24/08/2011
Leide Divina Alvarenga Turini; Elmiro Lopes da Silva
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Ensino Fundamental Final | História | Relações sociais, a natureza e a terra |
Ensino Fundamental Final | História | Nações, povos, lutas, guerras e revoluções |
Ensino Fundamental Final | História | Cidadania e cultura no mundo contemporâneo |
Ensino Fundamental Final | História | Relações de trabalho |
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Abaixo, a discriminação dos aplicativos utilizados na aula e as especificações para executá-los no sistema Linux do Netbook do projeto UCA:
Kword- Menu K - Metasys - Aplicativos - Ferramentas de Produtividade - Suíte Escritório - Processador de Textos. |
WxCam - Menu K - Aba Aplicativos – Multimídia. O Aplicativo “Visualizador de Imagens” abre o aplicativo de mesmo nome que nos permite visualizar as imagens armazenadas no disco do laptop ou em memória externa, como por exemplo, um pendrive. |
Firefox - ícone “figura de um globo terrestre" localizado na área de trabalho (Desktop). |
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Nas três primeiras atividades desta aula, faremos a audição e análise de músicas que abordam a questão indígena no Brasil.
É preciso ressaltar que os documentos analisados NÃO correspondem à totalidade da produção que tratou da temática na música brasileira.
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Todas as atividades desta aula poderão ser desenvolvidas com a colaboração do(a) professor(a) de Artes e/ou Música.
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Nesta primeira atividade, analisaremos duas músicas, as quais foram compostas e lançadas pelo mineiro Milton Nascimento, durante os anos 70. Este artista abordou de maneira singular a temática indígena no Brasil, seja tratando do tema em suas letras ou evocando rituais e crenças indígenas em seus arranjos musicais. Para acessar o site de Milton Nascimento, use este link: http://www.miltonnascimento.com.br/. Acesso em 12 de agosto de 2011
DINÂMICA para desenvolvimento da atividade:
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Esta música faz parte do disco "Clube da esquina" (1972), creditado a Milton Nascimento & Lô Borges. Para mais informações, acesse o site do livro "Coração americano", de Andréa Estanislau, em comemoração aos 35 anos do álbum: http://www.coracaoamericano.com.br/. Acesso em 12 de agosto de 2011
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Link do YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=HPTbYZqt2i4. Acesso em 12 de agosto de 2011
Compositores: Milton Nascimento e Fernando Brant
Disco: Clube da esquina
Gravadora, ano: Odeon, 1972
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LETRA
Na beira do mundo
Portão de ferro, aldeia morta, multidão
Meu povo, meu povo
Não quis saber do que é novo, nunca mais
Eh! Minha cidade
Aldeia morta, anel de ouro, meu amor
Na beira da vida
A gente torna a se encontrar só
Casa iluminada
Portão de ferro, cadeado, coração
E eu reconquistado
Vou passeando, passeando e morrer
Perto de seus olhos
Anel de ouro, aniversário, meu amor
Em minha cidade
A gente aprende a viver só
Ah, um dia, qualquer dia de calor
É sempre mais um dia de lembrar
A cordilheira de sonhos que a noite apagou
Eh! Minha cidade
Portão de ouro, aldeia morta, solidão
Meu povo, meu povo
Aldeia morta, cadeado, coração
E eu reconquistado
Vou caminhando, caminhando e morrer
Dentro de seus braços
A gente aprende a morrer só
Meu povo, meu povo
Pela cidade a viver só
Disponível em: http://letras.terra.com.br/milton-nascimento/808229/. Acesso em 12 de agosto de 2011
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PARA ANÁLISE da música:
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As questões devem ser anotadas e respondidas no caderno, ou no Kword, editor de texto do Linux/netbook UCA.
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Esta música faz parte do disco "Geraes" (1976), creditado a Milton Nascimento. Para ver a capa e a relação de músicas que compõem este disco, clique aqui: http://amusicaquevemdeminas.blogspot.com/2009/09/milton-nascimento-geraes-1976.html. Acesso em 12 de agosto de 2011
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Link do YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=a_DsDttfZhY&feature=player_embedded. Acesso em 12 de agosto de 2011
Compositores: Milton Nascimento e Fernando Brant
Disco: Geraes
Gravadora, ano: EMI-Odeon, 1976
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LETRA
Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar
Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem podia ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer
Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Disponível em: http://letras.terra.com.br/milton-nascimento/252578/. Acesso em 12 de agosto de 2011
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PARA ANÁLISE da música:
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As questões devem ser anotadas e respondidas no caderno, ou no Kword, editor de texto do Linux/netbook UCA.
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PROFESSOR!
Durante a análise das músicas, o objetivo é que os alunos reflitam sobre a questão indígena ao longo da história do Brasil. Assim, além de evocar sons da floresta, as canções permitem discutir a escravidão de nativos e as mudanças em seus modos de vida após a colonização portuguesa.
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Nesta atividade analisaremos duas outras músicas, as quais foram compostas e lançadas pelo conjunto mineiro Sepultura, durante os anos 90. Tendo expressivo reconhecimento artístico e comercial mundo afora, a banda em dado momento de sua carreira voltou-se para as raízes da cultura brasileira e para problemas do Terceiro Mundo. Assim surgiram as músicas que iremos ouvir, dos últimos discos lançados antes de a banda desfazer sua formação original - "Chaos A. D." (1993) e "Roots" (1996). Para visitar o site oficial, acesse: http://sepultura.uol.com.br/. Acesso em 13 de agosto de 2011
DINÂMICA para desenvolvimento da atividade:
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Para realizar esta gravação, a banda Sepultura viajou até a Aldeia Pimentel Barbosa, no Mato Grosso, contando com a participação da tribo Xavantes, que vive no local. Na língua Xavante, "Itsári" quer dizer "raízes", o mesmo que "roots" em inglês. A música é instrumental.
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Link do YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=ctHGBiByTDU. Acesso em 12 de agosto de 2011
Composição: Tribo Xavantes e Sepultura
Disco: Roots
Gravadora, ano: Roadrunner, 1996
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PARA ANÁLISE da música:
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As questões devem ser anotadas e respondidas no caderno, ou no Kword, editor de texto do Linux/netbook UCA.
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A versão de estúdio desta música foi lançada no disco "Chaos A.D." (1993). A versão que assistiremos foi gravada ao vivo no Programa Livre/SBT, em 1996. A música é instrumental.
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Link do YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=HVf1ExAbDj4. Acesso em 12 de agosto de 2011
Composição: Sepultura
Disco: Chaos A. D.
Gravadora, ano: Roadrunner, 1993
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PARA ANÁLISE da música:
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As questões devem ser anotadas e respondidas no caderno, ou no Kword, editor de texto do Linux/netbook UCA.
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PROFESSOR!
Durante a análise das músicas, o objetivo é que os alunos valorizem a vida, os costumes e crenças indígenas, como patrimônio de nossa História. Assim, ouvir e valorizar as canções instrumentais da banda Sepultura é um exercício de respeito aos índios e sua cultura.
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Nesta atividade analisaremos mais duas músicas, as quais foram compostas e lançadas durante os anos 90. Por meio delas, propõe-se uma reflexão acerca da contribuição indígena na formação histórica do Brasil.
ATENÇÃO: nesta atividade, os alunos poderão contar com a ajuda do(a) professor(a) de Língua Portuguesa.
DINÂMICA para desenvolvimento da atividade:
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Esta música foi lançada no segundo disco de Chico Science & Nação Zumbi, conjunto de Recife-PE, oriundo da cena musical surgida nos anos 80 que ficou conhecida como Mangue Beat, na década seguinte. Para ler a entrevista com Chico Science, clique aqui: http://www2.uol.com.br/uptodate/up3/interind.htm (clique em cada subtítulo para ler). Acesso em 14 de agosto de 201
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Link do YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=r49G6PXBhQY. Acesso em 14 de agosto de 201
Composição: Chico Science e Lúcio Maia
Disco: Afrociberdelia
Gravadora, ano: Sony/Chaos, 1996
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LETRA
Somos todos juntos uma miscigenação
E não podemos fugir da nossa etnia
Índios, brancos, negros e mestiços
Nada de errado em seus princípios
O seu e o meu são iguais
Corre nas veias sem parar
Costumes, é folclore, é tradição
Capoeira que rasga o chão
Samba que sai da favela acabada
É hip hop na minha embolada
É o povo na arte
É arte no povo
E não o povo na arte
De quem faz arte com o povo
Por de trás de algo que se esconde
Há sempre uma grande mina de conhecimentos
e sentimentos
Não há mistérios em descobrir
O que você tem e o que você gosta
Não há mistérios em descobrir
O que você é e o que você faz
Maracatu psicodélico
Capoeira da Pesada
Bumba meu rádio
Berimbau elétrico
Frevo, Samba e Cores
Cores unidas e alegria
Nada de errado em nossa etnia.
Disponível em: http://letras.terra.com.br/chico-science/83236/. Acesso em 14 de agosto de 201
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PARA ANÁLISE da música:
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As questões devem ser anotadas e respondidas no caderno, ou no Kword, editor de texto do Linux/netbook UCA.
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Arnaldo Antunes gravou discos como integrante do conjunto Titãs entre 1984 e 1991, tendo lançado seu primeiro trabalho solo em 1993. Na música que analisaremos, de seu terceiro disco, Arnaldo Antunes conta com a participação de Chico Science na voz, o compositor e músico pernambucano da música anterior. Para ler sobre a trajetória e conhecer a obra de Arnaldo Antunes, use este link: http://www.arnaldoantunes.com.br/new/ (navegue pelos links disponíveis). Acesso em 14 de agosto de 2011
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Link do YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=AZ0AAtaqngU. Acesso em 14 de agosto de 2011
"Música Ilustrada com desenhos infantis. Trabalho desenvolvido para a Expo-Vida na Escola Tereza Pinheiro de Almeida em Angra dos Reis - RJ pelo Prof. Rafel Kuwer de Educação artística."
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Composição: Arnaldo Antunes
Disco: O silêncio
Gravadora, ano: BMG, 1996
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LETRA
que preto, que branco, que índio o quê?
que branco, que índio , que preto o quê?
que índio, que preto, que branco o quê?
que preto branco índio o quê?
branco índio preto o quê?
índio preto branco o quê?
aqui somos mestiços mulatos
cafuzos pardos mamelucos sararás
crilouros guaranisseis e judárabes
orientupis orientupis
ameriquítalos luso nipo caboclos
orientupis orientupis
iberibárbaros indo ciganagôs
somos o que somos
inclassificáveis
não tem um, tem dois,
não tem dois, tem três,
não tem lei, tem leis,
não tem vez, tem vezes,
não tem deus, tem deuses,
não há sol a sós
aqui somos mestiços mulatos
cafuzos pardos tapuias tupinamboclos
americarataís yorubárbaros.
somos o que somos
inclassificáveis
que preto, que branco, que índio o quê?
que branco, que índio , que preto o quê?
que índio, que preto, que branco o quê?
não tem um, tem dois,
não tem dois, tem três,
não tem lei, tem leis,
não tem vez, tem vezes,
não tem deus, tem deuses,
não tem cor, tem cores,
não há sol a sós
egipciganos tupinamboclos
yorubárbaros carataís
caribocarijós orientapuias
mamemulatos tropicaburés
chibarrosados mesticigenados
oxigenados debaixo do sol
Disponível em: http://www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_discografia_letra.php?id=45. Acesso em 14 de agosto de 2011
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PARA ANÁLISE da música:
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As questões devem ser anotadas e respondidas no caderno, ou no Kword, editor de texto do Linux/netbook UCA.
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PROFESSOR!
Durante a análise das músicas, o objetivo é que os alunos compreendam e assimilem a necessidade de afirmação das populações indígenas e o cumprimento de seus direitos, historicamente privados em nosso país. Ao mesmo tempo, os estudantes podem aprender sobre a diversidade de tribos e línguas nativas no Brasil.
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DINÂMICA proposta:
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Para conhecer "Discos com Gravações de Música Indígena do Brasil" - http://www.iande.art.br/musica/musica1.htm (clique sobre o nome do disco para ler as informações acerca do registro). Acesso em 14 de agosto de 2011
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"A questão indígena na colonização portuguesa no Brasil" - http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26787. Acesso em 14 de agosto de 2011
Nesta aula o professor poderá avaliar o aprendizado dos alunos por meio da capacidade de analisar as músicas e de suas inquietações diante desses documentos, da leitura e interpretação de textos sugeridos, da realização da atividade final e demais registros produzidos na aula.
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