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JORNAL
Edição 53 - Educação Profissional e Tecnológica
05/04/2011
 
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Educação profissional é tema de livro de professora do Instituto Federal de São Paulo

A professora Fátima de Benedictis Delphino, do Instituto Federal de São Paulo, lançou livro sobre educação profissional.

A professora Fátima de Benedictis Delphino, do Instituto Federal de São Paulo, lançou livro sobre educação profissional.

Autor:Arquivo pessoal


A professora Fátima Beatriz de Benedictis Delphino, diretora de Formação Geral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), lançou, em novembro de 2010, o livro A Educação Profissional – contraponto entre as políticas educacionais e o contexto do mundo produtivo.

A obra é uma síntese do relatório de pós-doutorado em educação da professora, que é formada em letras (português), com mestrado e doutorado em linguística aplicada e estudos da linguagem. Segundo a autora, o livro apresenta um estudo sobre as políticas públicas desenvolvidas nos últimos quarenta anos no Brasil e na Argentina, focalizando a relação entre planos econômicos e projetos educacionais para a educação profissional pública.

“Trata-se de um estudo de educação comparada, área de estudos escolhida porque muitos problemas e soluções da América Latina são comuns a vários países”, explica Fátima. Ela diz que os pontos de discussão escolhidos como relevantes para a educação profissional foram: a globalização e a industrialização; a atuação do Bird na América Latina; o contraponto entre ditadura e democracia; e as políticas neo-liberais.

Para ela, as conclusões do trabalho mostram uma contradição entre as metas propostas pelos planos de governo e as ações reais na educação. “Os sistemas educacionais brasileiros e argentinos, ao longo de sua história, sempre se mostraram incapazes de oferecer os recursos humanos que a expansão econômica necessitava, não contribuindo de forma significativa para a mobilidade social esperada”, destaca a professora. Ela, acredita, no entanto, que os dois sistemas empreendem várias tentativas de colocar o Estado como Ator, em detrimento do Estado Desertor.

Professora desde 1983, Fátima Delphino trabalhou em várias instituições de ensino médio e superior de São Paulo, como o Colégio de Santa Inês, Bandeirantes, Universidade São Francisco, Universidade Anhembi Morumbi e Faculdades Integradas Cantareira, no período de 1996 a 2000. A partir de 1994 começou a trabalhar em cursos de educação profissional. Além de lecionar, exerceu cargos de gerente e diretora de Ensino do antigo Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo (Cefet/SP), hoje IFSP. Também foi coordenadora do Projeto Escola de Fábrica de Guarulhos.

(Fátima Schenini)

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