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DIARIO
Edición 40 - Voluntariado na Escola
08/06/2010
 
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Trabalho voluntário conjunto traz bons resultados

Trabalho em mutirão renovou a Escola Aurora, em Dourados (MS).

Trabalho em mutirão renovou a Escola Aurora, em Dourados (MS).

Autor: Arquivo da escola


Ao assumir a direção da Escola Aurora Pedroso de Camargo, em Dourados, no Mato Grosso do Sul, em janeiro de 2009, a professora Denize de Moura Martins resolveu colocar logo em prática seus planos para a melhoria da instituição. Embora estivessem no período de férias, ela e um grupo de pais trabalharam muito, durante cerca de um mês, pintando salas, arrumando o jardim e colocando rampas de acesso.

Quando as aulas recomeçaram foi uma surpresa: a escola estava renovada. “Que transformação! Os alunos gostaram, os pais amaram e os professores se apaixonaram”, conta Denize. Segundo ela, que é pedagoga e se dedica ao magistério desde 1993, os professores, antes desanimados com o comportamento dos alunos e a falta de material, ficaram entusiasmados com a mudança ocorrida. Todos decidiram, então, que as melhorias na escola deveriam ter continuidade. Os recursos para isso são obtidos com a realização de festas beneficentes.

“Estamos transformando a escola a cada dia”, diz Denize, que vinha exercendo a coordenação pedagógica da Escola Aurora, desde o ano 2000, período em que aproveitou para observar quais as mudanças mais necessárias. Quando ela assumiu, a escola tinha 650 alunos da educação infantil e ensino fundamental. Atualmente são 725 matriculados. “Só de escolas particulares vieram 25 estudantes, em 2010. Foi uma demanda muito grande”, salienta Denize, para quem “o que se faz, é preciso fazer bem feito e com amor.”

De acordo com a professora do 4º ano do ensino fundamental, Márcia Sueli Figueiredo, que é pós-graduada em psicopedagogia, as melhorias ocorridas na escola, tanto físicas quanto pedagógicas, provocaram um aumento no rendimento escolar. “Hoje temos alunos interessados, participativos, comprometidos com os estudos e assíduos. As estatística confirmam esse crescimento”, salienta Márcia, que trabalha há 23 anos no magistério e há 21 anos nessa escola. Em 2008, a taxa de aprovação entre alunos do 1º ao 5º ano foi de 70% e entre os do 6º ao 9º ano, de 52,5%. Em 2009, o percentual de aprovados entre o alunado do 1º ao 5º ano chegou a 77,83%; entre os estudantes do 6º ao 9º ano atingiu o total de 82,51%.

“Observou–se também um grande entusiasmo dos alunos em participarem das atividades propostas pela escola, na conservação dos bens físicos, na disciplina e, principalmente, na demonstração de orgulho de serem taxados de alunos da Escola Aurora”, destaca Marcia. Em sua opinião, entre as principais melhorias pedagógicas ocorridas na Escola Aurora estão: os projetos de leitura e música; implantação da horta, que complementa a merenda escolar; cursos de capacitação para os professores; melhorias da biblioteca existente, com espaço físico para a educação infantil; e parcerias com universidades.

Todos pela Escola - Quanto às principais melhorias referentes ao aspecto físico, Márcia ressalta a reforma da escola, com pintura e construção de calçadas; a criação de duas novas salas de aulas reaproveitando espaços ociosos; a construção de um bicicletário com área específica e protegida; a revitalização da parte visual, com ajardinamento, cascata com peixes; além de estacionamento privativo para professores e funcionários. “Os Amigos da Escola trabalharam muito durante as reformas e ainda continuam trabalhando. A Escola Aurora hoje trabalha em equipe: todos pela escola”, salienta.

Para a professora Reassilva Stein Quast, que dá aulas do 6º ao 9º ano do fundamental, os alunos estão mais participativos, receptivos, e calmos. “Por ter diminuído a indisciplina, o aproveitamento dos alunos durante as aulas é maior, o que repercute na melhoria do aprendizado e pode ser observado através das notas”, diz Reassilva, que é formada em história, com especialização em história do brasil e está no magistério há 12 anos, cinco dos quais nessa instituição.

Na opinião da professora de educação artística, Rosana Sandri Frantz, que leciona do 2º ao 9º Ano, as mudanças realizadas nas dependências físicas da escola foram muito significativas e proporcionaram aos alunos uma maior motivação. “Ser aluno do Aurora, hoje, implica também em ter direitos e obrigações e em querer não parar de crescer”, acredita Rosana, que tem especialização em história da arte e está há 20 anos no magistério, sete deles no Aurora.

(Fátima Schenini)

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