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Edição 35 - Escolas Multisseriadas
01/03/2010
 
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Programa melhora desempenho em classes multisseriadas no Amazonas

No Amazonas, classes multisseriadas promovem ensino público de qualidade

No Amazonas, classes multisseriadas promovem ensino público de qualidade

Autor: Arquivo da escola


Na comunidade rural do Igarapé de Jacaré Tinga, na zona ribeirinha de Manaus, no Amazonas, dois projetos criados a partir da implantação do programa Escola Ativa, do Ministério da Educação, foram reconhecidos por entidades de âmbito nacional. Os projetos Ciência Viva e Ribeirinho leitor: uma luz da floresta, levam em conta a realidade social da comunidade, beneficiando seus moradores. No ano passado, a iniciativa Ribeirinho leitor ficou entre os finalistas do prêmio SESI Construindo a Nação, enquanto o Ciência Viva obteve reconhecimento da Universidade Federal do Amazonas pelo trabalho de estudo do PH da água utilizada por aquela comunidade rural.

O coordenador dessas iniciativas é o professor Gilson da Silva, da Escola Municipal Ebenezer, que desenvolve o trabalho há dois anos, desde que o Escola Ativa passou a funcionar na comunidade. Ele diz que a proposta do programa se baseia na construção do conhecimento, a partir da percepção coletiva da turma. “Tentamos valorizar os alunos que conseguem assimilar o conteúdo, mas respeitando a capacidade cognitiva dos estudantes, que possuem várias idades”, salienta.

Segundo ele, antes do projeto Escola Ativa chegar à comunidade, a taxa de analfabetismo chegava a 76%, enquanto, hoje, apenas 9% da comunidade ainda não saber ler nem escrever. “Nossos projetos não trabalham apenas com os alunos da escola, envolvemos também os pais”, afirma Gilson. Responsável por uma sala multisseriada com 25 estudantes de idades variadas, o professor destaca que sua escola procura oferecer uma educação ecológica, fomentando a agricultura sustentável e o artesanato que utiliza produtos que iriam para o lixo, como sobras de madeiras.

A coordenadora do Escola Ativa no Amazonas, Zélia Laray, explica que as classes multisseriadas já foram mal vistas, mas isso mudou: “bem trabalhadas, são ferramentas capazes de promover e oferecer ensino público de qualidade a crianças que precisam enfrentar horas de ônibus ou barco para chegar nas escolas mais próximas. Estamos fortalecendo o ensino nas classes da própria localidade”, enfatiza. Em 2009, 41 municípios amazonenses aderiram ao Escola Ativa. Em 2010, com a adesão de mais dez localidades, chegou a 51 o número de municípios participantes do programa.

(Assessoria de Comunicação/Secretaria de Educação do Amazonas)

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