• Perceber as vogais analisando-as nas palavras.  
•  Desenvolver a percepção das unidades fonológicas da nossa escrita.

É pertinente que a criança conheça o alfabeto: saiba nomear as letras.

1 – Percebendo vogais

OBJETIVOS:

 Perceber as vogais analisando-as a partir de palavras.  

PROCEDIMENTOS:

 - Liste no quadro-negro um grupo de seis a oito palavras. Solicite que observem a fim de identificar o que há de comum em todas. Ofereça pistas para facilitar, caso necessário.   

Exemplo:

Juliana – boneca – colar – escada – livro – cama – telefone – sapato

Pistas: 

Em todas as palavras listadas, há pelo menos duas (de cada); Há palavras, em nosso exemplo, em que se repetem duas ou três vezes (iguais – TELEFONE);

Grande parte das palavras em português possui pelo menos uma;

Em nosso alfabeto, há um grupo que se denomina consoante; qual é o outro grupo?    

Percebido que a reflexão é sobre as vogais, continue a reflexão com considerações como:

• Qual a importância das vogais na escrita das palavras?
•  É possível escrever algum palavra (que vocês conhecem) sem vogal?
•  Vamos tentar ler a seguinte escrita: cml. E se inserirmos vogais, como poderia ser e quais vogais seriam apropriadas para formar uma palavra? (No caso, seria CAMELO).  

Atenção: Professor, não temos a intenção, com esta abordagem, de restringir o processo inicial de alfabetização às vogais (como EI, UI, AI, OI etc.). A proposta é que as crianças percebam a relevância destas na escrita ortográfica. É possível, ainda, problematizar a sonoridade assumida por estas em determinadas situações como: cabelo, alicate etc.  

- Relacione, no quadro, algumas palavras (preferencialmente de sílaba simples). Estas devem estar sem as vogais e, no lugar delas, coloque um traço.

 EXEMPLOS:

C___R___(cara, coro)

C___L___(colo, cala)

M___L___(mala)

B___L___(bala)

 F___L___(fala)  

Dicas:  Ainda que o grupo desenvolva a reflexão adequada e, portanto, complete corretamente as palavras exploradas, amplie a experiência inserindo outras vogais. Desse modo, as crianças vão perceber o exercício reflexivo necessário para a escrita.

EXEMPLO: FALA (fele, fili, folo, fulu).

Trabalhe outras observações para que as crianças possam refletir se há variação sonora da vogal conforme a consoante que a acompanha (exemplo: o som do E é o mesmo em: tempo e filme?).

2 – Desafios com a escrita

OBJETIVOS:

Desenvolver a percepção de unidades fonológicas da nossa escrita.   

PROCEDIMENTOS:  

 - Prepare as atividades a seguir:

A – A organização das consoantes do grupo 1 junto a alguma(s) da(s) vogais do grupo 2 formam a palavra correspondente à imagem:

B – Para cada adivinha abaixo, há um grupo de letras embaralhadas. Organizando as letras, você formará a palavras que responde à adivinha.   

 Tem cabeça, tem dente, tem barba, não é bicho e nem é gente, o que é?  

 LHAO ________________  

Mantém sempre o mesmo tamanho, não importa o peso?   

BANÇAL________________   

O que é que dá um pulo e se veste de noiva?  

 IOPCPA________________   

O que é, o que é? Tem coroa mas não é rei, tem espinho mas não é peixe?   

ACABAXI________________   

O que é, o que é? De dia tem quatro pés e de noite tem seis?

  MACA________________  

Adivinhas retiradas do site <http://www.qdivertido.com.br/charadas.php>. (Acesso em: 08 dez. 2010). 

C – Preencha os espaços com as letras correspondentes e forme palavras:  

Agora responda:

 Em qual das palavras acima aparece o maior número e vogais? _________________________

Quais são as vogais que aparecem nas palavras? _________________________

Quantas palavras terminam com vogal? _________________________

Faça desenhos, para ilustrar as palavras que possuem três vogais.

3 – Brincando de forca

OBJETIVOS:

Perceber as vogais analisando-as a partir de palavras.  

Desenvolver a percepção de unidades fonológicas da nossa escrita.

PROCEDIMENTOS:

 - Oriente sobre as regras da brincadeira Forca. Regras: Uma palavra deve ser selecionada. Em seguida, deve-se registrar pequenos traços que correspondem à quantidade de letras da palavra selecionada. À medida que a criança “desafiada” fala letras aleatórias, o desafiador deve preencher adequadamente os tracinhos se a letra fizer parte da palavra, ou anotá-la e desenhar uma parte de um bonequinho. O número máximo de erros é sete e, se esse número for ultrapassado, a brincadeira deve ser reiniciada. Para esta atividade, vamos inserir algumas novidades. A primeira delas é que o professor definirá as palavras. Estas deverão ser registradas, pelo professor, em papéis e colocadas em um saquinho a ser sorteado pelo desafiador. Outra novidade é que o desafiado terá direito de fazer duas perguntas ao desafiador, referente à palavra que deve adivinhar. Porém, para cada pergunta feita, deve-se considerar uma parte do bonequinho, ou seja, uma chance de erro é perdida. Então, se mesmo com a dica/pergunta o desafiado errar, ele recebe duas notificações de erro. É importante orientar o tipo de pergunta a ser feita, para que não facilite além do desejável. Pode-se perguntar, por exemplo, quantas vogais há na palavra? É um animal? O desafiador deve ser orientado a dar as respostas de modo bem objetivo.  

Dica: Caso sua turma esteja bem desenvolvida na ortografia, as palavras poderão ser definidas por elas, mas é preciso verificar se estão escritas corretamente.    

Verifique abaixo como deve ser a cartela de registro a ser entregue para a dupla de trabalho:  

Desafiador: _______________________

Desafiado:________________________   

Perguntas extras: _____   _____ (marque um x a cada pergunta extra utilizada e acrescente uma parte no corpo do bonequinho, na forca)

Letras erradas:  __M___  __L___  _____  _____  _____  _____  _____  _____

Palavra: ___________________(No final, o desafiado deve registrar a palavra descoberta)

Exemplo: palavra sorteada CANETA.   

Atenção: É importante que a criança desafiadora seja orientada a prestar bastante atenção ao preencher as letras corretas no espaço adequado, pois caso contrário isso repercutirá na interação do participante desafiado. Já a criança desafiada deve concentra-se na posição que cada letra aparece, bem como na quantidade de letras, detalhes que colaboram para acertar e não “morrer” na forca.  

Dica: Esta brincadeira pode ser repetida inúmeras vezes ao longo do ano letivo, já que além de lúdica colabora para ampliar o vocabulário, ampliar o repertório de palavras escritas ortograficamente, estimular a concentração, além de ser lúdica.  

Verifique aqui no portal as aulas:

Identificar as vogais e seu papel nas sílabas e nas palavras: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22909 (Acesso em 11 de dez. 2010). 

Vogais cantadas: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=21459  (Acesso em 11 de dez. 2010).

O propósito das atividades ora apresentadas é despertar a reflexão sobre o papel das vogais nas palavras. Assim, espera-se que possam ampliar a percepção da sonoridade na composição das sílabas, avançando nos registros comuns como: ML (MELÃO), BNA (BANANA). Para avaliar, promova ditados de palavras de sílabas simples (telefone, camelo, abacaxi, jabuticaba) e/ou apenas sílabas (ja, ga, lu, mo, ne, co) periodicamente.