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Edição 103 - Esporte na Escola
05/08/2014
 
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Estudantes de Roraima ganham torneio de vôlei na Venezuela


Praticante apaixonado de voleibol desde a realização das Olimpíadas de Barcelona, em 1992, quando tinha apenas 11 anos, o professor de educação física Izerbledison Franco de Souza é um entusiasta defensor da prática de esportes pelos estudantes. “Estimular o esporte é importante porque ele proporciona algo prazeroso e saudável dentro do âmbito escolar”, justifica. Ele desenvolve em suas aulas as modalidades de voleibol de quadra e de praia.

Professor na Escola Estadual Ana Libória, em Boa Vista, Roraima, Souza revela que as aulas de educação física, torneios e jogos internos são atividades cotidianas na instituição. “Nossa escola proporciona e estimula a participação dos alunos em diferentes modalidades”, diz. Segundo ele, além de proporcionar benefícios à saúde e melhoria na qualidade de vida, a prática desportiva contribui para despertar o prazer dos alunos em representar suas turmas ou escolas em competições.

“O esporte ajuda no desenvolvimento físico e intelectual do estudante”, destaca a diretora da escola, Lucenir Lucena. “As práticas desportivas ajudam no controle de peso, melhoram o sistema circulatório e a resistência física, além de trabalhar a coordenação motora do estudante”, enfatiza.

De acordo com a diretora, a participação em competições e em outros eventos esportivos é um canal importante na educação por desenvolver valores como ganhar e perder, estimular a interação, ampliar a visão de mundo e contribuir para a retirada dos jovens de situações de risco, como o consumo de drogas e álcool.

Encontro — Em julho de 2013, os alunos participaram da primeira edição do Encontro Internacional de Voleibol, na cidade de Upata, Venezuela, e conquistaram o primeiro lugar. A oportunidade surgiu graças ao professor Lázaro Vieira, amigo de Souza. Juntos, eles viabilizaram a realização da competição. “Foi uma ideia ousada e inovadora”, analisa Souza. “Imagine participar de uma competição em outro país, pela primeira vez, com a cara e a coragem e ainda com alunos menores de idade!”

Arrecadar o dinheiro necessário para os gastos com transporte, hospedagem e alimentação durante a viagem exigiu várias ações, como vendas de rifas e a promoção de uma feijoada. Este ano, a segunda edição do certame foi ampliada e disputada em duas sedes — além de Upata, onde a equipe da escola Ana Libória foi novamente campeã, a Isla de Margarita. Lá, os estudantes brasileiros foram vice-campeões.

“A repercussão, para a escola, foi extremamente positiva”, ressalta a diretora, que está no magistério há 25 anos. Ela reconhece que tais eventos proporcionam ganho cultural para os alunos e colaboram para a formação de novos círculos de amizade, que serão concretizados ao longo da vida dos estudantes. Lucenir tem graduação em pedagogia e em biologia e pós-graduação em gestão e administração escolar.

Souza faz questão que os alunos aprendam e sigam, a vida inteira, os exemplos e as lições do esporte para que possam ser bons pais, maridos e trabalhadores. “Nossa equipe é sempre muito elogiada pelo comportamento dentro e fora das quadras, o que me deixa gratificado”, revela o professor. Há 14 anos no magistério, ele leciona também nas escolas municipais Pequeno Príncipe e Vovó Clara. (Fátima Schenini)

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