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JORNAL
Edição 8 - Cidadania na Escola
03/11/2008
 
ou

Professores aposentados, mas ainda atuantes

Reunião das integrantes da Anpava

Reunião das integrantes da Anpava

Autor:Arquivo da Anpava


Formada em pedagogia, com habilitação em orientação educacional e supervisão, pós-graduada em métodos e técnicas de ensino, a professora Noemy Costa Machado, de Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul, aposentou-se em 1983, após 36 anos de dedicação ao magistério.

Alfabetizadora, começou a trabalhar em escola rural, passando depois para escola urbana. Foi diretora da Escola Estadual Monte das Tabocas, de Venâncio Aires e supervisora das escolas da 3ª Delegacia

de Educação, com sede em Estrela. Também exerceu as funções de coordenadora de educação adjunta e de professora de língua portuguesa do ensino médio.

Desde sua aposentadoria, vem se dedicando ao serviço voluntário, integrada ao Lions Clube de seu município, onde já ocupou diversos cargos.

Associação dos Professores Aposentados de Venâncio Aires

Noemy Costa Machado

Na cidade de Venâncio Aires, “capital nacional do chimarrão”, uma instituição que congrega professores aposentados celebra jubileu de prata. É a Associação de Professores Aposentados de Venâncio Aires (Apava), criada em 15 de setembro de 1983.

Durante uma confraternização de professores aposentados, a alegria do encontro fez aflorar emoções de boas e saudosas lembranças, gerando a decisão de novos encontros. E a decisão foi imediata: “vamos fundar uma associação”. E o atavismo vivido na profissão “tudo que se faz deve assentar-se em regras estatuídas”, foi o ponto de honra para formalizar a associação. Formada uma diretoria. Numa seqüência de reuniões sociais e de estudos, elaborado Estatuto, publicado no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul. Objetivo primeiro: participar ativamente da vida da comunidade nos aspectos sociais e culturais.

Desde então, sem interrupção, prosseguimos perseverantes nos encontros mensais – as mestras que trouxeram experiências nos cargos de administradoras, supervisoras, alfabetizadoras e, até mesmo assumindo lides domésticas da escola – sentem-se ainda comprometidas com a comunidade, “inativas na função pública, mas ativas no serviço pela cidadania”, interagindo nas atividades, envolvendo-nos em projetos de promoção social.

Confraternização, viagens, estudos, diálogo sobre atualidades, projetos de colaboração voluntária, atendendo a necessidades da comunidade, promovendo cidadania. E ao mesmo tempo, cultivando amizades, para não sentirmos a nostalgia de um tempo que não volta mais, o tempo de convívio no recinto das escolas pelas quais não apenas passamos, mas sobretudo, onde construímos nosso projeto que responde ao Criador como valorizamos a vida que dele recebemos.

E assim, a história de nossas vidas não terminou no ato de aposentadoria. Se jubiladas no serviço público, rejubilamo-nos no convívio com colegas, construindo a cada dia a outra história: a Apava.

Entre as atividades mais expressivas, podemos citar:

Na década de 1990, durante dois anos, mantivemos um programa radiofônico denominado “Novas Dimensões”. Expressivo pelas entrevistas com personalidades da sociedade. Conotação de cidadania também.

Continuamos comemorando o Dia do Professor: excursões no mês de outubro.

Há alguns anos, uma vez por mês, participamos da liturgia de uma missa.

Colaboração nas festas do padroeiro das igrejas católica e evangélica.

Natal mais feliz para creches, escolas, vilas. Doações a pessoas doentes e famílias carentes.

Nossa história foi escrita nas páginas da educação, no espaço das escolas. Hoje outros capítulos, promovendo lazer junto às colegas, como também apoio a famílias e outras instituições.

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