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DIARIO
Edición 53 - Educação Profissional e Tecnológica
05/04/2011
 
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Aulas de campo apresentam a realidade em cursos na região amazônica

Professor Rodrigo busca aproximar seus alunos da realidade do campo.

Professor Rodrigo busca aproximar seus alunos da realidade do campo.

Autor: Arquivo pessoal


A curiosidade pela Amazônia levou Rodrigo Diego Quoos a sair do Rio Grande do Sul, onde cursava engenharia florestal, para fazer seu estágio profissional obrigatório em uma associação de Rondônia, voltada para a área de agroindústria e agroecologia. “Fiquei fascinado,” conta Rodrigo, que resolveu morar na região amazônica depois que concluiu sua graduação.

Em 2008, durante o mestrado em Desenvolvimento Rural, ele fez um estudo sobre os agricultores que havia conhecido em seu estágio. Logo em seguida participou de concurso para a antiga Escola Técnica Federal (ETF) de Rondônia, atual Instituto Federal de Rondônia (IFRO), campus de Ji-Paraná, onde leciona, há dois anos, as seguintes disciplinas: incêndios florestais, política e legislação florestal e extensão rural. "O envolvimento com a comunidade e os movimentos sociais me aproximaram do contexto da educação”, explica Rodrigo. Segundo ele, a partir da experiência como monitor de uma Escola Família Agrícola, pode perceber que a oportunidade de ser um educador e professor conseguia satisfazer seus anseios de transformação social.

Ele diz que sempre trabalhou de maneira interativa e participativa, pois prefere aulas dinâmicas, onde o aluno interage e expõe suas ideias. “Trabalho muito com saídas técnicas e aulas práticas em campo, tentando aproximar a realidade do campo com a sala de aula”, justifica. De acordo com o professor, alguns municípios da região central de Rondônia chegam a ter 90% de sua área desmatada. Por essa razão, ele procura levar os estudantes a uma das maiores reservas biológicas da Amazônia, a Rebio Jarú, localizada no próprio município de Ji-Paraná. Também visitam instituições de pesquisa e pequenos agricultores que trabalham com sistemas agroflorestais e de agroecologia, entre outros.

Na visão de Rodrigo, a profissionalização de jovens requer muita dedicação, pois nesta idade muitas opções e descobertas aparecem ao mesmo tempo, sem falar nas redes sociais. Ele se preocupa, então, em abrir os horizontes profissionais dos estudantes. “Sempre é preciso destacar o futuro próximo, as condições do mercado de trabalho, as opções profissionais”, ressalta.

Cursos - Em funcionamento desde 2009, o campus de Ji-Paraná do IFRO tem, atualmente, 954 alunos matriculados. São ofertados três cursos técnicos: florestas, móveis e informática. A instituição também oferece licenciatura em química e especialização em informática na educação e em Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação Jovens e Adultos (PROEJA).

(Fátima Schenini)

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