possuem reação negativa, crescendo no sentido de se afastar da fonte luminosa. Esse movimento acontece devido migração lateral do hormônio de crescimento auxina sob a influência da luz.
Fontes: modificado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Fototropismo (acesso em 01/09/09) e Biologia Vegetal - Peter H. Raven cap. 29, página 677 – sexta edição, Ed.Guanabara Koogan
Após exibir o/os vídeo/s sugerimos a atividade prática a seguir para demonstrar a relação das plantas com o Sol.
Coloque alguns feijões para germinar em uma caixa de sapato (preferencialmente em um potinho com terra, ou em algodão molhado). Coloque os feijões em uma das extremidades da caixa e faça uma abertura na outra extremidade. Essa abertura deve ser grande o suficiente para que o pé de feijão passe através dele. Para o grupo controle, coloque feijões para germinar do lado de fora da caixa.
Peça para os alunos anotarem suas expectativas/hipóteses. Veja alguns exemplos:
“O feijão irá nascer sem a presença de luz”
“O feijão irá crescer (para cima) até bater na tampa da caixa, mesmo no escuro.”
“Ele irá germinar e depois morrer.”
“Ele irá germinar e crescer em direção à luz (buraco na caixa)”
Professor, deixe a caixa de sapato e o grupo controle em um local com luminosidade, com a incidência direta de luz durante algumas horas no dia. Verifique sempre se o algodão ou a terra estão úmidos, pois o feijão precisa de água para germinar.
Peça-lhes que observem o crescimento da planta durante aproximadamente 15 dias, anotando suas observações diariamente. Peça também que registrem os materiais utilizados na montagem do experimento. Faça o registro do experimento com os alunos. Não antecipe os resultados. Ao final do período, eles devem concluir que, após germinar, o caule do feijão colocado na caixa cresceu e se alongou em direção ao buraco feito na tampa da mesma, em busca da luz. Note que este caule será mais fino e pálido, diferentemente do caule dos feijões do grupo controle.
Retome com eles as hipóteses/previsões feitas e comparem com o que aconteceu para a confirmação ou não das hipóteses.
Atenção! Para que eles acompanhem o desenvolvimento do feijão, você poderá abrir a caixa para ver e depois tampar novamente.
Você também pode colocar obstáculos na caixa de forma que a planta tenha que percorrer o labirinto para encontrar a luz.
Acompanhe com a turma o crescimento do feijão durante alguns dias. Siga as mesmas orientações dadas para o experimento anterior.
Nome do experimento: As plantas e o Sol
Data da montagem:
Montagem do experimento
• Materiais utilizados: caixa de sapato com tampa, sementes de feijão, algodão molhado• Desenho:
Hipóteses testadas: vocês deverão escrever o que vão testar. Caso sinta muita dificuldade em formular hipóteses, vocês podem fazer previsões, ou seja, anotar o que acham que vai acontecer.
Observações (repita esta parte cada vez que fizer uma nova observação)
• Data da observação:
• O que aconteceu? As crianças deverão relatar brevemente o que elas observaram na caixa, o que estava acontecendo com o feijão, como estava seu crescimento.
• Desenho da observação: elas deverão desenhar como está o experimento.
Hipóteses/previsões – após algum tempo, voltem às hipóteses/previsões feitas e comparem com o que aconteceu para a confirmação ou não das hipóteses.
Professor, caso queira saber mais sobre fototropismo, segue a indicação abaixo:
PRÁTICAS DE LABORATÓRIO
EXPERIMENTO PARA OBSERVAÇÃO DE FOTOTROPISMO EM PLANTAS DE BEIJO (Impatiens sp) E FEIJÃO (Phaseolus vulgaris)
Maria Aparecida Sert, Kátia Aparecida Pereira Kern, Elimaida Mayo Cortez
http://www.pec.uem.br/pec_uem/revistas/arqmudi/volume_10/numero_03/5-SERT-etal.pdf (acesso em 11/09/09)
Vídeo - Fototropismo em pantas de tomate - http://www.youtube.com/watch?v=Ze8NV7cvW8k&feature=related (acesso em 11/09/09)
Vídeo - Fisiologia das Plantas - Resposta Fototrópica (em inglês) - http://www.youtube.com/watch?v=zctM_TWg5Ik&feature=fvw (acesso em 10/09/09)
Avalie os registros feitos pelos alunos, se eles foram capazes de responder às hipóteses formuladas e se conseguiram acompanhar o desenvolvimento do experimento. Faça isso através das observações (orais e escritas) que eles fizerem, de como registraram, se estiveram atentos às mudanças no feijão. É importante que algumas vezes eles façam os registros sozinhos sem a sua intervenção. Assim, você poderá perceber o que o aluno está vendo, onde está sua atenção e se ele consegue descrever as mudanças ocorridas.
Peça também para que eles escrevam porque a planta de feijão cresceu em direção à abertura da caixa, ilustrando com desenhos.
Três estrelas 3 calificaciones
Denuncia opiniones o materiales indebidos!
26/06/2012
Cinco estrelasMuy bueno! Me guto mucho la experience... Gracias!!!!
11/10/2011
Uma estrelaamei cara, mt bom!
03/08/2011
Cinco estrelasmt bom, me ajudou mt