17/06/2013
Antomar Araújo Ferreira, Angela Cristina dos Santos
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Final | Geografia | Ambiente urbano, indústria e modo de vida |
Ensino Médio | Geografia | O mundo em transformação: As questões econômicas e os problemas geopolíticos |
Ensino Médio | Matemática | Análise de dados e probabilidade |
Ensino Fundamental Final | Matemática | Tratamento da informação |
Aconselha-se ao professor iniciar a aula incentivando os alunos a realizarem uma busca e a leitura dos textos sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a Felicidade Interna Bruta (FIB). Ou realizar esta aula como sequência à aula: “O IDH e o FIB: discutindo índice de desenvolvimento humano e a felicidade interna bruta”, publicada no Portal do Professor. É fundamental que esta aula seja realizada em um laboratório de informática ou em um ambiente em que os computadores tenham acesso à Internet.
Assim, após as discussões das questões realizadas com a turma, durante a aula indicada anteriormente, pondera-se que o professor sugira aos alunos o acesso ao site: <http://office.microsoft.com/pt-br/excel-help/tipos-de-graficos-disponiveis-HA102809710.aspx>, ou: <http://office.microsoft.com/pt-br/excel-help/tipos-de-graficos-disponiveis-HA001233737.aspx#BMscattercharts> ou ainda: <http://www.tecmundo.com.br/excel/1745-saiba-qual-tipo-de-grafico-representa- melhor-os-seus-dados-no-excel-2007.htm>. Acesso em: 11 mai. 2013. Esses sites descrevem diversos tipos de gráficos e algumas das suas características quanto ao tratamento e apresentação dos dados que representam. Convide alunos para explicarem os tipos de gráficos e em que situação cada formato é mais indicada.
Aconselha-se, após os momentos anteriores, que o professor sugira a discussão dos alunos sobre as seguintes indagações: Qual tipo de gráfico foi utilizado pelos autores do texto para apresentarem os dados? Por que os autores utilizaram mais o gráfico de linhas? Poderia ser utilizado outro tipo de gráfico para a mesma representação? Por que diferentes tipos de gráficos são usados para representar determinados tipos de dados? Ou ainda, quais características devem ser consideradas para definir o tipo de gráfico para representar determinados tipos de dados? Julga-se que esse momento seja importante por permitir ouvir as considerações dos alunos sobre as representações de dados por meio de gráficos, bem como suas concepções e hipóteses sobre o assunto abordado. Se entender que seja interessante, o professor pode anotar as respostas dos alunos em um lugar visível, como quadro-negro ou lousa, para que, posteriormente, os alunos possam confrontar suas hipóteses.
Em seguida, retome o acesso ao site: <http://noticias.uol.com.br/infograficos/2013/03/14/brasil-fica-na-85-posicao-no-ranking-mundial-de-idh-veja-resultado-de-todos-os-paises.htm>. Acesso em: 11 mai. 2013. Solicite aos alunos a escolha dos índices de alguns países, no mínimo cinco, e peça que anotem os valores dos seus indicadores do IDH.
Posteriormente, usando um programa de planilhas e gerador de gráficos, como o Excel, recomende aos alunos que digitem os dados anotados e gerem diferentes tipos de gráficos. É interessante que, com os mesmos dados, os alunos gerem diferentes tipos de gráficos, tais como: pizza, coluna, linha, barra, área, entre outros e que, durante a realização dessa atividade, o professor aconselhe-os a anotarem as suas percepções e observações sobre cada tipo de gráfico gerado com os dados digitados. A seguir, os alunos devem fazer opção por um determinado tipo de gráfico, ou seja, aquele que, em sua opinião, melhor apresenta os seus dados. Para isso, os alunos devem justificar suas escolhas.
Caso julgue necessário, o professor pode orientar os alunos a editarem os títulos dos eixos, a fonte, a legenda, o título do gráfico, entre outras características passíveis de edição permitidas pelo programa gerador.
Conforme orientam os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), defende-se que:
Dessa forma, cabe à escola ensinar o aluno a utilizar a linguagem oral no planejamento e realização de apresentações públicas: realização de entrevistas, debates, seminários, apresentações teatrais etc. Trata-se de propor situações didáticas nas quais essas atividades façam sentido de fato, pois é descabido treinar um nível mais formal da fala, tomado como mais apropriado para todas as situações. A aprendizagem de procedimentos apropriados de fala e de escuta, em contextos públicos, dificilmente ocorrerá se a escola não tomar para si a tarefa de promovê-la (BRASIL, 1997, p. 25).
Os PCN defendem ainda, que “a aula deve ser o espaço privilegiado de desenvolvimento de capacidade intelectual e linguística dos alunos, oferecendo-lhes condições de desenvolvimento de sua competência discursiva” (BRASIL, 1997, p. 30).
Dessa forma, sabe-se que muitos alunos têm dificuldades em realizar uma comunicação oral, mesmo diante dos colegas e do professor, porém em muitas situações profissionais, estes alunos deverão superar essas dificuldades, seja para apresentar um trabalho de pesquisa na faculdade, seja para realizar a venda de um produto quando da sua atuação profissional. Por isso, julga-se oportuno que o professor solicite, para as próximas aulas, que os alunos criem uma explanação sobre as atividades realizadas, na forma de um seminário. Para a criação da apresentação, o professor pode sugerir que os alunos realizem a leitura das discas disponíveis no site: <http://office.microsoft.com/pt-pt/powerpoint-help/sugestoes-para-criar-e-fazer-uma-apresentacao-eficaz-HA010207864.aspx>. Acesso em: 19 mai. 2013.
Para o seminário, os alunos podem usar programas geradores de apresentação, como o Power Point do Windows. Na apresentação, os alunos podem apresentar aspectos gerais sobre o tema estudado, como a definição dos índices: IDH e FIB, os fatores considerados no cálculo desses índices, as considerações de cada discente sobre os índices, bem como o gráfico gerado durante esta aula, além de abordarem os diferentes tipos de gráficos e quando cada tipo é o mais indicado justificando a sua opção pelo tipo de gráfico usado para apresentar os dados elegidos por eles.
Para encerrar as atividades, sugere-se ao professor que acesse o site: <http://portal.inep.gov.br/web/enem/edicoes-anteriores/provas-e-gabaritos>. Acesso em: 19 mai. 2013. Mesmo para alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental, o que exige um olhar mais crítico e experiente do professor, este pode selecionar, no banco de dados disponibilizados no site de provas de edições anteriores do ENEM, questões com análise e interpretação de gráficos para serem trabalhadas em sala de aula.
Recomenda-se como processo de avaliação que o professor observe o interesse, a motivação e o envolvimento dos alunos na realização das atividades. Além disso, como as atividades são encerradas com a apresentação oral, aconselha-se que o professor adote os critérios sugeridos pelos PCN quando os alunos são envolvidos no processo de produção oral. Esse documento sugere que o aluno (BRASIL, 1998, p. 51):
Aconselha-se, ainda, que o professor elabore um instrumento de autoavaliação que possibilite aos alunos descreverem as facilidades e dificuldades encontradas ao longo das atividades realizadas. É importante que o processo de avaliação possibilite ao professor perceber se os objetivos pretendidos inicialmente foram alcançados e quais as mudanças necessárias a serem adotadas em situações semelhantes posteriores.
Referências
Brasil. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998.
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