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A lógica é lógica mesmo?

 

14/12/2009

Autor e Coautor(es)
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ROSANGELA MENTA MELLO

CURITIBA - PR

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

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Eziquiel Menta

CURITIBA - PR

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

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Gílian Cristina Barros

CURITIBA - PR

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Matemática Álgebra
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

- Compreender e desenvolve os processos para resolução de problemas de lógica.

Duração das atividades
2 horas-aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não há conteúdos prévios a serem trabalhados.

Estratégias e recursos da aula

Solicite aos estudantes que tragam problemas curiosos, problemas que desenvolvam o raciocínio lógico. Não se atenha a explicar sobre o tema apenas solicite que cada aluno da turma traga pelo menos 01 problema de lógica com sua solução.

Reúna os problemas e redistribua para que em grupos resolvam as questões.

Com esta atividade você poderá perceber o que os alunos compreendem por lógica e a partir daí inicie a aula.

Muito, provavelmente, a maioria ou boa parte dos problemas serão questões que não envolvem necessariamente algum conteúdo matemático explicitamente, embora utilize muito de matemática. Neste momento explique aos estudantes que a Lógica como conteúdo, foi estabelecida por Aristóteles entre 300 e 400 anos antes de Cristo.

Segundo a Wikipedia,

A lógica (do grego clássico λογική logos, que significa palavra, pensamento, ideia, argumento, relato, razão lógica ou princípio lógico), é uma ciência de índole matemática e fortemente ligada à Filosofia. Já que o pensamento é a manifestação do conhecimento, e que o conhecimento busca a verdade, é preciso estabelecer algumas regras para que essa meta possa ser atingida. Assim, a lógica é o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um instrumento do pensar. A aprendizagem da lógica não constitui um fim em si. Ela só tem sentido enquanto meio de garantir que nosso pensamento proceda corretamente a fim de chegar a conhecimentos verdadeiros. Podemos, então, dizer que a lógica trata dos argumentos, isto é, das conclusões a que chegamos através da apresentação de evidências que a sustentam. O principal organizador da lógica clássica foi Aristóteles, com sua obra chamada Organon. Ele divide a lógica em formal e material.

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%B3gica

Afirmamos alguma coisa como lógica, quando a consideramos correta, de fácil compreensão, evidente.

Vejamos.

"É lógico que Pedro será aprovado nos exames."

Depois de uma frase desse tipo, é comum aparecer uma série de razões que procuram fundamentar a CONCLUSÃO, enuncaida na afirmação inicial. Esse encadeamento de razões que devem conduzir à conclusão é um ARGUMENTO. As razões alegadas são as PREMISSAS do argumento.

Por exemplo:

"É lógico que Pedro será aprovado nos exames, pois ele é inteligente e estuda muito e todos os alunos estudiosos e inteligentes são aprovados."

Temos no caso, o ARGUMENTO.

CONCLUSÃO:

Pedro será aprovado.

RAZÕES (PREMISSAS):

Pedro é inteligente.
Pedro estuda muito.
Todos os alunos inteligentes e estudiosos são aprovados.

 Um ARGUMENTO é constituído, portanto, de uma ou mais PREMISSAS e de uma CONCLUSÃO.

Trecho extraído de MACHADO, Nilson José & CUNHA, Marisa Ortegoza. Lógica e linguagem cotidiana: verdade, coerência, comunicação, argumentação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p.16.

Atividade 01 -

Com base no que vimos até aqui resolva as situações seguintes, apresentando um ARGUMENTO. (Não esqueça que o argumento é composto de PREMISSAS e CONCLUSÃO.

a) O ônibus da escola deverá cheg ar atrasado amanhã por que a metereologia pre vê muitas chuvas para amanhã cedo e sempre q ue chove muito, o ônibus chega atrasado .

b) Desapareceu um livro de Lógica em japonês da estante do Professor Ciro Gismo Tanakara. Após exaustivas investigações, cinco suspeitos são detidos para interrogatório (Aristóteles, Sócrates, Platão, Descartes e Euclides). Cada um deles faz três declarações, sendo duas verdadeiras e uma falsa. Seus depoimentos são:

Aristóteles: Não fui eu.
Nunca me interessei por lógica.
Quem roubou o livro foi Descartes.
Sócrates: Não fui eu.
Não entendo japonês.
Todos os envolvidos alegam inocência.
Platão: Sou inocente.
Descartes é o culpado.
Nunca vi Euclides antes de hoje.
Descartes: Sou inocente.
Euclides é o ladrão.
Aristóteles mentiu, ao me acusar.
Euclides: Não fui eu.
Sócrates é o culpado.
Platão e eu somos velhos amigos.

Quem roubou o livro?

(As atividades foram retiradas da obra: MACHADO, Nilson José & CUNHA, Marisa Ortegoza. Lógica e linguagem cotidiana: verdade, coerência, comunicação, argumentação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. [ a) p.18, b) 85 )

Atividade 02 -

A seguir temos um problema de lógica relacionado ao hexágono. É necessário descobrir os números que faltam observando que a soma dos números em todas as direções, onde o lado de um hexágono toca o do outro, é 76. Resolva e apresente seus argumentos para resolução.

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Hexágono mágico

Disponível em:http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/4965

Individualmente solicite aos estudantes que retomem os problemas que trouxeram para a aula inicial e apresentem seus ARGUMENTOS sobre sua resolução.

Para prática social final, proponha aos estudantes que organizem em grupos, no momento do recreio o Cantinho da Lógica. Cada dia da semana um dos grupos da turma ficará responsável por oportunizar a alunos de outras turmas a resolução de problemas de lógica. Depois desta atividade conclua com a turma os conceitos fundamentais estudados na aula.

Recursos Educacionais
Nome Tipo
Hexágono mágico Animação/simulação
Recursos Complementares

Avaliação

A avaliação ocorrerá durante todo o processo, por meio da participação nas discussões e na construção da atividades propostas.

Opinião de quem acessou

Cinco estrelas 1 classificações

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Opiniões

  • J. Martins Damasceno, Concultoria - Jdamasceno Consultores , Distrito Federal - disse:
    jdamasceno@terra.com.br

    06/02/2011

    Cinco estrelas

    Este é na minha opinião, o tipo de ensino que deveria ocupar pelo menos 60% do tempo dos alunos pois forma a capacidade de pensar racionalmente desenvolvendo a sua autonomia intelectual para qualquer ciência. Este tem sido o principal problema dos empresários que procuram profissionais capazes e inteligentes. Como pressupõe "Piage", conteúdo é apenas ferramenta. Venho tentanto trabalhar alguma proposta de ensino que incentive e viabilize este "sonho".


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