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DIARIO
Edición 94 - Semana Nacional de Ciência e Tecnologia-2013
08/11/2013
 
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Café e equoterapia são atrações expostas por instituto federal

"O laboratório móvel permite ao produtor ver diferentes etapas da produção do café, explica o professor Leandro

Autor: Fátima Schenini


O café foi um dos destaques do estande do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas durante a realização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília. No câmpus de Machado, o produto é referência nos cursos de tecnólogo em cafeicultura e de pós-graduação lato sensu em cafeicultura empresarial.

O público que participou da exposição pôde conhecer o laboratório móvel de ensino a distância nas áreas de produção de café, usado para ensinar aos cafeicultores como obter mais qualidade no produto. Esse laboratório integra a rede e-Tec, iniciativa do Ministério da Educação para a oferta de cursos técnicos a distância e para a formação inicial e continuada de trabalhadores egressos do ensino médio ou da educação de jovens e adultos.

"O laboratório móvel permite ao produtor ver diferentes etapas da produção do café, como a torra, a moagem e o preparo da bebida", explica o professor Leandro Carlos Paiva, coordenador do curso de tecnólogo em cafeicultura. O produtor assiste a vídeos e palestras, vê fotos que mostram os principais problemas enfrentados na cafeicultura e recebe orientação sobre as formas de evitá-los ou saná-los.

Os cafeicultores também têm a oportunidade de fazer a degustação do produto para observar os efeitos ocasionados por eventuais problemas ocorridos durante o cultivo. "O propósito é obter mais qualidade e mais retorno no preço, gerando sustentabilidade para os produtores", revela Leandro. Os produtores aprendem ainda a diferenciar as diversas qualidades e defeitos apresentados pelo café de diferentes amostras, por meio de metodologias nacionais e internacionais de classificação. "Trabalhamos desde a adubação, e os cafeicultores realmente são capacitados", diz Leandro, que é agrônomo, com especialização em cafeicultura, mestrado e doutorado em agronomia e licenciatura plena em agricultura.

No decorrer do processo, os produtores tiram dúvidas com o professor ou com estudantes como Vonilson Almeida Alves, dos cursos de engenharia agronômica e de tecnólogo em cafeicultura. Filho de um pequeno cafeicultor da região, Vonilson sentiu aumentar o interesse pelo produto durante as aulas. Sua meta para o futuro inclui mestrado na área e atividades de consultoria, ensino e pesquisa. “Quero seguir os caminhos do professor Leandro", salienta.

No câmpus de Machado, localizado em uma fazenda, os estudantes têm à disposição as diversas etapas do agronegócio relativas ao café, como mudas, maquinário, cooperativa e até uma cafeteria. Além dos cursos regulares, o instituto oferece aulas voltadas para atividades de interesse da comunidade, que não exigem pré-requisitos. Assim, é possível participar de cursos de barista (especialista no preparo do café) e que ensinam a torrar e a preparar o café de diferentes maneiras.

Equoterapia — O trabalho desenvolvido pelo Centro de Equoterapia do câmpus de Machado foi outro destaque da exposição do instituto na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Inaugurado em agosto deste ano, o centro oferece atendimento gratuito a pessoas com deficiência. Uma equipe básica do centro, formada por um profissional de equitação, uma psicóloga e um fisioterapeuta, conforme as normas da Associação Nacional de Equoterapia (Ande), atende dez pessoas atualmente, às sextas-feiras.

De acordo com a Ande, a equoterapia é um método terapêutico que usa o cavalo em uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação para o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência. As atividades do centro são acompanhadas por um grupo de 24 estudantes dos cursos de técnico em agropecuária e de engenharia agronômica, liderados pela professora Daiane Moreira. Para esse trabalho, eles recebem treinamento especial. "Os alunos aprendem a lidar com pessoas que apresentam dificuldades especiais, e isso tem gerado uma diminuição de preconceitos", destaca Daiane.

De acordo com a professora, a participação dos estudantes faz parte da disciplina do curso técnico em agropecuária – atividades de pesquisa, extensão e cultura (Apec), na qual os alunos escolhem uma atividade. Os alunos do curso superior participam por livre escolha, pois a atividade não está ligada a nenhuma disciplina. Com graduação em zootecnia e mestrado em ciências veterinárias, Daiane faz doutorado em zootecnia, com linha de pesquisa em equinocultura. (Fátima Schenini)

Saiba mais na página do câmpus Machado do Instituto Federal do Sul de Minas

Saiba mais sobre a rede e-TEC

Acesse a página da Ande

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