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JORNAL
Edição 72 - Literatura de Cordel
25/05/2012
 
ou

Breve História da Literatura de Cordel

Marco Haurélio – Editora Claridade – Brasil – 2010 – 1ª edição

Surgida no Nordeste brasileiro, no final do século XIX, a Literatura de Cordel é mais que um gênero poético. É uma manifestação artística genuinamente nacional. Escrito por um poeta popular que se dedica também à pesquisa, este livro narra as origens do Cordel, apresenta seus principais expoentes e mostra o leque de influências na cena cultural brasileira.


Retrato do Brasil em Cordel

Mark Curran – Editora Ateliê Editorial – Brasil – 2011 – 1ª edição

Escrito por um dos maiores especialistas no gênero, este livro aborda diversos temas presentes na Literatura de Cordel, tais como: religião e religiosidade popular; o comportamento moral consequente; os ideais heróicos dos protagonistas dos poemas; os problemas que a população enfrenta há séculos e suas soluções; as distrações e diversões populares; os principais acontecimentos do exterior que afetaram o Brasil e os brasileiros; entre outros. O retrato do Brasil oferecido pelo cordel é profundamente moral, derivado da tradição católica medieval, em que o embate entre o Bem e o Mal ocupa lugar de destaque. É um retrato não-oficial do Brasil, múltiplo e cheio de matizes, como o próprio país e seus habitantes.


O que é Literatura de Cordel

Joseph M. Luyten – Editora Brasiliense – Brasil – 2005 – 1ª edição

A Literatura de Cordel está longe de desaparecer como modalidade preferida de manifestação cultural popular no Brasil. No entanto, é preciso salientar que ela sofreu uma mudança considerável nos últimos anos.

Antigamente, a poesia popular era praticamente o único veículo de informação e formação de vastas camadas populacionais do interior do Brasil, notadamente do Nordeste. Era portadora de anseios de paz, de tradição e veículo único de lazer e informação. Hoje, ela é portadora, entre outras coisas, de reivindicação de cunho social e político. Não somente para os nordestinos e descendentes, mas para todos os habitantes do Brasil.


Cordel em Arte e Versos

Moreira de Acopiara – Editora Acatu – Brasil – 2008 – 1ª edição

A proposta da obra é que a criança faça seu próprio livreto após a leitura. Ela vai saber sobre as origens da literatura de cordel, os tipos de estrofes e de metrificação e como fazer uma xilogravura, a técnica artística de impressão de figuras a partir do entalhe na madeira. O livro traz, ainda, o poema de humor 'A bicicleta'.


Antologia do Cordel Brasileiro

Marco Haurelio – Editora Global – Brasil – 2012 – 1ª edição

Nesta obra, figuram histórias de autoria de renomados cordelistas do passado como o paraibano Leandro Gomes de Barros até cordéis escritos por membros da geração atual de poetas como Pedro Monteiro, Rouxinol do Rinaré, Arievaldo Viana, Evaristo Geraldo da Silva e Klévisson Viana. O leitor tem acesso a um leque variado de cordéis, desde aqueles inspirados no conto maravilhoso, ou conto de fadas, como outros em que predominam mitos da Grécia Antiga e até alguns que deitam raízes nas histórias de animais.

As xilogravuras que integram o livro foram feitas por Erivaldo, um dos artistas mais representativos da xilogravura brasileira e que já ilustrou mais de uma centena de livros e folhetos de cordel.


Antologia de Folhetos de Cordel

Cláudia Abreu – Editora Salamandra – Brasil – 2005 – 1ª edição

A introdução ao volume reconstitui, com bom humor e delicadeza, o desenvolvimento da produção de folhetos desde o final do século XIX. De forma clara e acessível, aborda temas centrais para a compreensão desta literatura: sua relação com a oralidade, os modos de composição, de edição e de venda, as maneiras de ler, as práticas relativas aos direitos de autor, as regras poéticas pelas quais se avalia a beleza de um folheto. Trata-se de uma edição primorosa, em que os folhetos reproduzidos foram cuidadosamente transcritos e para a qual foram preparadas centenas de notas que trazem informações tanto sobre vocabulário quanto sobre referências históricas e culturais, auxiliando a leitura e a compreensão dos poemas.


Cordel

Patativa do Assaré – Editora Hedra – Brasil – 2004 – 2ª edição

A literatura de cordel, cujo início remonta ao fim do século XIX, continua ainda em boa parte desconhecida do grande público, principalmente por causa da distribuição efêmera dos folhetos. E é por isso que a Editora Hedra se propôs a selecionar cinquenta estudiosos do Brasil e do exterior que, por sua vez, escolheram cinquenta poetas populares de destaque e prepararam um estudo introdutório para cada um, seguido por uma antologia dos poemas mais representativos. Este livro apresenta o poeta cordelista Patativa do Assaré.


O Cordel no Cotidiano Escolar

Ana Cristina Marinho, Hélder Pinheiro – Editora Cortez – Brasil – 2012 – 1ª edição

Este livro convida os professores de diferentes áreas do conhecimento a compreender e a trabalhar com o cordel na sala de aula, considerando principalmente sua natureza poética, que promove o encantamento, o envolvimento de seus leitores. Sendo assim, a obra tem por objetivo promover a experiência da leitura de folhetos de cordel, privilegiando a imersão dos leitores no universo ali construído e, consequentemente, nos pontos de vista dos poetas populares sobre temas socialmente relevantes para a sociedade.


Feira de Versos

João Melquíades F. da Silva e outros autores – Editora Ática – Brasil

A poesia do cordel é um dos elementos mais fortes da cultura nordestina. Veiculado em feiras e eventos populares, o cordel é uma mistura de epopéia e comentário sobre a dura realidade da gente do Nordeste.


Cordel - Leitores e Ouvintes

Ana Maria de Oliveira Galvão – Editora Autêntica – Brasil – 2006 – 1ª edição

As crianças do século XXI são capazes de imaginar que é possível aprender a ler de uma forma diferente e fora da escola? Os educadores que se sentem, hoje, responsáveis por salvar as gerações mais jovens do iletrismo e do fracasso escolar não são também prisioneiros da certeza de que "fora da escola não há salvação"? São essas as evidências descontruídas por Ana Maria Galvão. Pesquisando junto a "leitores improváveis", encontrando no mundo dos folhetos de cordel testemunhos de outras formas de aprender a ler e ouvir, recitar e inventar, ela nos convida a superar a barreira que todos os que passaram pela escola constroem, sem refletir, entre leitores e não leitores, invenção e repetição, erudito e popular, cultura escrita e cultura oral.

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