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Projeto de Iniciação Científica Discente - Diferenças dialetais na Região Sul do Brasil - UCA

 

02/06/2012

Autor e Coautor(es)
Kellen Cristina Costa Alves Bernardelli
imagem do usuário

UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Aline Rodrigues Cantalogo, Denize D Campos Rizzotto, Laís de Castro Agranito, Rones Aureliano de Sousa

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Ética Diálogo
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Inicial Geografia Lugar e paisagem
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Ensino Fundamental Inicial Ética Solidariedade
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Linguagens da pluralidade nos diferentes grupos étnicos e culturais do Brasil
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: usos e formas
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Construir as bases reflexivas do conhecimento autônomo;
  • Introduzir o aluno no universo da pesquisa científica;
  • Aprimorar as habilidades relativas à sociabilidade do trabalho em grupo;
  • Participar da construção de um tema de pesquisa;
  • Conhecer metodologias de produção de conhecimento utilizadas na pesquisa.
  • Desenvolver as técnicas de interpretação das informações pesquisadas;
  • Identificar as variações linguísticas e dialetais na região Sul;
  • Conhecer a cultura da região Sul;
  • Utilizar os recursos existentes no laptop do Projeto UCA e tablet;
  • Socializar o conhecimento adquirido;
  • Estabelecer intercâmbio entre outras escolas.
Duração das atividades
Esse projeto de iniciação científica tem duração prevista de 5 meses, ou seja, um semestre letivo. Entretanto, conforme as necessidades apresentadas pela turma e professor, tendo em vista as atividades que forem desenvolvidas, este cronograma pode sofrer alterações. Vamos utilizar no mínimo uma aula de 60 minutos por semana, mas como esta é uma proposta interdisciplinar, em uma aula poderemos dialogar com diferentes áreas do conhecimento: Língua Portuguesa, História, Geografia, Artes, Educação Física, Ética ou Matemática.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Se a sua escola faz parte do projeto UCA, é necessário que os alunos saibam utilizar os programas de seu netbook, como KWord, KolourPaint, Tux Paint e Mozilla Firefoxe possua noções básicas sobre a utilização do tablet. Porém, se a sua escola não participa do PROUCA (Programa Um Computador por Aluno), você poderá utilizar, nas atividades que necessitam destes recursos, o laboratório de informática ou adaptar para a não utilização de computadores.

Estratégias e recursos da aula

Grupo de Alunos

 

ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR

Professor, o processo de ensino e aprendizagem fundamentado na Iniciação Científica para as séries iniciais do Ensino Fundamental pressupõe um trabalho dinâmico e interdisciplinar, em que os alunos são os autores, ou seja, participam ativamente; problematizando, levantando as hipóteses, as fontes de pesquisa, elaborando os objetivos, utilizando diferentes estratégias de pesquisa, registrando as descobertas, socializando os resultados e avaliando o percurso. Para isso, a atuação do professor enquanto mediador, orientador deste processo é fundamental, ele tem o papel de instigar e orientar e principalmente envolver os alunos em todas as etapas, pois um projeto que foge aos interesses dos alunos não é significativo. Nas séries iniciais, a metodologia científica não visa apenas o conteúdo trabalhado no projeto, mas ensinar as estratégias de pesquisa, para que o aluno busque novos conhecimentos.

É importante lembrar que não há um método ou uma fórmula pronta para desenvolver projetos de iniciação científica com alunos das séries iniciais no Ensino Fundamental, mas sim uma concepção diferenciada do professor em relação ao como ensinar e aprender. Para que possamos ter sucesso neste trabalho é necessário estabelecer uma relação de troca e de construções sociais interativas, nas quais todos sejam colaboradores e parceiros.

Alguns trabalhos contribuem com esta concepção de aprendizagem, como Hernandes (1998). Ele aponta que “a função do projeto é favorecer a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação a: 1) o tratamento da informação, e 2) a relação entre os diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses que facilitem aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação procedente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimento próprio”. (HERNANDEZ & VENTURA, 1998, p. 61).

Partindo deste pressuposto, optamos por uma organização do trabalho que propõe algumas etapas, que envolvem "uma variedade de ações de compreensão que mostrem uma interpretação do tema, e, ao mesmo tempo, um avanço sobre o mesmo". (Hernández, 2000, p. 184), são elas:

  1. Definição do tema;
  2. Justificativa do tema escolhido;
  3. Construção dos objetivos do trabalho;
  4. Elaboração da problematização;
  5. Levantamento das hipóteses,
  6. Cronograma das ações;
  7. Pesquisa documental;
  8. Classificação das fontes levantadas;
  9. Exploração do material coletado;
  10. Confrontação das hipóteses com os resultados das pesquisas;
  11. Socialização dos resultados/culminância do projeto;
  12. Avaliando o projeto.

 

Professor, para organizar, acompanhar e avaliar a aprendizagem dos alunos podemos utilizar o Dossiê do projeto. Ele pode ser montado em uma pasta catálogo ou em um caderno brochura grande. Outra possibilidade ainda mais interessante é a construção do portfólio, pelos alunos, pois eles vão acompanhando e avaliando o seu próprio crescimento.

 

1ª Etapa: O QUE É PESQUISA? - Duas aulas de 60 minutos.

 

Professor, dialogue com seus alunos sobre esta nova forma de aprender. Vamos conversar sobre “pesquisa”, pois a ideia de iniciação científica é mais abstrata e ampla. Resgate os conhecimentos prévios que eles têm sobre o assunto, quais são as hipóteses deles. Organize-os na rodinha e, a fim de promover um debate, coloque as seguintes questões:

  • Quem sabe o que é pesquisa?
  • Será que somente os cientistas que ficam em laboratórios são pesquisadores?
  • Como os cientistas fazem para descobrir alguma coisa?
  • Como podemos pesquisar sobre o queremos saber?
  • Quem já viu algum filme ou desenho animado sobre “pesquisa”. Como era este filme?

 

Depois de ouví-los, diga-lhes que nós seremos os cientistas e vamos descobrir muitas coisas interessantes.

  

Registre as etapas desde o primeiro momento! A sistematização faz parte do processo de construção do conhecimento.

 

Posteriormente ao debate os estudantes poderão consultar no dicionário o significado da palavra “pesquisa” para que possam confrontar com a hipótese que acabaram de levantar na conversa com os coleguinhas.

 Atividades

Peça aos alunos que escrevam o que eles compreenderam do debate.

Elabore uma ficha para que os alunos possam padronizar o registro das atividades. Caso julgue necessário, você poderá fazer uma síntese sobre os principais aspectos discutidos, aqueles que devem ser registrados para facilitar as demais etapas do trabalho.

* * *

Professor, para suscitar o debate e instigar a curiosidade sobre “pesquisa”, vamos utilizar  parte da Aula 1 do Telecurso de História Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops por meio da ferramenta Mozilla Firefox (metasys>favoritos>navegador de internet) ou o tablet, os quais consistem em recursos tecnológicos móveis, mas se não participam deste projeto, leve-os até ao laboratório de informática e solicite que acessem o Link para assistirem ao vídeo.  Apesar de ser uma aula direcionada para o nível médio, sua linguagem e a forma de abordar é facilmente compreendida pelos alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental.   

 aula telecurso


Fonte:  http://www.youtube.com/watch?v=RmG9WNelfDw&feature=results_video&playnext=1&list=PL1BCA054E399071C5   Acesso em 10/05/2012

 

Veja uma sugestão de alguns aspectos a serem observados e debatidos com os alunos:

 

 
  • Qual o papel que o sábio representa no filme? (historiador / detetive / investigador / pesquisador)
  • Qual seu tema de pesquisa? (natureza)
  • Quais suas fontes? (plantas, animais, pegadas, marcas no solo, etc)
  • Qual o seu método? (observação e associação de vestígios)
  • O que faz o historiador?
  • Como ele consegue conhecer como as pessoas viveram no passado?
  • O que ele utiliza para investigar o que ele quer descobrir?
 

Caro professor, você poderá, ao assistir o vídeo, complementar as questões aqui sugeridas.

 

Após a realização dessa atividade os alunos deverão registrar suas opiniões sobre os principais temas debatidos. Esse acervo de anotações será, ao final das atividades de iniciação científica, seu manual de pesquisa, ou seja, um Dossiê, no qual terá todas as etapas trabalhadas.

 

2ª Etapa: DESENCADEANDO O TEMA - Duas a quatro aulas de 60 minutos

 

Professor, o tema pode ter relação com o conteúdo estudado ou surgir de alguma curiosidade dos alunos ou de um fato ocorrido, de um texto, poesia, música ou história ouvida,como a visita de um cãozinho, veja um exemplo: CONTEXTUALIZANDO A LEITURA E A ESCRITA: TRANSFORMANDO A VISITA DE UM CÃOZINHO EM FONTE DE APRENDIZAGEM, postada no Portal do Professor:  http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27075

  

Mas, o projeto também pode ser desenvolvido para atender a uma demanda do currículo, para isso o seu papel enquanto orientador, motivando, mediando e envolvendo o aluno em todas as etapas, desde a escolha do tema, é fundamental.

Se surgirem diversos temas, você poderá utilizar o sistema de votação para proceder a escolha, para isso, poderá utilizar atividades interdisciplinares que surgirão até a realização da eleição. O trabalho com a eleição contribui para que os alunos percebam a importância de exercermos nosso direito de escolha, de sermos cidadãos, proporciona autonomia e responsabilidade, além de dialogar com diferentes áreas do conhecimento, tais como:

Ética: debates, diálogos, valores, respeito;

Língua Portuguesa: gêneros textuais (propagandas dos temas, relatórios);

Matemática:  tratamento de informação (tabela e gráfico com o resultado da eleição), resolução de problemas a partir dos dados obtidos;

Portanto, para que o projeto seja significativo, é importante que os alunos tenham interesse e curiosidade pelo tema proposto. Você poderá utilizar diversas formas para “detonar” o tema, ou seja, despertar o interesse dos alunos.

Como o tema “Dialetos do Brasil” é muito amplo, vamos utilizar um recurso para direcionar o interesse dos alunos para a seguinte delimitação: “Diferenças dialetais na Região Sul do Brasil”.  No entanto, para chegar a essa delimitação verifique se seus alunos conhecem as regiões do país, ou como o Brasil se divide.

 

Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops por meio da ferramenta Mozilla Firefox (metasys>favoritos>navegador de internet)ou o tablet, os quais consistem em recursos tecnológicos móveis, mas se não participam deste projeto, leve-os até ao laboratório de informática e solicite que acessem o recurso do Portal que traz um joguinho interessante com os estados e regiões do Brasil.

 

Para introduzir a turma no tema das divisões sócio-espaciais das Regiões do Brasil utilizaremos jogo de quebra-cabeça com o mapa do Brasil. Este jogo está disponível no portal do MEC e pode ser acessado pelo seguinte link:

 quebra cabeça

Fonte: http://www.ibge.gov.br/7a12/brincadeiras/quebra_cabeca_mapas/default.htm

 

Depois de explorar com os alunos as regiões brasileiras ressalte a região Sul. Posteriormente, organize-os em uma rodinha e questione-os:

  • O que vocês conhecem sobre a região Sul?
  • Quem já foi em alguma cidade da região Sul do país? Alguém tem familiares na região Sul?
  • Quais são os estados da região Sul?

 A partir desse momento as questões levantas já estarão direcionando à reflexão sobre as populações e os dialetos que formam a região Sul:

  • Como é chamado o habitante nascido no Rio Grande do Sul?
  • Um catarinense nasceu em que estado do Sul?
  • E o cidadão nascido no Paraná?
  • Qual é o idioma falado na região Sul?
  • Em todos os lugares do país a pronúncia do português é igual?

 

Com a finalidade de despertar a curiosidade dos alunos com relação ao tema, diversos recursos podem ser utilizados: Contar uma história;

  • Ler uma reportagem, discutir uma notícia;
  • Assistirem a um filme ou vídeo;
  • Dentre outras.

 

Neste caso nós utilizamos um vídeo, pois a sua conjugação de linguagens oral e visual é um grande atrativo para as crianças.

 

Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops por meio da ferramenta Mozilla Firefox (metasys>favoritos>navegador de internet) ou o tablet, os quais consistem em recursos tecnológicos móveis, mas se não participam deste projeto, leve-os até ao laboratório de informática ou utilize um projetor multimídia, para projetar para eles.

 

Esse vídeo possui uma linguagem muito descontraída. Trate-se de uma reportagem produzida  pela TV Cultura sobre as peculiaridades do modo de falar dos gaúchos.

Vídeo: Dialeto Porto-alegrês

 Dialeto Porta alegres

  Fonte:  http://www.youtube.com/watch?v=Giz5CtIJuHE&feature=related  Acesso em 12/05/2012

 

Exiba a reportagem para as crianças!

Após essa primeira visualização deixe que elas expressem suas impressões sobre as novas informações.

  • Quais são as palavras características do falar do povo gaúcho citadas na reportagem?
  • Vocês conhecem a bombacha? O que é o chimarrão? Para que servem?

 Posteriormente, faça uma nova exibição solicitando que as crianças anotem as expressões peculiares do sul e seus respectivos significados.

 

EXPRESSÃO

SIGNIFICADO

Tri

Legal

Peixada

Batida entre carros

Rancho

Compra grande

Pandorga

Pipa

Cacetinho

Pão

 

 Sugira que os alunos consultem o dicionário para identificar o significado das palavras desconhecidas.

 Atividades

Sugestões de atividades

Professor, este vídeo possibilita um trabalho interdisciplinar, pois dialoga com diferentes áreas do conhecimento tais como: Língua Portuguesa, Geografia, História, dentre outras. Veja a seguir algumas sugestões:

Língua Portuguesa: elaboração de frases com expressões da região Sul, consulta em dicionários, elaboração de diálogos entre dois personagens: um mineiro e outro gaucho utilizando as expressões de cada região.

História: resgate sobre a importância do povo do Sul e a influência da imigração na construção deste dialeto.

Geografia: a localização dos estados do Sul, do Rio Grande do Sul por meio do Google Earth.

Veja seguir a sugestão de uma atividade de Língua Portuguesa:

Reescreva a frase trocando a palavra do dialeto do Sul por outra correspondente da nossa região:

  • O menino soltou sua pandora na praça.

             ____________________________________

  • Mamãe fez um rancho hoje.

_________________________________

  • Aquele jogo é muito tri.

              ________________________________

 

3ª Etapa: JUSTIFICANDO O TEMA - Uma aula de 60 minutos.

 Professor, esta etapa tem como objetivo elaborar coletivamente a justificativa da pesquisa, ou seja, a importância em pesquisarmos sobre a diversidade dialetal da Região Sul. Para envolver os alunos nesta construção, faça uma explicação sobre a importância de justificar a realização do projeto (por que ele é relevante?). Por trás de toda pesquisa existe um motivo, mesmo que seja uma simples curiosidade. Solicite que registrem suas justificativas individualmente e depois façam um texto coletivo consolidando estas ideias. 

 

  4ª Etapa: CONSTRUINDO OS OBJETIVOS - Uma aula de 60 minutos.

 Professor, nesta etapa os alunos devem elaborar, com a sua mediação, os objetivos que pretendem alcançar ao final do projeto. Para que eles compreendam, exemplifique com situações do cotidiano deles, questionando-os, por exemplo:

- Qual é o objetivo de vocês virem para a escola?

  • Aprender a ler;
  • Aprender a escrever;
  • Conhecer sobre História, Geografia, Matemática e muitas outras coisas.

 - Então o que queremos com este projeto? Veja alguns dos objetivos elencados:

  • Descobrir se existem diferentes idiomas no sul do país;
  • Aprender como falam os gaúchos;
  • Conhecer as diferenças entre as formas de falar do Gaúcho, do Paranaense e do Catarinense;

 Registre os objetivos em uma folha e agregue ao Dossiê ou ao Portfólio do projeto.  Você pode realizar esta atividade em grupo ou individualmente, assim trabalhará a escrita a partir de um contexto significativo.

Solicite que ilustrem sua ideia.

 Veja uma sugestão:

 

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DA UFU

PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE:

Diferenças dialetais na Região Sul do Brasil

Objetivos do projeto: o que nós queremos com esta pesquisa

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

__________________________________________________________________

 

 

Ilustre o que você pensou

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  5ª Etapa: ELABORANDO A PROBLEMATIZAÇÃO - Uma aula de 60 minutos.

 Esta etapa consiste em elaborar com os alunos as questões que eles querem saber sobre o tema, ou seja, as perguntas que vão nortear as estratégias de pesquisa para que descubram as respostas. Para isso, instigue-os a pensarem sobre suas curiosidades sobre o tema.

Solicite que registrem individualmente ou se forem alunos de 1º ano que estejam na fase silábica da escrita, utilize esta atividade para que façam a tentativa de escrita e depois faça a reescrita com eles. Outra possibilidade é solicitar a colaboração de um monitor ou estagiário para que faça o registro das questões que eles forem apresentando e depois você faz um consolidado com todas as questões levantadas e quem foi o autor da pergunta.

 

Lembre-se!

Sempre que terminar o registro de alguma etapa do projeto organize no Dossiê do Projeto ou solicite que os alunos anexem ao Portfólio!!! 

                    

Veja o exemplo de uma problematização dos alunos do 2º ano da Eseba:

 

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DA UFU

PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE:

Diferenças dialetais na Região Sul do Brasil

Alunos

Problematização

1- Elisa

Existem diferentes idiomas no Sul?

2 - Laura

Qual a diferença entre idioma e dialeto?

3 - Fabrício

Por que os gaúchos têm tantas palavras diferentes?

4 - Jonas

Em cada estado do Sul existe um jeito diferente de falar?

  

6ª Etapa: LEVANTANDO AS HIPÓTESES - Uma aula de 60 minutos.

 

Professor, as hipóteses dos alunos são referências importantes, pois além de direcionarem a pesquisa elas revelam os conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema pesquisado.

Uma interessante forma de explicar sobre o que são as hipóteses é por meio de exemplos. Você pode usar diferentes recursos: trazer algo em uma caixa surpresa ou, até mesmo, utilizar um objeto escolar que eles usam. Se for um caderno, questione-os:

Vocês sabem do que é feito este caderno?

Possivelmente vão responder que é de papel, de árvores, ou outros. Diga-lhes que o que eles disseram são as hipóteses, mas que para sabermos se realmente ele é feito destes materiais, temos que pesquisar, investigar, estudar sobre ele e que ao final da pesquisa nós vamos descobrir se nossa hipótese é verdadeira ou não.

Em seguida, solicite que cada aluno elabore uma hipótese sobre sua problematização (sua pergunta) ou, se preferirem, sobre a problematização levantada pelo coleguinha. Veja um exemplo:

 

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DA UFU

PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE:

Diferenças dialetais na Região Sul do Brasil

Alunos

Problematização

Hipótese

1- Elisa

Existem diferentes idiomas no sul?

Não, no sul todos falam o português.

2 - Laura

Qual a diferença entre idioma e dialeto?

Idioma é outra língua e dialeto é gíria.

3 - Fabrício

Por que os gaúchos têm tantas palavras diferentes?

Porque eles inventaram.

4 - Jonas

Em cada estado do Sul existe um jeito diferente de falar?

No Sul cada estado fala de um jeito.

 

7ª Etapa: CRONOGRAMA - Uma aula de 60 minutos.

 Apesar de a execução de um projeto de iniciação científica não seguir um planejamento inflexível, um bom planejamento das etapas a serem realizadas é fundamental para o sucesso do trabalho. O cronograma pode ser construído mesmo depois de iniciado o trabalho, assim você terá um parâmetro sobre o andamento da pesquisa.

Outra questão importante que você deve prever é a sua duração: em semestre ou um ano? Assim, você poderá determinar a quantidade de aulas necessárias, tendo em mente que as atividades extraescolares geralmente são desenvolvidas no contra turno. Como o projeto tem caráter interdisciplinar, em uma aula podemos trabalhar com mais de uma área do conhecimento o que pode muitas vezes acarretar um desdobramento da aula. Para facilitar faça um cronograma prévio e apresente aos alunos para que os mesmos opinem. Exemplo:

 

QUANDO

O QUE

QUEM

 

Agosto

1ª aula: aprender o que é pesquisa.

 

Professor orientador e alunos

2ª e 3ª aula: Definição do Tema.

4ª aula: Justificativa.

 

 

Setembro

5ª aula: Construção dos objetivos.

Professor orientador e alunos

6ª aula: Elaboração da problematização.

7ª aula: Levantamento das hipóteses.

8ª aula: Cronograma das ações.

 

Outubro / Novembro

9ª e 10ª aula: As fontes de pesquisa.

Professor orientador e alunos

11ª aula: As equipes de pesquisadores.

12ª a 21ª aula: Realização de diferentes estratégias de pesquisa.

 

Dezembro

22ª aula: Confrontação das hipóteses e dos dados pesquisados.

Professor orientador e alunos

23ª aula: Socialização dos resultados/culminância do projeto.

24ª aula: Avaliando o projeto.

 

7ª Etapa: AS FONTES DE PESQUISA - Duas aulas de 60 minutos.

Pesquisa 

 Professor, conforme vimos na primeira etapa do projeto (por meio da aula do Telecurso) o historiador faz suas pesquisas analisando as fontes históricas. Essas fontes são definidas de acordo com as questões que pretendemos responder e, sobretudo, com a sua disponibilidade (ou seja, não dispomos de fotografias de época para estudar o Império Bizantino (330-1435 d.C.), pois a fotografia ainda não havia sido desenvolvida). No entanto, várias outras fontes estão disponíveis.

Como os alunos estão envolvidos com o projeto, com certeza o assunto já extrapolou os muros da escola e chegou até as famílias. O envolvimento dos pais é muito importante, pois além da parceria enriquecer o trabalho é também um fator motivador. Por isso, no dia anterior a esta aula, solicite que os alunos discutam com seus familiares se eles sabem como poderão descobrir as respostas para suas questões, ou seja, as fontes de pesquisa que podem ser úteis para suas pesquisas.

Organize os alunos em rodinha e solicite que cada um socialize as respostas que trouxeram de casa.

Nessa aula deverão ser discutidos com os jovens pesquisadores os seguintes temas:

  • A tipologia das fontes:

Jornais, livros, revistas, entrevistas, fotografias, arquitetura,  mapas, cartas, obras de arte, dentre outras.

  • Onde conseguí-las?

Arquivos, Bibliotecas, colecionadores, internet, dentre outras.

Surge aqui um ótimo recurso para você, professor. Um ponto positivo trazido pela internet no campo da pesquisa histórica é o surgimento dos acervos digitais. Tais acervos são formados com a  disponibilização, em páginas da internet, dos conteúdos existentes nos acervos físicos de instituições de preservação de acervos, sejam arquivos, bibliotecas ou museus. Utilizaremos alguns deles em nossa fase de pesquisa.

 

 Faça bom uso dos acervos digitais!!!

  

  8ª e 9ª Etapas: Pesquisa e análise das fontes coletadas – cinco a dez aulas de 60 minutos

1-Formando as equipes de pesquisa e subdividindo os temas - Trabalho em grupo

Professor, após estruturar o projeto, vamos buscar as respostas para os questionamentos dos alunos. Para isso, retome com eles as questões e organize-as de acordo com o tema. Para abarcar todas as questões levantadas que, em muitos casos, podem requerer pesquisas diferentes, você poderá dividir os alunos em equipes de pesquisa. Cada equipe seria, então, incumbida de pesquisar um único tema.

Agrupe os alunos de acordo com o objetivo da atividade. Não permita apenas o agrupamento por afinidade, pois este é um excelente momento para trabalhar o respeito ao outro, a tolerância e a solidariedade.

Escreva as questões e as hipóteses em uma folha, recorte-as e distribua para as equipes. Estabeleça regras:

  • Os grupos poderão discutir apenas entre os membros da equipe;
  • Cada equipe deverá estabelecer; quem será o coordenador do grupo, quem será o relator ou relatores, como farão a socialização.

 Agrupando as questões:

 

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DA UFU

PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE:

Diferenças dialetais na Região Sul do Brasil

QUESTÕES

 

Equipe 1

Existem diferentes idiomas no Sul?

 

Qual a diferença entre idioma e dialeto?

 

 

Equipe 2

Por que os gaúchos têm tantas palavras diferentes?

 

Em cada estado do Sul existe um jeito diferente de falar?

 

HIPÓTESES

 

 

Não, no Sul todos falam o português.

 

Idioma é outra língua e dialeto é gíria.

 

 

 

Porque eles inventaram.

 

 No Sul cada estado fala de um jeito. 

 

  Dividiremos essa etapa em duas fases: a pesquisa de conteúdos específicos e a pesquisa documental. É a pesquisa de conteúdos específicos que nos fornecerá as referências gerais sobre o tema estudado. Ou seja: são as análises já existentes sobre o tema em questão. A pesquisa documental é aquela que nos colocará em contato com as fontes necessárias para analisar novos aspectos do tema proposto para investigação.

Depois de organizá-los em equipes, solicite que utilizem seus laptops UCA, por meio da ferramenta Mozilla Firefox (metasys>favoritos>navegador de internet)  ou o tablet, os quais consistem em recursos tecnológicos móveis, mas se não participam deste projeto, leve-os até ao laboratório de informática e solicite que acessem os links a seguir.

Mas, para isso é necessário algumas orientações quanto a utilização de informações de outras fontes. Lembre-os de registrar: o sítio pesquisado, a data de acesso, o nome do autor ou autora da informação coletada.

Cada equipe deverá pesquisar informações relativas a sua ou suas questões  buscando verificar se as hipóteses que levantaram são verdadeiras ou não, para isso deverão fazer um relatório da pesquisa e apresentar posteriormente para a sala. Eles poderão utilizar a ferramentas do Kword, Tux Paint,  do laptop Uca, para registrar e depois, organizá-las  em uma apresentação do Kpresenter (power point) . Mas, se a sua escola não participa deste projeto utilize a apresentação por meio de cartazes. Veja as sugestões a seguir:

 

Pesquisa de conteúdo específico.

 * Conhecendo a região Sul:

Essa etapa é dedicada ao aprofundamento dos conhecimentos gerais sobre a região focalizada pela pesquisa.

 

Aspectos gerais:

http://www.brasilescola.com/brasil/a-regiao-sul.htm

 

População do Sul:

http://www.brasilescola.com/brasil/aspectos-populacao-regiao-sul.htm

http://www.brasilescola.com/brasil/distribuicao-populacao-na-regiao-sul.htm

 

Aspectos culturais da região Sul:

http://www.brasilescola.com/brasil/aspectos-culturais-regiao-sul.htm

http://www.brasilescola.com/brasil/cultura-personalidades-regiao-sul.htm

 

A herança europeia na região Sul:

http://www.brasilescola.com/brasil/heranca-europeia-no-sul.htm

 

Etnias e populações do Rio Grande do Sul:

http://www.brasilescola.com/brasil/etnias-populacao-rio-grande-sul.htm

 

As missões jesuíticas:

http://www.brasilescola.com/historiab/povos-das-missoes.htm

http://www.brasilescola.com/historiab/reducoes-guaira.htm

  

Mantenha e, até mesmo, privilegie o contato das crianças com o LIVRO!

Programe também consultas ao acervo da BIBLIOTECA!!!

  Professor, dentre as fontes de pesquisa, é importante valorizar os livros, enquanto portadores de textos e fontes confiáveis de informações. Por isso, instigue-os a pesquisarem nos livros da biblioteca ou solicite como tarefa de casa que busquem livros, revistas ou jornais impressos sobre o tema. Veja uma sugestão:

 

Tarefa de Casa 

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DA UFU

PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE:

Diferenças dialetais da Região Sul do Brasil

Pesquise em casa, com familiares ou amigos quem possui livros, revistas ou jornais que falam sobre a região Sul e podem nos ajudar a encontrar as respostas para estas questões:

Existem diferentes idiomas no Sul?

Qual a diferença entre idioma e dialeto?

Por que os gaúchos têm tantas palavras diferentes?

Em cada estado do Sul existe um jeito diferente de falar?

 

Os materiais coletados deverão ser alvo de pesquisa, para isso, organize-os e distribua nos grupos. Oriente os alunos sobre a importância em registrar as fontes e a bibliografia consultada durante a realização de toda a pesquisa, para que ao fim do projeto conste o referencial bibliográfico consultado no decorrer da pesquisa.

- Explique-lhes também sobre a importância em respeitar a autoria do trabalho, ou seja, ao citar algum trecho escrito por outra pessoa é fundamental que se coloque a fonte da qual ele foi retirado. Aproveite esse momento para ensinar seus alunos a colocarem referência bibliográfica em seus trabalhos, veja um exemplo:

ALBUQUERQUE, Edu Silvestre De. A Revolução Farroupilha (1835 - 1845). 1ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

* Idiomas, dialetos e preconceitos linguísticos

Professor, para responder, por exemplo, à questão referente à diferença entre idioma e dialeto podemos utilizar o recurso de uma consulta simples ao dicionário. Outra opção viável é uma apresentação oral realizada pelo próprio professor sobre esse assunto.

Essa é uma importante ocasião para trabalharmos um tema muito importante no tocante ao respeito à diversidade cultural, inclusive em um país de culturas tão múltiplas como o Brasil: o preconceito linguístico.

Para essa atividade poderemos assistir a um depoimento do escritor nordestino Ariano Suassuna, no qual ele dá sua opinião sobre a polêmica.

 
ariana sussuarana  

     Fonte:  http://www.youtube.com/watch?v=FL-qbf0udq8

 

 Debata com os alunos sobre os principais pontos apontados pelo autor. Após o debate peça que escrevam um breve texto sobre a importância de respeitar todas as diferenças, principalmente, as linguísticas. Aproveite o momento para falar sobre o "bullying" e o "cyberbullying", que  têm acarretado muitos problemas dentro e fora das escolas. Para ajudá-lo neste tema, consulte:   http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=2147   e   http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=7584   Acesso em 02/05/2012.

 

Pesquisa documental

Professor, você poderá explorar a internet na busca por fontes históricas para a pesquisa desenvolvida com os alunos podemos tomar como exemplo uma atividade de pesquisa em acervo virtual.

Antes de acessar o banco de dados com as fontes específicas de nossa pesquisa, mostraremos aos alunos um vídeo no qual um humorista trabalha de forma descontraída com as variações de sotaques e expressões dos habitantes de diferentes estados da região Sul. O exagero utilizado pelo humorista para realçar os sotaques pode servir como introdução aos alunos a essas diferenças que, no uso cotidiano, aparecem de forma mais sutil e nada estereotipada.

Para assistirem este vídeo, reserve o laboratório de informática, ou utilize um projetor multimídia, mas se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops por meio da ferramenta  Mozilla Firefox (metasys>favoritos>navegador de internet) ou o tablet.

Improviso

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=5DeXvQaYIyw  Acesso em 12/05/2012

 

Outra interessante reportagem, feita pelo jornalista gaúcho, Carlos Dorneles, pode ser acessada pelo link seguinte:

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=GXpPo5bQ6Qc&feature=related  Acesso em 12/05/2012

 

Produzindo texto: Histórias em quadrinhos.

Após debater com os alunos sobre o que assistiram, solicite que façam o registro do que compreenderam. Uma forma interessante seria criar personagens que falem utilizando as expressões que eles viram nos vídeos. Esta faixa etária tem uma grande atração por história em quadrinhos, por isso sugerimos que introduza esta atividade por meio das tirinhas do Chico Bento, pois ele também fala utilizando uma linguagem coloquial. Veja uma sugestão de como trabalhar com historias em quadrinhos, consultando a aula da professora Denize D Campos Rizzotto, postada no Portal - (RE)CRIANDO HISTÓRIA EM QUADRINHOS: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=13529  Acesso em 14/05/2012

MOTIVANDO OS ALUNOS


Professor prepare uma Caixa Surpresa.
1º momento: pegue uma caixa de papelão, destas que são descartadas em supermercados, encape com papel de presente e coloque dentro dela alguns gibis; novos ou usados.


2º momento: leve para a sala e crie um suspense: será o que tem dentro desta caixa? Espere que falem e diga que esta é uma caixa mágica, que tem algo muito interessante...
Depois de explorar a caixa, organize os alunos na rodinha, abra e apresente qual é a surpresa. Aproveite este momento para sondar quais são os conhecimentos prévios que os alunos têm sobre a linguagem de quadrinhos. Inicie perguntando-lhes quais gibis eles conhecem e como os personagens se comunicam nos gibis.

Explore com seus alunos as tirinhas do Chico Bento. Distribua as tirinhas reproduzidas ou   se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops por meio da ferramenta Mozilla Firefox (metasys>favoritos>navegador de internet) ou o tablet e  acessem o sítio http://www.turmadamonica.com.br . Mas, se não participam deste projeto, leve-os até ao laboratório de informática.

As tirinhas possibilitam uma análise do dialeto utilizado pelo personagem em contraposição com a linguagem formal.

Outra sugestão de quadrinhos que você poderá trabalhar:

Professor, aproveite as tirinhas e discuta com seus alunos o conteúdo de cada uma. A primeira tem uma mensagem importante. Chame a atenção para o tipo de linguagem que os personagens utilizam.
- Este tipo de linguagem é utilizada na cidade?
- Será que todas as pessoas que moram em fazendas, na zona rural falam assim?
- Nós utilizamos esta linguagem para escrevermos uma carta?
Professor, outra possibilidade é aproveitar estas tirinhas e trabalhar uma produção de texto a partir delas.

- Explore com eles a linguagem dos quadrinhos, o que significa os balõezinhos. Depois, organize-os em grupos para criarem as histórias:

                                                                                                         

TRABALHANDO EM GRUPO

  • Professor, organize seus alunos em grupos, mas lembre-se! Para isso é importante ter critérios, não os deixe se agruparem aleatoriamente, pois este é um importante momento de trocas. Procure colocar nos grupos alunos de diferentes níveis de desenvolvimento na leitura e escrita, assim um poderá auxiliar o outro.
  • Chame a atenção dos alunos para a forma dos balões quando o Chico Bento está falando.
     Por que os balões estão ondulados? O que isto significa? 
  • Após discutir com os alunos sobre a linguagem utilizada, solicite que elaborem uma história em quadrinhos entre dois personagens: um da região Sul e outro de outra região, para isso eles vão utilizar o dialeto que ouviram nos vídeos assistidos.
  • Peça que façam o texto primeiro e depois criem os quadrinhos de acordo com a história.
  • Organize uma exposição destes trabalhos, dê visibilidade a eles, socialize os resultados.

Eles poderão realizar essa atividade utilizando os laptops UCA, para tanto, deverão produzir o texto utilizando o Kword (metasys>aplicativos >ferramentas de produtividade>suíte de escritório>processador de textos) e para fazer os desenhos utilizar o Tux Paint (metasys/edusyst/arte e música/ pintura digital), mas caso não façam parte do UCA eles poderão fazer a mão em folhas A4.

 Trabalhando com registros orais:

Professor, para ampliar o conhecimento dos alunos sugerimos que acessem o sítio a seguir. Essas fontes são registros orais gravados e disponibilizados na internet por um grupo de pesquisadores da região Sul que estão se dedicando ao estudo das variações linguísticas de seus estados. Esse projeto se chama Varsul – Variação Linguística na Região Sul do Brasil. Veja a seguir: http://www.varsul.org.br/?modulo=secao&id=1   Acesso em 12/05/2012

 varsul 1

O que podemos encontrar nesse acervo?

Nesse acervo encontramos depoimentos de homens e mulheres de vários grupos etários e classes sociais. Além disso, esses áudios possuem transcrições e observação sobre os entrevistados. Como podemos ver na ilustração acima, os entrevistados são de diferentes cidades da região, sejam elas capitais ou municípios do interior.

Trabalhe com os alunos as principais características da oralidade de cada região, ressaltando tanto a sonoridade quanto as expressões que são utilizadas em umas localidades e outras não. Você poderá sugerir que cada grupo relate as expressões do lugar que ouviu.

Analise longamente esse vasto e rico material! Sejam criativos, os alunos vão se interessar!!!

 

10ª Etapa: CONFRONTANDO AS HIPÓTESES COM OS DADOS PESQUISADOS - uma aula de 60 minutos.

 

Professor, depois de realizar as pesquisas, retome com seus alunos as hipóteses que eles levantaram no início da pesquisa e solicite que confrontem com os dados obtidos, assim vão perceber quais hipóteses são verdadeiras e quais são falsas. Para facilitar entregue um quadro com as hipóteses e solicite que escrevam na frente o que descobriram.

 

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DA UFU

PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE:

Diferenças dialetais na Região Sul do Brasil

Hipóteses

Descobertas

 

 

 

 

 

 

 

 Retome com eles se todas as questões foram respondidas, se houver alguma dúvida busquem outras fontes e concluam o trabalho.

 

11ª Etapa: SOCIALIZAÇÃO DOS RESULTADOS/CULMINÂNCIA DO PROJETO

 

Esta etapa é tão importante quanto à realização das pesquisas, pois ela proporcionará ao aluno perceber que a pesquisa é importante e que todo conhecimento só tem validade se for conhecido por outras pessoas. Por isso, organize-os em uma rodinha e discuta com eles sobre como vão socializar o que aprenderam. Algumas sugestões podem ser discutidas, tais como:

  • Criação de um dicionário de expressões dialetais da região;
  • Exposição: materiais coletadas ao longo do projeto;
  • Comunicação sobre as pesquisas realizadas e os resultados.

É importante lembrar que esta culminância deve envolver a família e a escola, para isso, algumas atividades antecedem esta realização:

Planejamento

  • Como vamos socializar o que descobrimos?
  • Onde será?
  • Quando?
  • Elaborar convites;
  • Divulgar no jornal da escola;
  • Confeccionar cartazes;

 Criando um blog:

Fonte da imagem: http://www.criarumblog.com/pt/ 

Professor, tendo em vista que este projeto envolveu muito o trabalho com a linguagem, uma boa opção seria a criação de um blog do “PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE: Diferenças dialetais na Região Sul do Brasil”. Nele vocês podem postar todas as etapas do trabalho e estabelecer um intercâmbio com outras escolas de diversas regiões do país, inclusive da região Sul.

Solicite a colaboração de algum estagiário ou monitor de informática. Alguns sítios oferecem orientações sobre a criação do blog, veja o sítio a seguir: http://www.criarumblog.com/pt/

Veja outras opções de ajuda nos Recursos Complementares.

 

12ª Etapa: AVALIANDO O PROJETO

Professor, sabemos que a avaliação deve permear todo o processo, porém a avaliação final relativa ao projeto é importante, pois lhe possibilita identificar como os alunos perceberam o trabalho e quais novas dúvidas foram suscitadas a partir das pesquisas realizadas.  Estas informações serão úteis para seu próximo trabalho.

Eles poderão fazer por escrito:

 

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DA UFU

PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE:

Origens da população da Região Sul do Brasil

AVALIAÇÃO

Que bom! Neste trabalho eu aprendi....

Que pena que...

Eu gostaria de....

Recursos Complementares

Professor, para enriquecer sua aula, sugerimos as aulas postadas no Portal do Professor:

1-Esta aula fala sobre os “adjetivos pátrios, ”TRABALHANDO OS ADJETIVOS PÁTRIOS E NATURALIDADE: UM RECURSO PARA APRENDER GEOGRAFIA: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24582

2-Outra opção sobre as tirinhas do Chico Bento: análise de diferenças dialetais na língua portuguesa:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=19746

3- Artigo: A variação linguística: ensino de língua ou línguas? Discute sobre o tema, no sítio: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1852534, postado por Geimes Oliveira. Acesso em 14/05/2012.

Professor o link http://portaldoprofessor.mec.gov.br/linksCursosMateriais.html?categoria=84 ,  traz materiais sobre blogs clicando em "Produção de Textos Colaborativos Usando Internet". Tenho certeza que vai lhe ajudar!

Avaliação

 Professor, a avaliação deve acompanhar todo processo e servir de parâmetro para o planejamento das atividades, para isso é necessário ficar atento as diferentes manifestações dos alunos, o envolvimento deles desde a proposição do tema até a socialização dos resultados. Verifique se eles compreenderam as diferentes estratégias de pesquisa; Se conseguiram identificar as variações linguísticas e dialetais na região Sul e utilizaram os recursos tecnológicos disponíveis. Registre estas observações para que possa subsidiar seu próximo trabalho.

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Opiniões

  • maria aparecida santana gomes, col. dom abel , Goiás - disse:
    cidinha_antony@hotmail.com

    11/06/2012

    Cinco estrelas

    Amei o plano de aula ,mas quero elaborar uma aula sobre o meu estado Goiàs seria agora mais interessante para os alunos Parabéns ! Quero receber mais sgestões . Obrigada Cida Santana.


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