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Edição 81 - Aulas de Ciências
13/12/2012
 
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Aprendizado ganha reforço com as atividades fora da escola

Os estudantes passam a utilizar o que aprendem nas visitas

Os estudantes passam a utilizar o que aprendem nas visitas

Autor: Fátima Schenini


As professoras do primeiro ano do ensino fundamental da Escola Municipal Érico Veríssimo, no bairro de Acari, Zona Norte do Rio de Janeiro, costumam levar os alunos a participar de atividades fora de escola para reforçar a aprendizagem. Um dos locais mais visitados, o Museu da Vida, vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é um espaço criado para informar e educar, de modo lúdico e criativo, em ciência, saúde e tecnologia.

Durante uma das visitas, os estudantes tiveram a oportunidade de revirar o solo, com pequenas pás, para procurar insetos. “Foi uma vivência lúdica”, disse a professora Fabíola do Vale Loureiro. Com licenciatura e bacharelado em história, ela atua no magistério há 17 anos e leciona também na Escola Municipal Nereu Sampaio, no bairro de Inhaúma (Zona Norte).

Segundo a professora Luciane do Carmo Pereira, a oportunidade de comparar, ao microscópio, água potável e não potável e nesta constatar a presença de micro-organismos ajuda os estudantes a aprender de maneira mais fácil. “Os alunos passam a usar no dia a dia aquilo que aprendem durante as visitas”, destaca Luciane. Sempre que surge uma oportunidade, ela programa atividades para os estudantes com a também professora Jaqueline Campos, colega de turno. Para a fixação do conteúdo, após as visitas, elas desenvolvem trabalhos conjuntos. “Os estudantes constroem textos coletivos, fazem cartazes, desenhos, recortes e colagens, que expomos na escola”, explica.

Luciane costuma explorar, com os alunos, o espaço verde da escola, no qual são cultivados vários tipos de plantas. Eles pesquisam os diferentes tipos de folhas e sementes a fim de trabalhar conteúdos como formas, cores, tamanhos, cheiros etc.

Na Feira de Ciências realizada na escola este ano os alunos das duas professoras apresentaram as propriedades de plantas medicinais e mostraram temperos. Algumas das espécies foram coletadas na própria instituição.

Há 22 anos no magistério, Luciane trabalha também no Colégio Estadual Olímpia do Couto, em Irajá, outro bairro da Zona Norte. Sua formação inclui, além do magistério (antigo curso Normal), graduação em serviço social.

Benefício — Professor de ciências e de biologia no ensino médio e fundamental em escolas do Rio de Janeiro e de dois municípios da Baixada Fluminense, Alann Fernandes Pereira costuma levar os alunos a fazer visitas, pelo menos uma vez a cada semestre. “O maior benefício é possibilitar aos estudantes conhecer outros locais de pesquisa e aprofundamento e a aprender, na prática, o que os professores levam a eles na teoria”, destaca.

Com licenciatura em ciências biológicas, Alann faz especialização em ensino de biociências e saúde na Fiocruz. Há 12 anos no magistério, ele leciona no Colégio Estadual Dom Pedro I, em Mesquita, e no Colégio Estadual Capitão Joaquim Quaresma de Oliveira, em Nova Iguaçu, ambos na Baixada Fluminense. Trabalha também no Centro Escolar de Copacabana (CEC), na Zona Sul carioca, e em escolas do Serviço Social da Indústria (Sesi).

Para atrair a atenção dos alunos, o professor inicia as aulas com o repasse de informações sobre pesquisas realizadas. (Fátima Schenini)

 

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