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Edição 19 - Meio Ambiente na Escola
12/05/2009
 
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MEC sugere ao CNE diretrizes para o meio ambiente

Autor: Júlio César Paes/ACS MEC


A oferta de educação ambiental no Brasil cresceu, bem como o número de estudantes beneficiados por ela. Dados do Censo da Educação Básica revelam que, em 2001, apenas três estados ofereciam educação ambiental em mais de 90% de suas instituições. Em 2004, esta oferta chegou à maioria dos estados brasileiros. O número de crianças matriculadas com acesso à educação ambiental também passou de 25,3 milhões, em 2001, para 32,3 milhões, em 2004.

Segundo informações da coordenadora geral de Educação Ambiental do Ministério da Educação, Rachel Trajber, a Lei 9.795/99 determina que a educação ambiental deve estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades de ensino. De acordo com ela, uma grande parte dos estados brasileiros já possui ou está elaborando sua política de educação ambiental e seus programas para desenvolvimento do tema. Rachel diz, ainda, que muitas unidades da federação já vêm debatendo estratégias para a implantação da educação ambiental no ensino formal e na formação dos professores.

A coordenadora adianta que o MEC encaminhou ao Conselho Nacional de Educação (CNE) uma proposta de texto para estabelecer Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas à educação ambiental. O documento contém orientações para todos os níveis (da educação básica e do ensino superior) e modalidades (tais como educação especial, indígena e jovens e adultos).

Conferência Nacional – O MEC já realizou inúmeras iniciativas voltadas à educação ambiental. Uma delas é a formação continuada de professores na área, no âmbito do programa Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas. Outra é a Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, que teve três edições: em 2003, 2006 e em 2009. Ao todo, desde a primeira edição, participaram dessa iniciativa cerca de 13 milhões de pessoas, em mais de 30 mil escolas. Somente a terceira conferência, realizada em abril deste ano, em Luziânia (GO), contou com quase quatro milhões de participantes, representando mais de 11 mil instituições de ensino fundamental.

“A Conferência pelo Meio Ambiente é de extrema importância para contextualizar o estudante na realidade dos conteúdos aplicados”, destaca a professora de ciências Maria Madalena de Lima, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Tertuliano Pereira de Araújo, de Picuí (PB), participante de duas edições. Sua principal meta como professora é ensinar aos alunos que eles devem participar da criação de soluções para os problemas relacionados à natureza. “Eu sempre dou ênfase à preservação. Devemos dar nossa parcela de contribuição”, acredita a professora.

(Fátima Schenini e Rafania Almeida)

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