Em cursos onde a distância entre alunos e professores é grande, tutores se tornam ponto de apoio e orientação
Acompanhar, orientar e supervisionar. Estas são as tarefas de professores que atuam como tutores de cursos ministrados na modalidade a distância. São eles que fazem a ponte entre os alunos e os coordenadores, estabelecendo o que alguns tutores chamam de “calor humano” dos cursos a distância.
Moradora do município de Natividade, da região Norte Fluminense, a professora de matemática Dayselane Pimenta Lopes atua como tutora do pólo do Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cederj) na cidade. Formada em matemática pelo Cederj, a tutora conhece bem a rotina de estudos de um aluno a distância. Segundo ela, a tutoria oferece o apoio presencial necessário para estimular os alunos. “Os cursos a distância exigem autonomia muito grande. Muitas vezes os estudantes não estão preparados para isso e, se não fosse a tutoria, eles desistiriam do curso”, destacou.
Já o professor Clever Peterson Freire Bezerra, cursista do programa Formação pela Escola, está estudando para ser tutor. Morador do município de Sena Madureira (AC), ele contou que os tutores são orientados a não responder as dúvidas dos alunos de imediato, mas estimulá-los na busca do saber. “Nossa função é guiar o aluno a descobrir a resposta com autonomia ou então levar as dúvidas para o debate com os outros estudantes”, contou.
Com mestrado e doutorado, Tarciro Nortason Chaves é tutor de física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele conta que o maior desafio do tutor é explicar os conceitos pelo telefone ou por meio do computador. “Na física, isso exige uma capacidade pedagógica muito grande porque lidamos com imagens mentais”, explicou. Segundo ele, o acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem dos alunos é fundamental para o sucesso do curso.
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