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Edição 116 - Produção de Textos na Escola
10/08/2015
 
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Instituto Federal tem experiências bem-sucedidas em Rondônia

Segundo o professor, inúmeros alunos foram beneficiados pelo projeto

Segundo o professor, inúmeros alunos foram beneficiados pelo projeto

Autor: Arquivo do professor


Levar os estudantes a uma compreensão mais profunda do processo de aprendizagem da escrita e proporcionar experiência mais prazerosa e produtiva em relação ao ato de escrever é o objetivo do 1º Simpósio sobre Práticas Discursivas na Amazônia, promovido pelo campus de Cacoal do Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia de Rondônia (IFRO), esta semana. O evento, que tem como tema o Texto como Prática Social, será realizado até sábado, 14, com a participação do professor Celso Ferrarezi Júnior, do Instituto de Ciências Humanas e Letras da Universidade Federal de Alfenas (Unifal).

O simpósio faz parte do projeto Língua, Linguagem e Literatura, desenvolvido desde 2013 pelo professor Sérgio Nunes de Jesus, do IFRO. Criado para atender estudantes do próprio campus, o projeto foi ampliado em 2014 e passou a abranger outras escolas da comunidade interessadas em ajudar alunos com dificuldades no processo textual.

Atualmente, o Instituto Abaitará, da rede estadual de ensino, e a Escola Daniel Berg, da rede particular, participam do projeto, coordenado pelo Grupo de Pesquisa Práticas Discursivas na Amazônia (PDA), também do IFRO, campus de Cacoal. Com duração de um ano letivo, o projeto tem como objetivo desenvolver o processo interdisciplinar do texto em diferentes olhares na educação básica, com interação dos conhecimentos e das práticas dos alunos.

“As principais atividades consistem na leitura de obras literárias como suporte ideológico, social e, ao mesmo tempo, cultural, na prática da produção escrita do texto científico produzido após análises com apresentações em formato de banners, com rodízio nas três escolas envolvidas no projeto”, explica o professor Sérgio.

Também ocorrem práticas de leitura e análise do livro-texto Produzir Texto na Educação Básica (Ferrarezi Jr. & Carvalho, 2015), quando são usadas técnicas do ato de redigir e escrever como prática metodológica.

Segundo o professor, inúmeros alunos foram beneficiados nesses três anos de realização do projeto, não só com aprovação em vestibulares, mas com o reconhecimento social.

Há 21 anos no magistério, Sérgio dá aulas de língua portuguesa, literatura e produção de textos em turmas dos cursos técnicos em agropecuária e em agroecologia e de metodologia do trabalho científico, no curso de licenciatura em matemática. Com licenciatura em letras (inglês–português), ele tem mestrado em linguística e doutorado em educação.

Concurso — No campus do instituto em Colorado do Oeste, é desenvolvido este ano o projeto Poder da Palavra, com professores das redes municipal, estadual e particular de ensino do município. Criado pelo professor Moisés José Souza, ele visa a discutir e fomentar ações que respaldem o trabalho com as práticas discursivas em sala de aula. “Em sala de aula, faz-se necessário, sobretudo no trabalho com a língua portuguesa, contemplar as práticas discursivas”, salienta Moisés. “Por meio delas, ao conhecer as nuances e usos, os alunos podem desempenhar significativamente a linguagem no cotidiano, expressando-se com eficácia.”

O projeto é dividido em três grandes ações. A primeira propicia momentos de estudo para os professores de língua portuguesa, com discussões para troca de relatos de experiências e estratégias; a segunda fomenta a produção de textos em sala de aula; a terceira é um concurso de produção de textos voltado para alunos de escolas públicas e particulares de educação básica, ensino técnico, tecnológico e superior de todo o município. “São atendidos cerca de 4.550 estudantes”, ressalta Moisés.

Voltado para a produção textual, o projeto contempla seis gêneros textuais. Assim, os alunos dos três primeiros anos do ensino fundamental podem participar no gênero desenho–ilustração; do 4º e 5º anos, fábula; do 6º e 7º anos, poema; do 8º e 9º anos do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio, memórias; do 2º e 3º anos, artigo de opinião. Os do ensino superior, artigo científico.

No dia 21, será realizado o evento de encerramento, com a premiação dos dez melhores textos em cada categoria e apresentações culturais das escolas envolvidas.

Há 20 anos no magistério, Moisés tem graduação em letras, especialização em língua portuguesa e mestrado em educação. Ele leciona em turmas do ensino médio, técnico, tecnológico e superior. (Fátima Schenini)

Acesse as páginas do IFRO, campus de Cacoal e campus de Colorado do Oeste na internet

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