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Edição 70 - Atividades na Biblioteca
16/04/2012
 
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Atividades atraem os estudantes à biblioteca em escola paraibana

Os alunos da Escola Durmeval Trigueiro Mendes participam de muitas atividades na biblioteca

Os alunos da Escola Durmeval Trigueiro Mendes participam de muitas atividades na biblioteca

Autor: Arquivo da escola


Incentivar estudantes e seus familiares a se envolver com a leitura, de modo lúdico e recreativo, é uma das razões que levaram o professor Enildo da Paixão Rodrigues a promover atividades capazes de atrair os alunos à biblioteca da Escola de Ensino Fundamental Durmeval Trigueiro Mendes, em João Pessoa. Professor de português, ele também é coordenador da biblioteca, que leva o nome do poeta Lúcio Lins (1948-2005), nascido na capital paraibana.

“Todas as escolas deveriam ter bibliotecas, com bom acervo e condições de funcionamento”, afirma Rodrigues. “Isso deveria se dar não apenas nas escolas, mas também nos bairros.”

Para o professor, bibliotecas contribuem para o desenvolvimento da cidadania. “É importante fazer os estudantes compreenderem que é por meio da leitura que cada indivíduo pode se capacitar melhor para vivenciar a sua cidadania e, dessa forma, exigir o cumprimento dos direitos individuais e coletivos”, salienta.

Rodrigues vê a Biblioteca Lúcio Lins como uma espécie de prolongamento da sala de aula e de outros espaços educacionais. Ele explica ali é organizada uma agenda semanal de leitura e de narração de histórias. Para essas atividades, os professores de português levam os alunos à biblioteca uma vez por semana. Lá, os estudantes participam de rodas de leitura, leem jornais e revistas e fazem a leitura e a releitura de elementos iconográficos.

Atividades – Na biblioteca são realizadas palestras, oficinas, mostras de filmes e de vídeos sobre temas diversos, como direitos humanos, sustentabilidade ambiental, cidadania, ações antidrogas, questões de gênero, alimentação saudável, saraus literários, datas históricas e religiosas. Os estudantes têm acesso livre, nos intervalos das aulas, e podem pegar, ao longo do mês, quantos livros emprestados quiserem.

Em datas históricas, durante a semana cultural da escola ou quando é necessário fazer a divulgação de livros ou de material pedagógico, são organizadas exposições. A biblioteca também abriga a realização de atividades interdisciplinares, como música, circo, teatro e dança, com a participação de diversos professores.

Rodrigues constata que as atividades ajudam os estudantes a ganhar desenvoltura na leitura e na formação do discurso, oral ou escrito. “Os alunos passam a vislumbrar a beleza das histórias literárias, aprendem a distinguir realidade de ficção e concluem que a biblioteca é um espaço privilegiado para a aquisição de conhecimentos”, destaca. “Além disso, é um ambiente no qual os estudantes aprendem a ler, a pesquisar e a compor textos de forma autônoma.”

A Biblioteca Lúcio Lins também é um local para a realização de projetos. Um deles, o Viajando Através das Histórias Infanto-Juvenis, criado para desenvolver a capacidade de leitura de alunos com dificuldade de aprendizagem. Outro projeto é o Conhecendo Nossa Comunidade e Escola, destinado a promover visitas a locais próximos à escola e a permitir que os estudantes conheçam projetos voluntários realizados na própria comunidade.

“O objetivo é fazer o aluno participar, na prática, da vida da comunidade e exercer compromisso com a coletividade”, afirma Rodrigues. Com 38 anos de magistério, ele tem graduação em letras e especialização em educação em direitos humanos. (Ana Júlia Silva de Souza)

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