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Edição 63 - Gestão de Sucesso
29/11/2011
 
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Melhor escola pública pernambucana investe em leitura e já atinge 6,5 no Ideb

A Escola Tomé Francisco da Silva estimula a leitura entre os alunos do ensino fundamental

A Escola Tomé Francisco da Silva estimula a leitura entre os alunos do ensino fundamental

Autor: Arquivo da escola


A Escola Tomé Francisco da Silva fica no povoado de Lagoa da Cruz, em Quixaba, no alto de uma serra no Sertão do Pajeú, em Pernambuco, a 470 km de Recife. O povoado de apenas três mil habitantes é de difícil acesso e seria uma localidade esquecida, não fosse a fama do ensino de qualidade estar atraindo alunos das cidades vizinhas. A escola que tem 800 alunos do primeiro ano do ensino fundamental até o final do ensino médio é destaque no Ideb e no Enem e, em 2009, conquistou o título de melhor escola pública de Pernambuco. No mesmo ano, obteve o segundo lugar no Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar 2010, promovido pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

Só para se ter uma ideia da qualidade do ensino, a escola atingiu nota 6,5 no Ideb – a meta do Ministério da Educação (MEC) é que a média nacional chegue a 6,0 até 2022, o que corresponde ao índice de países desenvolvidos. No Enem 2010, a Tomé Francisco obteve nota 585,33 e ficou em primeiro lugar entre as escolas regulares de Pernambuco.

“Não tem receita pronta para o sucesso de gestão escolar porque cada escola tem sua particularidade”, diz, com entusiasmo na voz, o diretor Ivan José Nunes Francisco. No entanto, ele cita alguns passos para a empreitada: o trabalho coletivo dos educadores, que devem receber formação continuada, a atenção aos projetos pedagógicos e o apoio das famílias dentro da escola.

O incentivo à leitura permeia três projetos que acontecem durante todo o ano. O Prazer de Ler, que existe há uma década e é voltado para alunos do 1º ao 9º ano, motiva os alunos por meio de oficinas de conto, poesia e música. No final, os alunos apresentam uma peça teatral para a comunidade. No ano passado, 120 alunos se uniram para apresentar A menina que odiava livros. “Seguimos em três ônibus para abrir os Jogos Escolares Regionais, no município de Afogados da Ingazeira”, lembra o diretor. Este ano, a encenação de outra peça, A Bela Borboleta, movimenta a escola.

Outro projeto de incentivo à leitura estimula a produção de textos que são postados no blog da escola. “Conseguimos assim utilizar o laboratório de informática, que estava meio parado”, conta o diretor.

Apesar de dois alunos terem conquistado medalha de ouro na Olimpíada de Matemática, um dos próximos projetos que a escola planeja por em prática é na área de exatas. “Em 2012, vamos trabalhar projetos na área de matemática, física e química, sem largar os outros projetos, que têm garantido notas melhores dos nossos alunos em humanas”, adianta a coordenadora dos projetos pedagógicos para os anos iniciais, Josilene Quitute.

Segundo ela, para atingir a meta de melhorar as notas em exatas de todos os alunos, a ideia é de que os cálculos de matemática deixem o quadro de giz e passem para a prática. “Queremos chamar profissionais para explicar como se faz o cálculo de uma área na prática”, explica a coordenadora. (Rovênia Amorim)

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