Essa proposta é indicada para crianças entre 3 e 5 anos. Seu objetivo é promover a interação entre os diversos grupos da escola, por meio de um correio escolar, que será confeccionado e implementado com a ajuda do grupo e disposto em um local coletivo, onde possa ser utilizado por todas as crianças da escola.

Primeiro Momento: Ouvindo a história do carteiro chegou

Materiais: Livro da história do carteiro, tapete e almofadas.

Duração: 30 minutos.

Organize a sala com tapete e almofadas, de maneira acolhedora e convidativa para uma história. Sente-se em roda com as crianças e mostre a história escolhida: O Carteiro Chegou. Essa é uma história muito interessante e engraçada, que fala sobre o dia a dia de um carteiro e suas aventuras, ao entregar as correspondências para diversos personagens da literatura infantil, como o lobo mau, cachinhos dourados, chapeuzinho vermelho, entre outros. Essa história, além de falar sobre diversos gêneros textuais (carta, cartão postal, convite, etc.) ainda os traz, literalmente como parte da história, que podem ser manuseados e lidos à parte. Por isso sugerimos que após a contação da história, deixe as crianças os manusearem livremente. Depois o professor pode pedir que as crianças o entreguem os diversos gêneros, e então, mostrar  um por um,  perguntando para elas se sabem do que se trata, seus nomes, para que servem, etc. E como fazemos para que essas correspondências cheguem até as pessoas que queremos? De acordo com as respostas das crianças, vá conduzindo a conversa de maneira  a estimulá-las a perceberem que para as correspondências chegarem ao seu destino, é preciso primeiro passarem por um lugar chamado correio. E lá uma pessoa, que é o carteiro levará a correspondência até seu destino. Por isso quando escrevemos uma carta à alguém, nela precisa ter o nome e endereço da pessoa.

Fonte: Fotos, arquivo institucional NDI-2013

Foto:Roseli Cunha

Segundo Momento: Confeccionando uma caixa de correio para a escola

Materiais: tapete e almofadas, caixa de papelão, tinta azul e amarela, pincel, cola, gravura da logomarca do correio disponível em: http://www.correios.com.br/sobreCorreios/empresa/marcas/default.cfm.

Duração: 30 minutos.

Em roda, retome a conversa sobre o correio e convide o grupo a confeccionar uma caixa de correio, onde toda a escola possa se comunicar por meio dela. Mostre às crianças a logomarca do correio, e explique que vão pintar uma caixa de papelão, nas cores do correio (azul e amarelo), e após a pintura da caixa colarão a logomarca nela. Organize uma mesa com tinta amarela e azul e peça para as crianças que desejarem, pintarem a caixa e depois colarem as logomarcas sobre a pintura. Quando a caixa secar, faça uma pequena abertura em cima, usando estilete, conforme ilustração. A parte aberta da caixa deve ficar para baixo, para que as cartas possam ser retiradas. Depois reúna o grupo e o convide para dar uma volta na escola e observarem o melhor lugar para colocar a caixa de correio. Após decidirem o melhor local, é hora de voltar para a sala e escrever cartas para os colegas das outras turmas, contando a novidade: o correio escolar.

Fonte: Fotos, arquivo institucional NDI-2013

Foto:Roseli Cunha

Materiais: papel A4, lápis preto, borracha, lápis colorido, giz de cera, caneta hidrocor, cola, envelopes.

Duração: 40 minutos.

Organize uma mesa com os materiais, e explique para as crianças que precisam avisar para as outras turmas da escola sobre o correio. Para isso, nada melhor do que escrever uma carta. Sugerimos que veja quantas turmas  há na escola, e se for preciso, reúna as crianças em duplas ou trios, para escreverem a carta para a turma escolhida. Problematize com as crianças o que deverá ser escrito na carta. No caso de crianças na faixa etária entre 5 e 6 anos, algumas já sabem ler e escrever, e poderão formular  e escrever a carta com a ajuda do professor. Para as que não sabem, o professor pode fazer o papel de escriba: as crianças vão dizendo o que escrever e ele registra. Outra opção é  formular com as sugestões de todas as crianças, um pequeno texto na lousa, e os grupos que quiserem poderão copiá-lo. Lembre as crianças que também podem fazer desenhos na carta. Depois que estiver pronta, explique sobre os envelopes. O que precisa ter nele? Quem está mandando a carta? Quem irá recebê-la? Após a carta pronta é hora de colocá-la na caixa do correio, então reúna o grupo e os convide para mais essa missão.  

Fonte: Fotos, arquivo institucional NDI-2013

Foto:Roseli Cunha

Quarto Momento: Quem será o carteiro?

Materiais: camiseta amarela ou azul, bolsa, carta a entregar.

Duração: 40 minutos.

Cole em uma camiseta amarela uma logomarca do correio com fita adesiva (a mesma utilizada na caixa, só que em tamanho menor). O carteiro também deve ter uma bolsa para guardar as cartas. Outra possibilidade é verificar com as famílias se têm algum parente ou amigo que trabalhe no correio e possa doar para a escola uma camiseta do correio. Depois de arrumado esses apetrechos é hora de definir quem será o carteiro. Pensamos em duas possibilidades: na primeira, um adulto (algum funcionário da escola), assumirá esse papel, encenando o personagem de carteiro, fantasiando-se, de maneira que fique difícil de as crianças o reconhecerem. Na segunda possibilidade, as próprias crianças serão os carteiros. Por meio de um rodízio, em duplas, as crianças poderão se revezar, a cada semana, para entregar as correspondências. Sugerimos que uma ou duas vezes por semana, a caixa de correio seja verificada pelo carteiro, que pegará as cartas e entregará nas salas.

Quinto Momento: Envolvendo todas as turmas no correio escolar

Essa proposta, partirá de uma turma da escola, mas a ideia é que toda a escola se envolva e movimente esse correio, que só fará sentido se utilizado por todos. Por isso sugerimos que o professor que propor essa atividade, converse com os outros professores da escola, explicando a proposta, com o intuito de o coletivo docente envolver todos os grupos de crianças na utilização do correio que, dependendo do envolvimento das turmas, poderá funcionar durante todo o ano. Além de ser criado um rodízio com as turmas, para que todos possam atuar como carteiros, durante o ano.