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Experiências de resistência e de sobrevivência dos escravos africanos no Brasil

 

21/07/2013

Autor e Coautor(es)
LEIDE DIVINA ALVARENGA TURINI
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UBERLANDIA - MG Universidade Federal de Uberlândia

Eliana Dias e Lazuíta Goretti de Oliveira

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio História Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Estudo da Sociedade e da Natureza Atividades produtivas e as relações sociais
Ensino Médio História Processo histórico: nações e nacionalidades
Ensino Fundamental Final História Relações de trabalho
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Trabalho e relações sociais
Ensino Médio História Cultura
Ensino Médio História Poder
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Relações de poder e conflitos sociais
Ensino Médio História Memória
Ensino Fundamental Final História Nações, povos, lutas, guerras e revoluções
Ensino Médio História Sujeito histórico
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Distinguir abordagens existentes na historiografia relativas às experiências dos escravos africanos e de seus descendentes na sociedade brasileira escravista.
  • Identificar e caracterizar diferentes estratégias de resistência e de sobrevivência no cativeiro vivenciadas por africanos escravizados no Brasil.
  • Analisar e produzir charges relacionadas à temática focalizada na aula.
Duração das atividades
06 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • As bases da colonização portuguesa no Brasil.
  • O tráfico de escravos africanos e o regime escravista no Brasil Colônia e Império.
Estratégias e recursos da aula

Estratégias:

  1. Leitura e interpretação de textos e vídeos.
  2. Trabalhos individuais, em dupla e em grupo.
  3. Produção de mapa conceitual.
  4. Produção e apresentação de slides.
  5. Interpretação e produção de charges.
  6. Debate. 

 

Recursos:

  1. Computador e internet.
  2. Programa Power Point ou similar.
  3. Vídeo.
  4. Charge.

 

Módulo 1- As experiências dos trabalhadores escravos em debate na historiografia brasileira 

 

O reconhecimento das formas de luta e das estratégias de sobrevivência cotidiana empreendidas por homens e mulheres escravizados no Brasil é fundamental para o questionamento de uma interpretação que os caracteriza como seres passivos e alienados. Desde o século XVI, inúmeras formas de luta e resistência marcaram a trajetória de vida e trabalho dos escravos africanos e seus descendentes no Brasil. Não apenas por meio de ações explícitas como rebeliões nas fazendas, fugas, formação de quilombos, assassinatos de feitores e proprietários, suicídios, entre outros, mas também por estratégias adotadas no cotidiano, as quais implicavam, muitas vezes, na negociação e no alargamento de suas alternativas de sobrevivência no cativeiro.

Desta maneira, na presente proposta, os alunos devem selecionar e interpretar fontes que permitam refletir sobre diferentes estratégias de resistência e de sobrevivência dos trabalhadores africanos escravizados no Brasil. 

 

Atividade 1

Elaboração de mapa conceitual do texto 

Silvia Lara Texto

Lara, Silvia Hunold. Novas dimensões da experiência escrava no Brasil. ComCiência. –O Brasil Negro. 2003. SBPC/Labjor.

 

O texto de Silvia Hunold Lara, publicado na Revista ComCiência (10/11/2003) resgata o debate ocorrido nos estudos historiográficos, acerca das novas dimensões da experiência escrava no Brasil. Confira um excerto do texto:

Problematizando a tese da anomia social e pretendendo romper com a oposição reducionista entre acomodação e resistência, vários autores passaram a investigar a multiplicidade das experiências negras sob o escravismo, buscando as visões escravas da escravidão e da liberdade. Estas obras procuraram mostrar como aqueles que estiveram submetidos ao cativeiro tinham valores e projetos - diferentes daqueles de seus senhores - e lutaram por eles de variadas formas. Construíram alternativas de vida, conquistaram pequenos espaços de autonomia econômica, social e cultural, e suas ações - individuais ou coletivas - transformaram as próprias relações de dominação a que estavam submetidos.

Redimensionando a abordagem do tema, estes pesquisadores afastaram-se do debate sobre os modos de produção e de grandes interpretações do processo social, para analisar os significados históricos das lutas escravas enfocando o ponto de vista dos cativos e dos libertos.

(...) Avançando no sentido de recuperar as práticas cotidianas, costumes, enfrentamentos, resistências, acomodações e solidariedades, modos de ver, viver, pensar e agir dos escravos, estes estudos acabaram por revelar dimensões da experiência negra sob a escravidão até então insuspeitadas.

Confira o texto completo em: http://www.comciencia.br/reportagens/negros/13.shtml

Acesso em: 13/07/2013

Os alunos devem organizar as ideias centrais do texto através da elaboração de um mapa conceitual.

Orientações para a atividade:

a. Divida os alunos em duplas para a realização da atividade. Inicialmente, as duplas precisam ter clareza sobre o que é, para que serve e como produzir um mapa conceitual. 

Lembre-se:

Mapas conceituais são representações gráficas do conhecimento organizado. O conhecimento organizado é composto por uma estrutura de proposições; estas são afirmações compostas por conceitos e palavras de ligação.

O mapa conceitual exige uma seleção de conceitos, daqueles que são julgados os mais importantes, de modo a resumir as ideias principais.

Ele pode servir a dois objetivos:

a) o de compreensão de um texto, ao nos levar a determinar os principais conceitos do texto e sua interligação;

b) uma vez feito o mapa conceitual de um texto, servir de um resumo dele.

 

Waldyr Azevedo Junior. Mapas conceituais: instrumentos para a compreensão de textos.

http://www.slideshare.net/computacaoufjf/mapas-conceituais-4828386. Acesso em: 12/07/2013

Os alunos podem conferir orientações para a elaboração do mapa conceitual no link indicado acima. 

 b. Os alunos devem produzir os mapas conceituais utilizando o Power Point ou outro programa, como o CmapTools, que é uma ferramenta específica para a criação de mapas conceituais, é gratuito e pode ser facilmente localizado na internet para download. Confira o tutorial para o CmapTools no link: http://penta2.ufrgs.br/edutools/tutcmaps/tutindicecmap.htm. (Acesso em:12/07/2013).

c. As duplas devem apresentar para os demais colegas os mapas conceituais elaborados. Oriente os alunos a observarem as semelhanças e diferenças entre os mapas conceituais produzidos pelas duplas formadas na turma, verificando se destacaram conceitos semelhantes, se fizeram ligações parecidas entre os conceitos etc. Ao final, o professor deve propor uma discussão a respeito das diferenças ocorridas, chamando a atenção para os mapas que melhor representaram as ideias principais e secundárias do texto trabalhado. Os mapas conceituais produzidos podem ser compartilhados entre os alunos, através da utilização de pendrives ou e-mail.

 

Atenção, professor!

Os conceitos centrais discutidos pela autora devem aparecer nos mapas conceituais e no debate.

Para que você possa auxiliar os alunos com esclarecimentos sobre possíveis dúvidas, confira a sugestão de leitura abaixo:

LARA, Silvia Hunold. Campos da Violência. Escravos e Senhores na capitania do Rio de Janeiro - 1750-1808. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1988.

Assista também, em vídeo, à entrevista do historiador Sidney Chalhoub, para auxiliar no planejamento da atividade e no debate com os alunos:

Entrevista de Sidney Chalhoub a Mônica Teixeira

 

 

Sidney C.

Sidney Chalhoub, historiador e professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp. Nesta entrevista, ele fala sobre a escravidão no Brasil, na segunda metade do século XIX. Sidney explica, com ricos exemplos, como era a vida dos escravos africanos no Brasil.

Cursos Livres Univesp TV - História do Brasil.

http://www.youtube.com/watch?v=s5JouX1pQME

Acesso em: 13/07/2013

  

Módulo 2 - Estratégias de resistência e de sobrevivência dos trabalhadores escravizados no Brasil

Atividade 1

Existem várias estratégias de luta, resistência e de sobrevivência que poderiam ser trabalhadas nesta proposta, relativas às experiências dos trabalhadores escravizados no Brasil. Entretanto, para o desenvolvimento da atividade, é preciso delimitar e selecionar algumas delas. Abaixo, estão algumas sugestões, o que não significa que representam a totalidade ou que outras formas de luta e de resistência não possam ser consideradas no trabalho com os alunos.

Trabalho em grupo: estudo do tema, produção e apresentação de slides

Primeira Etapa

Seleção das temáticas e dos textos e/ou materiais audiovisuais relacionados a elas.

Tema 1. Fugas e formação de quilombos

Quilombo. http://www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/quilombo/

Quilombos e quilombolas: uma história de resistência. http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/preunivesp/3897/quilombos-e-quilombolas-uma-hist-ria-de-resist-ncia.html

Fugas, quilombos e revoltas. http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/uma%20historia%20do%20negro%20no%20brasil_cap05.pdf

Apresenta vídeo produzido pela TV Câmara sobre a vida de Zumbi dos Palmares. No final do século XVI, os escravos que fugiam dos engenhos de Pernambuco começaram a ir para a região conhecida como Palmares, onde formaram um quilombo. Zumbi foi líder do Quilombo dos Palmares e durante muitos anos lutou pela liberdade das pessoas que ali viviam, até ser morto numa emboscada.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=28866 (Acesso em: 13/07/2013)

 

Tema 2 . Revoltas (Sugestão: Revolta dos Malês)

Revolta dos Malês. http://umojabrasil.wordpress.com/revoltas-negras/

Revolta dos malês: Rebelião de escravos muçulmanos em Salvador. http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/revolta-dos-males-rebeliao-de-escravos-muculmanos-em-salvador.htm

Levante dos Malês: Guerreiros de Alá na Bahia. http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/levante-males-guerreiros-ala-bahia-433433.shtml

A revolta dos malês: a luta pela liberdade. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31425

Tema 3. Estratégias cotidianas de resistência e de sobrevivência dos trabalhadores escravos na sociedade brasileira escravista

A importância do papel do escravo de ganho para uma nova abordagem da escravidão. http://fabiopestanaramos.blogspot.com/2010/12/importancia-do-papel-do-escravo-de.html Ref: Para entender a história... ISSN 2179-4111. Ano 1, Volume dez., Série 28/12, 2010, p.01-09

A atuação dos escravos de ganho na organização da cidade do Rio de Janeiro durante o século XIX. http://fabiopestanaramos.blogspot.com/2011/01/atuacao-dos-escravos-de-ganho-na.html. Para entender a história... ISSN 2179-4111. Ano 2, Volume jan., Série 11/01, 2011, p.01-11

Pontas de icebergs nas experiências dos trabalhadores escravos no Brasil. Revista Olhares e Trilhas. Uberlândia: EDUFU, 2003. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/olharesetrilhas/article/view/3576/2619

 

Atenção!

Os textos e links indicados são sugestões, portanto não deixe de estimular os alunos para que eles mesmos busquem outros textos e materiais sobre o tema, pois o trabalho de seleção de fontes, sob a sua orientação, é fundamental para o desenvolvimento do senso crítico e reflexivo dos estudantes. Além disso, os alunos também podem e devem selecionar e consultar outras fontes como revistas, enciclopédias, livros didáticos e paradidáticos.

 

Segunda etapa

Leitura, fichamento e discussão no grupo sobre o material selecionado

 

a. Divida os alunos em grupos e oriente-os a fazerem uma leitura atenta dos textos e outros materiais selecionados. Cada grupo ficará com uma temática específica para preparar e apresentar aos colegas.

b. Os grupos devem fazer o fichamento dos textos relativos ao seu tema.

 

Orientações para elaboração dos fichamentos

Para o professor:

Para que os alunos façam um bom fichamento das fontes selecionadas, é importante que o professor tenha clareza dos objetivos e aspectos positivos desta estratégia de estudo. Sendo assim, antes de propor a atividade aos alunos, faça uma leitura dos seguintes textos:

Alguns procedimentos de apoio à leitura. Link para acesso ao texto: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/coordenador-pedagogico/alguns-procedimentos-apoio-leitura-532656.shtml

Projeto de formação de professores 1º módulo: Grifos e Fichamentos. Link para acesso ao texto: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/coordenador-pedagogico/projeto-formacao-professores-procedimentos-leitura-trio-gestor-diretor-escolar-supervisor-ensino-532517.shtml?page=all

 

Para os alunos:

Fichamentos: quando utilizar e como elaborar. http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/16230/index.html?sequence=10

Fichamento. Como fazer. http://www.fichamento.com.br/comofazer.html

Fique atento (a)!

Fichar: é o registro de dados relevantes sobre algum tema ou assunto, conforme os objetivos da leitura. Se no resumo recupera-se a totalidade do texto principal, no fichamento há seleção, organização e registro de informações para atender a objetivos específicos de leitura.

http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/coordenador-pedagogico/alguns-procedimentos-apoio-leitura-532656.shtml

 c. Após o fichamento dos textos, reúna os alunos nos grupos para que possam socializar as suas leituras, fichamentos, esclarecer possíveis dúvidas e começar a preparação do seminário.

 

Terceira Etapa

 Produção dos slides e preparação para a apresentação oral

 

a. Os alunos devem procurar solucionar possíveis dúvidas em relação ao conteúdo dos textos e demais materiais selecionados com o professor. 

b. O professor deve orientar os alunos a respeito de como a apresentação do tema deve ser organizada. Confira exemplo, abaixo:

1. Todos os(as) alunos(as) do grupo devem ter o domínio de todo o conteúdo do tema selecionado e não apenas de parte dele.

2. A apresentação será feita através de slides, utilizando o programa Power Point ou similar, para que os colegas possam acompanhar melhor as explicações de cada grupo.

3. Não deve haver texto longo em cada slide, mas apenas ideias centrais ou esquema de ideias que serão explicadas pelo grupo. Ficar apenas lendo o que está escrito no slide não é adequado, as ideias relativas ao tema do grupo devem ser explicadas com argumentos claros e completos aos colegas.

4. Na produção dos slides os grupos devem utilizar também imagens que contribuam para a melhor compreensão do assunto.

5. Os grupos poderão utilizar também pequenos vídeos para que as ideias apresentadas fiquem mais claras. Outros recursos como músicas e animações (entre outros) também podem ser utilizados.

6. Todo o material utilizado na produção dos slides deve ser organizado ao final da apresentação, em item intitulado “Fontes utilizadas”.

7. O professor deve informar aos alunos o tempo mínimo e máximo para a apresentação de cada grupo.

 

Quarta Etapa

Apresentação

a. Em data previamente marcada pelo professor, os grupos fazem as suas apresentações aos colegas.

b. Após a apresentação de cada grupo, é fundamental reservar um tempo para debate das ideias centrais do tema, para que os colegas (público ouvinte) esclareçam dúvidas com o grupo e com o professor e também exponham as suas conclusões a partir do que foi apresentado.

  

Módulo 3- Interpretação e produção de charges pelos alunos sobre a experiência escrava no Brasil

Atividade 1

Interpretação de charge sobre a resistência dos escravos africanos à escravidão

 

a. Reproduza para os alunos a charge abaixo:

(Qual é coroa, presente? Se liga na história!)

Acervo pessoal

 Charge produzida pelos alunos Jonnathan e Marcelo, estudantes do 9º ANO do Ensino Fundamental da ESEBA/UFU

 

b. Os alunos devem iniciar o trabalho de interpretação da charge pela  observação atenta dos elementos que compõem a situação representada: personagens, vestimentas, objetos, palavras/diálogos, expressões corporais, ambientes representados etc.

c. Os alunos devem procurar levantar as suas hipóteses acerca da ideia central da charge, a partir das seguintes orientações:

1. Levando-se em conta o anacronismo propositalmente presente na frase que pode ser lida na charge, responda: a quem o homem negro se dirige? Quais os sentidos da palavra “coroa” na frase?

2. No “presente” que se encontra nas mãos da mulher está escrito “abolição da escravidão”. Como o homem reage ao “presente”? Ele se mostra feliz, agradecido ou manifesta outro tipo de reação? Qual?

3. Qual o significado das imagens representadas nos quadrinhos atrás do homem negro? Qual a relação destas imagens com o que o homem negro diz (Se liga na História!)?

Imagens: pela ordem, de cima para baixo: representação de Palmares, Ganga Zumba/Zumbi, capoeira, sedução do senhor, fuga, escravo açoitando o feitor).

 

4. Historicamente, a quem o homem negro representa? E a mulher com o presente na mão?

5. Finalmente, que fato histórico é representado na charge? Qual a crítica realizada pelos autores?

A charge critica a interpretação oficial da abolição da escravidão, segundo a qual a Princesa Isabel “presenteou” os escravos com a Lei Áurea. O escravo, representado no primeiro plano, questiona e aponta para as diferentes formas de luta e resistência dos escravos no cativeiro, as quais foram fundamentais para o processo de extinção da escravidão no Brasil.

d. Após o trabalho de interpretação, individual e por escrito, os alunos devem debater as respostas com os colegas, sob a orientação do professor.

e. Todos os alunos, após as discussões e esclarecimentos de possíveis dúvidas, devem voltar à questão 5 e reestruturá-la, se for o caso, colocando as suas conclusões acerca da ideia central da charge.

 

Atividade 2

Produção de charges pelos alunos

 

Professor, a charge trabalhada na Atividade 1 foi produzida por dois alunos do Ensino Fundamental, o que demonstra a potencialidade desta metodologia em aulas de História. Estimule os seus alunos a exercitarem a criatividade, o humor e o senso crítico na atividade proposta. 

 

Tema: Estratégias de resistência e de sobrevivência dos escravos africanos e seus descendentes no Brasil

 

Orientações para a atividade

a. Divida os alunos em duplas.

b. Os alunos devem acessar, no portal do professor, duas aulas cuja leitura os auxiliarão no trabalho de produção de charges sobre o tema.

1. A aula "Leitura e produção de charges": a partir dela os alunos poderão identificar a charge como um gênero; analisar alguns recursos expressivos da charge - hipérbole, metáfora, ironia -, bem como os efeitos persuasivos produzidos por esses recursos; analisar e produzir charges, considerando as especificidades do gênero. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25116

2. A aula "A CHARGE como recurso metodológico na sala de aula: uma perspectiva para o ensino e a aprendizagem de História", onde são discutidas noções básicas para a produção e a interpretação de charges nas aulas de História. O professor deve orientar os alunos nesta tarefa. O link para acesso é: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=5406

c. Com o auxílio do professor, os alunos devem ler as orientações propostas nas duas aulas indicadas e iniciar o trabalho de produção das charges, em dupla. É importante frisar com os alunos que produzir uma charge não é apenas fazer um desenho sobre um determinado assunto. É preciso delimitar o tema, definir, a partir do tema, a ideia central que será retratada, representar a ideia de forma crítica e satírica, por meio de desenho (a charge também pode ser animada, mas a proposta aqui é para a elaboração de charges por meio de desenhos à mão livre).

d. As duplas devem socializar as produções com os demais colegas. Após as apresentações, as charges podem ser expostas em mural ou painel para que os resultados do trabalho sejam compartilhados com toda a comunidade escolar.

Recursos Educacionais
Nome Tipo
Zumbi dos Palmares [Construtores do Brasil] Vídeo
Recursos Complementares

Para os alunos:

 A resistência dos escravos. http://www.brasilescola.com/historiab/a-resistencia-dos-escravos.htm

Palmares: cem anos de sonho. http://super.abril.com.br/superarquivo/1993/conteudo_113757.shtml

Para os professores:

LARA, Silvia Hunold. Trabalhadores Escravos. In: Revista TRABALHADORES – escravos. Campinas, Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Turismo, 1989, p.4/19

A voz escrava nos processos-crimes: História de escravos ladinos na escravidão brasileira. http://www.ifch.unicamp.br/graduacao/anais/joice_oliveira.pdf

A experiência dos africanos e de seus descendentes no país. http://www.escravidaoeliberdade.com.br/

Todos os links foram acessados em 13/07/2013

Avaliação

O professor deve observar se os objetivos propostos na aula foram efetivamente alcançados pelos alunos, tendo em vista as estratégias desenvolvidas e os recursos utilizados. Assim, poderá avaliar os alunos nas atividades trabalhadas em cada módulo, como: elaboração e apresentação de mapa conceitual, produção e apresentação de slides sobre o tema da aula, interpretação e produção de charges.

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