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DIARIO
Edición 18 - Brinquedos Educativos
27/04/2009
 
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Professora usa brinquedo para incentivar aprendizagem

Autor: João Bittar/Arquivo do MEC


A professora Cláudia Beatriz Souza de Jesus, da Escola Municipal de Nova Esperança Professor Arx Tourinho, em Salvador (BA), desenvolveu um projeto com crianças na faixa etária de cinco anos, em que utilizou o lúdico para incentivar o aprendizado. O projeto, denominado Prática leitora através do brinquedo: 1, 2, 3 ..."Lereuei" do pião ao "beyblade", foi um dos 20 vencedores da primeira edição do Prêmio Professores do Brasil, em 2005.

“O beyblade, uma espécie de pião, era uma verdadeira febre na época”, relembra a professora, formada em pedagogia e há 20 anos atuando no magistério. Ela conta que seus 25 alunos da educação infantil (na faixa etária de cinco anos), levavam brinquedos para a sala de aula. E como eram crianças de comunidades carentes, os beyblades eram feitos em casa, com material de sucata: tampas de desodorante, bicos de detergente, e cordões eram alguns dos materiais utilizados. “Eles não queriam falar de outra coisa, só de beyblade. Então pensei em fazer um projeto que aproveitasse o interesse deles”.

Os estudantes fizeram uma linha do tempo e descobriram que o beyblade nada mais era do que um pião, brinquedo trazido para o Brasil pelos portugueses, conta a professora. “Só que, enquanto o beyblade faz tudo sozinho, ao apertar de um botão, o pião exige que a criança pense mais e adote estratégias para enrolar o cordão ou jogar o pião”, explica.

Durante seis meses, os brinquedos serviram de ponto de partida para o aprendizado em todas as áreas e para trabalhar questões relativas à autoestima. “As crianças começaram a ter contato com a escrita e a leitura e foram surgindo várias atividades, como quadrinhas e parlendas”. Cláudia também promoveu uma oficina de brinquedos, onde os alunos faziam piões e beyblades de papel ou de argila; nas aulas de educação física ela trabalhou o movimento do pião; e nas aulas de música, ensinou a cantiga O pião entrou na roda.

“O brinquedo e a necessidade de brincar, que toda criança tem, devem estar juntos. Brincar faz parte do processo educativo da criança, por isso deve estar presente também na escola”, acredita Cláudia, que além de atuar como professora de educação infantil também é vice-diretora da instituição.

Além dela, duas outras professoras da escola participaram do projeto como co-autoras. Patrícia Albuquerque Lemos, colaborou na parte escrita, e Fernanda Cláudia Santos de Oliveira, desenvolveu algumas das atividades com seus alunos da educação infantil.

(Fátima Schenini)

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