20/08/2012
Suelen Fernanda Machado
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Ensino Médio | Língua Portuguesa | Gêneros discursivos e textuais: narrativo, argumentativo, descritivo, injuntivo, dialogal |
Ensino Médio | Língua Portuguesa | Gêneros discursivos e textuais: narrativo, argumentativo, descritivo, injuntivo, dialogal |
Ensino Médio | Língua Portuguesa | Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens |
Ensino Médio | Língua Portuguesa | Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens |
- Conhecer a norma padrão da língua portuguesa, diferenciando o contexto de uso da linguagem formal e informal;
- Utilizar, na escrita, os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;
- Adequar a linguagem aos diferentes contextos e interlocutores;
- Compreender as noções de variação linguística.
Noção básica do gênero discursivo carta do leitor.
Nem sempre o que parece errado é um erro!
Fonte: http://goo.gl/bbfi8
Professor, inicie esta aula falando sobre o uso da linguagem em diferentes contextos.
Entendendo que a linguagem é utilizada em diferentes situações de comunicação, seja por meio de uma conversa informal entre amigos, bater papo na internet, trocar mensagem no celular, participar de uma entrevista de emprego, apresentar trabalho na escola, escrever emails, escrever carta, fazer lista de compra, notícia, propaganda, história em quadrinhos, enfim, em todas as relações humanas.
Em seguida, questione os alunos utilizando as questões abaixo:
1) O que significa oralidade para você?
2) Qual são os contextos que você utiliza a oralidade?
3) Em quais veículos de comunicação temos a presença da oralidade?
Professor, em seguida explique aos alunos que a palavra só significa em sua relação com o interlocutor, ou seja, em seu contexto comunicativo. Portanto, é nesse processo de interação social que a palavra significa. É importante mostrar aos alunos que a língua não está pronta para ser utilizada, pelo contrário, vamos adaptando-a, reformulando-a, enfim, modificando-a conforme o contexto de uso.
Comente com os alunos que nesta aula também abordaremos as marcas da oralidade, que surgem das diversas maneiras de empregar a língua falada e estão presente nos diferentes textos, seja oral ou escrito. Muitas vezes ao escrever as transcrevemos para a escrita.
Na oralidade, encontramos diferentes marcas, muitas vezes reduzimos as pessoas gramaticais na conjugação dos verbos, simplificamos tempos verbais, reduzimos o processo subordinativo em benefício da coordenação, há um predomínio das regências diretas nos verbos, há também uma simplificação gramatical da frase com a utilização de gírias, bordões e outros termos.
Também fazemos uso dos pronomes pessoais com função de objeto direto, repetimos palavras, utilizamos expressões como aí, pra, né, tipo, modificamos marcas de gêneros, numero e pessoa. E ainda, nesse processo, geralmente suprimimos o “s” no final de algumas palavras, entre outros aspectos.
Propicie aos alunos uma breve discussão sobre diferentes situações comunicativas. Pergunte qual seria a melhor linguagem a ser utilizada e o porquê em diferentes contextos como: Entrevista de emprego; Entrevista para uma rádio; Entrevista para um jornal ou revista; Conversa informal; Escrita de uma música (exemplo: Rap); Email; Bate-papo na internet; Lista de compras; Propaganda; Notícia, entre outras situações. Ao final, ressalte que podemos perceber que a norma padrão passa a ser uma exigência em alguns contextos de uso, não podendo ignorá-la.
Professor, apresente o vídeo aos alunos com o intuito de entenderem um pouco mais sobre o uso da linguagem e principalmente na internet. O vídeo apresenta entrevista com a jornalista Maria Ercilia, sobre a norma padrão e sua utilização na informática.
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Após assistir ao vídeo, apresente as questões abaixo para que os alunos respondam no caderno:
1) Quais são os motivos que levam a linguagem da informática ser informal?
2) De acordo com o entrevistador, qual é o melhor contexto para o uso da palavra “gente”?
Professor, para exemplificar o vídeo que acabamos de assistir mostre uma animação que utiliza a linguagem informal. A história em quadrinhos animada que tem como enredo a aventura de três amigos, Luca, Will e Tobby, que ganharam um jogo dos Pixels e viveram uma grande aventura com os personagens: Pux, Zupiz e Glupix.
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Após assistir ao vídeo, realize uma análise da linguagem utilizada. Pergunte aos alunos:
1) Qual é a linguagem utilizada neste texto?
2) Como a oralidade é representada nos balões de fala?
3) Leia os quadros abaixo e em seguida transcreva-os para a norma padrão, retirando as gírias, as expressões que fazem parte da linguagem oral, as reticências etc. e perceba que efeito este uso causou.
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=22044
Utilize as imagens para preencher os balões de fala:
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=22044
Professor, esta atividade tem como objetivo mostrar duas cartas do leitor, apresentadas em diferentes veículos. Nosso objetivo é analisar a linguagem utilizada em cada uma, bem como o suposto autor e interlocutor das cartas.
A primeira carta foi retirada da Info, uma revista mensal, destinada a quem se interessa por informações sobre computação e tecnologias no Brasil. Encontramos reportagens sobre internet, redes, telecom, as tendências do mercado nessa área etc. Como seu público é específico, seu vocabulário é demasiadamente técnico, com expressões e palavras desse mundo de tecnologia.
Comente que observando a linguagem dessa carta, percebemos que é um pouco específica do vocabulário de quem convive com informática e tecnologias em geral. Palavras como código aberto, software, entre outras, não seriam entendidas por pessoas que não são especialistas na área. Imagine um médico veterinário que trabalha em fazendas e convive com palavras voltadas a sua área. Será que entenderia todos os termos desta carta?
Apresente a carta abaixo para os alunos e em seguida organize a turma em grupos de 3 ou 4 alunos propiciando uma discussão nos grupos utilizando as questões abaixo da carta. (Peça que os alunos anotem as reflexões no caderno.)
Software livre Sou assinante da INFO e tenho notado um certo tendencionismo da revista em relação ao código aberto. Cadê as reportagens do mundo Microsoft.Net? O.Net tem ganhado mercado e entendido a vários projetos de missão crítica. R. S., Novo Hamburgo (RS) Fonte: http://info.abril.com.br/ |
Com base na leitura da carta responda:
1) Qual é a linguagem utilizada nesta carta?
2) Qual é o interlocutor da revista que retiramos a carta acima?
3) Qual é a linguagem normalmente utilizada neste tipo de veículo?
Comente que podemos perceber que cada área específica tem um vocabulário próprio, dessa forma, isso também acontece com a linguagem. Mostre aos alunos a linguagem utilizada em uma revista destinada a outro público, o adolescente.
Neste contexto, utilize uma carta do leitor publicada na revista Capricho, para que os alunos percebam a linguagem informal. Apresente primeiramente a descrição de acordo com a revista:
CAPRICHO mudou. Agora, a revista das garotas brasileiras está com uma pegada mais cool ainda. Moda de rua, beleza inteligente, muita informação engraçada, curiosa e o que há de mais legal em arte e conteúdo jovem. Capricho: irreverente, independente, inteligente, in, decente! Descrição de acordo com o site: http://capricho.abril.com.br/home/ |
Explique aos alunos que tal revista é destinada ao público adolescente e comente com os alunos que podemos perceber que o tema abordado, o vocabulário especifico, a linguagem utilizada, depende do veiculo de comunicação e do interlocutor.
Observe a definição abaixo de acordo com os autores:
Capricho é também uma revista feminina, cujo título refere-se a uma das qualidades que uma boa jovem deve ter: capricho. Pode também significar, de acordo com o dicionário Aurélio, desejo impulsivo, mudança previsível de conduta, inconstância, extravagância, teimosia, aplicação e dignidade. Desses significados, seria interessante que a classe discutisse em qual deles pensa quando é convidado a associar o nome da revista a um significado. A partir dessa associação, os alunos podem inferir uma provável intenção dos editores que recentemente reergueram essa revista, ampliando o seu consumo. Fonte: MENEZES, Gilda. TOSHIMITSU, Thaís. MARCONDES, Beatriz. Como usar outras linguagens na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2010. |
Apresente agora aos alunos o suporte da carta, ou seja, a seção dos leitores da revista Capricho. Ele tem o título de Clube da Leitora: Diz Aí.
Observe abaixo o suporte desta carta do leitor, ou seja, como ela está publicada na revista:
Fonte: http://goo.gl/f99yL
Em seguida, apresente o texto da carta do leitor:
4/12/2008 10:56:34 |
Professor, após apresentar a carta organize os grupos para discutirem e responderem as questões abaixo anotando no caderno. Em seguida, propicie que apresentem a toda turma.
1) Que temática é abordada nessa carta? Você acha que é do interesse do interlocutor da revista? Quem é o suposto interlocutor dessas cartas? Justifique.
2) Na carta acima, é utilizada uma linguagem formal ou informal?
3) O suporte no qual a carta foi publicada influencia a forma como ela foi escrita? Por quê?
4) O locutor tem um desejo, que e compartilhado com a revista. Comente qual seria.
5) O texto inicia com a expressão “Tipo”.O que significa tal expressão nessa carta?
6) Por que as palavras “MUITO, MESMO, CONFIANTE” estão com a fonte em maiúsculo? Que efeito o autor pretendeu conseguir com o uso desse recurso gráfico?
7) E o recurso não verbal - desenho do coração - presente no final da carta, o que representa?
8) Você também utiliza recursos gráficos quando escrevem textos na internet (em orkut, msn, blog etc.)? Quais? Dê exemplos:
Na carta do leitor em relação ao gênero feminino/masculino, as mulheres utilizam bastante o uso do diminutivo e os homens fazem uso de uma linguagem mais formal, quando não utilizam demasiadamente as gírias. |
Explique que podemos perceber que a linguagem presente na carta é repleta de marcas da oralidade, gírias, recursos gráficos, operadores argumentativos modalizadores, uso de linguagem informal, interpelações diretas, entre outros aspectos. Vamos realizar, agora, as adequações aos diferentes contextos, em diferentes meios de comunicação e interlocutores.
Para fechar esta atividade, discuta com os alunos:
1) Imagine que você é o autor da carta acima e necessita escrever esta carta a um médico. Como escreveria? Você utilizaria a mesma linguagem que a autora utilizou? Por quê?
Professor, desafie agora os alunos a reescreverem esta carta, utilizando-se da mesma temática, porém com os argumentos deles. Explique que o desafio é ter como interlocutor um médico e precisam convencê-lo a escrever um artigo explicando sobre o uso do piercing para uma revista lida por seus pais, podendo ser a revista Super Interessante.
Professor, nesta atividade é necessário manter a organização da turma em grupos de 3 ou 4 alunos para que realizem uma pesquisa sobre o uso do piercing, com o objetivo de unir informações para argumentar com o médico. Sugiro que seja utilizado o laboratório de informática de sua escola para tal pesquisa. Para isso, é necessário que sejam selecionados alguns sites para pesquisarem informações sobre o uso do piercing. Ao final desta pesquisa é possível organizar um Seminário para apresentarem as informações levantadas. (Como sugestão, os alunos poderão organizar a pesquisa em jpg para apresentarem na TV Multimídia).
Professor, nas apresentações observar os conteúdos que fazem parte dos gêneros orais, ou seja, apresentações dos textos com clareza, os turnos de fala, as discussões, fluência na apresentação, entre outros aspectos.
(Nesta atividade temos como objetivo mostrar aos alunos que uma determinada linguagem está adequada ao interlocutor e ao veículo a que está destinada. Portanto, como a revista Capricho é destinada ao público adolescente, permite o uso de gírias entre outras marcas da oralidade no texto escrito. Neste caso, a linguagem esta adequada ao interlocutor, porém em outro contexto de comunicação ela não seria aceita.)
Fonte: http://goo.gl/lpPTN
Professor, para esta atividade você utilizará um texto escrito há algum tempo por um ator teatral, o Plínio Marcos.
Biografia de Plínio Marcos: Plínio Marcos de Barros (Santos SP 1935 - São Paulo SP 1999). Autor. Renovador dos padrões dramatúrgicos, através de enfoque quase naturalista que imprime aos diálogos e situações, sempre cortantes e carregados de gírias de personagens oriundas das camadas sociais periféricas, torna o palco, a partir dos anos 1960, uma feroz arena de luta entre indivíduos sob situações de subdesenvolvimento. |
Plínio Marcos foi um escritor brasileiro e autor de inúmeras peças teatrais, escreveu o texto “Ei, amizade!” que resultou em um vídeo, realizado pela agência Adag e pela TV Cultura, que foi exibido na Casa de Detenção de São Paulo com o intuito de prevenir os presidiários sobre os cuidados em relação ao contágio do vírus da AIDS.
Vamos ao texto Ei, amizade!:
Aqui é bandido: Plínio Marcos! Atenção, malandrage! Eu num vô pedir nada, vô te dá um alô! Te liga aí: aids é uma praga que rói até os mais fortes, e rói devagarinho. Deixa o corpo sem defesa contra a doença. Quem pegá essa praga está ralado de verde e amarelo [...]. Num tem dotô que dê jeito, nem reza brava, nem choro, nem vela, nem ai-Jesus. Pegou aids, foi pro brejo! Agora sente o aroma da perpétua: aids passa pelo esperma e pelo sangue, entendeu?, pelo esperma e pelo sangue! [...] Fonte: http://www.pliniomarcos.com/teatro/teatro-eiamizade.htm
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Professor, se preferir pode passar o vídeo com a íntegra do texto aos alunos. Acesse o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=cxIPEq3no7o |
Após a leitura do texto, apresente as questões:
1) Qual é a temática abordada neste texto?
2) Quem são os supostos interlocutores deste texto? Justifique.
3) O autor tem uma suposta intenção ao escrever este texto, qual seria? Comente exemplificando com partes do texto.
4) A linguagem utilizada é formal ou informal? Por quê?
5) Por que utilizou tal linguagem?
6) Quais elementos linguísticos o autor utiliza para aproximar-se de seu suposto interlocutor?
7) Por que a expressão: “Eu num vô pedir nada, vô te dá um alô!” é colocada logo no início do texto?
8) Imagine que Plínio Marcos fosse um professor de biologia e tivesse que escrever um texto para os alunos de uma escola de Ensino Médio, qual é a linguagem que ele utilizaria?
Professor, para fechar esta aula, solicite aos grupos que produzam um texto fictício que terá como interlocutor o prefeito da cidade em que residem. Esse texto tem como objetivo acompanhar um abaixo assinado solicitando a construção de uma lombada em frente a escola em que estudam. Solicite que argumentem, coloquem o porquê desta solicitação, indiquem qual é benfeitoria almejada para os alunos de sua escola etc. Em seguida, deverão apresentar aos demais grupos o trabalho realizado.
Nome | Tipo |
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Muitos pixels | Animação/simulação |
A gente; contração; diminutivos; dúvidas frequentes [Nossa língua portuguesa] | Vídeo |
Professor, sugerimos as aulas abaixo para subsidiar o trabalho com a prática discursiva de oralidade:
As duas aulas se referem ao gênero discursivo oral "Seminário":
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26538
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=14277
Esta aula tem como objetivo o trabalho com as gírias enquanto variação linguística:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=36041
Esta aula é sobre o gênero discursivo “Debate”:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26714
Esta aula é sobre Gêneros Textuais a partir do uso das gírias:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=30691
Referências bibliográficas:
BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
BAKHTIN, Michail. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. 4ªed. SP: Martins Fontes, 2003.
MENEZES, Gilda. TOSHIMITSU, Thaís. MARCONDES, Beatriz.. Como usar outras linguagens na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2010.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.
PERFEITO, Alba Maria. Concepções de linguagem, teorias subjacentes e ensino de língua portuguesa. In: Concepções de linguagem e ensino de língua portuguesa
(Formação de professores EAD 18). V. 1. Ed. 1. PR: Maringá: EDUEM, 2005. P. 27-75.
RIBEIRO, Simone Nejaim. A língua do adolescente: linguagem especial ou gíria? (UERJ e UNESA). Disponível em: http://www.filologia.org.br/ixcnlf/12/04.htm
Sites consultados:
Ei, amizade! - Plínio Marcos: Disponível em: <http://www.pliniomarcos.com/>. Acesso em 12/05/2012.
Biografia Plínio Marcos: Disponível em: <http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=personalidades_biografia&cd_verbete=830>. Acesso em 12/05/2012.
Revista Veja - Disponível em: <http://veja.abril.com.br/>. Acesso em 12/05/2012.
Revista Info - Disponível em: <http://info.abril.com.br/>. Acesso em 12/05/2012.
Revista Capricho - Disponível em: <http://capricho.abril.com.br/home/>. Acesso em 12/05/2012.
Portal do Professor - Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/recursos.html>. Acesso em 12/05/2012.
A avaliação desta aula deverá acontecer durante todo o percurso das pesquisas e atividades desenvolvidas.
Na apresentação do Seminário o professor deve observar os conteúdos que fazem parte dos gêneros orais, ou seja, apresentações dos textos com clareza, os turnos de fala, as discussões, fluência na apresentação, entre outros aspectos. Na leitura e produção dos textos observe a adequação a linguagem, os argumentos utilizados, a coesão e coerência presentes no texto, entre outros aspectos.
Durante toda a aula é imprescindivel que o professor perceba se os alunos aprenderam a diferenciar o que linguagem formal e informal, bem como sua utilização.
Cinco estrelas 1 classificações
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09/11/2012
Cinco estrelasMuito bom de verdade uma ótima indicação...