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Edição 59 - Olimpíadas de Matemática
29/08/2011
 
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Olimpíadas podem ajudar a diminuir preconceito com a matemática

Os alunos da Escola Cel. Oscar Castro estão se preparando para a segunda fase da Obmep

Os alunos da Escola Cel. Oscar Castro estão se preparando para a segunda fase da Obmep

Autor: Arquivo da escola


Um pequeno município do Triângulo Mineiro ganha projeção nacional devido aos bons resultados obtidos na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). É Pirajuba, a 567 quilômetros de Belo Horizonte, onde a estudante Maria Clara Mendes da Silva, da Escola Estadual Coronel Oscar Castro, vem colecionando medalhas de ouro desde a segunda edição do concurso, realizada em 2006. E em 2011, ela foi a primeira estudante de escola estadual a participar da Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), realizada em julho, na Holanda, e ainda ganhou uma medalha de bronze.

“Os resultados são de muita responsabilidade para a escola, pois, uma vez que nos tornamos vitrine, faz-se necessário maior e melhor eficiência na oferta de nossos trabalhos”, diz Ricardo Urbano Silvério, que assumiu a direção da Oscar de Castro em março deste ano. Para ele, que é professor de língua portuguesa e língua inglesa está há 17 anos no magistério, “faz-se urgente e necessário abrir espaço para o mundo conhecer mais talentos como o de Maria Clara.”

A responsável pela participação da escola na Obmep é a professora Edna Maria Rodrigues, 19 anos de magistério, que foi diretora de novembro de 2002 até o início deste ano. “Vi a oportunidade de inscrever nossa escola na Obmep como um passo para diminuir o preconceito ou o medo da matemática”, explica Edna, que considera essa disciplina e a língua portuguesa como base para o estudo de todas as outras.

Com licenciatura plena e pós-graduação em matemática, atualmente Edna Maria é vice diretora da escola, além de dar aulas nas turmas de 7º e 8º anos do ensino fundamental e de 1º, 2º e 3º anos do ensino médio. "Meus pais sempre colocaram a educação como base para enfrentar a vida. Tento dar continuidade a isto com meus filhos e com todos que tenho a oportunidade de compartilhar algum momento de aprendizagem”, salienta a professora.

De acordo com o diretor, a Oscar de Castro não adota um programa específico de preparação para a olimpíada. “Há uns dois anos os professores montavam grupos de estudos para preparação dos alunos que se classificaram para a segunda fase da OBMEP”, relembra Ricardo. Segundo ele, a proposta da professora Edna Maria Rodrigues, neste ano, é de continuar com esses grupos de estudos de forma voluntária. No momento, ela trabalha intensivamente com os alunos classificados para a segunda fase da Obmep.

(Fátima Schenini)

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