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Roda de conversa: o que fizemos nas férias?

 

09/07/2012

Autor e Coautor(es)
Vânia Maria Broering
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FLORIANOPOLIS - SC NDI UFSC

Dalânea Cristina Flôr

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação Infantil Arte Visual O fazer artístico
Educação Infantil Movimento Coordenação
Educação Infantil Movimento Expressividade
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Falar e escutar
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

-Aprender a ouvir o outro, estabelecendo relações criança/criança e criança/professor;

-Desenvolver a linguagem oral;

-Ampliar as possibilidades de aprendizagem artística;

-Ampliar sua capacidade imaginativa e criadora; e

-Interagir com as crianças do grupo.

Duração das atividades
A aula será composta por três momentos de 40 minutos cada um (sugerimos esta aula para crianças de quatro a seis anos de idade).
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

É interessante que o aluno já tenha participado de rodas de conversas.

Estratégias e recursos da aula

1º Momento - Conversa na roda

Recursos -Tapete ou almofadas.

             O professor convida as crianças para se sentarem em uma roda e conversarem sobre o que fizeram nas férias. Sugerimos organizar este momento em um local aconchegante, que não precisa, necessariamente, ser a sala de aula. Cada criança terá a oportunidade de falar alguma coisa que vivenciou nas férias. 

            O professor poderá realizar perguntas para ajudar as crianças a recordarem de situações vivenciadas e estimulá-las a falar, como por exemplo: o que fizeram nas férias? De que brincaram? Com quem ou como brincaram? Passearam ou visitaram amigos ou parentes? E, onde eles moram? Como se deslocaram: caminhando, de ônibus, de barco, de bicicleta ou de avião?

            Na roda de conversa, o professor deve estar sempre atento às crianças mais tímidas, que necessitam ser encorajadas a falar e a serem ouvidas, garantindo-lhes a liberdade de expressão.

 aula 2

Grupo de crianças de cinco anos de idade sob a regência da professora Jodete Bayer Gomes Fullgraf.

Fotografia: Vania Broering/2012/- arquivo do NDI-UFSC

 

2º Momento- Pintando na posição Vertical.

Recursos - Papel sulfite ou cartolina, tinta guache, tampinhas, pincel, paninhos, água, fita adesiva, parede da escola.

            Após a conversa na roda, o professor convida o grupo de crianças a se dirigir a uma área externa da escola, próxima a uma parede na qual seja possível fixar o papel para pintar.  O professor convida as crianças para pintarem no papel o que falaram na roda a respeito das férias.

            É importante proporcionar espaço físico variado para a criança pintar ou desenhar e encaminhar situações de pintura em diferentes posições: em pé, sentado ou deitado. Neste caso, sugerimos folhas de papel grandes, colocadas na parede, à altura das crianças, para que elas possam pintar em pé. A escolha do professor de colocar o papel na posição vertical, isto é, colado na parede, proporciona à criança movimentos corporais diferentes e uma forma diferente de olhar o que está sendo feito.

            Durante a atividade, o professor atende às diferenças individuais, estimula a criança a escolher o seu espaço e o papel na parede, as cores e o pincel. Para esta atividade, sugerimos uma folha de papel para cada criança e tinta guache distribuída em pequenas tampinhas. É importante possibilitar às crianças as trocas e exploração de novas cores. O professor pode aproveitar o momento para fazer perguntas sobre as cores, identificando-as ou solicitando que as crianças identifiquem as diferentes cores.

 foto 2 1

Pintando na vertical

Grupo de crianças de cinco anos de idade sob a regência da professora Jodete B. G. Fullgraf .

Fotografia-Vania Broering/2012/-arquivo do NDI-UFSC

 

3º Momento - Envolvendo as crianças na organização de uma exposição para dar um novo visual nos espaços da escola.

Recursos- Fita adesiva, pinturas das crianças, local para expor os trabalhos.

            O próximo encaminhamento é conversar com as crianças sobre as suas produções e propor a exposição destas. Para isso, o professor precisa antes ter identificado os espaços adequados para expor os trabalhos. Além disso, é importante o professor atentar na escolha cuidadosa do local para a exposição dos trabalhos das crianças de forma a garantir o cuidado para não danifica-los e o destaque de cada um.  Esse cuidado é uma demonstração da valorização da produção das crianças por parte do professor.

            O material poderá ser exposto na sala de aula ou em outro espaço da instituição destinado às produções. Neste momento, o professor promove um diálogo com as crianças, destacando e valorizando as diferentes formas de expressão, bem como permitindo a cada uma das crianças não só apresentar e falar sobre a sua própria produção, como sobre a dos colegas. No entanto, como encontramos, no dia-a-dia, crianças que, após terminarem sua representação, preferem não falar sobre a sua experiência, isso precisa ser respeitado, embora seja também importante incentivá-las a se expressar.

            Ao trabalhar com pintura, desenho e outras formas de expressão, é de suma importância que o professor tenha em mente que: “Em nosso trabalho registraremos uma visão processual e orgânica do desenvolvimento gráfico da criança. Este é cheio de idas e vindas, não ocorrendo linear e ascendentemente, principalmente por se tratar de processo”. (DERDYK, 1989, p. 21)

aula 2.1

Momento de exposição e apreciação

Grupo de crianças de cinco anos de idade, sob a regência da professora Jodete B. G. Fullgraf –

Fotografia-Elis Cristina de Souza/2012/- arquivo do NDI-UFSC.

Recursos Complementares

Sugestão de livros para o professor:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22018

DERDYK, EFormas de pensar o desenho: desenvolvimento dografismo infantil. São Paulo,     Scipione, 1989.

MOREIRA, Ana Angélica Albano. O espaço do desenho: educação do educador. São Paulo, Loyola, 1984.

OSTROWER, F. Acasos e criação artística. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

PILOTTO, Silvia Sell Duarte. As linguagens da ate no contexto da educação infantil. In: PILOTTO, Silvia Sell Duarte (org.). Linguagens da arte na infância. Joinvile-SC: UNIVILLE, 2007. p. 17-28.

 

Avaliação

            Esta avaliação deve ter como objetivo principal perceber se as crianças estão conseguindo se inserir no grupo e na escola, assim como coletar dados sobre seus interesses e necessidades, para poder pensar o planejamento das próximas aulas e projetos futuros de trabalho com o grupo. Nesse sentido, é importante que o professor fique atento a questões como as seguintes: As crianças conseguiram falar de suas férias? Conseguiram detalhar vivências? Foi possível ter uma ideia inicial de como está a linguagem oral das crianças? O espaço, no qual ocorreu a conversa, ajudou na concentração do grupo?  Como está o tempo de concentração das crianças? Como as elas interagiram com o material oferecido? Conseguiram explorar? Há crianças no grupo que não se sentiram à vontade para falar, ou para expressarem-se por meio da pintura?  Como as crianças lidam umas com as outras: demonstram respeito, conseguem ouvir, conseguem falar sucintamente etc.?    

           Enfim, o professor deve elencar aspectos importantes para conhecer o grupo e ter subsídios para o trabalho de ampliação dos conhecimentos das crianças e que proporcione aprendizagem e desenvolvimento ao longo do ano.

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