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Edição 40 - Voluntariado na Escola
08/06/2010
 
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Escola de Brasília estimula atividades de voluntariado

Alunos do Colégio JK, em Brasília, participam de trabalho voluntário em cidade satélite.

Alunos do Colégio JK, em Brasília, participam de trabalho voluntário em cidade satélite.

Autor: Arquivo da escola


Diversas atividades sociais voluntárias movimentam o Colégio JK, em Brasília, no Distrito Federal, a fim de estimular o protagonismo juvenil e o voluntariado educativo entre os estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 2º ano do ensino médio. Elas foram inseridas na instituição, há cinco anos, por iniciativa da coordenadora pedagógica Maria das Graças de Castro Gírio, diretora do Centro de Cultura, Educação e Cidadania JK.

“O voluntariado é uma opção para a transformação do jovem protagonista, capaz de escolher, decidir, agir e assumir responsabilidades”, acredita a professora maria das Graças, que atua no magistério há 39 anos, 20 dos quais no Colégio JK. A participação dos alunos é totalmente voluntária. “Não vale nota ou conta pontos. Para nós isso é um dos pontos positivos,” ressalta.

Ela explica que os alunos são convidados a participar de uma reunião inicial sobre voluntariado, quando tomam conhecimento dos programas e assistem vídeos com ações já realizadas. “A partir daí fazem a sua escolha”, diz. Em sua opinião, a escola é um local privilegiado, onde podem ser criados espaços para o jovem poder descobrir suas motivações a partir da ação. “Não podemos esquecer de que a solidariedade está ligada à educação”, destaca.

Em 2009, a instituição desenvolveu atividades na Creche Anjo da Guarda, que acolhe filhos de detentos do Penitenciária de Brasília, no DF. Em 2010, a escola está desenvolvendo dois programas de voluntariado: Portas Abertas- Cidadania em Ação e Jovens Voluntários nas Trilhas da Cidadania. O programa Portas Abertas, voltado a escolas da rede pública de São Sebastião, é realizado na Escola Classe 104 daquela cidade satélite. “O foco é a realização de trabalhos em prol de comunidades carentes estimulando, apoiando e realizando projetos e ações objetivando a diminuição da desigualdade social”, explica a professora Graça.

Ações – O programa é formado por quatro projetos: Maria Maria, atende mães e avós de estudantes. As ações incluem aulas de ginástica e dança, palestras sobre temas de interesse, como planejamento familiar e relacionamento entre pais e filhos, além de oficinas diversas, como culinária, tricô, crochê, e cabeleireiro. Cidadãos do Presente, para jovens da faixa etária de 14 a 19 anos, oferece atividades de lazer, como dança, teatro, e pintura, bem como oficinas e cursos de capacitação para o mercado de trabalho, como aulas de informática e etiqueta. Janela Cultural possibilita que alunos de 9 a 13 anos se familiarizem com a cultura, por meio de música, teatro e outras linguagens artísticas. E o projeto Abracadabra pretende familiarizar crianças de 4 a 8 anos com várias práticas educativas, tais como ouvir e contar histórias, dançar, cantar, e dramatizar.

A cada encontro, realizado dois sábados por mês, é montado um cronograma com as atividades que serão realizadas e quais os responsáveis por elas. Os voluntários saem do colégio às 7h20 min e retornam às 12h, em um ônibus pago pela própria escola, que também colabora com o lanche para os participantes.

O programa Jovens Voluntários nas Trilhas da Cidadania é integrado pelos projetos: Rádio Escolar, SOS Planeta Terra, Abracadabra, e Janela Cultural. Seu objetivo é preparar os jovens para o exercício da cidadania e a atuação positiva na comunidade, oferecendo espaços para vivências e práticas de solidariedade.

“Desde que comecei a participar dos projetos sociais muita coisa mudou em minha vida. Passei a olhar para as crianças e suas necessidades de uma outra forma, melhor”, diz a estudante Júlia Gonçalves, do 9º ano. Na opinião da aluna do 8º ano, Eliza Maria Queiroz Oliveira, todo jovem deveria participar desse tipo de experiência. “É uma oportunidade de conhecer outra realidade”, acredita.

Para Isabela Lima Dourado, do 1º ano do ensino médio, é maravilhoso participar dos projetos sociais. “Aprender, ensinar e receber sorrisos é indescritível, não há nada melhor”, justifica. Já Willian Malaguti, do 2º ano do ensino médio, sente-se extremamente gratificado. “Mudou completamente minha visão sobre os grupos mais necessitados. Consigo ver agora que as crianças que atendemos na escola pública, precisam muito de ajuda e de carinho”.

(Fátima Schenini)

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