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Edição 67 - Criatividade na Sala de Aula
14/02/2012
 
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Projetos literários contribuem para ampliar conhecimentos

Monteiro Lobato é um dos autores apresentados aos alunos

Monteiro Lobato é um dos autores apresentados aos alunos

Autor: Arquivo da escola


Projetos desenvolvidos pelo professor de língua portuguesa André Magri Ribeiro de Melo, da Escola Municipal Adalberto Nobre de Siqueira, em Ipanguaçu (RN), ajudaram a ampliar os conhecimentos dos estudantes matriculados em turmas do sexto ao nono ano do ensino fundamental.

No projeto Literatura de Terror: uma Visita à Elegante Essência do Medo, desenvolvido no segundo semestre de 2010, cada turma trabalhou com diferentes gêneros de obras literárias, desde histórias em quadrinhos até contos de mistério. Após leitura e discussão em sala de aula, os alunos estudaram os autores e seus estilos. As conclusões foram apresentadas no 1º Letras em Conferência, debate realizado na escola entre os representantes de cada sala. Oficinas e sessões de cinema com apresentação de filmes de mistério fizeram parte das atividades.

O projeto Identidade e Voz do Povo Nordestino na Literatura Regionalista trata de questões típicas do Nordeste. O professor procurou desenvolver diferentes atividades, que incluíram análise de letras de canções; exibição de filmes, documentários e vídeos; organização de saraus de poesia e encenação de trechos de grandes clássicos da literatura regional. O projeto foi concluído com a Semana de Línguas, destinada a apresentar as atividades realizadas na escola às famílias, a outras escolas e a instituições.

“Os alunos passaram a ver a língua portuguesa como organismo vivo, quebrando a ideia de que estudar português é estudar regras gramaticais e só”, revela André. “Eles puderam compreender a língua em sua plenitude, estudando as mais belas manifestações que ela pode assumir: canções, livros, filmes, desenhos animados, obras de arte tipicamente lingüísticas.”

De acordo com o professor, os alunos com dificuldades relacionadas à escrita e à interpretação de textos passaram a ter mais habilidade para escrever e superaram problemas comuns, anteriormente, como argumentação pouco fundamentada e uso de clichês ou obviedades.

Segundo André, outro resultado do projeto foi a criação do jornal comunitário Folha de Tabuleiro. Alunos e outros interessados escrevem, semanalmente, sobre literatura, música e filmes e sobre a relação de tudo isso com a vida de cada um. Na visão do professor, o projeto valorizou o conceito de solidariedade no espaço escolar e na comunidade, que passou a ser uma máxima a ser seguida, independentemente de qualquer outra. “Sem a solidariedade e o espírito voluntário de todos os envolvidos no projeto não teríamos atingido nenhum resultado profícuo”, ressalta. (Fátima Schenini)

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