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Edição 53 - Educação Profissional e Tecnológica
05/04/2011
 
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Licenciaturas do Instituto Federal Fluminense atraem estudantes

A procura por cursos de licenciatura está crescendo no campus Centro do IFF

A procura por cursos de licenciatura está crescendo no campus Centro do IFF

Autor: Arquivo da escola


A procura pelos cursos de licenciatura tem aumentado no campus Centro do Instituto Federal Fluminense (IFF), no município de Campos. “De 2008 a 2011, a relação candidato por vaga dos cursos de ciências da natureza, geografia e matemática aumentou em torno de 60%, 53% e 78%, respectivamente”, diz o professor Carlos Márcio Viana Lima, diretor de ensino superior das licenciaturas na instituição. Para ele, isso demonstra o acerto do governo federal em optar pela interiorização de cursos de formação de professores, com a garantia dos 20% na oferta de vagas para cursos de formação de professores.

“A introdução de licenciaturas no currículo da IFF foi uma ousadia dos gestores, que compreenderam a importância da formação de professores para a qualidade da educação brasileira”, acredita Carlos Márcio, 14 anos de magistério, cinco dos quais no instituto. O campus Centro do IFF oferece as licenciaturas em geografia, matemática, e em ciências da natureza, com habilitação em biologia, física e química, além de 12 cursos técnicos, cinco cursos de tecnólogos, três de bacharelado, sete de especialização, e um de mestrado.

“Nossa instituição tem patrocinado uma revolução da sala de aula, implementando uma discussão sobre tecnologia, comunicação e educação e facultando a nós, professores, o efetivo uso das novas tecnologias, que potencializam nossas aulas”, ressalta Carlos Márcio. Bacharel e licenciado em filosofia, com mestrado em ciência da religião, ele leciona as disciplinas de gestão do conhecimento e filosofia e produção, no curso de Geografia. Também dá aulas de filosofia e ciência no curso de ciências da natureza e de filosofia e arquitetura no curso de arquitetura.

Em sua opinião, é preciso desmistificar a ideia de que, em geral, os estudantes não querem aprender ou são desinteressados. De acordo com ele, pode-se dizer que os alunos estão na trilha do aprendizado quando percebem a vocação de seus professores pelo saber, pela pesquisa e pela docência e compreendem os caminhos mais que só os conteúdos, quando são estimulados a tomarem posições críticas e autônomas, bem como quando encontram pontos de intercessão com seus professores, como as novas tecnologias.

Na visão do professor Synthio Vieira de Almeida, do curso de licenciatura em geografia, há grande participação e interesse dos alunos. “Percebo que a maioria tem interesse em seguir carreira profissional na sua área de formação”, destaca o professor, que está no magistério há 26 anos, com passagem pelas redes pública e privada de ensino (municipal e estadual). Na rede federal, Synthio atua desde 1996, tendo começado na antiga Escola Técnica Federal de Campos. Além de atuar na licenciatura, dando aulas de ciência política, estudos afro-asiáticos, e geopolítica e conflitos do mundo contemporâneo, ele também leciona no ensino médio e coordena a implantação dos cursos técnicos na modalidade a distância pelo programa e-Tec Brasil.

(Fátima Schenini)

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