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Edição 107 - Superdotação
28/11/2014
 
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Desafio de trabalhar com talentos motiva professoras catarinenses

As atividades na oficina de robótica atraem os alunos

As atividades na oficina de robótica atraem os alunos

Autor: Arquivo Naah-s SC


A oportunidade de aprender coisas novas, todos os dias, é a maior motivação da pedagoga Sandra Duarte Hottersbach em seu trabalho no Núcleo de Atividades de Altas Habilidades–Superdotação (Naah-s) de Santa Catarina, em São José, município da região metropolitana de Florianópolis. “Aqui, um dia nunca é igual ao outro; sempre tem um aprendizado novo, um desafio, uma conquista”, afirma. “Isso é o que me motiva a vir todos os dias trabalhar.”

Com especialização em psicopedagogia institucional e clínica, Sandra atua na área de educação especial há 16 anos. Desde 2011, atua no Naah-s. Em seu trabalho, ela orienta professores, alunos e famílias, visita escolas e faz palestras com esclarecimentos sobre o processo de identificação de alunos com indicadores de altas habilidades–superdotação.

Para a professora Ananda Ludwig Burin, responsável pela oficina de lógica e matemática, a principal motivação é o desafio diário de trabalhar com superdotados. A maior satisfação é verificar o desenvolvimento das habilidades dos alunos. Com graduação em matemática e especialização em educação especial, ela ingressou no magistério em 2008. Desde 2012, trabalha no Naah-s.

Encarregada da oficina de robótica educacional, Sirlei Ignácio diz que o trabalho com estudantes superdotados, que realiza desde 2010, é “apaixonante”. Segunda ela, os alunos são interessados, pesquisam e participam de debates. Com graduação em pedagogia e em educação especial, ela trabalha na área há mais de 20 anos.

Dividir o que sabe com os alunos é o que motiva a professora de língua portuguesa Mara da Rosa Siqueira, responsável pela oficina de leitura e produção textual. A motivação é maior quando observa modificações nos alunos, seja no âmbito intelectual, relativamente à aquisição de conhecimentos da língua portuguesa, seja no comportamental, ao reparar evolução na conduta e nas relações interpessoais e sociais.

Há nove anos no magistério, Mara trabalha no Naah-s desde 2012, após aprovação em concurso público. Ela tem graduação em letras e especialização em mídias na educação. É aluna do Programa de Mestrado Profissional em Letras (Profletras) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Oficinas — Mais de 500 estudantes foram atendidos pelo Naah-s catarinense desde o início do funcionamento, em 2006. “Nosso número de alunos varia de 40 a 70, com média de 55 alunos atendidos regularmente”, diz a coordenadora do núcleo, Andréia Alves Panchiniak. O atendimento ocorre de manhã e à tarde, no período do contraturno das aulas.

O Naah-s também oferece a oficina de múltiplas linguagens artísticas e a oficina exploratória, criada para desenvolver o potencial dos alunos das séries iniciais que ainda não têm definida uma área de destaque ou de interesse.

Psicóloga da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) desde 2004 e pedagoga com pós-graduação na área da infância, Andréia defende a realização de campanhas de sensibilização e incentivo à estruturação de serviços para que efetivamente os alunos superdotados tenham assegurados seus direitos em todas as regiões do país. (Fátima Schenini)

Mais informações na página da FCEE na internet e no blogue do Naah-s de Santa Catarina.

 

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