19/08/2013
Giandréa Reuss Strenzel
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Educação Infantil | Natureza e sociedade | Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar |
Ensino Fundamental Inicial | Artes | Música: Compreensão da música como produto cultural e histórico |
Ensino Fundamental Inicial | História | Comunicação indígena |
Educação Infantil | Linguagem oral e escrita | Falar e escutar |
Ensino Fundamental Inicial | Pluralidade Cultural | Linguagens da pluralidade nos diferentes grupos étnicos e culturais do Brasil |
Ensino Fundamental Inicial | Artes | Arte Visual: Apreciação significativa em arte visual |
Ensino Fundamental Inicial | Artes | Arte Visual: Produção do aluno em arte visual |
Educação Infantil | Natureza e sociedade | Objetos e processos de transformação |
Educação Infantil | Movimento | Coordenação |
Ensino Fundamental Inicial | Meio Ambiente | Sociedade e meio ambiente |
Ensino Fundamental Inicial | História | Organizações e lutas de grupos sociais e étnicos |
Educação Infantil | Natureza e sociedade | Os seres vivos |
Ensino Fundamental Inicial | Artes | Arte Visual: Arte visual como produção cultural e histórica |
Educação Infantil | Arte Visual | O fazer artístico |
Educação Infantil | Movimento | Expressividade |
Ensino Fundamental Inicial | Ética | Solidariedade |
- Conhecer práticas de subsistência e peculiaridades da etnia indígena;
- Promover um olhar crítico das crianças sobre a vivência indígena;
- Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.
Não há.
PRIMEIRA ETAPA: “Vamos refletir a partir de uma música”.
Duração: Em torno de uma hora
Local: Na sala de aula ou no pátio.
Material: Aparelho para reprodução de um dvd com imagem e som.
Proposta: O professor proporá uma roda com as crianças sentadas confortavelmente para assistirem um DVD da cantora brasileira Baby Consuelo, cantando a música composta por Jorge Ben “Todo dia era dia de Índio!”, enquanto aparecem imagens dos índios.
Acesso à letra, música e imagem : http://www.vagalume.com.br/baby-do-brasil/todo-dia-era-dia-de-indio.html
Após, o professor solicitará que as crianças comentem o que viram e ouviram. Ele percebendo que pode intervir na conversa das crianças com intuito de aprofundar sobre o assunto, deverá se permitir, com cautela e sutileza.
Após a conversa, num tom de convite, ele instiga as crianças a dançarem no ritmo desta música e em alguns momentos, o professor solicitará que as crianças virem “estátuas” ficando imóveis. Neste momento, o som também deverá cessar e o professor deverá transitar por entre as crianças instigando-as a virarem estátuas de índio: um momento pescando, outro atirando uma flecha, em uma roda sentados, agachado como os indígenas, podendo se apoiar em alguma imagens conforme acesso, abaixo :
http://tudosobresonhos.blogspot.com.br/2011/02/significado-de-sonhar-com-indio.html
Ao final, ele convidará as crianças a fazerem uma pesquisa, junto aos seus familiares, sobre os índios as suas crenças, como se alimentam, o que eles fazem e combina com as crianças que num próximo momento, eles conversarão sobre o que cada um pesquisou. O professor deverá reforçar com os pais das crianças sobre esta pesquisa.
Fonte: http://www.pragentemiuda.org/2009/04/projeto-indio-1-periodo.html
SEGUNDA ETAPA: “Vamos conhecer um pouco sobre os índios!”
Duração: Aproximadamente 2 horas.
Local: Na sala de aula ou em outro ambiente da Instituição onde as crianças possam construir os objetos tranquilamente e confortavelmente.
Material: Penas, pedras, corda sisal suficiente para o número de crianças do grupo.
Proposta: O professor deve reunir o grupo em uma roda para conversar sobre a pesquisa solicitada, de forma que todos tenham a oportunidade de se pronunciar e comentar o que pesquisaram. Deverá estar atento para poder contribuir com as informações e para isto, poderá se apoiar na sugestão a seguir sobre o tema: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%ADgenas.
Depois dos relatos e conversas, o professor faz um convite: “Vamos conhecer um pouco mais sobre os índios!”
Convite aceito, o professor fala de um artefato indígena, o cocar e da sua importância para aqueles que o usam. Irá convidar as crianças a construírem um “cocar do poder!”, Se baseando na figura através do acesso: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cocar_(ind%C3%ADgena).
O docente explorará sobre este objeto e a importância dele para os índios, propondo que de maneira semelhante, será importante para as crianças se elas construam seus artefatos se utilizando da sua força interior, dando asas à imaginação, o que é muito peculiar nesta faixa de idade. O professor deverá colocar nas conversas a respeito desta proposta um tom enigmático, místico e desafiante para que as crianças “mergulhem” na sua proposta.
O professor poderá preparar os materiais necessários para esta construção com as crianças buscando na natureza “coisas” necessárias para compor o cocar. Este momento poderá ser organizado em um passeio a um parque, bosque praça, etc. Será importante visitar previamente o local e escondendo penas, pedras, pedaços de corda de sisal pelo caminho, de forma que cada criança terá o seu pedaço e acesso a diferentes materiais. No caso da impossibilidade, o professor esconderá os materiais necessários para a construção do cocar para cada criança na Instituição e solicitará que elas procurem. Ambas, depois de posse das cordas e artefatos da natureza coletados, no caso de não se sair da Instituição, o professor, da mesma forma deixará no caminho coisas que ele mesmo deverá coletar previamente antes da aula. É a “vontade” pedagógica tendo de ser acionada novamente. Uma vez com todos os materiais à mão, “mãos a obra!”.
Crianças no bosque brincando de índios.
Acervo pessoal do professor Gilberto Lerina NDI/UFSC.
TERCEIRA ETAPA: “Vamos construir um cocar?”
Duração: Uma hora aproximadamente.
Local: Na Instituição ou ao ar livre.
Material: Materiais recolhidos na natureza, pedaços de corda de sisal, cola quente e pistola para colar, papel colorido de textura mais forte para prender na cabeça.
Proposta: Esta proposta pode ser feita na Instituição ou nos arredores, desde que sejam observadas as condições climáticas favoráveis e confortáveis.
O professor deverá convidar as crianças para uma roda e propor um espreguiçar pensando nos animais, podendo ser o gato e o cão. Após, o professor solicitará que as crianças utilizem as cordas, medindo a cabeça de cada uma delas, na altura da testa. Feito isto, ele dará um nó para que ao colocar na cabeça, a corda possa ficar firme. Depois dessa etapa pronta, o professor solicitará que as crianças fixem os adereços recolhidos na natureza nos seus cocares. Dependendo do material, o professor poderá fixá-los com cola quente (que será utilizada somente pelo adulto e com a devida organização de segurança, de forma que as crianças não tenham acesso, mas possam acompanhar o processo).
O professor deverá fazer uma seleção variada de sons indígenas que seja agradável ao ambiente desta “oficina”, podendo acessar: http://musicasnativas.blogspot.com.br/
Ao final o professor solicitará que as crianças mostrem os seus cocares meio que “desfilando” cada qual do seu jeito ao som indígena mais animado.
Sobre o tema dos índios:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=15895.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=6727.
Nos registros da aula, o professor avalia como as crianças reagiram diante do proposto: com coragem, vergonha, medos, desenvoltura, se conseguiram interagir com as outras crianças do grupo, objetos confeccionados, e propostas.
O registro fotográfico poderá servir de subsídio para a avaliação da aula do professor e da sua observação quanto a participação das crianças. As imagens poderão compor um registro escrito que poderá ficar exposto na Instituição onde familiares e visitantes possam contemplar.
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