27/05/2013
Eliana Dias e Lazuíta Goretti de Oliveira
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Análise linguística: modos de organização dos discursos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Análise linguística: organização estrutural dos enunciados |
Ensino Médio | Língua Portuguesa | Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens |
Ensino Médio | Língua Portuguesa | Gêneros discursivos e textuais: narrativo, argumentativo, descritivo, injuntivo, dialogal |
· Utilização de tablets, notes ou computadores do Laboratórios de Informática da escola.
· Leitura de diferentes gêneros.
· Exercícios individuais e em duplas.
· Utilização de vídeo da internet.
Atividade 1
Para motivar os alunos a estudarem o tema, o professor deverá levá-los para o laboratório de Informática e solicitar que, frente a seus computadores, acessem o site http://jornalismob.com/2010/01/18/tratamentos-opostos-para-omesmo-tema/ para lerem o texto transcrito abaixo.
Publicado em 18 janeiro 2010 por Cris
Um exemplo de como um mesmo assunto pode ser abordado de formas completamente diferentes se deu essa semana, em textos sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH) e, em especial, sobre a postura do ministro da Defesa, Nelson Jobim. A Zero Hora deste domingo, dia 17, e a Carta Capital dessa semana trataram do tema.
Embora o jornal gaúcho tenha enfocado mais o ministro Jobim e a Carta tenha aberto um pouco mais o tema, eles são passíveis de comparação porque a matéria da revista semanal é mais ampla e trata de Jobim durante boa parte de seu texto. Já nota-se, aí, a diferença de tratamento.
A Zero Hora usou o PNDH como pretexto para fazer quase que um perfil do ministro. Ele é definitivamente o foco principal das atenções, mas sempre no mesmo tom: o jornal mostra como Jobim se destaca por ser uma liderança, ter voz ativa no governo, muito poder, coerência. Traz sua trajetória política para justificar suas posições e não questiona as atitudes de Nelson Jobim.
Duas páginas são dedicadas à reportagem, assinada por Carolina Bahia, Humberto Trezzi, Iara Lemos e Leandro Fontoura. A primeira e principal delas faz uma ligeira menção, já da metade para o fim do texto, ao fato de a postura do ministro não ser unanimidade, mas todas as fontes – todas! – são favoráveis a ele. São sete, algumas do governo, outras da oposição, mas todas falando dos benefícios que Jobim teria agregado ao Ministério da Defesa. A contestação vem na outra página, de forma mais discreta. Mesmo nela, ainda há espaço para uma entrevista com um militar que rejeita qualquer tipo de revisão da Lei da Anistia – e apoia Jobim.
A Carta Capital, por sua vez, em texto de Gilberto Nascimento que ganha a capa da edição, não dá o foco central de seu texto a Jobim, mas à repercussão da polêmica do PNDH que tem relação direta com sua pasta, ou seja, a questão da criação de uma Comissão Nacional da Verdade, com o objetivo de investigar violações aos direitos humanos cometidos durante a ditadura militar. Aparentemente um detalhe, essa diferença no foco do texto é gigante. Demonstra a que aspectos da questão cada veículo confere mais importância.
A revista mostra como o tema efetivamente é polêmico, ressaltando que do lado que gerou a discórdia em relação aos termos usados no PNDH estão os militares. São eles que questionam a investigação pelos atos desumanos cometidos pelos seus. E são eles que Jobim representa, o texto deixa claro.
Zero Hora também enfatiza que Nelson Jobim está no governo para defender os interesses dos militares, mas mostra isso como algo claramente positivo. Carta Capital, por outro lado, questiona até que ponto essa defesa incondicional da corporação é correta para um ministro de Estado. Propositadamente civil, diga-se de passagem.
* Documento da Conferência Nacional de Cultura, a acontecer entre 11 e 14 de março, traz críticas ao monopólio dos meios de comunicação, corroborando o relatório final da Conferência Nacional de Comunicação, ocorrida em dezembro de 2009.
Texto disponível em:
http://jornalismob.com/2010/01/18/tratamentos-opostos-para-omesmo-tema/ Acesso em: 07/05/ 2013.
Atividade 2
É importante que o professor, de forma coletiva, munido de gizes coloridos, faça um quadro na lousa separando os comentários comuns, publicados pela Zero Hora e pela Carta capital. Para que o quadro fique completo, o docente deverá instigar os alunos a falarem. Assim, ele irá completando o quadro até que todas as opiniões comuns sejam transcritas ali.
Zero Hora |
Carta capital |
|
|
Atividade 3
Na sequência, o professor deverá “fechar” a atividade, falando sobre a importância de se confrontar opiniões sobre um mesmo assunto, para:
Atividade 1
O professor deverá levar os alunos para o Laboratório de Informática ou solicitar que cada um, em seus tablets ou notebooks, acessem o site transcrito abaixo do texto para fazerem a leitura.
VOCÊ É A FAVOR DA PROIBIÇÃO DE JOGOS ELETRÔNICOS COM TEMAS VIOLENTOS? SIM - Se queremos combater a violência, temos que lidar também com suas causas e uma delas pode ser esse tipo de jogo eletrônico. Por propiciar uma participação ativa do jogador na criação da violência, a influência que ele exerce sobre as pessoas é muito maior que a de filmes ou programas de televisão, por exemplo. Existem pessoas que são mais suscetíveis a essa influência. Aquelas com personalidade limítrofe ou compreensão limitada podem confundir jogo e realidade. Como crianças que assistem ao desenho do Homem-Aranha e depois agem como se realmente fossem o super-herói. Todos nós - mesmo os considerados normais - interiorizamos essa violência, ainda que de forma controlada. Mas em uma situação em que nosso controle é diluído, com o uso de álcool ou drogas, por exemplo, um comportamento agressivo pode aflorar. Uma sociedade tolerante à violência como a brasileira, em que há muita impunidade, é um complicador. Mesmo sem uso de drogas o jovem pode se tornar violento por acreditar que vá ficar impune. |
Texto disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/ensine-turma-fazer-relacoes-textos-opinioes-diferentes-493835.shtml Acesso em: 07 maio 2013.
Antes de começar a atividade, o professor deverá explicar aos alunos que
Depois de terminarem de ler o texto, o professor deverá solicitar aos estudantes que formem duplas, em frente ao mesmo computador, para identificarem os quatro argumentos que o autor do texto "SIM" empregou para justificar a concordância com a proibição.
Depois de terminada a tarefa, o professor deverá convidar quatro duplas para apontarem para os colegas( um argumento por dupla), até que os quatro argumentos tenham sido identificados.
São eles:
1) No caso dos jogos eletrônicos, o jogador tem uma participação mais ativa na construção da violência do que a que ocorre quando ele assiste à TV. 2) Algumas pessoas são mais propensas a confundir jogo e realidade e podem se deixar influenciar pelo conteúdo violento do jogo. 3) Mesmo que de forma controlada, as pessoas interiorizam a violência presente nos jogos eletrônicos e, em momentos em que o autocontrole está comprometido, um comportamento agressivo pode aflorar. 4) A pessoa pode manifestar-se de forma violenta por julgar que ficará impune. |
Na sequência, o docente deverá solicitar aos alunos que, em seus tablets ou nos computadores do Laboratório de Informática, acessem o site http://veja.abril.com.br/educacao/enem-resolvido/Q115.pdf Acesso em: 14/05/2013 - e resolvam a questão transcrita abaixo:
▼Questão 115
Imagem disponível em: http://tudibao.com.br/2011/09/por-que-as-redes-sociais-viciam.html Acesso em: 16/05/ 2013.
a) O professor deverá indicar links para que os alunos, no laboratório de Informática, pesquisem sobre o tema.
Sugestões:
1. Redes sociais viciam como outras drogas e álcool. Disponível em: http://www.correiodeitapetininga.com.br/portal/correio-de-itapetininga-redes-sociais-viciam-como-outras-drogas-e-alcool-20121130-34725 Acesso em 16 maio 2013.
2. Por que as redes sociais viciam? Disponível em: http://tudibao.com.br/2011/09/por-que-as-redes-sociais-viciam.html Acesso em: 16 maio 2013.
3. As redes sociais viciam mais que sexo e tabaco. Disponível em: http://www.arcodavelha.eu/insolito/redes-sociais-viciam-mais-que-sexo-e-tabaco/ Acesso em: 16 maio 2013.
4. As redes sociais viciam mais que cigarro e álcool. Disponível em: http://consumidormoderno.uol.com.br/consumidor-2-0/redes-sociais-viciam-mais-que-o-cigarro-e-o-alcool-conheca-os-sintomas Acesso em: 16 maio 2013.
e outros textos que o professor achar adequados.
b) Na sequência, o professor deverá discutir com os alunos os argumentos que os textos da internet trazem sobre o assunto.
c) Propor a seguinte questão para que escrevam um texto argumentativo.
Imagem disponível em: https://www.google.com.br/#hl=pt&sclient=psy-ab&q=logotipo+de+redes+sociais&oq=logotipo+de+redes+sociais&gs_l=serp.3..0i30.4126.10609.0.12411.25.21.0.4.4.1.314.5495.2-20j1.21.0...0.0...1c.1.12.psy-ab.J9bAtBlWC6E&pbx=1&bav=on.2,or.r_qf.&fp=98d974aa704f4b45&biw=1366&bih=659 Acesso em: 16 maio 2013.
Os alunos poderão utilizar argumentos encontrados nos textos da internet.
Tutorial que lhe ensina passo a passo como criar seu blog - Baixe ótimos templates para o seu e ...
Disponível em: https://www.google.com.br/#sclient=psy-ab&q=tutorial+para+cria%C3%A7%C3%A3o+de+blogs+&oq=tutorial+para+cria%C3%A7%C3%A3o+de+blogs+&gs_l=hp.3..35i39j0i30.24026.24800.1.26209.4.4.0.0.0.2.204.777.0j3j1.4.0...0.0...1c.1.14.psy-ab.fftVpU-WNrE&pbx=1&bav=on.2,or.r_qf.&bvm=bv.46751780,d.dmQ&fp=ea7973deb9aa817f&biw=1366&bih=659 Acesso em: 17 maio 2013.
O desempenho do aluno ao final dos módulos e durante as atividades propostas deverá ser verificado, por meio da observação de sua participação efetiva. O professor poderá também, por meio de uma conversa informal, ao final das atividades, tentar perceber quais conhecimentos os alunos puderam apreender das atividades propostas. A produção textual deverá ser corrigida e comentada individualmente com os estudantes, uma vez que a argumentação de cada um deve ser considerada pelo professor.
Em relação à avaliação quantitativa, o professor deve valorizar a apresentação dos argumentos da atividade 2.
Poderá ter como critérios:
Sem estrelas 0 classificações
Denuncie opiniões ou materiais indevidos!