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Edição 1 - Profissão Professor
18/06/2008
 
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Quando professores se tornam alunos

Profª Ana Léa Rodrigues

Profª Ana Léa Rodrigues

Autor: arquivo pessoal


Além de ampliar os conhecimentos dos professores, cursos de capacitação dão mais segurança aos docentes

 

JP (Brasília) - Estar atualizado. Hoje, esta é uma necessidade cada vez mais importante para profissionais de todas as áreas. No setor educacional, estar em constante processo de aprendizagem se faz ainda mais essencial para renovar as práticas educacionais dentro de sala de aula. Neste cenário, a variedade de cursos é tremenda e abrange os mais diferentes níveis de graduação dos professores: desde a formação inicial na modalidade Normal, até a graduação em nível superior e pós-graduação.

Com algo próximo de 30 cursos de curta duração no currículo, o professor Alex Sandro Pereira diz ter mudado sua visão de sala de aula. Formado em pedagogia, ele leciona em turmas de 1ª a 4ª séries e também como professor orientador de informática educativa na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Antonio Rodrigues de Campos, localizada em São Paulo. “Minha visão era muito fechada e depois dos cursos percebi que a educação ocorre em todos os lugares e o tempo todo”, explicou. Ele ressaltou que, além de colaborar para a formação dos professores, a capacitação também contribui para a vida funcional dos docentes de escolas públicas. “Nosso plano de carreira valoriza os professores que têm esses cursos”, afirmou.

Professora do ensino infantil em Manicoré (AM), a técnica em contabilidade Ana Lea Rodrigues abraçou a carreira docente em 1998. Natural de Bauru (SP), ela mora há 20 anos no município que tem cerca de 40 mil habitantes e fica a três dias de barco de Manaus. “Havia uma carência muito grande de professores no nosso município e comecei a dar aulas numa barraca de lona ao lado de uma igreja, para 23 alunos. Depois não consegui mais fechar as portas”, contou.

Segundo ela, em 2000, a escolinha passou da lona à alvenaria e foi registrada pela Secretaria de Educação Municipal. Apesar da luta para levar educação para a comunidade amazonense, sem formação em educação, Ana Lea se sentia insegura em sala de aula. “Me sentia um peixe fora d´água por não ter um curso de magistério”, afirmou.

Em dezembro deste ano ela conclui o curso a distância na modalidade Normal e garante que já houve uma mudança significativa dentro de sala de aula. “Passamos da água para o vinho. Antes achávamos que o ideal era ter os alunos sempre em sala de aula escrevendo. Hoje, estamos sempre valorizando as experiências das crianças e trazendo as famílias para a escola”, destacou.

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