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O que é um clone?

 

20/09/2010

Autor e Coautor(es)
Marina Silva Rocha
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Lízia Maria Porto Ramos; Maria Antonieta Gonzaga Silva; Priscila Barbosa Peixoto.

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: gêneros discursivos
Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais Recursos tecnológicos
Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais Ser humano e saúde
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

· Reconhecer o que é um clone.

· Reconhecer a clonagem como um avanço da ciência e pesquisa científica.

· Identificar a importância dos clones para a sobrevivência de algumas espécies de vegetais.

· Desenvolver pesquisas em internet e livros sobre o assunto de forma a facilitar a compreensão do assunto.

· Realizar atividade experimental de clonagem de vegetais.

· Desenvolver a leitura de textos científicos relacionados com o assunto e sua interpretação.

Duração das atividades
4 horas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Os alunos deverão ser capazes de reconhecer noções de DNA, células, bem como compreender que as células apresentam núcleo. Além disso, eles deverão conhecer mecanismos de reprodução vegetal sexuada (angiospermas).

Ver link de aulas anteriores:   

Flor – estrutura reprodutiva da planta - http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=7844 (consultado em 06/09/10, às 10h44min).  

POLINIZAÇÃO E FECUNDAÇÃO DAS PLANTAS - http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=8062 (consultado em 06/09/10, às 10h45min). 

Estratégias e recursos da aula

Introdução: uma abordagem para o professor

Aspectos biológicos da clonagem 

A palavra clone, para identificar indivíduos idênticos geneticamente foi introduzida na língua inglesa no início do século XX. A sua origem etimológica é da palavra grega klon, que quer dizer broto de um vegetal.

A clonagem é uma forma de reprodução assexuada que existe naturalmente em organismos unicelulares e em plantas. Este processo reprodutivo se baseia apenas em um único patrimônio genético. Nos animais ocorre naturalmente quando surgem gêmeos univitelinos. Neste caso, ambos novos indivíduos gerados têm o mesmo patrimônio genético. A geração de um novo animal a partir de um outro pré-existente ocorre apenas artificialmente em laboratório  Os indivíduos resultantes deste processo terão as mesmas características genéticas cromossômicas do indivíduo doador, ou também denominado de original.

Para muitos cientistas a clonagem de seres humanos ainda não é possível, embora em 1979 um pesquisador norte-americano, L.B. Shettles, da Universidade de Colúmbia/EUA, tenha publicado uma comunicação sobre uma substituição de núcleo de um ovócito humano com sucesso. Este artigo é a primeira publicação na história sobre a clonagem humana.   

Aspectos éticos da clonagem

A preocupação com a abordagem das questões éticas dos processos de clonagem não é recente. Desde a década de 1970 vários autores tem discutido diferentes questionamentos a respeito dos aspectos éticos envolvidos. Paul Ramsey, em 1970, propôs a importante discussão sobre a questão da possibilidade da clonagem substituir a reprodução pela duplicação. Esta possibilidade reduziria a diversidade entre os indivíduos, com o objetivo de selecionar características específicas de indivíduos já existentes. Isto teria como conseqüência a perda da individualidade, com a possível despersonalização destas pessoas.

Em 1977, o Prof. Bernhard Haering, da Academia Alfonsiana de Roma/Itália, já discutia a outra questão, a relativa a possível seleção dos indivíduos gerados. Uma vez que exista possibilidade do processo de clonagem humana, caso forem constatadas anomalias, os indivíduos "defeituosos" poderiam ser eliminados. Pois, novos indivíduos poderiam ser "produzidos", até atingir-se o objetivo desejado, caracterizando uma forma de eugenia.

O Prof. Andrew Varga, em 1983, levantou outras questões éticas, como as associadas à produção de clones de plantas e animais destinados ao consumo humano ou à produção de outros produtos. Este debate continua extremamente atual, devido ao seu impacto na redução da diversidade da flora e da fauna, além dos outros problemas que poderão decorrer da sua utilização.

O Prof. Arthur Caplan, da Universidade da Pennsylvania/EUA, publicou artigo onde propôs que é intolerável permitir pesquisas sobre clonagem humana devido ao número de embriões e fetos que seriam sacrificados neste processo. Em 2001 o Prof. Caplan defendeu a utilização da clonagem terapêutica.

O experimento de Hall e colaboradores fez com que o governo dos EEUU propusesse uma moratória de pesquisas em embriões humanos a partir de 1994, vigente até a presente data. No Brasil, a Lei 8974/95, estabeleceu as normas para uso das técnicas de engenharia genética. O item IV do artigo 8o. veda a "produção, armazenamento ou manipulação de embriões humanos destinados a servir como material biológico disponível".

No Brasil, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, talvez extrapolando a sua competência legal, baixou uma Instrução Normativa 08/97, de 9 de julho de 1997, proibindo a manipulação genética de células germinativas ou totipotentes humanas, assim como os experimentos de clonagem em seres humanos. Vale ressaltar que já tramitaram quatro projetos de lei no Congresso Nacional sobre a questão da clonagem de seres humanos. Todos estes projetos proibiam este procedimento, baseando-se principalmente em aspectos religiosos ou de temor frente a este tipo de procedimento.

Considerações Finais

No Brasil, talvez pela existência de regulamentação sobre este assunto o debate parlamentar não tem sido abrangente. A grande questão que mereceria ser reconsiderada sobre a questão da clonagem não diz respeito propriamente a este processo, mas sim sobre a definição de células-tronco contida na Instrução Normativa 08/97 do CTNBio. A extensão da denominação e conseqüente, proibição para todos os tipos de células totipotentes não é defensável. A geração de embriões apenas para servirem de fonte de material biológico para fins terapêuticos é moralmente indefensável. Já a utilização de outras linhagens celulares é admissível e desejável, pois poderia substituir esta proposta de utilização de embriões. Este seria uma solução legalmente adequada, cientificamente correta e atual e socialmente relevante.

A espetacularização que tem cercado a divulgação de temas científicos tem acarretado que temas extremamente importantes sejam tratados, ao mesmo tempo, de forma banal e sensacionalista.

A clonagem reprodutiva humana, seja por bipartição ou por substituição nuclear já foi feita. Por questões técnicas ou éticas o desenvolvimento destes embriões não foi levado até estágios além dos iniciais. Este limite foi ultrapassado e deveria ter servido como um importante alerta para a sociedade, em especial para a comunidade científica.  A própria denominação de clonagem terapêutica é uma maneira sutil de propor que a finalidade de salvar um ser humano doente justificaria a utilização de um embrião como simples fornecedor de material biológico. A clonagem é um dos grandes temas de questionamento ético atual. A evolução das técnicas, dos procedimentos e dos debates permitirá melhor delimitar os aspectos positivos e negativos envolvidos na clonagem.

O Prof. Federico Mayor Saragoza, ex-diretor geral da UNESCO, lançou um manifesto mundial solicitando o engajamento de todas as universidades, outras instituições científicas e educacionais, na condenação da clonagem de seres humanos. A jurista francesa Noelle Lenoir também se manifestou neste sentido, propondo que "o desafio é estabelecer os direitos no início da vida, pois os embriões e fetos tem que ter um status".

O Prof. Joaquim Clotet, em 1997, referindo-se a  questão da proibição da clonagem, afirmou: "a pesquisa não deve ser banida, apenas deve ser orientada para o bem geral da humanidade". Esta é a posição que reconhece que este conhecimento é um "conhecimento perigoso", mas não um conhecimento que deva ser banido. O desfecho do caso Dolly  reforça a noção de que a clonagem é um procedimento que tem riscos associados.  A questão da clonagem é um excelente exemplo de aplicação para o Princípio da Precaução, tão atual, mas pouco discutido na Bioética.

Adaptado de: http://www.ufrgs.br/bioetica/clone.htm (consultado em 06/09/10, às 09h59min). 

Estratégia   

Como os alunos poderão atingir os objetivos propostos: 

Os alunos poderão atingir os objetivos propostos através de atividade experimental de produção de clones vegetais, bem como discussões em turma/entre eles, textos e interpretações e vídeos sobre o assunto, para sistematizar os conhecimentos.   

Como o professor irá ativar esse processo:

O professor ativará este processo por meio de orientação de discussões entre os alunos, pesquisas sobre o assunto, apresentação de vídeos e textos, bem como atividade experimental de produção de clones vegetais.   

Atividade Inicial: Sondando Conhecimentos Prévios e Introduzindo o Assunto             

Professor, num primeiro momento da aula, sonde de seus alunos os conhecimentos prévios sobre clonagem, levantando aspectos já estudados anteriormente pelos alunos. Relembre com eles os conceitos de células, ressaltando que são estruturas que formam os corpos dos seres vivos. Fale também sobre a importância de todas as células possuírem DNA, seu material genético que determina suas características e funções, definindo, portanto quais as características do ser vivo que o possui.

Deixe que os alunos se manifestem também e escreva no quadro de giz os aspectos mais importantes que eles conseguirem lembrar sobre este assunto.             

Relembre também com sobre a reprodução sexuada das plantas, salientando a presença de órgãos reprodutivos presentes nas flores, a importância da polinização para este processo, dentre outros.             

Pergunte para a turma, após este momento, o que pensam ser a clonagem, como se pode fazer um clone, dentre outros aspectos. Não se manifeste, deixe que apenas eles digam suas impressões, e vá registrando no quadro todas suas observações sobre o assunto. Se possível, peça que os alunos registrem no caderno os aspectos mais importantes desta discussão inicial, para que depois possam comparar com os conhecimentos construídos durante a aula.

Atividade Experimental: produzindo clones de vegetais             

Professor, após as discussões iniciais, proponha para a turma uma atividade experimental, em que cada aluno deverá cultivar uma planta suculenta, através de suas folhas. Para tanto, será necessário o seguinte material:

Materiais necessários: 

- Planta suculenta de tamanho médio, com várias folhas.

Retirado de: http://3.bp.blogspot.com/_3aT9sFtbooc/SeCsaoL6JcI/AAAAAAAAAKE/K7kW8yQGQKE/s400/Sedum+lucidum+(+Crassulaceae+).j(consultado em 06/09/10, às 10h19min).    

- Copinhos descartáveis pequenos (um para cada aluno)

- Terra vegetal para encher todos os copinhos   

Modo de fazer:

Faça um pequeno furo no fundo dos copinhos para que o excesso de água escoe. Distribua para cada aluno um copinho com um pouco de terra e entregue uma folha da planta para cada um. Peça que os alunos coloquem a folha com muito cuidado na terra, deixando uma parte da folha para dentro da terra e outra parte para fora. Peça que cada um regue com um pouco de água seu potinho. Durante algumas semanas, as plantas deverão ser regadas (uma vez por semana) e ficarão em um local em que o Sol possa iluminá-las por um período do dia. Leve a turma sempre que possível para acompanharem o crescimento de suas plantas. Peça que anotem no caderno os registros de suas observações, para posterior discussão.   

Discussão sobre o cultivo das plantas:             

Após algumas semanas, as folhas que foram entregues aos alunos e cultivadas começarão a originar novas partes de uma nova planta, como raízes, caule, e novas folhas. E dentro de mais alguns dias, uma nova planta já estará pronta.             

Discuta com a turma, após a planta estar totalmente completa, sobre o que observaram. Escute o que têm a dizer, suas observações e registros e quais as suas opiniões sobre isso.             

Oriente um debate na turma, colocando questões a serem discutidas entre os alunos: o que foi feito? Por que uma nova planta surgiu, se não houve polinização? A nova planta é igualzinha à outra de onde foi tirada a folha?             

Deixe que os alunos se manifestem, expressem suas opiniões, registre no quadro todas as observações que forem feitas, instigue-os a discutirem e opinarem sobre as opiniões dos colegas.             

Depois deste debate, leve os alunos ao laboratório de informática ou biblioteca da escola, orientando-os a realizarem uma pesquisa sobre clones. Para isso, divida a turma em pequenos grupos de três alunos, para que façam esta pesquisa de forma mais sistemática. Oriente-os como realizar a pesquisa, onde poderão encontrar informações mais confiáveis, quais as questões mais importantes para esta pesquisa. Coloque os seguintes questionamentos: O que é um clone? Quais outros seres vivos que existem na natureza podem ser considerados clones? A clonagem de seres vivos pode favorecer o ser humano?

Entregue para os grupos um texto que discorre sobre como fazer pesquisas.

Abaixo segue link do texto: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2007/186/voce-sabe-pesquisar (consultado em 06/09/10, às 11h26min).              

Peça que cada grupo registre no caderno as informações mais relevantes, para que novamente realizem uma discussão em sala sobre o assunto.             

Ao retornarem para a sala, peça que cada grupo exponha para o restante da turma as informações que conseguiram pesquisar, de forma que todos possam compartilhar conhecimentos, gerando uma nova discussão entre eles. Este momento é muito importante para o processo de ensino-aprendizagem, pois os alunos vão construindo conceitos novos e acomodando informações, adaptando os conceitos prévios e assimilando outros, resultando assim num desenvolvimento cognitivo gradual.

Texto para os alunos:             

Professor, após as discussões em torno das pesquisas dos alunos, entregue para eles dois textos sobre a clonagem, para que possam ter acesso a novas informações. Disponha-os nos mesmos trios formados anteriormente e oriente os grupos a lerem com atenção os dois textos, grifando as informações mais relevantes. Depois desta leitura, peça que cada grupo discuta entre eles e com os outros grupos sobre o que leram, escrevendo no caderno todas as observações importantes.             

Abaixo seguem as sugestões de textos:

Se todos fossem iguais a você

Descubra se é possível clonar humanos

Será que o ser humano também pode ser clonado artificialmente? Na teoria, sim! Mas na prática, a clonagem não produz uma pessoa igual à outra. Por três motivos! Primeiro, os genes não estão só no núcleo das células, mas também nas mitocôndrias. As mitocôndrias são pequenas estruturas encontradas no citoplasma, material muito parecido com gelatina que existe dentro da célula e fica ao redor do núcleo. Elas produzem energia para a célula viver! Como os cientistas só usam o núcleo da célula na clonagem, o clone não tem os genes das mitocôndrias idênticos aos da pessoa clonada.

Retirado de: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2002/122/copia-fiel/clones-de-laboratorio/se-todos-fossem-iguais-a-voce/?searchterm=DNA (consultado em 06/09/10, às 11h31min).  

Além disso, as células do nosso corpo estão sempre se dividindo. E, algumas vezes, pequenas alterações nos genes podem ocorrer durante as divisões. Com o tempo, essas pequenas alterações resultam numa quantidade razoável de mudanças. Assim, se o núcleo de uma célula do seu dedo for posto num óvulo sem núcleo e resultar em um embrião, as características genéticas dele podem ser diferentes das suas.

Mas primordial é lembrar que pessoas são mais do que um amontoado de genes. Os genes são importantes, mas a influência das experiências pessoais também é. Imagine que o pai de um menino é professor de tênis e que a mãe também gosta de esportes. Incentivado pela família, o garoto tornou-se um grande jogador de tênis! Agora pense que o craque foi clonado! E que o clone foi criado por pessoas que amavam a música. O pai é baterista de uma banda e a mãe canta no coral do bairro. Na escola, o clone aprende a tocar flauta. E ganha uma bolsa para estudar música na Suíça! Adulto, torna-se um famoso flautista. Qual conclusão você tira dessa história?

Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2002/122/copia-fiel/clones-de-laboratorio/se-todos-fossem-iguais-a-voce/?searchterm=DN(consultado em 06/09/10, às 11h32min). 

Clones de laboratório 

Conheça a história da ovelha Dolly, o primeiro mamífero clonado no mundo

Os cientistas estão avançando na clonagem de plantas e animais em laboratório.

Clonar plantas como a violeta-africana é fácil. Afinal, qualquer célula retirada desse vegetal pode transformar-se em uma planta adulta. Com os animais, a história é diferente. Por isso, esse tipo de clonagem é recente e as técnicas usadas ainda precisam ser aprimoradas.

Para clonar animais, separa-se, artificialmente, as células de um embrião no começo do desenvolvimento. Nessa etapa, cada célula é capaz de se tornar um embrião caso seja separada das outras.

Esse método permite fazer vários clones, mas os cientistas não podem escolher as características genéticas deles. Afinal, clonaram um embrião formado naturalmente.

Uma técnica diferente foi criada por cientistas escoceses, que clonaram, em 1996, uma ovelha.

Para fazer o clone, eles usaram três ovelhas. Vamos chamá-las de 1, 2 e 3. Primeiro, pegaram um óvulo da ovelha 1 e retiraram o núcleo, onde estão os genes. Depois, conseguiram uma célula da mama da ovelha 2. Tiraram seu núcleo e o inseriram dentro do óvulo sem núcleo da ovelha 1.

O óvulo da ovelha 1 com o núcleo da célula da mama da ovelha 2 foi posto no útero da ovelha 3, desenvolveu-se e gerou uma ovelha com genes iguais aos da ovelha 2: o clone, que recebeu o nome de Dolly.

Veja que espantoso: para Dolly nascer, não foi preciso que um espermatozóide se unisse a um óvulo, formasse uma célula etc. Substituiu-se apenas o núcleo do óvulo pelo núcleo de uma célula da mama -- poderia ser de outro lugar qualquer do corpo. Os genes desta célula é que comandaram o desenvolvimento de Dolly.

Pela primeira vez, os cientistas mostraram que uma célula qualquer de um animal pode gerar um novo indivíduo e não só a união do espermatozóide com o óvulo!

Retirado de: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2002/122/copia-fiel/clones-de-laboratorio/clones-de-laboratorio-0/?searchterm=DNA (consultado em 06/09/10, às 11h33min).    

Um clone doente e um clone novo 

Em novembro de 2001, cientistas americanos anunciaram que haviam feito o primeiro clone humano. Eles substituíram o núcleo do óvulo de mulheres pelo núcleo de células da pele. O óvulo dividiu-se, formando um embrião clonado, que morreu depois. A técnica é a mesma usada por cientistas escoceses para criar Dolly.

A pesquisa preocupou a sociedade porque, entre outros motivos, a clonagem ainda não é segura para ser usada com seres humanos. Prova disso é que, no início deste ano, cientistas divulgaram que Dolly está doente e que a causa do problema pode estar relacionada com a clonagem.

Dolly tem artrite -- uma inflamação -- no quadril e no joelho esquerdos. Essa doença não é comum em ovelhas com a idade de Dolly -- seis anos -- e nem nesses locais. Por isso, suspeita-se que Dolly nasceu velha. Como foi clonada a partir da célula de uma ovelha de seis anos, ela teria nascido com seis anos. Sua idade atual seria de 12 anos, o que contribuiria para o surgimento da doença.

Em fevereiro deste ano, cientistas americanos anunciaram a clonagem do primeiro animal doméstico do mundo: uma gata. Ela nasceu no final de 2001 e chama-se Cc (pronuncia-se cici). O processo de clonagem de Cc foi o mesmo da Dolly. Será que ela também envelhecerá mais cedo que o normal?   

Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2002/122/copia-fiel/clones-de-laboratorio/clones-de-laboratorio-0/?searchterm=DNA(consultado em 06/09/10, às 11h34min).    

Ferramentas tecnológicas: Atividades visuais            

Professor, depois da leitura e interpretação dos textos anteriores, apresente para a turma alguns vídeos sobre a clonagem, orientando-os a assistirem com muita atenção, registrando no caderno as observações mais importantes. Estas observações, somadas às observações e registros dos textos lidos, serão utilizadas na avaliação desta aula.             

Abaixo seguem sugestões de vídeos para a aula:   

Clonagem- http://www.youtube.com/watch?v=8zt61pE7TPc (consultado em 06/09/10, às 13h52min).  

Processo de Clonagem - http://www.youtube.com/watch?v=4NufXwXizB8&feature=related (consultado em 06/09/10, às 14h30min).    

Clonagem Reprodutiva - http://www.youtube.com/watch?v=Az5k8rKLPQ8&feature=related (consultado em 06/09/10, às 14h31min).    

Clonagem Parte 1 - http://www.youtube.com/watch?v=Db7x12wWPzw&feature=related (consultado em 06/09/10, às 14h32min).    

Clonagem Parte 2 - http://www.youtube.com/watch?v=lQ-FHEdY8ag (consultado em 06/09/10, às 14h33min).    

Clonagem Vegetal - http://www.youtube.com/watch?v=ARZ4QJ_cgeU&p=2D58E261B05C3F56&playnext=1&index=5 (consultado em 06/09/10, às 14h34min). 

Recursos Complementares

Professor, abaixo seguem alguns recursos complementares à aula, que poderão ser usados caso sinta necessidade, ou apenas como um “saiba  mais”.  

http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/por-dentro-das-celulas/a-arca-de-noe/ (consultado em 06/09/10, às 14h51min).    

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=3588&op=all (consultado em 06/09/10, às 14h52min).    

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/bichos-e-plantas/cara-de-um-focinho-do-outro/?searchterm=None (consultado em 06/09/10, às 14h53min).    

http://ambientes.ambientebrasil.com.br/biotecnologia/artigos_de_biotecnologia/os_clones_-_clonagem.html (consultado em 06/09/10, às 14h54min).    

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI2806255-EI296,00-Bacteria+de+tripa+humana+produz+clones+identicos.html (consultado em 06/09/10, às 14h55min).    

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2002/122/dna-nosso-codigo-secreto/dna-nosso-codigo-secreto-0 (consultado em 06/09/10, às 14h56min).    

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2002/122/de-olho-na-receita-da-vida/de-olho-na-receita-da-vida-0 (consultado em 06/09/10, às 14h57min).    

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2000/109/o-curioso-mundo-das-bacterias/um-pode-ser-igual-a-dois/?searchterm=DNA (consultado em 06/09/10, às 14h58min).   

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2008/189/voce-sabia-que-a-banana-nao-nasce-de-uma-semente/?searchterm=clone (consultado em 06/09/10, às 14h59min).  

http://super.abril.com.br/ciencia/reforma-natureza-437092.shtml (consultado em 06/09/10, às 15h).    

http://www.brasilescola.com/biologia/clonagem.htm (consultado em 06/09/10, às 15h01min).    

http://ciencia.hsw.uol.com.br/clonagem1.htm (consultado em 06/09/10, às 15h02min).    

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2002/122/copia-fiel/copia-fiel-0 (consultado em 06/09/10, às 15h03min).    

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2002/122/troca-troca-genetico/troca-troca-genetico-0 (consultado em 06/09/10, às 15h04min).     

Avaliação

Avaliar numa perspectiva formativa implica estar atento à construção de conhecimentos conceituais, comportamentais e atitudinais de nossos alunos. Por isso é importante estar atento a todo o percurso do aluno enquanto aprende: suas ideias iniciais, aquelas apresentadas durante a investigação, à maneira que relaciona com os colegas, sua atitude investigativa e crítica, no decorrer da aula. Feitas estas considerações, propomos mais um momento para que os alunos sejam avaliados.             

Professor, proponha aos alunos a construção de modelos de DNA conforme explicado no texto contido no link a seguir:

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2002/122/dna-comestivel (consultado em 06/09/10, às 14h40min). Através desta construção, os alunos poderão compreender a importância desta molécula para a reprodução dos seres vivos. Após construírem a primeira molécula de DNA, peça que os alunos copiem a molécula construída, fazendo outra idêntica. Este momento será importante para discussões acerca da replicação do DNA, gerando um clone. Após a confecção das moléculas de DNA, exponha para a escola os modelos criados pelos alunos, de forma a divulgar os conhecimentos que construíram.

Peça que cada aluno, em folha separada ou no caderno, escreva um texto explicando tudo o que conseguiu compreender sobre a clonagem. Oriente os alunos a usarem as informações anotadas por eles durante toda a aula: sobre o experimento, as discussões, leitura e interpretação dos textos, além das observações sobre os vídeos. O texto deverá também conter discussões que envolvam os seguintes questionamentos: Quais implicações éticas existem na criação de clones? Os benefícios que essa técnica proporciona podem ser considerados maiores que suas possíveis conseqüências? Este texto poderá ser feito em duplas ou individualmente, de forma que você consiga avaliar como foi o processo de ensino-aprendizagem da turma. 

Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • Néli, eeeeeeeeeeeeeee , São Paulo - disse:
    nelitaiz@hotmail.com

    16/02/2011

    Cinco estrelas

    òtimo! enriquecido com muitas informações. Adorei


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