09/07/2012
Dalânea Cristina Flôr
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
---|---|---|
Educação Infantil | Arte Visual | O fazer artístico |
Educação Infantil | Movimento | Coordenação |
Educação Infantil | Movimento | Expressividade |
Educação Infantil | Linguagem oral e escrita | Falar e escutar |
-Aprender a ouvir o outro, estabelecendo relações criança/criança e criança/professor;
-Desenvolver a linguagem oral;
-Ampliar as possibilidades de aprendizagem artística;
-Ampliar sua capacidade imaginativa e criadora; e
-Interagir com as crianças do grupo.
É interessante que o aluno já tenha participado de rodas de conversas.
1º Momento - Conversa na roda
Recursos -Tapete ou almofadas.
O professor convida as crianças para se sentarem em uma roda e conversarem sobre o que fizeram nas férias. Sugerimos organizar este momento em um local aconchegante, que não precisa, necessariamente, ser a sala de aula. Cada criança terá a oportunidade de falar alguma coisa que vivenciou nas férias.
O professor poderá realizar perguntas para ajudar as crianças a recordarem de situações vivenciadas e estimulá-las a falar, como por exemplo: o que fizeram nas férias? De que brincaram? Com quem ou como brincaram? Passearam ou visitaram amigos ou parentes? E, onde eles moram? Como se deslocaram: caminhando, de ônibus, de barco, de bicicleta ou de avião?
Na roda de conversa, o professor deve estar sempre atento às crianças mais tímidas, que necessitam ser encorajadas a falar e a serem ouvidas, garantindo-lhes a liberdade de expressão.
Grupo de crianças de cinco anos de idade sob a regência da professora Jodete Bayer Gomes Fullgraf.
Fotografia: Vania Broering/2012/- arquivo do NDI-UFSC
2º Momento- Pintando na posição Vertical.
Recursos - Papel sulfite ou cartolina, tinta guache, tampinhas, pincel, paninhos, água, fita adesiva, parede da escola.
Após a conversa na roda, o professor convida o grupo de crianças a se dirigir a uma área externa da escola, próxima a uma parede na qual seja possível fixar o papel para pintar. O professor convida as crianças para pintarem no papel o que falaram na roda a respeito das férias.
É importante proporcionar espaço físico variado para a criança pintar ou desenhar e encaminhar situações de pintura em diferentes posições: em pé, sentado ou deitado. Neste caso, sugerimos folhas de papel grandes, colocadas na parede, à altura das crianças, para que elas possam pintar em pé. A escolha do professor de colocar o papel na posição vertical, isto é, colado na parede, proporciona à criança movimentos corporais diferentes e uma forma diferente de olhar o que está sendo feito.
Durante a atividade, o professor atende às diferenças individuais, estimula a criança a escolher o seu espaço e o papel na parede, as cores e o pincel. Para esta atividade, sugerimos uma folha de papel para cada criança e tinta guache distribuída em pequenas tampinhas. É importante possibilitar às crianças as trocas e exploração de novas cores. O professor pode aproveitar o momento para fazer perguntas sobre as cores, identificando-as ou solicitando que as crianças identifiquem as diferentes cores.
Pintando na vertical
Grupo de crianças de cinco anos de idade sob a regência da professora Jodete B. G. Fullgraf .
Fotografia-Vania Broering/2012/-arquivo do NDI-UFSC
3º Momento - Envolvendo as crianças na organização de uma exposição para dar um novo visual nos espaços da escola.
Recursos- Fita adesiva, pinturas das crianças, local para expor os trabalhos.
O próximo encaminhamento é conversar com as crianças sobre as suas produções e propor a exposição destas. Para isso, o professor precisa antes ter identificado os espaços adequados para expor os trabalhos. Além disso, é importante o professor atentar na escolha cuidadosa do local para a exposição dos trabalhos das crianças de forma a garantir o cuidado para não danifica-los e o destaque de cada um. Esse cuidado é uma demonstração da valorização da produção das crianças por parte do professor.
O material poderá ser exposto na sala de aula ou em outro espaço da instituição destinado às produções. Neste momento, o professor promove um diálogo com as crianças, destacando e valorizando as diferentes formas de expressão, bem como permitindo a cada uma das crianças não só apresentar e falar sobre a sua própria produção, como sobre a dos colegas. No entanto, como encontramos, no dia-a-dia, crianças que, após terminarem sua representação, preferem não falar sobre a sua experiência, isso precisa ser respeitado, embora seja também importante incentivá-las a se expressar.
Ao trabalhar com pintura, desenho e outras formas de expressão, é de suma importância que o professor tenha em mente que: “Em nosso trabalho registraremos uma visão processual e orgânica do desenvolvimento gráfico da criança. Este é cheio de idas e vindas, não ocorrendo linear e ascendentemente, principalmente por se tratar de processo”. (DERDYK, 1989, p. 21)
Momento de exposição e apreciação
Grupo de crianças de cinco anos de idade, sob a regência da professora Jodete B. G. Fullgraf –
Fotografia-Elis Cristina de Souza/2012/- arquivo do NDI-UFSC.
Sugestão de livros para o professor:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22018
DERDYK, E. Formas de pensar o desenho: desenvolvimento dografismo infantil. São Paulo, Scipione, 1989.
MOREIRA, Ana Angélica Albano. O espaço do desenho: educação do educador. São Paulo, Loyola, 1984.
OSTROWER, F. Acasos e criação artística. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
PILOTTO, Silvia Sell Duarte. As linguagens da ate no contexto da educação infantil. In: PILOTTO, Silvia Sell Duarte (org.). Linguagens da arte na infância. Joinvile-SC: UNIVILLE, 2007. p. 17-28.
Esta avaliação deve ter como objetivo principal perceber se as crianças estão conseguindo se inserir no grupo e na escola, assim como coletar dados sobre seus interesses e necessidades, para poder pensar o planejamento das próximas aulas e projetos futuros de trabalho com o grupo. Nesse sentido, é importante que o professor fique atento a questões como as seguintes: As crianças conseguiram falar de suas férias? Conseguiram detalhar vivências? Foi possível ter uma ideia inicial de como está a linguagem oral das crianças? O espaço, no qual ocorreu a conversa, ajudou na concentração do grupo? Como está o tempo de concentração das crianças? Como as elas interagiram com o material oferecido? Conseguiram explorar? Há crianças no grupo que não se sentiram à vontade para falar, ou para expressarem-se por meio da pintura? Como as crianças lidam umas com as outras: demonstram respeito, conseguem ouvir, conseguem falar sucintamente etc.?
Enfim, o professor deve elencar aspectos importantes para conhecer o grupo e ter subsídios para o trabalho de ampliação dos conhecimentos das crianças e que proporcione aprendizagem e desenvolvimento ao longo do ano.
Cinco estrelas 2 calificaciones
Denuncia opiniones o materiales indebidos!
13/07/2014
Cinco estrelasÓtima aula para o acolhimento pós férias!
09/07/2012
Cinco estrelasgostei muito de sua aula. parabéns.