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Edição 85 - Horta na Escola
13/03/2013
 
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Criação de horta alerta crianças para importância da preservação

As crianças estão animadas com a criação da horta

As crianças estão animadas com a criação da horta

Autor: Arquivo da escola


A vontade de pôr os alunos em contato com a natureza para torná-los mais sensíveis e conscientes de que a vida depende do meio ambiente, e que o meio ambiente depende de cada um, levou a professora Waléria Monteiro a desenvolver projeto de horta na Escola Municipal Londres. Localizada no bairro de Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio de Janeiro, a escola atende estudantes dos três primeiros anos do ensino fundamental.

A ideia da professora consistiu em aproveitar área disponível na lateral do prédio escolar como mais um espaço de aprendizado para as crianças e ali reproduzir os bons resultados verificados em instituição particular, na qual lecionara, ocasionados pelas atividades realizadas na horta. “Pude acompanhar várias vezes, com minhas turmas, o plantio, colheitas, receitas e experiências. Era gratificante para todos”, destaca.

Obtida a aprovação do projeto, pela direção da Escola Londres, a professora deu início às atividades da horta. “Nosso espaço é bem pequeno, mas a vontade é grande”, revela Waléria, responsável por uma turma de segundo ano. O projeto recebeu a adesão das professoras Cláudia Lessa e Jacqueline Barroso, de turmas de primeiro ano, e Ana Lúcia Nunes, de uma turma de terceiro ano.

Após a limpeza e preparação do espaço destinado ao plantio, os estudantes passaram a visitar o local para fazer o reconhecimento — não costumavam circular por lá. “As crianças estão animadas e cheias de expectativas”, salienta Waléria. Segundo ela, todas vão participar das etapas do processo e cada turma ficará encarregada por um canteiro. “Aproveitamos a chuvinha que caiu por aqui e já plantamos as primeiras sementes.”

Prioridade — De acordo com a professora, os estudantes, entusiasmados, querem plantar de tudo, mas terão prioridade legumes e vegetais mais simples, que tenham facilidade de germinação. O propósito é obter um resultado mais dinâmico, capaz de animar as outras professoras, a direção da escola e os pais dos alunos. “Começaremos com alface, cenoura, tomate e pimentão, mas pensamos num futuro de plantas medicinais e outras coisas”, diz.

Waléria pretende relacionar os conhecimentos práticos obtidos com o trabalho na horta às atividades realizadas em sala de aula para que os alunos adquiram conhecimentos relacionados, por exemplo, aos diferentes tipos de solo e aos benefícios das vitaminas. Incentivar as crianças a consumir legumes e verduras e conscientizá-las da importância de saborear um alimento saudável e nutritivo são alguns dos objetivos do projeto.

A professora espera que os alunos colham os alimentos e multipliquem o aprendizado do hábito da alimentação saudável. Pedagoga, com formação também em comunicação social, Waléria atua no magistério há 24 anos, 12 dos quais na rede municipal. (Fátima Schenini)

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