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Edição 40 - Voluntariado na Escola
08/06/2010
 
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Alunos de escola particular ensinam inglês para alunos carentes

A professora Sandra Braid coordena trabalho voluntário de aulas de inglês no Colégio Bandeirantes.

A professora Sandra Braid coordena trabalho voluntário de aulas de inglês no Colégio Bandeirantes.

Autor: Arquivo da escola


Estudantes do ensino médio de um colégio tradicional de São Paulo participam de um projeto de trabalho voluntário que tem dado bons resultados. São alunos do Colégio Bandeirantes, de São Paulo (SP), que dão aulas de inglês a alunos carentes. O projeto é coordenado pela professora Sandra Braid, que leciona inglês no 8º e no 9º ano do ensino fundamental e no segundo ano do ensino médio.

Os beneficiados são alunos do próprio colégio, bolsistas do Instituto Social Para Motivar, Apoiar e Reconhecer Talentos (Ismart), entidade que oferece bolsas de estudos a jovens de baixa renda com alto potencial acadêmico. Estes estudantes, que em geral ingressam no 8º ano, no final do 9ª ano terão que participar de uma prova de seleção para ingressarem no ensino médio, com conteúdos de português, matemática e inglês. “Como inglês é a matéria que apresentam mais dificuldade em atingir o nível desejado - low-intermediate -, pensamos neste curso extra ministrado pelos nossos alunos do ensino médio”, explica Sandra, há 28 anos de magistério, 13 dos quais no Colégio Bandeirantes.

De acordo com a professora, os alunos que atuam como professores são escolhidos em primeiro lugar por ela e outros colegas através do contato em sala de aula. São observados aspectos como: proficiência em língua inglesa e inteligência emocional, principalmente, no que diz respeito às habilidades intra e interpessoais. “Vejo que os alunos-bolsistas chegam ao ensino médio bem mais seguros e já não necessitam de acompanhamento dos monitores. Conseguem excelentes notas no “vestibulinho” e estão colocados nas melhores classes, destaca.

Segundo Sandra, que tem licenciatura em língua inglesa, especialização em tecnologia em educação, e mestrado em literatura inglesa, o trabalho voluntário que realiza com seus alunos não está vinculado a qualquer tipo de avaliação curricular ou nota. “Existe uma autoavaliação do trabalho e da equipe, mas somente como instrumento para melhoria do nosso trabalho”, salienta. Ela conta que, no final de cada ano, organiza uma festa de confraternização com todos os voluntários, onde compartilham histórias, depoimentos e sensações. “Então percebo como eles ganharam muito mais do que doaram”, enfatiza a professora.

(Fátima Schenini)

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